Liturgia diária

Liturgia Diária 18/11/24

Acompanhe a liturgia do dia 18 de novembro de 2024, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Liturgia Diária 18/11/24
Liturgia diária

Liturgia Diária 18/11/24

Acompanhe a liturgia do dia 18 de novembro de 2024, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Data da Publicação: 17/11/2024
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica
Data da Publicação: 17/11/2024
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica

Segunda-feira, 33ª semana do tempo comum Ano B.

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1

Durante o mês de novembro, para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, traremos em preparação para a Liturgia, um trecho inspirado na biografia de Santa Catarina Labouré, a vidente da Medalha Milagrosa. Que estas palavras sirvam de reflexão no caminho da fé.

Catarina registrou, em uma nota encontrada entre seus papéis, possivelmente escrita em 1841 ou 1876: “Lembro-me de um certo dia ter dito ao Sr. Aladel: ‘A Santa Virgem quer de você uma missão a mais. Você será o fundador e o diretor dessa nova confraria dos Filhos de Maria, na qual a Santa Virgem concederá muitas graças. Haverá muitas festas. O mês de Maria será celebrado com grande pompa e será geral. As festas serão grandiosas.” Com clareza e autoridade, Catarina reafirma: “A Santa Virgem quer de você uma missão a mais.” Sua convicção demonstra que a primeira missão já havia sido cumprida, refletindo sua habitual organização. A mensagem de Maria é transmitida com firmeza, revelando a força interior da irmã. Essa determinação contrasta com a imagem de uma religiosa tímida ou ingênua. Catarina, longe de ser desamparada, era uma mensageira resoluta. Mesmo diante dos atrasos formais e das ocupações do confessor, sua insistência firme reforçava a missão divina que lhe fora confiada. 2.

Primeira leitura

Apocalipse 1,1-4; 2,1-5a

1 Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para descobrir aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer, e que ele manifestou enviando-as por meio do seu anjo ao seu servo João,
2 o qual atestou ser a palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo em todas as coisas que viu.
3 Bem-aventurado aquele que lê e ouve as palavras desta profecia, e observa as coisas que nela estão escritas, porque o tempo está próximo.
4 João às sete Igrejas que há na Ásia. Graça a vós, e paz da parte daquele que é, e que era, e que há de vir; e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono;
2,1 “Escreve ao anjo da igreja de Éfeso: Isto diz aquele que tem as sete estrelas na sua direita e anda no meio dos sete candelabros de ouro:
2 Conheço as tuas obras, o teu trabalho e a tua paciência, e que não podes suportar os maus, e experimentaste os que dizem ser apóstolos, e não o são, e os achaste mentirosos. 3 Tens paciência e sofreste pelo meu nome, e não desanimaste.
4 Mas tenho contra ti que deixaste a tua primeira caridade.
5a Lembra-te, pois, donde caíste, e arrepende-te, e volta às tuas primeiras obras; do contrário, virei a ti e removerei o teu candelabro do seu lugar.

Salmo

1,1-2.3.4 e 6 (R. Ap 2,7b)

R. Ao vencedor darei a comer da árvore da vida!

1 Bem-aventurado o homem que não se deixou levar pelo conselho dos ímpios,
e não se deteve no caminho dos pecadores, e não se sentou na cadeira pestilencial,
2 mas que tem a sua vontade na lei do Senhor, e que nesta lei medita dia e noite. R.

3 Ele será como a árvore que está plantada junto às correntes das águas, que a seu tempo dará o seu fruto e cuja folha não cairá, e todas as coisas que fizer serão prósperas. R.

4 Não assim os ímpios, não assim; mas serão como o pó que o vento dispersa sobre a face da terra.
6 pois o Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá. R.

Evangelho

Lucas 18,35-43

35 E sucedeu que, ao aproximarem-se de Jericó, estava sentado à borda da estrada um cego pedindo esmola.
36 Ouvindo a multidão que passava, perguntou o que era aquilo,
37 e disseram-lhe que era Jesus Nazareno que passava.
38 Então ele clamou, dizendo: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!”.
39 Os que iam adiante repreendiam-no para que se calasse. Porém ele cada vez gritava mais: “Filho de Davi, tem piedade de mim!”.
40 Jesus deteve-se e mandou que o trouxessem. Quando ele chegou, interrogou-o,
41 dizendo: “Que queres que eu te faça?”. Ele respondeu: “Senhor, que eu veja”.
42 E Jesus disse-lhe: “Vê; a tua fé te salvou”.
43 Imediatamente, passou a ver; e foi seguir Jesus, glorificando a Deus. E todo o povo, ao testemunhar isso, deu louvor a Deus.

Comentário Patrístico

18,35–43. Crisóstomo: Como os judeus, sempre prontos a falsificar a verdade, pudessem repetir o que já haviam dito de outro homem cego, este de nascimento: “Não; é outro, que se parece com ele” (Jo 9,9), quis o Salvador primeiro que ele desse a conhecer publicamente a doença que o acometia, para só então vir a experimentar a majestade da graça divina. Mas desde o momento em que o cego instava com Jesus para que o curasse, Nosso Senhor ordenou- -lhe com soberana majestade que enxergasse; Jesus disse-lhe: “vê”. O tom de autoridade com que falava tornava ainda mais culpável a incredulidade dos judeus; que profeta ainda falou desta maneira? Cuida, entretanto, o que lhe exigiu o Médico divino: “a tua fé te salvou”. É pelo preço da fé que Deus vende seus benefícios; e a graça não se espalha senão lá onde há fé pronta para acolhê-la. A graça é como fonte abundante: aqueles que vão até ela carregando vasos pequenos, trazem de volta reduzida quantidade de água; aqueles, ao contrário, que se servem de vasos grandes, beneficiam-se de uma grande porção. Ou melhor: ela é como a luz do sol que penetra em maior ou menor quantidade no interior de uma casa, de acordo com as dimensões das janelas; assim a graça se espalha numa alma segundo as medidas determinadas pelas intenções e desejos. A voz de Jesus Cristo tornou-se, para esse homem cego, num princípio de luz, porque Ele era a Palavra ou o Verbo da luz verdadeira: “Imediatamente, passou a ver”, acrescenta o Evangelista. Ora, esse homem cego mostrou tanta gratidão depois da cura quanto antes mostrara fé. E foi seguir Jesus, glorificando a Deus.

Santo do dia

Santo Odão de Cluny

18 de novembro

Na véspera do Natal de 877, um nobre da Aquitânia implorou à Nossa Senhora que lhe desse um filho. Sua oração foi atendida; nasceu Odão, e seu agradecido pai o ofereceu a S. Martinho de Tours. Odão cresceu em sabedoria e virtude, e o pai almejava vê-lo brilhar na corte. Porém, a atração da graça era poderosa demais. O coração de Odão estava triste e sua saúde vacilava, até que abandonou o mundo e procurou refúgio à sombra de S. Martinho de Tours. Mais tarde, recebeu o hábito de S. Bento em Baume, e foi compelido a tornar-se abade da grande Abadia de Cluny, que estava então sendo construída. Odão a governou com mão de mestre e fascínio de santo. O Papa frequentemente o buscava para que atuasse como mediador entre os príncipes em disputa, e foi em uma dessas missões de misericórdia que acabou sendo levado enfermo a Roma. Tendo seu urgente pedido atendido, foi levado de volta a Tours, onde faleceu aos pés “do seu S. Martinho”, em 942. 3

Outros Santos do dia: São Romão de Antioquia, Santa Filipina, Rosa Duchesne e Beata Carolina Kozka.


Referências

  1. Devocionário a São José, página 33.[]
  2. A História de Santa Catarina Labouré, p. 144[]
  3. Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 489.[]

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Segunda-feira, 33ª semana do tempo comum Ano B.

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1

Durante o mês de novembro, para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, traremos em preparação para a Liturgia, um trecho inspirado na biografia de Santa Catarina Labouré, a vidente da Medalha Milagrosa. Que estas palavras sirvam de reflexão no caminho da fé.

Catarina registrou, em uma nota encontrada entre seus papéis, possivelmente escrita em 1841 ou 1876: “Lembro-me de um certo dia ter dito ao Sr. Aladel: ‘A Santa Virgem quer de você uma missão a mais. Você será o fundador e o diretor dessa nova confraria dos Filhos de Maria, na qual a Santa Virgem concederá muitas graças. Haverá muitas festas. O mês de Maria será celebrado com grande pompa e será geral. As festas serão grandiosas.” Com clareza e autoridade, Catarina reafirma: “A Santa Virgem quer de você uma missão a mais.” Sua convicção demonstra que a primeira missão já havia sido cumprida, refletindo sua habitual organização. A mensagem de Maria é transmitida com firmeza, revelando a força interior da irmã. Essa determinação contrasta com a imagem de uma religiosa tímida ou ingênua. Catarina, longe de ser desamparada, era uma mensageira resoluta. Mesmo diante dos atrasos formais e das ocupações do confessor, sua insistência firme reforçava a missão divina que lhe fora confiada. 2.

Primeira leitura

Apocalipse 1,1-4; 2,1-5a

1 Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para descobrir aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer, e que ele manifestou enviando-as por meio do seu anjo ao seu servo João,
2 o qual atestou ser a palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo em todas as coisas que viu.
3 Bem-aventurado aquele que lê e ouve as palavras desta profecia, e observa as coisas que nela estão escritas, porque o tempo está próximo.
4 João às sete Igrejas que há na Ásia. Graça a vós, e paz da parte daquele que é, e que era, e que há de vir; e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono;
2,1 “Escreve ao anjo da igreja de Éfeso: Isto diz aquele que tem as sete estrelas na sua direita e anda no meio dos sete candelabros de ouro:
2 Conheço as tuas obras, o teu trabalho e a tua paciência, e que não podes suportar os maus, e experimentaste os que dizem ser apóstolos, e não o são, e os achaste mentirosos. 3 Tens paciência e sofreste pelo meu nome, e não desanimaste.
4 Mas tenho contra ti que deixaste a tua primeira caridade.
5a Lembra-te, pois, donde caíste, e arrepende-te, e volta às tuas primeiras obras; do contrário, virei a ti e removerei o teu candelabro do seu lugar.

Salmo

1,1-2.3.4 e 6 (R. Ap 2,7b)

R. Ao vencedor darei a comer da árvore da vida!

1 Bem-aventurado o homem que não se deixou levar pelo conselho dos ímpios,
e não se deteve no caminho dos pecadores, e não se sentou na cadeira pestilencial,
2 mas que tem a sua vontade na lei do Senhor, e que nesta lei medita dia e noite. R.

3 Ele será como a árvore que está plantada junto às correntes das águas, que a seu tempo dará o seu fruto e cuja folha não cairá, e todas as coisas que fizer serão prósperas. R.

4 Não assim os ímpios, não assim; mas serão como o pó que o vento dispersa sobre a face da terra.
6 pois o Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá. R.

Evangelho

Lucas 18,35-43

35 E sucedeu que, ao aproximarem-se de Jericó, estava sentado à borda da estrada um cego pedindo esmola.
36 Ouvindo a multidão que passava, perguntou o que era aquilo,
37 e disseram-lhe que era Jesus Nazareno que passava.
38 Então ele clamou, dizendo: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!”.
39 Os que iam adiante repreendiam-no para que se calasse. Porém ele cada vez gritava mais: “Filho de Davi, tem piedade de mim!”.
40 Jesus deteve-se e mandou que o trouxessem. Quando ele chegou, interrogou-o,
41 dizendo: “Que queres que eu te faça?”. Ele respondeu: “Senhor, que eu veja”.
42 E Jesus disse-lhe: “Vê; a tua fé te salvou”.
43 Imediatamente, passou a ver; e foi seguir Jesus, glorificando a Deus. E todo o povo, ao testemunhar isso, deu louvor a Deus.

Comentário Patrístico

18,35–43. Crisóstomo: Como os judeus, sempre prontos a falsificar a verdade, pudessem repetir o que já haviam dito de outro homem cego, este de nascimento: “Não; é outro, que se parece com ele” (Jo 9,9), quis o Salvador primeiro que ele desse a conhecer publicamente a doença que o acometia, para só então vir a experimentar a majestade da graça divina. Mas desde o momento em que o cego instava com Jesus para que o curasse, Nosso Senhor ordenou- -lhe com soberana majestade que enxergasse; Jesus disse-lhe: “vê”. O tom de autoridade com que falava tornava ainda mais culpável a incredulidade dos judeus; que profeta ainda falou desta maneira? Cuida, entretanto, o que lhe exigiu o Médico divino: “a tua fé te salvou”. É pelo preço da fé que Deus vende seus benefícios; e a graça não se espalha senão lá onde há fé pronta para acolhê-la. A graça é como fonte abundante: aqueles que vão até ela carregando vasos pequenos, trazem de volta reduzida quantidade de água; aqueles, ao contrário, que se servem de vasos grandes, beneficiam-se de uma grande porção. Ou melhor: ela é como a luz do sol que penetra em maior ou menor quantidade no interior de uma casa, de acordo com as dimensões das janelas; assim a graça se espalha numa alma segundo as medidas determinadas pelas intenções e desejos. A voz de Jesus Cristo tornou-se, para esse homem cego, num princípio de luz, porque Ele era a Palavra ou o Verbo da luz verdadeira: “Imediatamente, passou a ver”, acrescenta o Evangelista. Ora, esse homem cego mostrou tanta gratidão depois da cura quanto antes mostrara fé. E foi seguir Jesus, glorificando a Deus.

Santo do dia

Santo Odão de Cluny

18 de novembro

Na véspera do Natal de 877, um nobre da Aquitânia implorou à Nossa Senhora que lhe desse um filho. Sua oração foi atendida; nasceu Odão, e seu agradecido pai o ofereceu a S. Martinho de Tours. Odão cresceu em sabedoria e virtude, e o pai almejava vê-lo brilhar na corte. Porém, a atração da graça era poderosa demais. O coração de Odão estava triste e sua saúde vacilava, até que abandonou o mundo e procurou refúgio à sombra de S. Martinho de Tours. Mais tarde, recebeu o hábito de S. Bento em Baume, e foi compelido a tornar-se abade da grande Abadia de Cluny, que estava então sendo construída. Odão a governou com mão de mestre e fascínio de santo. O Papa frequentemente o buscava para que atuasse como mediador entre os príncipes em disputa, e foi em uma dessas missões de misericórdia que acabou sendo levado enfermo a Roma. Tendo seu urgente pedido atendido, foi levado de volta a Tours, onde faleceu aos pés “do seu S. Martinho”, em 942. 3

Outros Santos do dia: São Romão de Antioquia, Santa Filipina, Rosa Duchesne e Beata Carolina Kozka.


Referências

  1. Devocionário a São José, página 33.[]
  2. A História de Santa Catarina Labouré, p. 144[]
  3. Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 489.[]

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