Liturgia diária

Liturgia Diária 18/11/25

Acompanhe a liturgia do dia 17 de novembro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Liturgia Diária 18/11/25
Liturgia diária

Liturgia Diária 18/11/25

Acompanhe a liturgia do dia 17 de novembro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Data da Publicação: 17/11/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica
Data da Publicação: 17/11/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica

33ª Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar (I)

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)

O jovem rico quer seguir Jesus, mas não consegue se desapegar de suas riquezas. O Evangelho nos provoca: o que temos segurado com tanta força que nos impede de seguir o Senhor por inteiro?

“A vida eterna não é um prêmio para os ‘bonzinhos’. É a única coisa que de fato vale a pena.” (A Vida Eterna e a Profundidade da Alma, p. 7)

Primeira leitura

II Macabeus 6,18-31

18 Eleazar, um dos principais doutores da lei, homem já idoso e de semblante venerável, foi forçado a abrir a boca para comer carne de porco.

19 Mas, preferindo uma morte gloriosa a uma vida abominável, adiantou-se voluntariamente para o suplício,

20 cuspindo logo a carne, como deviam fazer os que têm a coragem de rejeitar o que é ilícito, pelo amor à vida.

21 Ora, os que presidiam àquela ímpia refeição, conhecendo-o de muito tempo e por isso tendo-o em estima, tomaram-no à parte e pediram-lhe que trouxesse carnes próprias, preparadas por ele mesmo, as quais lhe seriam permitidas comer, fingindo que comia das carnes do sacrifício ordenado pelo rei.

22 Assim fazendo, escaparia à morte e granjearia sua amizade por causa da antiga familiaridade.

23 Mas ele, tomando uma resolução nobre, digna da sua idade, da autoridade de seus cabelos brancos e da sua vida virtuosa desde a infância, e sobretudo digna da santa lei estabelecida por Deus, declarou-se pronto a morrer, dizendo:

24 “De modo algum é próprio da minha idade fingir; muitos jovens julgariam que Eleazar, aos noventa anos, passou para o costume dos estrangeiros.

25 E, por minha dissimulação, e por amor a uma vida efêmera, eles se perderiam por minha culpa, e eu mancharia minha velhice e meu nome.

26 Ainda que, por enquanto, escapasse do castigo dos homens, nem vivo nem morto fugiria das mãos do Onipotente.

27 Pelo que, agora, deixando com coragem a vida, mostrar-me-ei digno da minha velhice.

28 De bom grado me ofereço à morte, para deixar aos jovens um exemplo nobre de coragem, de como se deve morrer voluntariamente pelas leis santas e veneráveis.”

29 Dito isto, foi logo conduzido ao suplício.

30 E, quando era conduzido, disse entre gemidos: “O Senhor, que possui a santa ciência, sabe que, podendo livrar-me da morte, suporto com paciência terríveis dores no corpo, mas sofro-as com alma contente, por respeito a Ele”.

31 E assim morreu, deixando não só aos jovens, mas à nação inteira, um exemplo de fortaleza e de memória gloriosa.

Salmo

Sl 3,2-3.4-5.6-7 (R. 6b)

R. Levantei-me, porque o Senhor me amparou.

2 Senhor, por que se multiplicam os meus adversários?
3 Muitos se levantam contra mim.
Muitos dizem à minha alma:
“Não há salvação para ele no seu Deus”. R.

4 Porém tu, Senhor, és o meu protetor,
a minha glória, e o que exaltas a minha cabeça.
5 Com a minha voz clamei ao Senhor,
e ele do seu santo monte me ouviu. R.

6 Eu adormeci e estive sepultado no sono,
e levantei-me, porque o Senhor me amparou.
7 Não temerei esse povo inumerável que me cerca.
Levanta-te, Senhor, salva-me, Deus meu! R.

Evangelho

Lucas 19,1-10

1 Entrando em Jericó, Jesus atravessava a cidade.

2 Havia ali um homem chamado Zaqueu, chefe dos publicanos e muito rico.

3 Ele procurava ver quem era Jesus, mas não o podia por causa da multidão, pois era de pequena estatura.

4 Então correu adiante e subiu a um sicômoro para vê-lo, pois devia passar por ali.

5 Quando Jesus chegou àquele lugar, olhou para cima e disse-lhe: “Zaqueu, desce depressa, porque hoje devo ficar em tua casa”.

6 Ele desceu a toda pressa e recebeu-o com alegria.

7 Todos, vendo isto, murmuravam, dizendo: “Foi hospedar-se na casa de um pecador”.

8 Zaqueu, de pé, disse ao Senhor: “Senhor, dou aos pobres a metade dos meus bens, e, se defraudei alguém em alguma coisa, restituo quatro vezes mais”.

9 Jesus disse-lhe: “Hoje entrou a salvação nesta casa, porque também este é filho de Abraão;

10 pois o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido”.

Comentários Patrísticos

19,1–10. Beda: A multidão, isto é, os vícios habituais, que tentou impedir o homem cego de rogar a Jesus, é o mesmo obstáculo que impediu Zaqueu de enxergá-lo. Ora, como o cego triunfou sobre a multidão ao redobrar as súplicas que lhe dirigia, do mesmo modo Zaqueu, modesto de altura, superou-a ao abandonar todas as coisas da terra e subir no lenho [árvore] da cruz. Com efeito, o sicômoro, cujas folhas assemelham-se às da amoreira, mas que dela difere pela maior altura que tem (o que ocasionou aos latinos darem-lhe o nome de celsa, elevada), também é chamada de figueira-doida. Ora, a cruz de Nosso Senhor assemelha-se à figueira que nutre os fiéis, ao passo que os incrédulos cobrem-na de escárnio, como se fosse loucura. Zaqueu, pequeno de estatura, subiu na árvore para ser exaltado com Cristo; assim o cristão humilde e consciente de suas misérias diz: “Mas longe de mim o gloriar-me senão da cruz de Nosso Senhor” (Gl 6,14).

Santo do dia

Santo Odão de Cluny (878–942)

18 de novembro

Na véspera do Natal de 877, um nobre da Aquitânia implorou à Nossa Senhora que lhe desse um filho. Sua oração foi atendida; nasceu Odão, e seu agradecido pai o ofereceu a S. Martinho de Tours. Odão cresceu em sabedoria e virtude, e o pai almejava vê-lo brilhar na corte. Porém, a atração da graça era poderosa demais. O coração de Odão estava triste e sua saúde vacilava, até que abandonou o mundo e procurou refúgio à sombra de S. Martinho de Tours. Mais tarde, recebeu o hábito de S. Bento em Baume, e foi compelido a tornar-se abade da grande Abadia de Cluny, que estava então sendo construída. Odão a governou com mão de mestre e fascínio de santo. O Papa frequentemente o buscava para que atuasse como mediador entre os príncipes em disputa, e foi em uma dessas missões de misericórdia que acabou sendo levado enfermo a Roma. Tendo seu urgente pedido atendido, foi levado de volta a Tours, onde faleceu aos pés “do seu S. Martinho”, em 942. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 489.)  

Outros santos do dia: São Romão de Antioquia, Santa Filipina Rosa Duchesne e Beata Carolina Kozka.

Redação Minha Biblioteca Católica

O maior clube de leitores católicos do Brasil.

33ª Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar (I)

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)

O jovem rico quer seguir Jesus, mas não consegue se desapegar de suas riquezas. O Evangelho nos provoca: o que temos segurado com tanta força que nos impede de seguir o Senhor por inteiro?

“A vida eterna não é um prêmio para os ‘bonzinhos’. É a única coisa que de fato vale a pena.” (A Vida Eterna e a Profundidade da Alma, p. 7)

Primeira leitura

II Macabeus 6,18-31

18 Eleazar, um dos principais doutores da lei, homem já idoso e de semblante venerável, foi forçado a abrir a boca para comer carne de porco.

19 Mas, preferindo uma morte gloriosa a uma vida abominável, adiantou-se voluntariamente para o suplício,

20 cuspindo logo a carne, como deviam fazer os que têm a coragem de rejeitar o que é ilícito, pelo amor à vida.

21 Ora, os que presidiam àquela ímpia refeição, conhecendo-o de muito tempo e por isso tendo-o em estima, tomaram-no à parte e pediram-lhe que trouxesse carnes próprias, preparadas por ele mesmo, as quais lhe seriam permitidas comer, fingindo que comia das carnes do sacrifício ordenado pelo rei.

22 Assim fazendo, escaparia à morte e granjearia sua amizade por causa da antiga familiaridade.

23 Mas ele, tomando uma resolução nobre, digna da sua idade, da autoridade de seus cabelos brancos e da sua vida virtuosa desde a infância, e sobretudo digna da santa lei estabelecida por Deus, declarou-se pronto a morrer, dizendo:

24 “De modo algum é próprio da minha idade fingir; muitos jovens julgariam que Eleazar, aos noventa anos, passou para o costume dos estrangeiros.

25 E, por minha dissimulação, e por amor a uma vida efêmera, eles se perderiam por minha culpa, e eu mancharia minha velhice e meu nome.

26 Ainda que, por enquanto, escapasse do castigo dos homens, nem vivo nem morto fugiria das mãos do Onipotente.

27 Pelo que, agora, deixando com coragem a vida, mostrar-me-ei digno da minha velhice.

28 De bom grado me ofereço à morte, para deixar aos jovens um exemplo nobre de coragem, de como se deve morrer voluntariamente pelas leis santas e veneráveis.”

29 Dito isto, foi logo conduzido ao suplício.

30 E, quando era conduzido, disse entre gemidos: “O Senhor, que possui a santa ciência, sabe que, podendo livrar-me da morte, suporto com paciência terríveis dores no corpo, mas sofro-as com alma contente, por respeito a Ele”.

31 E assim morreu, deixando não só aos jovens, mas à nação inteira, um exemplo de fortaleza e de memória gloriosa.

Salmo

Sl 3,2-3.4-5.6-7 (R. 6b)

R. Levantei-me, porque o Senhor me amparou.

2 Senhor, por que se multiplicam os meus adversários?
3 Muitos se levantam contra mim.
Muitos dizem à minha alma:
“Não há salvação para ele no seu Deus”. R.

4 Porém tu, Senhor, és o meu protetor,
a minha glória, e o que exaltas a minha cabeça.
5 Com a minha voz clamei ao Senhor,
e ele do seu santo monte me ouviu. R.

6 Eu adormeci e estive sepultado no sono,
e levantei-me, porque o Senhor me amparou.
7 Não temerei esse povo inumerável que me cerca.
Levanta-te, Senhor, salva-me, Deus meu! R.

Evangelho

Lucas 19,1-10

1 Entrando em Jericó, Jesus atravessava a cidade.

2 Havia ali um homem chamado Zaqueu, chefe dos publicanos e muito rico.

3 Ele procurava ver quem era Jesus, mas não o podia por causa da multidão, pois era de pequena estatura.

4 Então correu adiante e subiu a um sicômoro para vê-lo, pois devia passar por ali.

5 Quando Jesus chegou àquele lugar, olhou para cima e disse-lhe: “Zaqueu, desce depressa, porque hoje devo ficar em tua casa”.

6 Ele desceu a toda pressa e recebeu-o com alegria.

7 Todos, vendo isto, murmuravam, dizendo: “Foi hospedar-se na casa de um pecador”.

8 Zaqueu, de pé, disse ao Senhor: “Senhor, dou aos pobres a metade dos meus bens, e, se defraudei alguém em alguma coisa, restituo quatro vezes mais”.

9 Jesus disse-lhe: “Hoje entrou a salvação nesta casa, porque também este é filho de Abraão;

10 pois o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido”.

Comentários Patrísticos

19,1–10. Beda: A multidão, isto é, os vícios habituais, que tentou impedir o homem cego de rogar a Jesus, é o mesmo obstáculo que impediu Zaqueu de enxergá-lo. Ora, como o cego triunfou sobre a multidão ao redobrar as súplicas que lhe dirigia, do mesmo modo Zaqueu, modesto de altura, superou-a ao abandonar todas as coisas da terra e subir no lenho [árvore] da cruz. Com efeito, o sicômoro, cujas folhas assemelham-se às da amoreira, mas que dela difere pela maior altura que tem (o que ocasionou aos latinos darem-lhe o nome de celsa, elevada), também é chamada de figueira-doida. Ora, a cruz de Nosso Senhor assemelha-se à figueira que nutre os fiéis, ao passo que os incrédulos cobrem-na de escárnio, como se fosse loucura. Zaqueu, pequeno de estatura, subiu na árvore para ser exaltado com Cristo; assim o cristão humilde e consciente de suas misérias diz: “Mas longe de mim o gloriar-me senão da cruz de Nosso Senhor” (Gl 6,14).

Santo do dia

Santo Odão de Cluny (878–942)

18 de novembro

Na véspera do Natal de 877, um nobre da Aquitânia implorou à Nossa Senhora que lhe desse um filho. Sua oração foi atendida; nasceu Odão, e seu agradecido pai o ofereceu a S. Martinho de Tours. Odão cresceu em sabedoria e virtude, e o pai almejava vê-lo brilhar na corte. Porém, a atração da graça era poderosa demais. O coração de Odão estava triste e sua saúde vacilava, até que abandonou o mundo e procurou refúgio à sombra de S. Martinho de Tours. Mais tarde, recebeu o hábito de S. Bento em Baume, e foi compelido a tornar-se abade da grande Abadia de Cluny, que estava então sendo construída. Odão a governou com mão de mestre e fascínio de santo. O Papa frequentemente o buscava para que atuasse como mediador entre os príncipes em disputa, e foi em uma dessas missões de misericórdia que acabou sendo levado enfermo a Roma. Tendo seu urgente pedido atendido, foi levado de volta a Tours, onde faleceu aos pés “do seu S. Martinho”, em 942. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 489.)  

Outros santos do dia: São Romão de Antioquia, Santa Filipina Rosa Duchesne e Beata Carolina Kozka.

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