Acompanhe a liturgia do dia 19 de novembro de 2024, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 19 de novembro de 2024, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Terça-feira, Santos Roque González, Afonso Rodríguez e João de Castillo, presbíteros e mártires, Memória, 33ª semana do tempo comum Ano B.
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1
Durante o mês de novembro, para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, traremos em preparação para a Liturgia, um trecho inspirado na biografia de Santa Catarina Labouré, a vidente da Medalha Milagrosa. Que estas palavras sirvam de reflexão no caminho da fé.
Em 1836, com 30 anos, Irmã Catarina foi designada para o cuidado de idosos, onde permaneceu até sua morte. Sua rotina, marcada pela simplicidade e monotonia, girava em torno de um único propósito: cuidar, consolar e levar os idosos de volta a Deus com dedicação inigualável. Mesmo diante de desafios, como um idoso de temperamento difícil e palavras rudes, sua resposta era sempre de compaixão: “Vejo Nosso Senhor nele.” Essa entrega total refletia a profundidade de sua fé e seu amor ao próximo, tornando sua vida um exemplo de serviço e devoção.2
Apocalipse 3,1-6.14-22
1 E ao anjo da igreja de Sardes escreve: Isto diz aquele que tem os sete espíritos de Deus e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, e que tens a reputação de que vives, e estás morto.
2 Sê vigilante, e confirma o restante que está para morrer. Porque não acho as tuas obras perfeitas diante do meu Deus.
3 Lembra-te, pois, do que recebeste e ouviste, e observa-o, e faz penitência. Se não vigiares, virei a ti como um ladrão, e não saberás a que hora virei a ti.
4 Tens, porém, algumas pessoas em Sardes que não contaminaram os seus vestidos, e irão comigo vestidas de branco, porque são dignas disso.
5 Aquele que vencer será assim revestido de vestiduras brancas, e eu não apagarei o seu nome do Livro da Vida, e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.
6 Aquele que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
14 E ao anjo da igreja de Laodiceia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o que é princípio das criaturas de Deus.
15 Conheço as tuas obras, sei que não és nem frio nem quente. Antes fosse frio ou quente!
16 Mas, como és morno, nem frio nem quente, começarei a vomitar-te da minha boca.
17 Pois dizes: “Sou rico e cheio de bens, e de nada tenho falta”, e não sabes que és um infeliz, miserável, pobre, cego e nu.
18 Aconselho-te que compres de mim ouro provado no fogo, para te fazeres rico e te vestires de roupas brancas, e não se descubra a vergonha da tua nudez, e unge os teus olhos com um colírio, para que vejas.
19 Eu, aos que amo, repreendo e castigo. Sê zeloso, portanto, e faze penitência.
20 Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei nele e cearei com ele, e ele comigo.
21 Aquele que vencer, eu o farei sentar comigo no meu trono, assim como eu mesmo também venci e me sentei com meu Pai no seu trono.
22 Aquele que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.”
14,1a e 2-3ab.3cd-4ab.5 (R. Ap 3,21)
R. Aquele que vencer, eu o farei sentar comigo no meu trono!
1a A mulher prudente edifica a sua casa;
2 Aquele que anda pelo caminho direito
e que teme a Deus é desprezado por aquele que anda
pelo caminho infame.
3ab Na boca do insensato está a vara da sua soberba, R.
3cd mas os lábios dos sábios são a sua guarda.
4 Onde não há bois,a manjedoura está vazia;
mas onde há muitíssimas searas, aí se manifesta
a força do boi R.
5 A testemunha fiel não mente,
mas a testemunha dolosa profere a mentira. R.
Lucas 19,1-10
1 Jesus entrou em Jericó e atravessava a cidade.
2 Eis que um homem rico, chamado Zaqueu, o qual era um chefe dos publicanos,
3 procurava ver quem era Jesus, mas não o podia por causa da multidão, porque era pequeno de estatura.
4 Correndo adiante, subiu a um sicômoroa para vê-lo, pois havia de passar por ali.
5 Quando Jesus chegou àquele lugar, levantando os olhos, viu-o e disse-lhe: “Zaqueu, desce depressa, porque convém que eu fique hoje em tua casa”.
6 Ele desceu à toda pressa e recebeu-o alegremente.
7 Ao ver isto, todos murmuravam, dizendo que Jesus tinha ido hospedar-se na casa de um homem pecador.
8 Entretanto Zaqueu, posto na presença do Senhor, disse-lhe: “Eis, Senhor, que dou aos pobres metade dos meus bens, e, naquilo em que eu tiver defraudado a alguém, lhe pagarei quatro vezes mais”.
9 Jesus disse-lhe: “Hoje entrou a salvação nesta casa, porquanto este também é filho de Abraão.
10 Pois o Filho do homem veio buscar e salvar o que tinha perecido”.
19,1–10. Beda: A multidão, isto é, os vícios habituais, que tentou impedir o homem cego de rogar a Jesus, é o mesmo obstáculo que impediu Zaqueu de enxergá-lo. Ora, como o cego triunfou sobre a multidão ao redobrar as súplicas que lhe dirigia, do mesmo modo Zaqueu, modesto de altura, superou-a ao abandonar todas as coisas da terra e subir no lenho da cruz. Com efeito, o sicômoro, cujas folhas assemelham- se às da amoreira, mas que dela difere pela maior altura que tem (o que ocasionou aos latinos darem-lhe o nome de celsa, elevada) também é chamada de figueira-doida. Ora, a cruz de Nosso Senhor assemelha-se à figueira que nutre os fiéis, ao passo que os incrédulos cobrem-na de escárnio, como se fosse loucura. Zaqueu, pequeno de estatura, subiu na árvore para ser exaltado com Cristo; assim o cristão humilde e consciente de suas misérias diz: “Mas longe de mim o gloriar-me senão da cruz de Nosso Senhor” (Gl 6,14).
São Barlaão de Antioquia
19 de novembro
Barlaão foi cruelmente flagelado; contudo, nenhum suspiro, nenhuma reclamação saiu de seus lábios. Foi então içado no cavalete, e seus ossos deslocados em diversos pontos. Em meio a esses tormentos, era tamanha a alegria estampada em seu semblante que alguém julgaria estar ele sentado ao trono real ou a algum banquete delicioso. O prefeito o ameaçou de morte, mandando que se brandissem à sua frente espadas e machados com o sangue fresco de mártires; contudo Barlaão os contemplava sem se intimidar e, sem proferir palavra, seu aspecto manso e tranqüilo transparecia uma expressão que confundia e desconcertava os perseguidores. Foi assim novamente enviado à prisão, e o juiz, vendo-se humilhado por um simples camponês iletrado, buscava uma nova tortura ou artifício, decidido a vingar seus deuses, que julgava ofendidos pela constância do santo. Por fim, vangloriou-se de ter achado um método para dobrar o mártir e fazê-lo realizar o sacrifício, contra toda sua determinação. Barlaão foi retirado da prisão, e preparando- se um altar com carvões ardentes, a mão do mártir foi suspendida à força sobre as chamas. Então, jogaram sobre ela um incenso com carvões acesos: o objetivo era que, ao tentar livrar-se dos carvões, Barlaão acabasse deixando o incenso cair no fogo, oferecendo o sacrifício contra a sua vontade. O santo, temendo o escândalo e a mera suspeita de crime, manteve a mão firme, enquanto os carvões a abrasavam, perfurando a carne e caindo sobre o altar. Com tamanho exemplo de coragem, as provocações e escárnios dos pagãos converteram-se em admiração. Deus, logo após essa vitória, convocou seu soldado para junto de Si, a fim de coroá-lo com a Sua glória. Tudo isso ocorreu durante a perseguição de Diocleciano. 3
Outros Santos do dia: Beato Tiago Benfatti, São Rafael de S. José, São Roque González e companheiros.
O maior clube de leitores católicos do Brasil.
Terça-feira, Santos Roque González, Afonso Rodríguez e João de Castillo, presbíteros e mártires, Memória, 33ª semana do tempo comum Ano B.
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1
Durante o mês de novembro, para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, traremos em preparação para a Liturgia, um trecho inspirado na biografia de Santa Catarina Labouré, a vidente da Medalha Milagrosa. Que estas palavras sirvam de reflexão no caminho da fé.
Em 1836, com 30 anos, Irmã Catarina foi designada para o cuidado de idosos, onde permaneceu até sua morte. Sua rotina, marcada pela simplicidade e monotonia, girava em torno de um único propósito: cuidar, consolar e levar os idosos de volta a Deus com dedicação inigualável. Mesmo diante de desafios, como um idoso de temperamento difícil e palavras rudes, sua resposta era sempre de compaixão: “Vejo Nosso Senhor nele.” Essa entrega total refletia a profundidade de sua fé e seu amor ao próximo, tornando sua vida um exemplo de serviço e devoção.2
Apocalipse 3,1-6.14-22
1 E ao anjo da igreja de Sardes escreve: Isto diz aquele que tem os sete espíritos de Deus e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, e que tens a reputação de que vives, e estás morto.
2 Sê vigilante, e confirma o restante que está para morrer. Porque não acho as tuas obras perfeitas diante do meu Deus.
3 Lembra-te, pois, do que recebeste e ouviste, e observa-o, e faz penitência. Se não vigiares, virei a ti como um ladrão, e não saberás a que hora virei a ti.
4 Tens, porém, algumas pessoas em Sardes que não contaminaram os seus vestidos, e irão comigo vestidas de branco, porque são dignas disso.
5 Aquele que vencer será assim revestido de vestiduras brancas, e eu não apagarei o seu nome do Livro da Vida, e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.
6 Aquele que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
14 E ao anjo da igreja de Laodiceia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o que é princípio das criaturas de Deus.
15 Conheço as tuas obras, sei que não és nem frio nem quente. Antes fosse frio ou quente!
16 Mas, como és morno, nem frio nem quente, começarei a vomitar-te da minha boca.
17 Pois dizes: “Sou rico e cheio de bens, e de nada tenho falta”, e não sabes que és um infeliz, miserável, pobre, cego e nu.
18 Aconselho-te que compres de mim ouro provado no fogo, para te fazeres rico e te vestires de roupas brancas, e não se descubra a vergonha da tua nudez, e unge os teus olhos com um colírio, para que vejas.
19 Eu, aos que amo, repreendo e castigo. Sê zeloso, portanto, e faze penitência.
20 Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei nele e cearei com ele, e ele comigo.
21 Aquele que vencer, eu o farei sentar comigo no meu trono, assim como eu mesmo também venci e me sentei com meu Pai no seu trono.
22 Aquele que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.”
14,1a e 2-3ab.3cd-4ab.5 (R. Ap 3,21)
R. Aquele que vencer, eu o farei sentar comigo no meu trono!
1a A mulher prudente edifica a sua casa;
2 Aquele que anda pelo caminho direito
e que teme a Deus é desprezado por aquele que anda
pelo caminho infame.
3ab Na boca do insensato está a vara da sua soberba, R.
3cd mas os lábios dos sábios são a sua guarda.
4 Onde não há bois,a manjedoura está vazia;
mas onde há muitíssimas searas, aí se manifesta
a força do boi R.
5 A testemunha fiel não mente,
mas a testemunha dolosa profere a mentira. R.
Lucas 19,1-10
1 Jesus entrou em Jericó e atravessava a cidade.
2 Eis que um homem rico, chamado Zaqueu, o qual era um chefe dos publicanos,
3 procurava ver quem era Jesus, mas não o podia por causa da multidão, porque era pequeno de estatura.
4 Correndo adiante, subiu a um sicômoroa para vê-lo, pois havia de passar por ali.
5 Quando Jesus chegou àquele lugar, levantando os olhos, viu-o e disse-lhe: “Zaqueu, desce depressa, porque convém que eu fique hoje em tua casa”.
6 Ele desceu à toda pressa e recebeu-o alegremente.
7 Ao ver isto, todos murmuravam, dizendo que Jesus tinha ido hospedar-se na casa de um homem pecador.
8 Entretanto Zaqueu, posto na presença do Senhor, disse-lhe: “Eis, Senhor, que dou aos pobres metade dos meus bens, e, naquilo em que eu tiver defraudado a alguém, lhe pagarei quatro vezes mais”.
9 Jesus disse-lhe: “Hoje entrou a salvação nesta casa, porquanto este também é filho de Abraão.
10 Pois o Filho do homem veio buscar e salvar o que tinha perecido”.
19,1–10. Beda: A multidão, isto é, os vícios habituais, que tentou impedir o homem cego de rogar a Jesus, é o mesmo obstáculo que impediu Zaqueu de enxergá-lo. Ora, como o cego triunfou sobre a multidão ao redobrar as súplicas que lhe dirigia, do mesmo modo Zaqueu, modesto de altura, superou-a ao abandonar todas as coisas da terra e subir no lenho da cruz. Com efeito, o sicômoro, cujas folhas assemelham- se às da amoreira, mas que dela difere pela maior altura que tem (o que ocasionou aos latinos darem-lhe o nome de celsa, elevada) também é chamada de figueira-doida. Ora, a cruz de Nosso Senhor assemelha-se à figueira que nutre os fiéis, ao passo que os incrédulos cobrem-na de escárnio, como se fosse loucura. Zaqueu, pequeno de estatura, subiu na árvore para ser exaltado com Cristo; assim o cristão humilde e consciente de suas misérias diz: “Mas longe de mim o gloriar-me senão da cruz de Nosso Senhor” (Gl 6,14).
São Barlaão de Antioquia
19 de novembro
Barlaão foi cruelmente flagelado; contudo, nenhum suspiro, nenhuma reclamação saiu de seus lábios. Foi então içado no cavalete, e seus ossos deslocados em diversos pontos. Em meio a esses tormentos, era tamanha a alegria estampada em seu semblante que alguém julgaria estar ele sentado ao trono real ou a algum banquete delicioso. O prefeito o ameaçou de morte, mandando que se brandissem à sua frente espadas e machados com o sangue fresco de mártires; contudo Barlaão os contemplava sem se intimidar e, sem proferir palavra, seu aspecto manso e tranqüilo transparecia uma expressão que confundia e desconcertava os perseguidores. Foi assim novamente enviado à prisão, e o juiz, vendo-se humilhado por um simples camponês iletrado, buscava uma nova tortura ou artifício, decidido a vingar seus deuses, que julgava ofendidos pela constância do santo. Por fim, vangloriou-se de ter achado um método para dobrar o mártir e fazê-lo realizar o sacrifício, contra toda sua determinação. Barlaão foi retirado da prisão, e preparando- se um altar com carvões ardentes, a mão do mártir foi suspendida à força sobre as chamas. Então, jogaram sobre ela um incenso com carvões acesos: o objetivo era que, ao tentar livrar-se dos carvões, Barlaão acabasse deixando o incenso cair no fogo, oferecendo o sacrifício contra a sua vontade. O santo, temendo o escândalo e a mera suspeita de crime, manteve a mão firme, enquanto os carvões a abrasavam, perfurando a carne e caindo sobre o altar. Com tamanho exemplo de coragem, as provocações e escárnios dos pagãos converteram-se em admiração. Deus, logo após essa vitória, convocou seu soldado para junto de Si, a fim de coroá-lo com a Sua glória. Tudo isso ocorreu durante a perseguição de Diocleciano. 3
Outros Santos do dia: Beato Tiago Benfatti, São Rafael de S. José, São Roque González e companheiros.