Liturgia diária

Liturgia Diária 19/12/24

Acompanhe a liturgia do dia 19 de dezembro de 2024, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Liturgia Diária 19/12/24
Liturgia diária

Liturgia Diária 19/12/24

Acompanhe a liturgia do dia 19 de dezembro de 2024, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Data da Publicação: 18/12/2024
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica
Data da Publicação: 18/12/2024
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica

Quinta-feira, 3ª semana do Advento, Ano C.

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1

Para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trazemos um trecho inspirado no nosso livro de dezembro “Histórias Bíblicas – Narrativas do Antigo e do Novo Testamento”. Que estas palavras sirvam de reflexão durante o Advento, no caminho da fé.

No terceiro mês após a saída do Egito, os israelitas chegaram ao monte Sinai. Moisés subiu ao monte e Deus revelou sua Aliança: se Israel ouvisse sua voz e guardasse seus mandamentos, seria seu povo escolhido. No terceiro dia, entre relâmpagos, trovões e uma nuvem densa no Sinai, Deus proclamou os Dez Mandamentos ao povo, que prometeu obedecer. Moisés selou a aliança com um sacrifício, aspergindo o povo com o sangue da oferta, simbolizando o compromisso com a palavra do Senhor.2

Primeira leitura

Juízes 13,2-7.24-25a

2 Ora, havia um homem de Saraá, da linhagem de Dã, chamado Manué, cuja mulher era estéril,
3 à qual apareceu o anjo do Senhor e lhe disse: “Tu és estéril e sem filhos, mas conceberás e darás à luz um filho.
4 Toma cuidado; não bebas vinho nem coisa que possa embriagar, nem comas coisa alguma impura,
5 porque conceberás e darás à luz um filho, cuja cabeça não será tocada por navalha. Pois ele será nazarita de Deus desde a sua infância, desde o ventre de sua mãe, e ele começará
a livrar Israel das mãos dos filisteus”.
6 Ela, indo ter com seu marido, disse-lhe: “Veio ter comigo um homem de Deus, que tinha um rosto de anjo, em extremo terrível. Quando lhe perguntei quem era, donde tinha vindo e como se chamava, não quis me dizer,
7 mas respondeu-me: ‘Eis que conceberás e darás à luz um filho. Toma cuidado; não bebas vinho nem coisa que possa embriagar, e não comas coisa alguma impura, porque o menino será nazarita de Deus desde a sua infância, desde o ventre de sua mãe até o dia de sua morte’”.
24 Ela deu então à luz um filho, e pôs-lhe o nome de Sansão. O menino cresceu, e o Senhor o abençoou.
25a E o Espírito do Senhor começou a ser com ele no acampamento de Dã.

Salmo

70(71),3-4a.5-6ab.16-17 (R. cf. 8a)

R. Encha-se a minha boca de louvor, para cantar a tua glória!

3 Sê para mim um Deus protetor
e um asilo seguro para me salvar,
porque tu és a minha força e o meu refúgio.
4a Deus meu, livra-me da mão do pecador, R.

5 porque tu, Senhor, és a minha paciência;
Senhor, tu és a minha esperança desde a minha
juventude.
6a Em ti me firmei desde o meu nascimento;
b tu és o meu protetor desde o ventre de minha mãe, R.

16 entrarei na consideração das obras do Senhor;
Senhor, lembrar-me-ei somente da tua justiça.
17 Ensinaste-me, ó Deus, desde a minha juventude,
e eu publicarei as tuas maravilhas até agora. R.

Evangelho

Lucas 1,5-25

5 Houve no tempo de Herodes, rei da Judeia, um sacerdote chamado Zacarias, do grupo de Abias. Sua mulher era da descendência de Aarão, e chamava-se Isabel.
6 Ambos eram justos diante de Deus, caminhando irrepreensivelmente em todos os mandamentos e preceitos do Senhor,
7 e não tinham filhos, porque Isabel era estéril, e ambos se achavam em idade avançada.
8 Sucedeu então que, exercendo Zacarias diante de Deus as funções de sacerdote na ordem do seu grupo,
9 segundo o costume do sacerdócio, tocou-lhe por sorte entrar no templo do Senhor a oferecer o incenso.
10 Toda a multidão do povo estava fazendo oração da parte de fora, à hora do incenso.
11 E apareceu-lhe o anjo do Senhor, posto em pé no lado direito do altar do incenso.
12 Zacarias, ao vê-lo, ficou perturbado, e o temor o assaltou.
13 Mas o anjo disse-lhe: “Não temas, Zacarias, porque foi ouvida a tua oração: tua mulher
Isabel te dará à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de João.
14 Será para ti [motivo] de gozo e de alegria, e muitos se alegrarão no seu nascimento,
15
porque ele será grande diante do Senhor, não beberá vinho nem bebida inebriante, e será cheio de Espírito Santo desde o ventre de sua mãe.
16 Converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus,
17 e irá adiante dele com o espírito e a virtude de Elias, a fim de reconduzir os corações
dos pais para os filhos e os incrédulos à prudência dos justos, para preparar ao Senhor um povo perfeito”.
18 Zacarias disse ao anjo: “Como terei certeza disso? Porque eu sou velho, e minha mulher está avançada em anos”.

Comentário Patrístico

1,18–25. Turim: Não nos deve espantar que João tenha merecido tamanha graça em seu nascimento. Porque o precursor e anunciador de Cristo havia de ter um nascimento semelhante ao de Nosso Senhor e Salvador. Com efeito, o Senhor nasceu de uma Virgem, e João de uma mulher estéril; o primeiro, de uma jovem sem mancha [do pecado], e o segundo, de uma senhora já exaurida. (…) Ao contemplarmos Maria tendo dado à luz em sua virgindade, também nos admiramos de Isabel fazer o mesmo em sua velhice. Na verdade, penso que esse fato guarde um certo mistério. João, que era figura do Antigo Testamento, devia nascer do sangue já frio de uma mulher idosa, enquanto o Senhor, que pregaria o Evangelho do Reino dos Céus, saiu de uma mulher na flor radiante da juventude. Maria, consciente de sua virgindade, maravilha-se com o fruto escondido em seu ventre, enquanto Isabel, consciente de sua velhice, cora o rosto por ver que seu ventre pesa com aquele que concebeu. Assim nos diz o Evangelista que “durante cinco meses esteve escondida”. (…) Zacarias perdeu a voz porque duvidou. Maria, porém, porque creu imediatamente, concebeu o Verbo salvador.

Santo do dia

São Nemésio

19 de dezembro

Na perseguição de Décio, Nemésio, um egípcio, foi preso em Alexandria devido a uma acusação de roubo. Esse servo de Cristo facilmente se livrou da imputação de tal crime, porém foi imediatamente acusado de ser cristão, e após ser flagelado e torturado mais do que os ladrões, acabou condenado à fogueira junto aos salteadores e outros criminosos. Reuniram-se, próximo à tribuna do prefeito, quatro soldados e uma outra pessoa e, sendo todos eles destemidos cristãos, passaram a encorajar um confessor que estava pendurado no cavalete. Foram levados diante do juiz, que os condenou à decapitação, não sem ficar espantado ao ver a alegria que os conduzia até o local da execução. Heron, Atro e Isidoro, todos egípcios, além de Dióscoro, um jovem de apenas quinze anos, foram reféns da mesma perseguição em Alexandria. Após suportar a mais cruel tortura e desmembramento de seus corpos, foram queimados vivos, com exceção de Dióscoro, que o juiz poupou por causa da tenra idade.3

Outros santos do dia: São Nemésio, Beato Urbano V, Santo Anastácio I e Beata Maria Eva da Providência.


Referências

  1. Devocionário a São José, página 33.[]
  2. História bíblica: narrativas do Antigo e do Novo Testamento, p. 75-76.[]
  3. Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 518-519.[]

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Quinta-feira, 3ª semana do Advento, Ano C.

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1

Para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trazemos um trecho inspirado no nosso livro de dezembro “Histórias Bíblicas – Narrativas do Antigo e do Novo Testamento”. Que estas palavras sirvam de reflexão durante o Advento, no caminho da fé.

No terceiro mês após a saída do Egito, os israelitas chegaram ao monte Sinai. Moisés subiu ao monte e Deus revelou sua Aliança: se Israel ouvisse sua voz e guardasse seus mandamentos, seria seu povo escolhido. No terceiro dia, entre relâmpagos, trovões e uma nuvem densa no Sinai, Deus proclamou os Dez Mandamentos ao povo, que prometeu obedecer. Moisés selou a aliança com um sacrifício, aspergindo o povo com o sangue da oferta, simbolizando o compromisso com a palavra do Senhor.2

Primeira leitura

Juízes 13,2-7.24-25a

2 Ora, havia um homem de Saraá, da linhagem de Dã, chamado Manué, cuja mulher era estéril,
3 à qual apareceu o anjo do Senhor e lhe disse: “Tu és estéril e sem filhos, mas conceberás e darás à luz um filho.
4 Toma cuidado; não bebas vinho nem coisa que possa embriagar, nem comas coisa alguma impura,
5 porque conceberás e darás à luz um filho, cuja cabeça não será tocada por navalha. Pois ele será nazarita de Deus desde a sua infância, desde o ventre de sua mãe, e ele começará
a livrar Israel das mãos dos filisteus”.
6 Ela, indo ter com seu marido, disse-lhe: “Veio ter comigo um homem de Deus, que tinha um rosto de anjo, em extremo terrível. Quando lhe perguntei quem era, donde tinha vindo e como se chamava, não quis me dizer,
7 mas respondeu-me: ‘Eis que conceberás e darás à luz um filho. Toma cuidado; não bebas vinho nem coisa que possa embriagar, e não comas coisa alguma impura, porque o menino será nazarita de Deus desde a sua infância, desde o ventre de sua mãe até o dia de sua morte’”.
24 Ela deu então à luz um filho, e pôs-lhe o nome de Sansão. O menino cresceu, e o Senhor o abençoou.
25a E o Espírito do Senhor começou a ser com ele no acampamento de Dã.

Salmo

70(71),3-4a.5-6ab.16-17 (R. cf. 8a)

R. Encha-se a minha boca de louvor, para cantar a tua glória!

3 Sê para mim um Deus protetor
e um asilo seguro para me salvar,
porque tu és a minha força e o meu refúgio.
4a Deus meu, livra-me da mão do pecador, R.

5 porque tu, Senhor, és a minha paciência;
Senhor, tu és a minha esperança desde a minha
juventude.
6a Em ti me firmei desde o meu nascimento;
b tu és o meu protetor desde o ventre de minha mãe, R.

16 entrarei na consideração das obras do Senhor;
Senhor, lembrar-me-ei somente da tua justiça.
17 Ensinaste-me, ó Deus, desde a minha juventude,
e eu publicarei as tuas maravilhas até agora. R.

Evangelho

Lucas 1,5-25

5 Houve no tempo de Herodes, rei da Judeia, um sacerdote chamado Zacarias, do grupo de Abias. Sua mulher era da descendência de Aarão, e chamava-se Isabel.
6 Ambos eram justos diante de Deus, caminhando irrepreensivelmente em todos os mandamentos e preceitos do Senhor,
7 e não tinham filhos, porque Isabel era estéril, e ambos se achavam em idade avançada.
8 Sucedeu então que, exercendo Zacarias diante de Deus as funções de sacerdote na ordem do seu grupo,
9 segundo o costume do sacerdócio, tocou-lhe por sorte entrar no templo do Senhor a oferecer o incenso.
10 Toda a multidão do povo estava fazendo oração da parte de fora, à hora do incenso.
11 E apareceu-lhe o anjo do Senhor, posto em pé no lado direito do altar do incenso.
12 Zacarias, ao vê-lo, ficou perturbado, e o temor o assaltou.
13 Mas o anjo disse-lhe: “Não temas, Zacarias, porque foi ouvida a tua oração: tua mulher
Isabel te dará à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de João.
14 Será para ti [motivo] de gozo e de alegria, e muitos se alegrarão no seu nascimento,
15
porque ele será grande diante do Senhor, não beberá vinho nem bebida inebriante, e será cheio de Espírito Santo desde o ventre de sua mãe.
16 Converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus,
17 e irá adiante dele com o espírito e a virtude de Elias, a fim de reconduzir os corações
dos pais para os filhos e os incrédulos à prudência dos justos, para preparar ao Senhor um povo perfeito”.
18 Zacarias disse ao anjo: “Como terei certeza disso? Porque eu sou velho, e minha mulher está avançada em anos”.

Comentário Patrístico

1,18–25. Turim: Não nos deve espantar que João tenha merecido tamanha graça em seu nascimento. Porque o precursor e anunciador de Cristo havia de ter um nascimento semelhante ao de Nosso Senhor e Salvador. Com efeito, o Senhor nasceu de uma Virgem, e João de uma mulher estéril; o primeiro, de uma jovem sem mancha [do pecado], e o segundo, de uma senhora já exaurida. (…) Ao contemplarmos Maria tendo dado à luz em sua virgindade, também nos admiramos de Isabel fazer o mesmo em sua velhice. Na verdade, penso que esse fato guarde um certo mistério. João, que era figura do Antigo Testamento, devia nascer do sangue já frio de uma mulher idosa, enquanto o Senhor, que pregaria o Evangelho do Reino dos Céus, saiu de uma mulher na flor radiante da juventude. Maria, consciente de sua virgindade, maravilha-se com o fruto escondido em seu ventre, enquanto Isabel, consciente de sua velhice, cora o rosto por ver que seu ventre pesa com aquele que concebeu. Assim nos diz o Evangelista que “durante cinco meses esteve escondida”. (…) Zacarias perdeu a voz porque duvidou. Maria, porém, porque creu imediatamente, concebeu o Verbo salvador.

Santo do dia

São Nemésio

19 de dezembro

Na perseguição de Décio, Nemésio, um egípcio, foi preso em Alexandria devido a uma acusação de roubo. Esse servo de Cristo facilmente se livrou da imputação de tal crime, porém foi imediatamente acusado de ser cristão, e após ser flagelado e torturado mais do que os ladrões, acabou condenado à fogueira junto aos salteadores e outros criminosos. Reuniram-se, próximo à tribuna do prefeito, quatro soldados e uma outra pessoa e, sendo todos eles destemidos cristãos, passaram a encorajar um confessor que estava pendurado no cavalete. Foram levados diante do juiz, que os condenou à decapitação, não sem ficar espantado ao ver a alegria que os conduzia até o local da execução. Heron, Atro e Isidoro, todos egípcios, além de Dióscoro, um jovem de apenas quinze anos, foram reféns da mesma perseguição em Alexandria. Após suportar a mais cruel tortura e desmembramento de seus corpos, foram queimados vivos, com exceção de Dióscoro, que o juiz poupou por causa da tenra idade.3

Outros santos do dia: São Nemésio, Beato Urbano V, Santo Anastácio I e Beata Maria Eva da Providência.


Referências

  1. Devocionário a São José, página 33.[]
  2. História bíblica: narrativas do Antigo e do Novo Testamento, p. 75-76.[]
  3. Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 518-519.[]

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