Acompanhe a liturgia do dia 21 de janeiro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 21 de janeiro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Terça-feira, 2ª Semana do Tempo Comum, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1
Para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trazemos um trecho inspirado no nosso livro de Janeiro “São Pio X”. Que estas palavras sejam foco de reflexão neste início de Ano Jubilar.
São Pio X, desde sua ordenação até sua eleição como pontífice, foi um sacerdote apaixonado pelo ministério e profundamente dedicado ao trabalho, mantendo no coração a nostalgia por uma vida de piedade e retiro “à sombra de um santuário campestre de Nossa Senhora”. Contudo, esse desejo nunca o afastou de sua determinação em trabalhar com empenho intenso e admirável. É curioso observar que, em sua correspondência, não há queixas sobre as grandes dificuldades financeiras de sua família. Extremamente reservado, ele compartilhava seus sentimentos apenas com familiares e alguns poucos amigos íntimos. Demonstrava afabilidade ao interagir com as pessoas e tinha a habilidade de superar situações difíceis com respostas rápidas e irônicas. Seu senso de humor, amplamente reconhecido pelas testemunhas no processo de canonização, era uma característica marcante e eficaz para aliviar tensões. No entanto, ele sempre preservou um espaço inviolável em torno de si, erguendo uma barreira para proteger sua privacidade pessoal.2)
Hebreus 6,10-20
10 Porque Deus não é injusto, para que se esqueça da vossa obra e da caridade que mostrastes em seu nome, vós que servistes aos santos, e ainda os servis.
11 Desejamos, porém, que cada um de vós mostre o mesmo zelo até o fim, para tornar completa a vossa esperança
12 e para que não vos torneis tíbios, mas imiteis aqueles que, mediante a fé e a paciência, são herdeiros das promessas.
13 Quando Deus fez a promessa a Abraão, não tendo ninguém maior por quem jurar, jurou por si mesmo,
14 dizendo: Fica certo de que eu te abençoarei abundantemente e te multiplicarei abundantemente.
15 E assim Abraão, esperando pacientemente, obteve o cumprimento da promessa.
16 Com efeito, os homens juram pelo que há maior que eles, e o juramento, servindo de garantia, termina todas as contendas.
17 Por isso, querendo Deus mostrar com mais evidência aos herdeiros da promessa a imutabilidade do seu conselho, interpôs o juramento.
18 Assim, por estas duas coisas inabaláveis, nas quais é impossível que Deus minta, temos uma poderosíssima consolação, nós, que pusemos o nosso refúgio em alcançar a esperança proposta,
19 a qual temos como uma âncora segura e firme da alma, e que penetra até além do véu, no santuário
20 em que Jesus, nosso precursor, entrou por nós, na qualidade de sumo sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedec.
110(111), 1-2.4-5.9 e 10c (R. 5b)
R. Lembrar-se-á eternamente da sua aliança.
1 Louvar-te-ei, Senhor, com todo o meu coração,
no conselho e na assembleia dos justos.
2 Grandes são as obras do Senhor;
proporcionadas a todas as suas vontades. R.
4 O Senhor instituiu um memorial das suas maravilhas,
ele, que é misericordioso e compassivo.
5 Deu alimento aos que o temem.
Lembrar-se-á eternamente da sua aliança. R.
9 Enviou a redenção ao seu povo;
estabeleceu para sempre a sua aliança.
Santo e terrível é o seu nome.
10c O seu louvor permanece para sempre. R.
Marcos 2,23-28
23 E sucedeu outra vez que, caminhando o Senhor em dia de sábado, por entre campos de trigo, os seus discípulos começaram a ir adiante e a colher espigas.
24 E os fariseus diziam-lhe: “Como é que fazem ao sábado o que não é lícito?”
25 Ele disse-lhes: “Nunca lestes o que fez Davi, quando se encontrou em necessidade e teve fome, ele e os que com ele estavam?
26 Como entrou na casa de Deus, sendo sumo sacerdote Abiatar, e comeu os pães da proposição, dos quais não era lícito comer, senão aos sacerdotes, e deu aos que com ele estavam?”
27 E dizia-lhes: “O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado.
28 Por isso o Filho do homem é senhor também do sábado”.
2,23–28. Beda: Em sentido místico, os discípulos passam pelas searas enquanto os doutores santos examinam atentamente os que instruíram na fé, com o cuidado de uma piedosa solicitude; por terem fome não compreendemos nada melhor que a salvação dos homens. Já o ato de arrancar as espigas é desarraigar os homens da aplicação terrena; esfregá- las com as mãos é – pelos exemplos das virtudes – tirar a pureza da alma para fora da concupiscência da carne, como que das cascas: comer os grãos é incorporar aos membros da Igreja alguém purificado – pelas bocas dos que pregam – das imundícies dos vícios. E de modo conveniente os discípulos são recordados como tendo feito isso avançando diante da face do Senhor: porque é necessário que o discurso do doutor caminhe à frente, e, assim, a graça da visitação celeste, que vem logo em seguida, faça brilhar o coração do ouvinte. E convenientemente em dia de sábado: pois também os próprios doutores, ao pregar em favor da esperança do repouso futuro, trabalham e exortam seus ouvintes para que transpirem nos trabalhos pelo descanso eterno.
Santa Inês
21 de janeiro
Santa Inês: Santa Inês tinha apenas doze anos quando foi levada ao altar de Minerva em Roma e lhe ordenaram que obedecesse às leis persecutórias de Diocleciano, segundo as quais teria de oferecer um incenso à deusa. No meio dos ritos idólatras, ergueu as mãos para Cristo, seu Esposo, e fez o sinal da cruz vivificante. Não se afligiu quando teve as mãos e pés atados; os grilhões deslizaram milagrosamente de suas pequeninas mãos, levando às lágrimas os pagãos em redor. Contudo, não tinha necessidade das ataduras, pois apressou-se ditosa rumo ao lugar em que seria torturada. Em seguida, o juiz, ao ver que as dores não lhe causavam terror algum, desferiu-lhe um insulto pior do que a morte: rasgaram as vestes de Inês e a puseram na rua, diante de uma multidão pagã. Contudo, nem isso a atemorizava. Exclamou: “Cristo guardará os seus!” E assim foi. Por meio de um milagre, Nosso Senhor mostrou o valor que dá à guarda dos olhos. No momento em que a multidão desviava o olhar da esposa de Cristo, conforme ela permanecia exposta à vista de todos na rua, houve um jovem que ousou fitar com imodestos olhos a inocente jovem. Um clarão de luz o cegou, e seus companheiros o levaram embora, semimorto, aflito de dor e pânico. Uma última vez, foi posta à prova a fidelidade de S. Inês a Cristo, desta vez por meio de lisonjas e ofertas de casamento. Porém, ela se limitou a responder: “Meu Esposo é Cristo: antes de todos, foi Ele quem me escolheu, e d’Ele eu serei”. Enfim, foi dada a sentença de morte. Por um momento, S. Inês permaneceu ereta, em oração, e então curvou o pescoço para receber a espada. Com um só golpe, a cabeça foi separada do corpo, e os anjos transportaram sua alma pura até o Paraíso.3
Outros santos do dia: São Frutuoso, Santo Epifânio e São Meinardo.
O maior clube de leitores católicos do Brasil.
Terça-feira, 2ª Semana do Tempo Comum, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1
Para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trazemos um trecho inspirado no nosso livro de Janeiro “São Pio X”. Que estas palavras sejam foco de reflexão neste início de Ano Jubilar.
São Pio X, desde sua ordenação até sua eleição como pontífice, foi um sacerdote apaixonado pelo ministério e profundamente dedicado ao trabalho, mantendo no coração a nostalgia por uma vida de piedade e retiro “à sombra de um santuário campestre de Nossa Senhora”. Contudo, esse desejo nunca o afastou de sua determinação em trabalhar com empenho intenso e admirável. É curioso observar que, em sua correspondência, não há queixas sobre as grandes dificuldades financeiras de sua família. Extremamente reservado, ele compartilhava seus sentimentos apenas com familiares e alguns poucos amigos íntimos. Demonstrava afabilidade ao interagir com as pessoas e tinha a habilidade de superar situações difíceis com respostas rápidas e irônicas. Seu senso de humor, amplamente reconhecido pelas testemunhas no processo de canonização, era uma característica marcante e eficaz para aliviar tensões. No entanto, ele sempre preservou um espaço inviolável em torno de si, erguendo uma barreira para proteger sua privacidade pessoal.2)
Hebreus 6,10-20
10 Porque Deus não é injusto, para que se esqueça da vossa obra e da caridade que mostrastes em seu nome, vós que servistes aos santos, e ainda os servis.
11 Desejamos, porém, que cada um de vós mostre o mesmo zelo até o fim, para tornar completa a vossa esperança
12 e para que não vos torneis tíbios, mas imiteis aqueles que, mediante a fé e a paciência, são herdeiros das promessas.
13 Quando Deus fez a promessa a Abraão, não tendo ninguém maior por quem jurar, jurou por si mesmo,
14 dizendo: Fica certo de que eu te abençoarei abundantemente e te multiplicarei abundantemente.
15 E assim Abraão, esperando pacientemente, obteve o cumprimento da promessa.
16 Com efeito, os homens juram pelo que há maior que eles, e o juramento, servindo de garantia, termina todas as contendas.
17 Por isso, querendo Deus mostrar com mais evidência aos herdeiros da promessa a imutabilidade do seu conselho, interpôs o juramento.
18 Assim, por estas duas coisas inabaláveis, nas quais é impossível que Deus minta, temos uma poderosíssima consolação, nós, que pusemos o nosso refúgio em alcançar a esperança proposta,
19 a qual temos como uma âncora segura e firme da alma, e que penetra até além do véu, no santuário
20 em que Jesus, nosso precursor, entrou por nós, na qualidade de sumo sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedec.
110(111), 1-2.4-5.9 e 10c (R. 5b)
R. Lembrar-se-á eternamente da sua aliança.
1 Louvar-te-ei, Senhor, com todo o meu coração,
no conselho e na assembleia dos justos.
2 Grandes são as obras do Senhor;
proporcionadas a todas as suas vontades. R.
4 O Senhor instituiu um memorial das suas maravilhas,
ele, que é misericordioso e compassivo.
5 Deu alimento aos que o temem.
Lembrar-se-á eternamente da sua aliança. R.
9 Enviou a redenção ao seu povo;
estabeleceu para sempre a sua aliança.
Santo e terrível é o seu nome.
10c O seu louvor permanece para sempre. R.
Marcos 2,23-28
23 E sucedeu outra vez que, caminhando o Senhor em dia de sábado, por entre campos de trigo, os seus discípulos começaram a ir adiante e a colher espigas.
24 E os fariseus diziam-lhe: “Como é que fazem ao sábado o que não é lícito?”
25 Ele disse-lhes: “Nunca lestes o que fez Davi, quando se encontrou em necessidade e teve fome, ele e os que com ele estavam?
26 Como entrou na casa de Deus, sendo sumo sacerdote Abiatar, e comeu os pães da proposição, dos quais não era lícito comer, senão aos sacerdotes, e deu aos que com ele estavam?”
27 E dizia-lhes: “O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado.
28 Por isso o Filho do homem é senhor também do sábado”.
2,23–28. Beda: Em sentido místico, os discípulos passam pelas searas enquanto os doutores santos examinam atentamente os que instruíram na fé, com o cuidado de uma piedosa solicitude; por terem fome não compreendemos nada melhor que a salvação dos homens. Já o ato de arrancar as espigas é desarraigar os homens da aplicação terrena; esfregá- las com as mãos é – pelos exemplos das virtudes – tirar a pureza da alma para fora da concupiscência da carne, como que das cascas: comer os grãos é incorporar aos membros da Igreja alguém purificado – pelas bocas dos que pregam – das imundícies dos vícios. E de modo conveniente os discípulos são recordados como tendo feito isso avançando diante da face do Senhor: porque é necessário que o discurso do doutor caminhe à frente, e, assim, a graça da visitação celeste, que vem logo em seguida, faça brilhar o coração do ouvinte. E convenientemente em dia de sábado: pois também os próprios doutores, ao pregar em favor da esperança do repouso futuro, trabalham e exortam seus ouvintes para que transpirem nos trabalhos pelo descanso eterno.
Santa Inês
21 de janeiro
Santa Inês: Santa Inês tinha apenas doze anos quando foi levada ao altar de Minerva em Roma e lhe ordenaram que obedecesse às leis persecutórias de Diocleciano, segundo as quais teria de oferecer um incenso à deusa. No meio dos ritos idólatras, ergueu as mãos para Cristo, seu Esposo, e fez o sinal da cruz vivificante. Não se afligiu quando teve as mãos e pés atados; os grilhões deslizaram milagrosamente de suas pequeninas mãos, levando às lágrimas os pagãos em redor. Contudo, não tinha necessidade das ataduras, pois apressou-se ditosa rumo ao lugar em que seria torturada. Em seguida, o juiz, ao ver que as dores não lhe causavam terror algum, desferiu-lhe um insulto pior do que a morte: rasgaram as vestes de Inês e a puseram na rua, diante de uma multidão pagã. Contudo, nem isso a atemorizava. Exclamou: “Cristo guardará os seus!” E assim foi. Por meio de um milagre, Nosso Senhor mostrou o valor que dá à guarda dos olhos. No momento em que a multidão desviava o olhar da esposa de Cristo, conforme ela permanecia exposta à vista de todos na rua, houve um jovem que ousou fitar com imodestos olhos a inocente jovem. Um clarão de luz o cegou, e seus companheiros o levaram embora, semimorto, aflito de dor e pânico. Uma última vez, foi posta à prova a fidelidade de S. Inês a Cristo, desta vez por meio de lisonjas e ofertas de casamento. Porém, ela se limitou a responder: “Meu Esposo é Cristo: antes de todos, foi Ele quem me escolheu, e d’Ele eu serei”. Enfim, foi dada a sentença de morte. Por um momento, S. Inês permaneceu ereta, em oração, e então curvou o pescoço para receber a espada. Com um só golpe, a cabeça foi separada do corpo, e os anjos transportaram sua alma pura até o Paraíso.3
Outros santos do dia: São Frutuoso, Santo Epifânio e São Meinardo.