Liturgia diária

Liturgia Diária 21/03/25

Acompanhe a liturgia do dia 21 de março de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Liturgia Diária 21/03/25
Liturgia diária

Liturgia Diária 21/03/25

Acompanhe a liturgia do dia 21 de março de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Data da Publicação: 20/03/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica
Data da Publicação: 20/03/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica

Sexta-feira, 2ª Semana da Quaresma, Ano C

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1

Para enriquecer nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trouxemos um trecho inspirado no nosso livro de março “Santa Faustina: uma biografia espiritual” que nos traz como tema central a Misericórdia Divina, o único remédio para um mundo ferido. Que estas palavras espalhem a misericórdia em vossos corações neste Ano Jubilar.

A terceira provação, vivida por irmã Faustina em Varsóvia, marca um ponto decisivo em sua vida espiritual. “O Senhor me fez entender que eu deveria me entregar totalmente a Ele, permitindo que realizasse em mim Sua vontade. Eu deveria me apresentar como uma oferenda.” No entanto, tomada pelo temor, ela reconhece sua pequenez: “Eu sou a própria miséria.”.2

Primeira leitura

Gênesis 37,3-4.12-13a.17b-28

3 Ora, Israel amava José mais que todos os seus outros filhos, porque o gerara na velhice, e fez-lhe uma túnica de várias cores. 

4 Vendo, pois, seus irmãos que ele era amado pelo pai mais que todos os outros filhos, odiavam-no, e não podiam tratá-lo com bons modos.

12 E como seus irmãos estivessem em Siquém apascentando os rebanhos do pai, 

13a Israel disse-lhe: “Teus irmãos apascentam as ovelhas em Siquém”.

17b Partiu, pois, José atrás de seus irmãos e encontrou-os em Dotain. 

18 Eles, porém, tendo-o visto ao longe antes que se aproximasse, resolveram matá-lo. 

19 E diziam entre si: “Eis aí vem o sonhador; 

20 vinde, matemo-lo e lancemo-lo em uma cisterna velha; e diremos: ‘Uma terrível fera o devorou’; e então se verá de que lhe aproveitam os seus sonhos. 

21 Rúben, porém, ouvindo isso, esforçava-se por livrá-lo das suas mãos e dizia: 

22 “Não lhe tireis a vida nem lhe derrameis o sangue, mas lançai-o naquela cisterna que está no deserto, e conservai puras as vossas mãos”. Ora, ele dizia isto porque queria livrá-lo das suas mãos e restituí- lo ao pai. 

23 Logo que José chegou junto de seus irmãos, despiram-no da túnica talar de várias cores

24 e lançaram-no na cisterna velha, que não tinha água. 

25 E sentando-se para comer pão, viram uns viajantes ismaelitas, que vinham de Galaad, e os seus camelos carregados de aromas, resina e mirra para o Egito. 

26 Judá então disse a seus irmãos: “De que nos aproveita matar nosso irmão e ocultar o seu sangue? 

27 É melhor que se venda aos ismaelitas e que não se manchem as nossas mãos, porque é nosso irmão e nossa carne”. Concordaram os irmãos com o que ele dizia. 

28 E quando passaram os negociantes madianitas, tiraram-no da cisterna e venderam-no por vinte moedas de prata aos ismaelitas, que o levaram para o Egito.

Salmo

104(105),16-17.18-19.20-21 (R. 5a)

R. Lembrai-vos das maravilhas que fez.

16 Ele chamou a fome sobre a terra
e destruiu todo o báculo do pão.
17 Enviou adiante deles um homem,
a José que foi vendido como escravo. R.

18 Humilharam-no com grilhões nos pés;
o ferro traspassou a sua alma,
19 até que se cumpriu o seu vaticínio.
A palavra do Senhor o tinha inflamado. R.

20 O rei mandou que o soltassem,
o príncipe dos povos deu-lhe a liberdade.
21 Constituiu-o senhor da sua casa
e príncipe de tudo o que possuía, R.

Evangelho

Mateus 21,33-43.45-46

33 “Ouvi outra parábola. Havia um pai de família, que plantou uma vinha, cercou-a com uma sebe, cavou nela um lagar e edificou uma torre; depois arrendou-a a uns lavradores e ausentou-se para longe.

34 Então, estando próxima a estação dos frutos, enviou os seus servos aos lavradores, para receberem os seus frutos. 

35 Mas os lavradores, agarrando os servos, feriram um, mataram outro, e a outro apedrejaram. 

36 Enviou novamente outros servos em maior número do que os primeiros, e fizeram-lhes o mesmo. 

37 Por último enviou-lhes seu [próprio] filho, dizendo: ‘Hão de ter respeito pelo meu filho’. 

38 Porém os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: ‘Este é o herdeiro; vamos, matemo-lo, e teremos a sua herança’. 

39 E, lançando-lhe as mãos, puseram-no fora da vinha e o mataram. 

40 Quando, pois, vier o Senhor da vinha, que fará ele àqueles lavradores?”. 

41 Responderam-lhe: “Matará sem piedade esses malvados, e arrendará a sua vinha a outros lavradores, que lhe paguem o fruto a seus tempos”. 

42 Jesus disse-lhes: “Nunca lestes nas Escrituras: A pedra rejeitada pelos construtores foi posta por pedra angular? Foi o Senhor que fez isto, e é coisa admirável aos nossos olhos.

43 Por isso vos digo que vos será tirado o reino de Deus e será dado a um povo que produza os frutos dele. 

45 Depois que os príncipes dos sacerdotes e os fariseus ouviram as suas parábolas, entenderam que falava deles. 

46 E, procurando prendê-lo, tiveram medo do povo, porque este o tinha como um profeta.

Santo do dia

São Bento

21 de março

São Bento, bendito não só pela graça como no próprio nome, nasceu em uma nobre família italiana por volta do ano 480. Quando menino, foi enviado a Roma e lá colocado na escola pública. Assustado com a licenciosidade da juventude romana, fugiu para as montanhas desertas de Subiaco, e foi dirigido pelo Espírito Santo até uma caverna, profunda, escarpada e quase inacessível. Viveu lá por três anos, desconhecido de todos, exceto do santo monge Romano, que o vestiu com o hábito monástico e lhe trazia comida. Mas a crescente fama de sua santidade logo lhe angariou muitos discípulos. O rigor de sua regra, contudo, atraía também o ódio de alguns dos monges, e um deles misturou veneno à bebida do abade; mas, quando o santo fez o sinal da cruz sobre a tigela envenenada, ela caiu e se partiu em mil pedaços. Seis dias antes de seu falecimento, ordenou que seu túmulo fosse aberto, e ficou doente de febre. No sexto dia, solicitou ser carregado até a capela, e, tendo recebido o corpo e o sangue de Cristo, com as mãos erguidas e apoiando-se em um dos discípulos, expirou calmamente em oração, a 21 de março de 547. 3

Outros santos do dia: Santo Endeu, Santa Fanquéia, Santa Santúcia e São Lupicínio.


Referências

  1. Devocionário a São José, página 33.[]
  2. Santa Faustina, p. 26.[]
  3. Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 133-134.[]

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Sexta-feira, 2ª Semana da Quaresma, Ano C

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1

Para enriquecer nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trouxemos um trecho inspirado no nosso livro de março “Santa Faustina: uma biografia espiritual” que nos traz como tema central a Misericórdia Divina, o único remédio para um mundo ferido. Que estas palavras espalhem a misericórdia em vossos corações neste Ano Jubilar.

A terceira provação, vivida por irmã Faustina em Varsóvia, marca um ponto decisivo em sua vida espiritual. “O Senhor me fez entender que eu deveria me entregar totalmente a Ele, permitindo que realizasse em mim Sua vontade. Eu deveria me apresentar como uma oferenda.” No entanto, tomada pelo temor, ela reconhece sua pequenez: “Eu sou a própria miséria.”.2

Primeira leitura

Gênesis 37,3-4.12-13a.17b-28

3 Ora, Israel amava José mais que todos os seus outros filhos, porque o gerara na velhice, e fez-lhe uma túnica de várias cores. 

4 Vendo, pois, seus irmãos que ele era amado pelo pai mais que todos os outros filhos, odiavam-no, e não podiam tratá-lo com bons modos.

12 E como seus irmãos estivessem em Siquém apascentando os rebanhos do pai, 

13a Israel disse-lhe: “Teus irmãos apascentam as ovelhas em Siquém”.

17b Partiu, pois, José atrás de seus irmãos e encontrou-os em Dotain. 

18 Eles, porém, tendo-o visto ao longe antes que se aproximasse, resolveram matá-lo. 

19 E diziam entre si: “Eis aí vem o sonhador; 

20 vinde, matemo-lo e lancemo-lo em uma cisterna velha; e diremos: ‘Uma terrível fera o devorou’; e então se verá de que lhe aproveitam os seus sonhos. 

21 Rúben, porém, ouvindo isso, esforçava-se por livrá-lo das suas mãos e dizia: 

22 “Não lhe tireis a vida nem lhe derrameis o sangue, mas lançai-o naquela cisterna que está no deserto, e conservai puras as vossas mãos”. Ora, ele dizia isto porque queria livrá-lo das suas mãos e restituí- lo ao pai. 

23 Logo que José chegou junto de seus irmãos, despiram-no da túnica talar de várias cores

24 e lançaram-no na cisterna velha, que não tinha água. 

25 E sentando-se para comer pão, viram uns viajantes ismaelitas, que vinham de Galaad, e os seus camelos carregados de aromas, resina e mirra para o Egito. 

26 Judá então disse a seus irmãos: “De que nos aproveita matar nosso irmão e ocultar o seu sangue? 

27 É melhor que se venda aos ismaelitas e que não se manchem as nossas mãos, porque é nosso irmão e nossa carne”. Concordaram os irmãos com o que ele dizia. 

28 E quando passaram os negociantes madianitas, tiraram-no da cisterna e venderam-no por vinte moedas de prata aos ismaelitas, que o levaram para o Egito.

Salmo

104(105),16-17.18-19.20-21 (R. 5a)

R. Lembrai-vos das maravilhas que fez.

16 Ele chamou a fome sobre a terra
e destruiu todo o báculo do pão.
17 Enviou adiante deles um homem,
a José que foi vendido como escravo. R.

18 Humilharam-no com grilhões nos pés;
o ferro traspassou a sua alma,
19 até que se cumpriu o seu vaticínio.
A palavra do Senhor o tinha inflamado. R.

20 O rei mandou que o soltassem,
o príncipe dos povos deu-lhe a liberdade.
21 Constituiu-o senhor da sua casa
e príncipe de tudo o que possuía, R.

Evangelho

Mateus 21,33-43.45-46

33 “Ouvi outra parábola. Havia um pai de família, que plantou uma vinha, cercou-a com uma sebe, cavou nela um lagar e edificou uma torre; depois arrendou-a a uns lavradores e ausentou-se para longe.

34 Então, estando próxima a estação dos frutos, enviou os seus servos aos lavradores, para receberem os seus frutos. 

35 Mas os lavradores, agarrando os servos, feriram um, mataram outro, e a outro apedrejaram. 

36 Enviou novamente outros servos em maior número do que os primeiros, e fizeram-lhes o mesmo. 

37 Por último enviou-lhes seu [próprio] filho, dizendo: ‘Hão de ter respeito pelo meu filho’. 

38 Porém os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: ‘Este é o herdeiro; vamos, matemo-lo, e teremos a sua herança’. 

39 E, lançando-lhe as mãos, puseram-no fora da vinha e o mataram. 

40 Quando, pois, vier o Senhor da vinha, que fará ele àqueles lavradores?”. 

41 Responderam-lhe: “Matará sem piedade esses malvados, e arrendará a sua vinha a outros lavradores, que lhe paguem o fruto a seus tempos”. 

42 Jesus disse-lhes: “Nunca lestes nas Escrituras: A pedra rejeitada pelos construtores foi posta por pedra angular? Foi o Senhor que fez isto, e é coisa admirável aos nossos olhos.

43 Por isso vos digo que vos será tirado o reino de Deus e será dado a um povo que produza os frutos dele. 

45 Depois que os príncipes dos sacerdotes e os fariseus ouviram as suas parábolas, entenderam que falava deles. 

46 E, procurando prendê-lo, tiveram medo do povo, porque este o tinha como um profeta.

Santo do dia

São Bento

21 de março

São Bento, bendito não só pela graça como no próprio nome, nasceu em uma nobre família italiana por volta do ano 480. Quando menino, foi enviado a Roma e lá colocado na escola pública. Assustado com a licenciosidade da juventude romana, fugiu para as montanhas desertas de Subiaco, e foi dirigido pelo Espírito Santo até uma caverna, profunda, escarpada e quase inacessível. Viveu lá por três anos, desconhecido de todos, exceto do santo monge Romano, que o vestiu com o hábito monástico e lhe trazia comida. Mas a crescente fama de sua santidade logo lhe angariou muitos discípulos. O rigor de sua regra, contudo, atraía também o ódio de alguns dos monges, e um deles misturou veneno à bebida do abade; mas, quando o santo fez o sinal da cruz sobre a tigela envenenada, ela caiu e se partiu em mil pedaços. Seis dias antes de seu falecimento, ordenou que seu túmulo fosse aberto, e ficou doente de febre. No sexto dia, solicitou ser carregado até a capela, e, tendo recebido o corpo e o sangue de Cristo, com as mãos erguidas e apoiando-se em um dos discípulos, expirou calmamente em oração, a 21 de março de 547. 3

Outros santos do dia: Santo Endeu, Santa Fanquéia, Santa Santúcia e São Lupicínio.


Referências

  1. Devocionário a São José, página 33.[]
  2. Santa Faustina, p. 26.[]
  3. Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 133-134.[]

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