Liturgia diária

Liturgia Diária 21/08/25

Acompanhe a liturgia do dia 21 de agosto de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Liturgia Diária 21/08/25
Liturgia diária

Liturgia Diária 21/08/25

Acompanhe a liturgia do dia 21 de agosto de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Data da Publicação: 20/08/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica
Data da Publicação: 20/08/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica

São Pio X, papa, Memória

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)

A santidade não precisa ser grandiosa aos olhos humanos; ela floresce no escondido, na perseverança fiel. É essa a medida da vida cristã:

“A santidade não é espetáculo, é fidelidade nas pequenezas do dia.” (A Doutrina Cristã, p.150)

Primeira leitura

Juízes 11,29-39a

29 O espírito do Senhor foi então sobre Jefté, e ele, dando volta por Galaad e pelo país de Manassés, e por Masfa de Galaad, passando dali até os filhos de Amon,

30 Fez um voto ao Senhor, dizendo: “Se entregares nas minhas mãos os filhos de Amon,

31 A primeira pessoa, seja ela qual for, que sair das portas de minha casa e vier ao meu encontro quando eu voltar vitorioso dos filhos de Amon, eu a oferecerei ao Senhor em holocausto”.

32 E Jefté avançou contra os filhos de Amon a combater contra eles, e o Senhor entregou-os nas suas mãos.

33 Jefté fez uma grande mortandade em vinte cidades, desde Aroer até Menit, e até Abel, que está cercada de vinhas. E foram humilhados os filhos de Amon pelos filhos de Israel.

34 Ora, voltando Jefté para sua casa em Masfa, sua filha única (porque não tinha outros filhos) saiu-lhe ao encontro com tímpanos e danças.

35 Quando a viu, rasgou as suas vestes e disse: “Ai de mim, minha filha, que me enganaste e te enganaste também a ti; porque eu abri a minha boca [fazendo um voto] ao Senhor, e não poderei voltar atrás”.

36 Ela respondeu-lhe: “Meu pai, se abriste a tua boca ao Senhor, faze de mim o que prometeste, pois que te concedeu a vingança e a vitória de teus inimigos”.

37 E ainda disse a seu pai: “Concede-me somente o que te peço: deixa-me que vá pelos montes durante dois meses e que chore a minha virgindade com as minhas companheiras”.

38 Ele respondeu-lhe: “Pois vai”, e deixou-a ir por dois meses. Ela foi com as suas companheiras e amigas e chorava a sua virgindade pelos montes.

39a Passados os dois meses, voltou para seu pai, e ele cumpriu o voto que tinha feito.

Salmo

Sl 39(40),5.7-8a.8b-9.10 (R. cf. 8a.9a)

R. Eis que venho, Senhor, com prazer, faço a vossa vontade.

5 Com inúmeros prodígios operastes,
ó Senhor, meu Deus, em nosso favor,
e ninguém há que se iguale convosco;
eu quisera anunciá-los, proclamá-los:
são inúmeros, não se podem contar! R.

7 Sacrifício e oblação não quisestes,
mas abriste, Senhor, meus ouvidos;
não pedistes ofertas nem vítimas,
holocaustos por nossos pecados. R.

8a E então eu vos disse: “Eis que venho!”
8b Sobre mim está escrito no livro:
9 “Com prazer faço a vossa vontade,
guardo em meu coração vossa lei!” R.

10 Boas novas de vossa justiça
anunciei numa grande assembleia;
vós sabeis: não fechei os meus lábios! R.

Evangelho

Mateus 22,1-14

1 Jesus, tomando novamente a palavra, falou-lhes em parábolas, dizendo:

2 “O reino dos céus é semelhante a um rei que preparou um banquete de núpcias para o seu filho.

3 Enviou os seus servos a chamar os convidados para as núpcias, mas eles não quiseram vir.

4 Enviou ainda outros servos, dizendo: ‘Dizei aos convidados: Eis que preparei o meu banquete, os meus bois e animais cevados já foram mortos, e tudo está pronto; vinde às núpcias’.

5 Eles, porém, não se importaram e foram, um para a sua propriedade, outro para o seu negócio;

6 e os outros agarraram os servos, maltrataram-nos e mataram-nos.

7 O rei, irado, enviou os seus exércitos, exterminou aqueles assassinos e incendiou a cidade deles.

8 Então disse aos seus servos: ‘O banquete está pronto, mas os convidados não eram dignos.

9 Ide, pois, às encruzilhadas dos caminhos e chamai para as núpcias todos os que encontrardes’.

10 E, saindo aqueles servos pelos caminhos, reuniram todos os que encontraram, maus e bons, e a sala do banquete se encheu de convidados.

11 Entrando, porém, o rei para ver os que estavam à mesa, viu ali um homem que não estava vestido com traje nupcial.

12 E disse-lhe: ‘Amigo, como entraste aqui sem o traje nupcial?’. Mas ele emudeceu.

13 Então disse o rei aos servos: ‘Amarrai-o de pés e mãos, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes’.

14 Porque muitos são chamados, mas poucos são escolhidos.”

Santo do dia

São Bonoso e São Maximiliano († 363)

21 de agosto

O Imperador Juliano, o Apóstata, ordenou que se removessem a cruz e o nome de Jesus Cristo que Constantino havia posto no principal estandarte do exército, e devolveu aos estandartes as suas antigas representações de falsos deuses. O tio de Juliano por parte de mãe, e seu homônimo, era Conde do Oriente e ele próprio também um apóstata, perseguidor de cristãos ainda mais implacável que o sobrinho. Havia nas tropas dois oficiais de destacada virtude, zelosos cristãos, chamados Bonoso e Maximiliano, que se recusaram a mudar seus estandartes. Bonoso alegou: “Não podemos adorar deuses feitos por mãos humanas”. O Conde Juliano ordenou que ele fosse amarrado e que lhe aplicassem mais de 300 açoites com laços de couro e pesos de chumbo nas pontas. Sob tamanha tortura, Bonoso limitou-se a estampar um sorriso e não respondeu a nenhuma pergunta. Depois Juliano fez com que se aproximasse Maximiliano, o qual disse: “Que primeiro vossos deuses vos ouçam e falem, e então os adoraremos; pois sabeis que nós cristãos somos proibidos de louvar ídolos surdos e mudos”. Juliano mandou que ambos fossem esticados no cavalete e, quando um oficial os chamou a cada um pelo nome, o conde lhes disse: “Obedecei! Trocai a representação da cruz em vossos estandartes pelas imagens dos deuses imortais”. Eles então responderam: “Não podemos obedecer ao imperador nessa questão, pois temos diante dos olhos o Deus invisível e imortal, em quem depositamos toda nossa confiança”. Juliano ordenou que eles fossem espancados com bolas de chumbo diversas vezes, e disse aos carrascos: “Colocai toda vossa força, não lhes deis trégua!”. Porém, os mártires não sentiam a mais mínima dor. Juliano então mandou que fossem mergulhados no piche escaldante, o que mais uma vez se provou inútil; judeus e pagãos alegavam que Bonoso e Maximiliano eram magos. O conde ainda os ameaçaria em um segundo e terceiro interrogatório, mas eles seguiam respondendo que eram cristãos e que assim o continuariam. Enfim, Juliano decidiu condená-los junto com diversos outros prisioneiros cristãos à decapitação. São Melécio, patriarca de Antioquia, e vários outros bispos os acompanharam ao local de seu martírio, recebido com incrível alegria. O Conde Juliano logo foi acometido de uma terrível doença nas vísceras. Os médicos tentaram todos os tipos de curas, porém sem efeito, e ainda suas dores se agravaram. Sua mulher, que permanecia uma zelosa cristã, enfim lhe disse: “Deves dar graças a Cristo nosso Salvador, pois com este castigo te tornou consciente do Seu poder”. Assim, nos limites de seu sofrimento, o conde se arrependeu das perseguições, disse à mulher que acorresse aos cristãos e pedisse para orarem por ele, e implorou ao imperador que lhes devolvesse as igrejas; mas suas súplicas de nada serviram. Então, em seus últimos momentos, invocou, como Antíoco (cf. I Mac 6), o verdadeiro Deus, protestando em alta voz que não tinha esperança em Sua misericórdia – e nesta miserável condição expirou. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 367-368.)

Outros santos do dia: Santa Ciríaca, Santa Humbelina, São Euprépio e São Sidônio Apolinário.

O que você vai encontrar neste artigo?

Oração da manhã Primeira Leitura Salmo Evangelho Santo do dia

Redação Minha Biblioteca Católica

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São Pio X, papa, Memória

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)

A santidade não precisa ser grandiosa aos olhos humanos; ela floresce no escondido, na perseverança fiel. É essa a medida da vida cristã:

“A santidade não é espetáculo, é fidelidade nas pequenezas do dia.” (A Doutrina Cristã, p.150)

Primeira leitura

Juízes 11,29-39a

29 O espírito do Senhor foi então sobre Jefté, e ele, dando volta por Galaad e pelo país de Manassés, e por Masfa de Galaad, passando dali até os filhos de Amon,

30 Fez um voto ao Senhor, dizendo: “Se entregares nas minhas mãos os filhos de Amon,

31 A primeira pessoa, seja ela qual for, que sair das portas de minha casa e vier ao meu encontro quando eu voltar vitorioso dos filhos de Amon, eu a oferecerei ao Senhor em holocausto”.

32 E Jefté avançou contra os filhos de Amon a combater contra eles, e o Senhor entregou-os nas suas mãos.

33 Jefté fez uma grande mortandade em vinte cidades, desde Aroer até Menit, e até Abel, que está cercada de vinhas. E foram humilhados os filhos de Amon pelos filhos de Israel.

34 Ora, voltando Jefté para sua casa em Masfa, sua filha única (porque não tinha outros filhos) saiu-lhe ao encontro com tímpanos e danças.

35 Quando a viu, rasgou as suas vestes e disse: “Ai de mim, minha filha, que me enganaste e te enganaste também a ti; porque eu abri a minha boca [fazendo um voto] ao Senhor, e não poderei voltar atrás”.

36 Ela respondeu-lhe: “Meu pai, se abriste a tua boca ao Senhor, faze de mim o que prometeste, pois que te concedeu a vingança e a vitória de teus inimigos”.

37 E ainda disse a seu pai: “Concede-me somente o que te peço: deixa-me que vá pelos montes durante dois meses e que chore a minha virgindade com as minhas companheiras”.

38 Ele respondeu-lhe: “Pois vai”, e deixou-a ir por dois meses. Ela foi com as suas companheiras e amigas e chorava a sua virgindade pelos montes.

39a Passados os dois meses, voltou para seu pai, e ele cumpriu o voto que tinha feito.

Salmo

Sl 39(40),5.7-8a.8b-9.10 (R. cf. 8a.9a)

R. Eis que venho, Senhor, com prazer, faço a vossa vontade.

5 Com inúmeros prodígios operastes,
ó Senhor, meu Deus, em nosso favor,
e ninguém há que se iguale convosco;
eu quisera anunciá-los, proclamá-los:
são inúmeros, não se podem contar! R.

7 Sacrifício e oblação não quisestes,
mas abriste, Senhor, meus ouvidos;
não pedistes ofertas nem vítimas,
holocaustos por nossos pecados. R.

8a E então eu vos disse: “Eis que venho!”
8b Sobre mim está escrito no livro:
9 “Com prazer faço a vossa vontade,
guardo em meu coração vossa lei!” R.

10 Boas novas de vossa justiça
anunciei numa grande assembleia;
vós sabeis: não fechei os meus lábios! R.

Evangelho

Mateus 22,1-14

1 Jesus, tomando novamente a palavra, falou-lhes em parábolas, dizendo:

2 “O reino dos céus é semelhante a um rei que preparou um banquete de núpcias para o seu filho.

3 Enviou os seus servos a chamar os convidados para as núpcias, mas eles não quiseram vir.

4 Enviou ainda outros servos, dizendo: ‘Dizei aos convidados: Eis que preparei o meu banquete, os meus bois e animais cevados já foram mortos, e tudo está pronto; vinde às núpcias’.

5 Eles, porém, não se importaram e foram, um para a sua propriedade, outro para o seu negócio;

6 e os outros agarraram os servos, maltrataram-nos e mataram-nos.

7 O rei, irado, enviou os seus exércitos, exterminou aqueles assassinos e incendiou a cidade deles.

8 Então disse aos seus servos: ‘O banquete está pronto, mas os convidados não eram dignos.

9 Ide, pois, às encruzilhadas dos caminhos e chamai para as núpcias todos os que encontrardes’.

10 E, saindo aqueles servos pelos caminhos, reuniram todos os que encontraram, maus e bons, e a sala do banquete se encheu de convidados.

11 Entrando, porém, o rei para ver os que estavam à mesa, viu ali um homem que não estava vestido com traje nupcial.

12 E disse-lhe: ‘Amigo, como entraste aqui sem o traje nupcial?’. Mas ele emudeceu.

13 Então disse o rei aos servos: ‘Amarrai-o de pés e mãos, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes’.

14 Porque muitos são chamados, mas poucos são escolhidos.”

Santo do dia

São Bonoso e São Maximiliano († 363)

21 de agosto

O Imperador Juliano, o Apóstata, ordenou que se removessem a cruz e o nome de Jesus Cristo que Constantino havia posto no principal estandarte do exército, e devolveu aos estandartes as suas antigas representações de falsos deuses. O tio de Juliano por parte de mãe, e seu homônimo, era Conde do Oriente e ele próprio também um apóstata, perseguidor de cristãos ainda mais implacável que o sobrinho. Havia nas tropas dois oficiais de destacada virtude, zelosos cristãos, chamados Bonoso e Maximiliano, que se recusaram a mudar seus estandartes. Bonoso alegou: “Não podemos adorar deuses feitos por mãos humanas”. O Conde Juliano ordenou que ele fosse amarrado e que lhe aplicassem mais de 300 açoites com laços de couro e pesos de chumbo nas pontas. Sob tamanha tortura, Bonoso limitou-se a estampar um sorriso e não respondeu a nenhuma pergunta. Depois Juliano fez com que se aproximasse Maximiliano, o qual disse: “Que primeiro vossos deuses vos ouçam e falem, e então os adoraremos; pois sabeis que nós cristãos somos proibidos de louvar ídolos surdos e mudos”. Juliano mandou que ambos fossem esticados no cavalete e, quando um oficial os chamou a cada um pelo nome, o conde lhes disse: “Obedecei! Trocai a representação da cruz em vossos estandartes pelas imagens dos deuses imortais”. Eles então responderam: “Não podemos obedecer ao imperador nessa questão, pois temos diante dos olhos o Deus invisível e imortal, em quem depositamos toda nossa confiança”. Juliano ordenou que eles fossem espancados com bolas de chumbo diversas vezes, e disse aos carrascos: “Colocai toda vossa força, não lhes deis trégua!”. Porém, os mártires não sentiam a mais mínima dor. Juliano então mandou que fossem mergulhados no piche escaldante, o que mais uma vez se provou inútil; judeus e pagãos alegavam que Bonoso e Maximiliano eram magos. O conde ainda os ameaçaria em um segundo e terceiro interrogatório, mas eles seguiam respondendo que eram cristãos e que assim o continuariam. Enfim, Juliano decidiu condená-los junto com diversos outros prisioneiros cristãos à decapitação. São Melécio, patriarca de Antioquia, e vários outros bispos os acompanharam ao local de seu martírio, recebido com incrível alegria. O Conde Juliano logo foi acometido de uma terrível doença nas vísceras. Os médicos tentaram todos os tipos de curas, porém sem efeito, e ainda suas dores se agravaram. Sua mulher, que permanecia uma zelosa cristã, enfim lhe disse: “Deves dar graças a Cristo nosso Salvador, pois com este castigo te tornou consciente do Seu poder”. Assim, nos limites de seu sofrimento, o conde se arrependeu das perseguições, disse à mulher que acorresse aos cristãos e pedisse para orarem por ele, e implorou ao imperador que lhes devolvesse as igrejas; mas suas súplicas de nada serviram. Então, em seus últimos momentos, invocou, como Antíoco (cf. I Mac 6), o verdadeiro Deus, protestando em alta voz que não tinha esperança em Sua misericórdia – e nesta miserável condição expirou. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 367-368.)

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