Acompanhe a liturgia do dia 23 de junho de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 23 de junho de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
São Luís Gonzaga, religioso – Memória, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
Abraão partiu sem saber para onde ia. A Liturgia nos convida a confiar e caminhar. Madre Teresa também deu seu “sim” ao desconhecido, com fé incondicional.
“Tudo bem, minha filha, vai… Mas tem o cuidado de ser somente de Deus e de Cristo. Nunca olhes para trás.” (Madre Teresa – O Segredo da Santidade, p. 23)
Gênesis 12,1-9
1 O Senhor disse a Abrão: “Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.
2 Farei de ti uma grande nação, te abençoarei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção.
3 Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as nações da terra”.
4 Partiu, pois, Abrão como o Senhor lhe tinha ordenado, e foi com ele Ló; tinha Abrão setenta e cinco anos quando saiu de Harã.
5 Levou consigo Sarai, sua mulher, e Ló, filho de seu irmão, e todos os bens que possuíam e as pessoas que tinham adquirido em Harã; e partiram a fim de irem para a terra de Canaã. E, tendo lá chegado,
6 Abrão atravessou este país até o lugar de Siquém, até o vale ilustre; os cananeus estavam então naquela terra.
7 E o Senhor apareceu a Abrão e disse-lhe: “Eu darei esta terra aos teus descendentes”. E Abrão edificou ali um altar ao Senhor, que lhe tinha aparecido.
8 Dali passou para a montanha, que está ao oriente de Betel, e armou sua tenda, tendo Betel ao ocidente e Hai ao oriente; e ali edificou um altar ao Senhor e invocou o nome do Senhor.
9 Depois, partiu Abrão, prosseguindo sempre mais para o sul.
Salmo 32(33), 12-13.18-19.20 e 22
R. Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança.
12 Feliz a nação cujo Deus é o Senhor,
e o povo que ele escolheu para sua herança.
13 O Senhor olha do céu,
e vê todos os filhos dos homens. R.
18 Mas os olhos do Senhor estão sobre os que o temem,
sobre os que esperam na sua misericórdia,
19 para livrar da morte as suas almas
e para os conservar com vida no tempo da fome. R.
20 Nossa alma espera no Senhor,
ele é o nosso auxílio e o nosso escudo.
22 Seja, Senhor, a tua misericórdia sobre nós,
como em ti esperamos. R.
Mateus 7,1-5
1 “Não julgueis, e não sereis julgados.
2 Pois, segundo o juízo com que julgardes, sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também a vós.
3 E por que vês tu o cisco no olho de teu irmão, e não reparas a trave no teu olho?
4 Ou como podes dizer a teu irmão: ‘Deixa-me tirar um cisco do teu olho’, tendo no teu uma trave?
5 Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás, para tirar o cisco do olho de teu irmão.
Santa Eteldreda (636–679)
23 de junho
Nascida e criada no temor de Deus – sua mãe e as três irmãs são contadas entre os santos – Eteldreda só tinha um objetivo na vida: dedicar-se ao Seu serviço na condição de freira. Seus pais, contudo, reservavam-lhe outros planos, e apesar de suas lágrimas e preces, foi obrigada a se casar com Tomberto, um tributário do Rei da Mércia. Conviveu com ele como virgem por três anos, e com a morte do marido se retirou para a Ilha de Ely, a fim de que pudesse se dedicar totalmente às coisas do Céu. Esta felicidade durou pouco, pois Egfrido, o poderoso Rei da Nortúmbria, pediu a mão dela com tamanha insistência que Eteldreda se viu forçada a um segundo matrimônio. Sua vida na corte era a de uma asceta ao invés de rainha: convivia com o marido não na condição de esposa, mas de irmã, e, observando uma disciplina escrupulosa, dedicava seu tempo a obras de misericórdia e amor. Doze anos depois, retirou-se, com o consentimento do rei, para a Abadia de Coldingham, então sob a regra de Santa Ebba, e recebeu o véu das mãos de São Vilfrido. Assim que Eteldreda abandonou a corte, o monarca se arrependeu de tê-la deixado partir e a seguiu com a firme intenção de trazê-la à força. Ela se refugiou em um promontório na costa, próximo a Coldingham, e ali ocorreu um milagre: as águas, por conta própria, forçaram seu curso em torno do morro, barrando o avanço de Egfrido. A santa permaneceu nesse refúgio insular por sete dias, até que o rei, reconhecendo a vontade divina, concordou em deixá-la em paz. Por um milagre, Deus confirmou a vocação da santa, e portanto não faltará conosco se, com coração íntegro, decidirmos por seguir a Ele. Em 672, ela retornou a Ely e fundou no local um mosteiro duplo. Administrando o convento, Eteldreda era regra viva de perfeição para suas irmãs. Algum tempo depois de sua morte, em 679, seu corpo foi encontrado incorrupto, e São Beda deixou o registro de muitos milagres operados por suas relíquias. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 273-274.)
Outros santos do dia: São Benito Menni, São José Cafasso, Santa Agripina e São Tomás Garnet.
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São Luís Gonzaga, religioso – Memória, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
Abraão partiu sem saber para onde ia. A Liturgia nos convida a confiar e caminhar. Madre Teresa também deu seu “sim” ao desconhecido, com fé incondicional.
“Tudo bem, minha filha, vai… Mas tem o cuidado de ser somente de Deus e de Cristo. Nunca olhes para trás.” (Madre Teresa – O Segredo da Santidade, p. 23)
Gênesis 12,1-9
1 O Senhor disse a Abrão: “Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.
2 Farei de ti uma grande nação, te abençoarei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção.
3 Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as nações da terra”.
4 Partiu, pois, Abrão como o Senhor lhe tinha ordenado, e foi com ele Ló; tinha Abrão setenta e cinco anos quando saiu de Harã.
5 Levou consigo Sarai, sua mulher, e Ló, filho de seu irmão, e todos os bens que possuíam e as pessoas que tinham adquirido em Harã; e partiram a fim de irem para a terra de Canaã. E, tendo lá chegado,
6 Abrão atravessou este país até o lugar de Siquém, até o vale ilustre; os cananeus estavam então naquela terra.
7 E o Senhor apareceu a Abrão e disse-lhe: “Eu darei esta terra aos teus descendentes”. E Abrão edificou ali um altar ao Senhor, que lhe tinha aparecido.
8 Dali passou para a montanha, que está ao oriente de Betel, e armou sua tenda, tendo Betel ao ocidente e Hai ao oriente; e ali edificou um altar ao Senhor e invocou o nome do Senhor.
9 Depois, partiu Abrão, prosseguindo sempre mais para o sul.
Salmo 32(33), 12-13.18-19.20 e 22
R. Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança.
12 Feliz a nação cujo Deus é o Senhor,
e o povo que ele escolheu para sua herança.
13 O Senhor olha do céu,
e vê todos os filhos dos homens. R.
18 Mas os olhos do Senhor estão sobre os que o temem,
sobre os que esperam na sua misericórdia,
19 para livrar da morte as suas almas
e para os conservar com vida no tempo da fome. R.
20 Nossa alma espera no Senhor,
ele é o nosso auxílio e o nosso escudo.
22 Seja, Senhor, a tua misericórdia sobre nós,
como em ti esperamos. R.
Mateus 7,1-5
1 “Não julgueis, e não sereis julgados.
2 Pois, segundo o juízo com que julgardes, sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também a vós.
3 E por que vês tu o cisco no olho de teu irmão, e não reparas a trave no teu olho?
4 Ou como podes dizer a teu irmão: ‘Deixa-me tirar um cisco do teu olho’, tendo no teu uma trave?
5 Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás, para tirar o cisco do olho de teu irmão.
Santa Eteldreda (636–679)
23 de junho
Nascida e criada no temor de Deus – sua mãe e as três irmãs são contadas entre os santos – Eteldreda só tinha um objetivo na vida: dedicar-se ao Seu serviço na condição de freira. Seus pais, contudo, reservavam-lhe outros planos, e apesar de suas lágrimas e preces, foi obrigada a se casar com Tomberto, um tributário do Rei da Mércia. Conviveu com ele como virgem por três anos, e com a morte do marido se retirou para a Ilha de Ely, a fim de que pudesse se dedicar totalmente às coisas do Céu. Esta felicidade durou pouco, pois Egfrido, o poderoso Rei da Nortúmbria, pediu a mão dela com tamanha insistência que Eteldreda se viu forçada a um segundo matrimônio. Sua vida na corte era a de uma asceta ao invés de rainha: convivia com o marido não na condição de esposa, mas de irmã, e, observando uma disciplina escrupulosa, dedicava seu tempo a obras de misericórdia e amor. Doze anos depois, retirou-se, com o consentimento do rei, para a Abadia de Coldingham, então sob a regra de Santa Ebba, e recebeu o véu das mãos de São Vilfrido. Assim que Eteldreda abandonou a corte, o monarca se arrependeu de tê-la deixado partir e a seguiu com a firme intenção de trazê-la à força. Ela se refugiou em um promontório na costa, próximo a Coldingham, e ali ocorreu um milagre: as águas, por conta própria, forçaram seu curso em torno do morro, barrando o avanço de Egfrido. A santa permaneceu nesse refúgio insular por sete dias, até que o rei, reconhecendo a vontade divina, concordou em deixá-la em paz. Por um milagre, Deus confirmou a vocação da santa, e portanto não faltará conosco se, com coração íntegro, decidirmos por seguir a Ele. Em 672, ela retornou a Ely e fundou no local um mosteiro duplo. Administrando o convento, Eteldreda era regra viva de perfeição para suas irmãs. Algum tempo depois de sua morte, em 679, seu corpo foi encontrado incorrupto, e São Beda deixou o registro de muitos milagres operados por suas relíquias. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 273-274.)
Outros santos do dia: São Benito Menni, São José Cafasso, Santa Agripina e São Tomás Garnet.