Acompanhe a liturgia do dia 23 de julho de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 23 de julho de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
16ª Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar (I)
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
No Evangelho, Jesus explica a parábola do semeador. Maria semeia em silêncio, mas o solo de seu coração é fértil. Estamos convidados a acolher sua escuta como leito de boas sementes.
“Maria é a terra boa: no interior dela germina todo o amor que brota em ação.” (Nossa Senhora do Carmo, p. 205)
Êxodo 16,1-5.9-15
1 Partiram de Elim, e toda a comunidade dos filhos de Israel chegou ao deserto de Sin, entre Elim e o Sinai, no dia quinze do segundo mês depois da saída do Egito.
2 Toda a comunidade dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e Aarão no deserto.
3 Os filhos de Israel disseram-lhes: “Quem dera tivéssemos morrido pela mão do Senhor no Egito, quando nos sentávamos junto às panelas de carne e comíamos pão com fartura! Por que nos fizestes sair para este deserto, para matar de fome toda esta multidão?”
4 O Senhor disse a Moisés: “Vou fazer chover pão do céu para vós. O povo sairá e recolherá dia a dia a porção de cada dia. Assim o porei à prova, para ver se anda ou não conforme a minha lei.
5 No sexto dia, quando prepararem o que tiverem trazido, será o dobro do que recolhem cada dia”.
9 Moisés disse a Aarão: “Dize a toda a comunidade dos filhos de Israel: Aproximei-vos do Senhor, pois ele ouviu as vossas murmurações”.
10 Enquanto Aarão falava a toda a comunidade dos filhos de Israel, eles voltaram-se para o deserto. Então a glória do Senhor apareceu na nuvem.
11 E o Senhor falou a Moisés:
12 “Ouvi as murmurações dos filhos de Israel. Dize-lhes: Ao cair da tarde, comereis carne, e pela manhã vos fartareis de pão. Então sabereis que eu sou o Senhor, vosso Deus”.
13 À tarde, subiram codornizes e cobriram o acampamento. E pela manhã havia uma camada de orvalho ao redor do acampamento.
14 Quando se evaporou o orvalho, apareceu na superfície do deserto uma coisa fina e granulada, fina como a geada sobre a terra.
15 Vendo aquilo, os filhos de Israel disseram entre si: “Maná?” Pois não sabiam o que era. Moisés disse-lhes: “É o pão que o Senhor vos deu como alimento”.
Sl 77(78),18-19.23-24.25-26.27-28
R. O Senhor deu-lhes pão do céu.
18 E tentaram a Deus em seus corações,
exigindo alimento para suas guloseimas.
19 E falaram contra Deus, dizendo:
“Porventura poderá Deus preparar-nos mesa no deserto?” R.
23 Então mandou às altas nuvens,
e abriu as portas do céu.
24 E choveu sobre eles o maná para alimento,
e deu-lhes o pão do céu. R.
25 O homem comeu o pão dos anjos;
mandou-lhes abundância de víveres.
26 Fez soprar do céu o vento do oriente,
e impeliu com sua força o austro. R.
27 E fez chover carne sobre eles como pó,
e aves de asas como areia do mar.
28 E caíram no meio do seu acampamento,
ao redor de suas tendas. R.
Mateus 13,1-9
1 Naquele dia, Jesus saiu de casa e sentou-se à beira do mar.
2 Reuniu-se junto dele uma grande multidão, de modo que ele entrou numa barca e se sentou, e toda a multidão estava de pé na praia.
3 Ele lhes falou muitas coisas em parábolas, dizendo: “O semeador saiu a semear.
4 Enquanto semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho; vieram as aves e a comeram.
5 Outra parte caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra; e logo brotou, porque a terra não era profunda.
6 Mas, quando o sol apareceu, foi queimada; e, como não tinha raiz, secou.
7 Outra parte caiu entre espinhos; e os espinhos cresceram e a sufocaram.
8 Outra caiu em terra boa e deu fruto: uma produziu cem, outra sessenta, e outra trinta por um.
9 Quem tem ouvidos, ouça!”
13,1–2. Hilário: O Senhor se sentou numa barca, e as turbas ficaram na margem. Fala-lhes por parábolas, significando que os que estão fora da Igreja não podem compreender os discursos divinos. A barca representa a Igreja, dentro da qual é depositada a palavra da vida, que é pregada àqueles que estão do lado de fora, e que, como areia estéril, não podem entender.
Santo Apolinário (séc. I ou II)
23 de julho
Santo Apolinário foi o primeiro bispo de Ravena; ocupou a cátedra por vinte anos e recebeu a coroa do martírio durante o reinado de Vespasiano. Foi discípulo de São Pedro, e por ele tornado bispo de Ravena. São Pedro Crisólogo, o mais ilustre dos seus sucessores, deixou-nos um sermão em honra ao nosso santo, no qual frequentemente o representa como um mártir; mas acrescenta que, embora tenha muitas vezes sofrido pela fé e ardentemente desejado entregar a própria vida por Cristo, Deus decidiu preservá-lo por um longo tempo em Sua Igreja, sem permitir que os perseguidores tirassem-lhe a vida. Assim, parece dever seu título de mártir apenas aos tormentos que experimentou por Cristo, aos quais sobreviveu por pelo menos alguns dias. Seu corpo foi depositado primeiro em Classe, a seis quilômetros de Ravena, ainda uma espécie de subúrbio desta cidade, além de porto, até ser engolido pelas areias. No ano de 549, as relíquias de Apolinário foram trasladadas a um jazigo mais secreto na mesma igreja. São Fortunato exortou seus amigos a fazer peregrinações àquele túmulo, e São Gregório Magno ordenou que as partes envolvidas em processos legais duvidosos prestassem juramento diante dele. O Papa Honório construiu em Roma uma igreja sob o nome de Apolinário, por volta do ano 630. O santo aparece em todos os martirológios, e a grande veneração que a Igreja desde muito cedo prestou à sua memória é testemunho suficiente de sua eminente santidade e espírito apostólico. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 321.)
Outros santos do dia: Santa Brígida da Suécia, Santa Rômula e Santa Erondina.
O maior clube de leitores católicos do Brasil.
16ª Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar (I)
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
No Evangelho, Jesus explica a parábola do semeador. Maria semeia em silêncio, mas o solo de seu coração é fértil. Estamos convidados a acolher sua escuta como leito de boas sementes.
“Maria é a terra boa: no interior dela germina todo o amor que brota em ação.” (Nossa Senhora do Carmo, p. 205)
Êxodo 16,1-5.9-15
1 Partiram de Elim, e toda a comunidade dos filhos de Israel chegou ao deserto de Sin, entre Elim e o Sinai, no dia quinze do segundo mês depois da saída do Egito.
2 Toda a comunidade dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e Aarão no deserto.
3 Os filhos de Israel disseram-lhes: “Quem dera tivéssemos morrido pela mão do Senhor no Egito, quando nos sentávamos junto às panelas de carne e comíamos pão com fartura! Por que nos fizestes sair para este deserto, para matar de fome toda esta multidão?”
4 O Senhor disse a Moisés: “Vou fazer chover pão do céu para vós. O povo sairá e recolherá dia a dia a porção de cada dia. Assim o porei à prova, para ver se anda ou não conforme a minha lei.
5 No sexto dia, quando prepararem o que tiverem trazido, será o dobro do que recolhem cada dia”.
9 Moisés disse a Aarão: “Dize a toda a comunidade dos filhos de Israel: Aproximei-vos do Senhor, pois ele ouviu as vossas murmurações”.
10 Enquanto Aarão falava a toda a comunidade dos filhos de Israel, eles voltaram-se para o deserto. Então a glória do Senhor apareceu na nuvem.
11 E o Senhor falou a Moisés:
12 “Ouvi as murmurações dos filhos de Israel. Dize-lhes: Ao cair da tarde, comereis carne, e pela manhã vos fartareis de pão. Então sabereis que eu sou o Senhor, vosso Deus”.
13 À tarde, subiram codornizes e cobriram o acampamento. E pela manhã havia uma camada de orvalho ao redor do acampamento.
14 Quando se evaporou o orvalho, apareceu na superfície do deserto uma coisa fina e granulada, fina como a geada sobre a terra.
15 Vendo aquilo, os filhos de Israel disseram entre si: “Maná?” Pois não sabiam o que era. Moisés disse-lhes: “É o pão que o Senhor vos deu como alimento”.
Sl 77(78),18-19.23-24.25-26.27-28
R. O Senhor deu-lhes pão do céu.
18 E tentaram a Deus em seus corações,
exigindo alimento para suas guloseimas.
19 E falaram contra Deus, dizendo:
“Porventura poderá Deus preparar-nos mesa no deserto?” R.
23 Então mandou às altas nuvens,
e abriu as portas do céu.
24 E choveu sobre eles o maná para alimento,
e deu-lhes o pão do céu. R.
25 O homem comeu o pão dos anjos;
mandou-lhes abundância de víveres.
26 Fez soprar do céu o vento do oriente,
e impeliu com sua força o austro. R.
27 E fez chover carne sobre eles como pó,
e aves de asas como areia do mar.
28 E caíram no meio do seu acampamento,
ao redor de suas tendas. R.
Mateus 13,1-9
1 Naquele dia, Jesus saiu de casa e sentou-se à beira do mar.
2 Reuniu-se junto dele uma grande multidão, de modo que ele entrou numa barca e se sentou, e toda a multidão estava de pé na praia.
3 Ele lhes falou muitas coisas em parábolas, dizendo: “O semeador saiu a semear.
4 Enquanto semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho; vieram as aves e a comeram.
5 Outra parte caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra; e logo brotou, porque a terra não era profunda.
6 Mas, quando o sol apareceu, foi queimada; e, como não tinha raiz, secou.
7 Outra parte caiu entre espinhos; e os espinhos cresceram e a sufocaram.
8 Outra caiu em terra boa e deu fruto: uma produziu cem, outra sessenta, e outra trinta por um.
9 Quem tem ouvidos, ouça!”
13,1–2. Hilário: O Senhor se sentou numa barca, e as turbas ficaram na margem. Fala-lhes por parábolas, significando que os que estão fora da Igreja não podem compreender os discursos divinos. A barca representa a Igreja, dentro da qual é depositada a palavra da vida, que é pregada àqueles que estão do lado de fora, e que, como areia estéril, não podem entender.
Santo Apolinário (séc. I ou II)
23 de julho
Santo Apolinário foi o primeiro bispo de Ravena; ocupou a cátedra por vinte anos e recebeu a coroa do martírio durante o reinado de Vespasiano. Foi discípulo de São Pedro, e por ele tornado bispo de Ravena. São Pedro Crisólogo, o mais ilustre dos seus sucessores, deixou-nos um sermão em honra ao nosso santo, no qual frequentemente o representa como um mártir; mas acrescenta que, embora tenha muitas vezes sofrido pela fé e ardentemente desejado entregar a própria vida por Cristo, Deus decidiu preservá-lo por um longo tempo em Sua Igreja, sem permitir que os perseguidores tirassem-lhe a vida. Assim, parece dever seu título de mártir apenas aos tormentos que experimentou por Cristo, aos quais sobreviveu por pelo menos alguns dias. Seu corpo foi depositado primeiro em Classe, a seis quilômetros de Ravena, ainda uma espécie de subúrbio desta cidade, além de porto, até ser engolido pelas areias. No ano de 549, as relíquias de Apolinário foram trasladadas a um jazigo mais secreto na mesma igreja. São Fortunato exortou seus amigos a fazer peregrinações àquele túmulo, e São Gregório Magno ordenou que as partes envolvidas em processos legais duvidosos prestassem juramento diante dele. O Papa Honório construiu em Roma uma igreja sob o nome de Apolinário, por volta do ano 630. O santo aparece em todos os martirológios, e a grande veneração que a Igreja desde muito cedo prestou à sua memória é testemunho suficiente de sua eminente santidade e espírito apostólico. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 321.)
Outros santos do dia: Santa Brígida da Suécia, Santa Rômula e Santa Erondina.