Acompanhe a liturgia do dia 24 de novembro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 24 de novembro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
34ª Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar (I)
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
Diante da generosidade silenciosa da viúva, Jesus nos recorda que Deus vê o coração. A eternidade se constrói no oculto: em pequenos gestos feitos com todo o amor.
“As pequenas escolhas que fazemos todos os dias moldam a eternidade que nos espera.” (A Vida Eterna e a Profundidade da Alma, p. 5)
Daniel 1,1-6.8-20
1 No ano terceiro do reinado de Joaquim, rei de Judá, veio Nabucodonosor, rei de Babilônia, contra Jerusalém e sitiou-a.
2 E o Senhor entregou nas suas mãos Joaquim, rei de Judá, e uma parte dos vasos do templo de Deus; e ele os levou para a terra de Senaar, para a casa do seu deus, e pôs os vasos na casa do tesouro do seu deus.
3 Então disse o rei a Asfenez, seu eunuco-mor, que lhe destinasse alguns dentre os filhos de Israel e da linhagem dos reis e dos príncipes,
4 alguns meninos em que não houvesse defeito algum, de gentil presença, instruídos em toda sabedoria, inteligentes e entendidos na ciência, e que tivessem habilidade para assistirem no palácio do rei, para que lhes fossem ensinadas as letras e a língua dos caldeus.
5 O rei ordenou que se lhes desse cada dia de comer das suas iguarias e do vinho que ele bebia, e que assim fossem mantidos durante três anos, e que, deste modo, servissem depois na presença do rei.
6 E entre estes encontraram-se, dos filhos de Judá, Daniel, Hananias, Misael e Azarias.
8 Ora, Daniel resolveu no seu coração não se contaminar com as iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; e pediu ao eunuco-mor que não o obrigasse a contaminar-se.
9 Deus fez que Daniel achasse graça e benevolência diante do eunuco-mor.
10 Então o eunuco-mor disse a Daniel: “Tenho medo do rei, meu amo, que determinou a vossa comida e a vossa bebida; e, se ele vir os vossos rostos mais macilentos do que os dos meninos da vossa idade, sereis a causa de que o rei me mande cortar a cabeça”.
11 Daniel respondeu a Malasar, a quem o eunuco-mor tinha ordenado que tivesse cuidado de Daniel, de Hananias, de Misael e de Azarias:
12 “Peço-te que nos experimentes a nós, teus servos, durante dez dias, e que nos sejam dados só legumes para comer e água para beber.
13 Depois disto, olha para os nossos rostos e para os rostos dos meninos que comem das iguarias do rei e, conforme vires, assim procederás com os teus servos”.
14 Tendo ouvido estas palavras, experimentou-os durante dez dias.
15 Passados dez dias, apareceram os seus rostos melhores e mais gordos do que os de todos os meninos que comiam da mesa do rei.
16 Malasar, pois, tomava para si os manjares e o vinho que lhes era servido, e dava-lhes legumes.
17 Ora, Deus deu a estes jovens a ciência e o conhecimento de todos os livros e sabedoria, e a Daniel a inteligência de todas as visões e sonhos.
18 Terminado o período determinado pelo rei para que lhe fossem apresentados, o eunuco-mor introduziu-os à presença de Nabucodonosor.
19 Tendo-se o rei entretido em conversação com eles, não encontrou entre todos ninguém semelhante a Daniel, Hananias, Misael e Azarias, e ficaram a serviço do rei.
20 Em todas as questões que o rei lhes propôs em matéria de sabedoria e inteligência, os achou dez vezes superiores a todos os adivinhos e magos que havia em todo o seu reino.
Dn 3,52.53-54.55.56-57 (R. 52b)
R. Seja bendito para sempre o vosso nome glorioso.
52 Bendito sois vós, Senhor, Deus de nossos pais;
sois digno de louvor e eterna exaltação!
Bendito seja o vosso nome santo e glorioso,
digno de louvor e de eterna exaltação! R.
53 Bendito sois vós no templo santo de vossa glória,
digno de louvor e de eterna exaltação!
54 Bendito sois vós sobre o trono de vosso reino,
digno de louvor e de eterna exaltação! R.
55 Bendito sois vós que sondais os abismos
e estais assentado sobre os querubins;
digno de louvor e de eterna exaltação! R.
56 Bendito sois vós no firmamento do céu,
digno de louvor e de eterna exaltação!
57 Obras do Senhor, bendizei todas o Senhor;
louvai-o e exaltai-o por todos os séculos. R.
Lucas 21,1-4
1 Levantando os olhos, viu vários ricos que lançavam as suas oferendas no gazofilácio.
2 Viu também uma viúva pobrezinha, que lançava duas pequenas moedas.
3 E disse: “Em verdade vos digo que esta pobre viúva lançou mais que todos os outros.
4 Porque todos esses fizeram a Deus oferta do que lhes sobrava; mas ela, da sua própria indigência, deu tudo o que tinha para o seu sustento”.
21,1–4. Beda: Em sentido alegórico, os ricos que lançavam suas ofertas no gazofilácio representam os judeus inchados de orgulho à conta da justiça e da lei; a viúva pobre, por seu turno, simboliza a simplicidade da Igreja, de poucos recursos porque arrancou-se ao espírito da soberba e do pecado, e rechaçou as riquezas do mundo; viúva porque seu esposo entregou a vida por ela. Esta depositou duas pequenas moedas no gazofilácio: é na presença do mesmo Deus (que retém consigo as obras que lhe ofertamos) que faz sua oferta, seja de amor por Deus e pelo próximo, seja de fé e oração, com isso superando os judeus tomados de soberba. Estes doavam apenas o quanto lhes sobejava porque presumiam da justiça de Deus; a Igreja, como compreendesse que sua vida inteira é um dom de Deus, porém, entrega a Ele a própria subsistência.
Santa Flora e Santa Maria († 851)
24 de novembro
No reinado de Abderrahmane II, rei dos sarracenos em Córdoba na Espanha, Flora, por ser de linhagem maometana por parte de pai, mas secretamente instruída na fé pela mãe, foi acusada pelo próprio irmão diante do cádi (ou juiz) da cidade. Este magistrado mandou que ela fosse flagelada e espancada na cabeça, até que partes do seu crânio ficaram expostas. Então, Flora foi colocada nas mãos do irmão, para que ele sobrepujasse seu ânimo. Após um período, ela conseguiu escapar pelo alto de uma muralha e refugiou-se com uma irmã em Ossaria. Escondendo-se por algum tempo, aventurou-se de volta a Córdoba e rezou publicamente na Igreja de Santo Aciclo, o mártir. Ali encontrou-se com Maria, irmã do diácono Valabonso, que recentemente conquistara a coroa do martírio. As zelosas virgens concordaram em se apresentar na corte do cádi, sob cuja ordem elas foram presas e confinadas em uma masmorra hermética, a que ninguém tinha acesso senão certas mulheres ímpias e lascivas. S. Eulógio, que na época encontrava-se detido em outra prisão, escreveu e enviou para elas a sua Exortação ao Martírio. Após um terceiro interrogatório, o cádi ordenou que ambas fossem decapitadas. A sentença foi executada no mesmo dia, a 24 de novembro de 851. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 495.)
Outros santos do dia: Santa Ana Maria Sala, São Crisógono, Beata Paula de Santa Anastácia e Beata Niceta de Santa Prudência.

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34ª Semana do Tempo Comum, Ano Ímpar (I)
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
Diante da generosidade silenciosa da viúva, Jesus nos recorda que Deus vê o coração. A eternidade se constrói no oculto: em pequenos gestos feitos com todo o amor.
“As pequenas escolhas que fazemos todos os dias moldam a eternidade que nos espera.” (A Vida Eterna e a Profundidade da Alma, p. 5)
Daniel 1,1-6.8-20
1 No ano terceiro do reinado de Joaquim, rei de Judá, veio Nabucodonosor, rei de Babilônia, contra Jerusalém e sitiou-a.
2 E o Senhor entregou nas suas mãos Joaquim, rei de Judá, e uma parte dos vasos do templo de Deus; e ele os levou para a terra de Senaar, para a casa do seu deus, e pôs os vasos na casa do tesouro do seu deus.
3 Então disse o rei a Asfenez, seu eunuco-mor, que lhe destinasse alguns dentre os filhos de Israel e da linhagem dos reis e dos príncipes,
4 alguns meninos em que não houvesse defeito algum, de gentil presença, instruídos em toda sabedoria, inteligentes e entendidos na ciência, e que tivessem habilidade para assistirem no palácio do rei, para que lhes fossem ensinadas as letras e a língua dos caldeus.
5 O rei ordenou que se lhes desse cada dia de comer das suas iguarias e do vinho que ele bebia, e que assim fossem mantidos durante três anos, e que, deste modo, servissem depois na presença do rei.
6 E entre estes encontraram-se, dos filhos de Judá, Daniel, Hananias, Misael e Azarias.
8 Ora, Daniel resolveu no seu coração não se contaminar com as iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; e pediu ao eunuco-mor que não o obrigasse a contaminar-se.
9 Deus fez que Daniel achasse graça e benevolência diante do eunuco-mor.
10 Então o eunuco-mor disse a Daniel: “Tenho medo do rei, meu amo, que determinou a vossa comida e a vossa bebida; e, se ele vir os vossos rostos mais macilentos do que os dos meninos da vossa idade, sereis a causa de que o rei me mande cortar a cabeça”.
11 Daniel respondeu a Malasar, a quem o eunuco-mor tinha ordenado que tivesse cuidado de Daniel, de Hananias, de Misael e de Azarias:
12 “Peço-te que nos experimentes a nós, teus servos, durante dez dias, e que nos sejam dados só legumes para comer e água para beber.
13 Depois disto, olha para os nossos rostos e para os rostos dos meninos que comem das iguarias do rei e, conforme vires, assim procederás com os teus servos”.
14 Tendo ouvido estas palavras, experimentou-os durante dez dias.
15 Passados dez dias, apareceram os seus rostos melhores e mais gordos do que os de todos os meninos que comiam da mesa do rei.
16 Malasar, pois, tomava para si os manjares e o vinho que lhes era servido, e dava-lhes legumes.
17 Ora, Deus deu a estes jovens a ciência e o conhecimento de todos os livros e sabedoria, e a Daniel a inteligência de todas as visões e sonhos.
18 Terminado o período determinado pelo rei para que lhe fossem apresentados, o eunuco-mor introduziu-os à presença de Nabucodonosor.
19 Tendo-se o rei entretido em conversação com eles, não encontrou entre todos ninguém semelhante a Daniel, Hananias, Misael e Azarias, e ficaram a serviço do rei.
20 Em todas as questões que o rei lhes propôs em matéria de sabedoria e inteligência, os achou dez vezes superiores a todos os adivinhos e magos que havia em todo o seu reino.
Dn 3,52.53-54.55.56-57 (R. 52b)
R. Seja bendito para sempre o vosso nome glorioso.
52 Bendito sois vós, Senhor, Deus de nossos pais;
sois digno de louvor e eterna exaltação!
Bendito seja o vosso nome santo e glorioso,
digno de louvor e de eterna exaltação! R.
53 Bendito sois vós no templo santo de vossa glória,
digno de louvor e de eterna exaltação!
54 Bendito sois vós sobre o trono de vosso reino,
digno de louvor e de eterna exaltação! R.
55 Bendito sois vós que sondais os abismos
e estais assentado sobre os querubins;
digno de louvor e de eterna exaltação! R.
56 Bendito sois vós no firmamento do céu,
digno de louvor e de eterna exaltação!
57 Obras do Senhor, bendizei todas o Senhor;
louvai-o e exaltai-o por todos os séculos. R.
Lucas 21,1-4
1 Levantando os olhos, viu vários ricos que lançavam as suas oferendas no gazofilácio.
2 Viu também uma viúva pobrezinha, que lançava duas pequenas moedas.
3 E disse: “Em verdade vos digo que esta pobre viúva lançou mais que todos os outros.
4 Porque todos esses fizeram a Deus oferta do que lhes sobrava; mas ela, da sua própria indigência, deu tudo o que tinha para o seu sustento”.
21,1–4. Beda: Em sentido alegórico, os ricos que lançavam suas ofertas no gazofilácio representam os judeus inchados de orgulho à conta da justiça e da lei; a viúva pobre, por seu turno, simboliza a simplicidade da Igreja, de poucos recursos porque arrancou-se ao espírito da soberba e do pecado, e rechaçou as riquezas do mundo; viúva porque seu esposo entregou a vida por ela. Esta depositou duas pequenas moedas no gazofilácio: é na presença do mesmo Deus (que retém consigo as obras que lhe ofertamos) que faz sua oferta, seja de amor por Deus e pelo próximo, seja de fé e oração, com isso superando os judeus tomados de soberba. Estes doavam apenas o quanto lhes sobejava porque presumiam da justiça de Deus; a Igreja, como compreendesse que sua vida inteira é um dom de Deus, porém, entrega a Ele a própria subsistência.
Santa Flora e Santa Maria († 851)
24 de novembro
No reinado de Abderrahmane II, rei dos sarracenos em Córdoba na Espanha, Flora, por ser de linhagem maometana por parte de pai, mas secretamente instruída na fé pela mãe, foi acusada pelo próprio irmão diante do cádi (ou juiz) da cidade. Este magistrado mandou que ela fosse flagelada e espancada na cabeça, até que partes do seu crânio ficaram expostas. Então, Flora foi colocada nas mãos do irmão, para que ele sobrepujasse seu ânimo. Após um período, ela conseguiu escapar pelo alto de uma muralha e refugiou-se com uma irmã em Ossaria. Escondendo-se por algum tempo, aventurou-se de volta a Córdoba e rezou publicamente na Igreja de Santo Aciclo, o mártir. Ali encontrou-se com Maria, irmã do diácono Valabonso, que recentemente conquistara a coroa do martírio. As zelosas virgens concordaram em se apresentar na corte do cádi, sob cuja ordem elas foram presas e confinadas em uma masmorra hermética, a que ninguém tinha acesso senão certas mulheres ímpias e lascivas. S. Eulógio, que na época encontrava-se detido em outra prisão, escreveu e enviou para elas a sua Exortação ao Martírio. Após um terceiro interrogatório, o cádi ordenou que ambas fossem decapitadas. A sentença foi executada no mesmo dia, a 24 de novembro de 851. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 495.)
Outros santos do dia: Santa Ana Maria Sala, São Crisógono, Beata Paula de Santa Anastácia e Beata Niceta de Santa Prudência.
