Acompanhe a liturgia do dia 24 de dezembro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 24 de dezembro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
4ª Semana do Advento, Missa da Vigília
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
O cântico de Zacarias anuncia a misericórdia que está para se manifestar. O Messias já está presente, ainda oculto. Maria vive esse dia no recolhimento profundo: sabe que o tempo do silêncio está prestes a dar lugar à luz.
“O coração de Maria vivia em contínua adoração silenciosa diante do mistério que nela se realizava.” (O Admirável Coração de Maria, p. 38)
Isaías 62,1-5
1 Por amor de Sião não me calarei, e por amor de Jerusalém não descansarei, até que a sua justiça brilhe como luz e a sua salvação como uma tocha acesa.
2 As nações verão a tua justiça, e todos os reis a tua glória; chamar-te-ão por um nome novo, que a boca do Senhor designará.
3 Serás uma coroa esplêndida na mão do Senhor e um diadema real na mão do teu Deus.
4 Não mais te chamarão “Abandonada”, nem à tua terra “Desolada”; mas chamar-te-ão “Meu prazer está nela”, e à tua terra “Desposada”.5 Assim como o jovem se casa com a virgem, teu edificador se casará contigo; e como o noivo se alegra com a noiva, assim o teu Deus se alegrará contigo.
Sl 71(72),1-2.3-4ab.7-8.17 (R. cf. 7)
R. Nos seus dias aparecerá a justiça e a abundância da paz, para sempre.
1 Ó Deus, dá a tua equidade ao rei,
e a tua justiça ao filho do rei;
2 para que ele julgue o teu povo com justiça
e os teus pobres com equidade. R.
3 Recebam os montes paz para o povo,
e os outeiros justiça.
4ab Julgará os pobres do povo,
salvará os filhos dos pobres e humilhará o caluniador. R.
7 Nos seus dias aparecerá a justiça e a abundância da paz,
até que a lua deixe de existir.
8 E dominará de mar a mar,
e desde o rio até os extremos da terra. R.
17 Seja o seu nome bendito pelos séculos;
o seu nome existe antes do sol;
serão benditas nele todas as tribos da terra;
todas as nações o glorificarão. R.
Atos dos Apóstolos 13,16-17.22-25
16 Paulo levantou-se, fez um sinal com a mão e disse: “Homens de Israel e vós que temeis a Deus, ouvi.
17 O Deus deste povo de Israel escolheu nossos pais e exaltou o povo durante a sua estada na terra do Egito, e de lá os tirou com braço poderoso.
22 Depois de rejeitar Saul, Deus suscitou-lhes Davi como rei, de quem deu este testemunho: ‘Encontrei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará em tudo a minha vontade’.
23 Conforme a promessa, da descendência de Davi Deus fez surgir para Israel um Salvador, Jesus.
24 Antes que ele aparecesse, João tinha pregado a todo o povo de Israel um batismo de conversão.
25 Estando para concluir a sua carreira, João dizia: ‘Eu não sou aquele que pensais; mas após mim vem aquele de quem não sou digno de desatar as sandálias dos pés’.
Lucas 2,1-14
1 Naqueles dias saiu um decreto de César Augusto, ordenando o recenseamento de toda a terra.
2 Este primeiro recenseamento foi feito quando Quirino era governador da Síria.
3 Todos iam registrar-se, cada um à sua cidade.
4 José subiu da Galileia, da cidade de Nazaré, à Judeia, à cidade de Davi, chamada Belém, por ser da casa e família de Davi.
5 Para registrar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida.
6 Estando eles ali, completaram-se os dias para o parto.
7 E ela deu à luz o seu filho primogênito, envolveu-o em faixas e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.
8 Havia naquela região pastores que passavam a noite nos campos, guardando seus rebanhos.
9 O anjo do Senhor apareceu-lhes, e a glória do Senhor os envolveu em luz, e ficaram com grande temor.
10 O anjo lhes disse: “Não tenhais medo! Eu vos anuncio uma grande alegria, que será para todo o povo.”
11 Hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós um Salvador, que é o Cristo Senhor.
12 Isto vos servirá de sinal: encontrareis um menino envolto em faixas e deitado numa manjedoura.
13 E, de repente, juntou-se ao anjo uma multidão da milícia celeste, louvando a Deus e dizendo:
14 “Glória a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens por ele amados.”
2,1–5. Gregório: Em sentido místico, o mundo é recenseado quando o Senhor haveria de nascer, pois aparecia agora na carne Aquele que haveria de escrever o nome dos seus eleitos na eternidade.
São Delfino, Santa Tarsila e Santa Emiliana (sécs. IV e VI)
24 de dezembro
Pouco se sabe sobre São Delfino antes de sua promoção ao episcopado. Auxiliou no Concílio de Saragoça em 330, no qual se condenaram os priscilianistas, e também no Concílio de Bordeaux, que condenou os mesmos cismáticos. Batizou S. Paulério em 388, e este, em diversas cartas, fala dele como seu pai e mestre. S. Delfino faleceu a 24 de dezembro de 403. As santas Tarsila e Emiliana eram tias de S. Gregório Magno. Viveram na casa do pai em retiro tão estrito quanto em um mosteiro, bem afastadas do convívio com os homens; e, incitando uma à outra à virtude, por meio do discurso e do exemplo, logo realizaram considerável progresso na vida espiritual. Tarsila foi agraciada certa noite com uma visão de seu tio, o Papa S. Félix, que lhe mostrou uma cadeira preparada para ela no Céu, dizendo: “Vem; eu te receberei nesta habitação de luz”. Ela ficou doente de febre no dia seguinte. Em sua agonia, com os olhos fixos no céu, exclamou aos presentes: “Saí! Abri espaço! Jesus está chegando”. Logo após estas palavras, expirou sua piedosa alma nas mãos de Deus, a 24 de dezembro. Alguns dias depois, apareceu a sua irmã Emiliana, e a convidou para celebrarem juntas a Epifania, na eterna beatitude. Emiliana ficou doente e faleceu a 8 de janeiro. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 523-524.)
Outros santos do dia: São Pedro Canísio, Santo Anastácio II de Antioquia e São Miquéias.

O maior clube de leitores católicos do Brasil.
4ª Semana do Advento, Missa da Vigília
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
O cântico de Zacarias anuncia a misericórdia que está para se manifestar. O Messias já está presente, ainda oculto. Maria vive esse dia no recolhimento profundo: sabe que o tempo do silêncio está prestes a dar lugar à luz.
“O coração de Maria vivia em contínua adoração silenciosa diante do mistério que nela se realizava.” (O Admirável Coração de Maria, p. 38)
Isaías 62,1-5
1 Por amor de Sião não me calarei, e por amor de Jerusalém não descansarei, até que a sua justiça brilhe como luz e a sua salvação como uma tocha acesa.
2 As nações verão a tua justiça, e todos os reis a tua glória; chamar-te-ão por um nome novo, que a boca do Senhor designará.
3 Serás uma coroa esplêndida na mão do Senhor e um diadema real na mão do teu Deus.
4 Não mais te chamarão “Abandonada”, nem à tua terra “Desolada”; mas chamar-te-ão “Meu prazer está nela”, e à tua terra “Desposada”.5 Assim como o jovem se casa com a virgem, teu edificador se casará contigo; e como o noivo se alegra com a noiva, assim o teu Deus se alegrará contigo.
Sl 71(72),1-2.3-4ab.7-8.17 (R. cf. 7)
R. Nos seus dias aparecerá a justiça e a abundância da paz, para sempre.
1 Ó Deus, dá a tua equidade ao rei,
e a tua justiça ao filho do rei;
2 para que ele julgue o teu povo com justiça
e os teus pobres com equidade. R.
3 Recebam os montes paz para o povo,
e os outeiros justiça.
4ab Julgará os pobres do povo,
salvará os filhos dos pobres e humilhará o caluniador. R.
7 Nos seus dias aparecerá a justiça e a abundância da paz,
até que a lua deixe de existir.
8 E dominará de mar a mar,
e desde o rio até os extremos da terra. R.
17 Seja o seu nome bendito pelos séculos;
o seu nome existe antes do sol;
serão benditas nele todas as tribos da terra;
todas as nações o glorificarão. R.
Atos dos Apóstolos 13,16-17.22-25
16 Paulo levantou-se, fez um sinal com a mão e disse: “Homens de Israel e vós que temeis a Deus, ouvi.
17 O Deus deste povo de Israel escolheu nossos pais e exaltou o povo durante a sua estada na terra do Egito, e de lá os tirou com braço poderoso.
22 Depois de rejeitar Saul, Deus suscitou-lhes Davi como rei, de quem deu este testemunho: ‘Encontrei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará em tudo a minha vontade’.
23 Conforme a promessa, da descendência de Davi Deus fez surgir para Israel um Salvador, Jesus.
24 Antes que ele aparecesse, João tinha pregado a todo o povo de Israel um batismo de conversão.
25 Estando para concluir a sua carreira, João dizia: ‘Eu não sou aquele que pensais; mas após mim vem aquele de quem não sou digno de desatar as sandálias dos pés’.
Lucas 2,1-14
1 Naqueles dias saiu um decreto de César Augusto, ordenando o recenseamento de toda a terra.
2 Este primeiro recenseamento foi feito quando Quirino era governador da Síria.
3 Todos iam registrar-se, cada um à sua cidade.
4 José subiu da Galileia, da cidade de Nazaré, à Judeia, à cidade de Davi, chamada Belém, por ser da casa e família de Davi.
5 Para registrar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida.
6 Estando eles ali, completaram-se os dias para o parto.
7 E ela deu à luz o seu filho primogênito, envolveu-o em faixas e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.
8 Havia naquela região pastores que passavam a noite nos campos, guardando seus rebanhos.
9 O anjo do Senhor apareceu-lhes, e a glória do Senhor os envolveu em luz, e ficaram com grande temor.
10 O anjo lhes disse: “Não tenhais medo! Eu vos anuncio uma grande alegria, que será para todo o povo.”
11 Hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós um Salvador, que é o Cristo Senhor.
12 Isto vos servirá de sinal: encontrareis um menino envolto em faixas e deitado numa manjedoura.
13 E, de repente, juntou-se ao anjo uma multidão da milícia celeste, louvando a Deus e dizendo:
14 “Glória a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens por ele amados.”
2,1–5. Gregório: Em sentido místico, o mundo é recenseado quando o Senhor haveria de nascer, pois aparecia agora na carne Aquele que haveria de escrever o nome dos seus eleitos na eternidade.
São Delfino, Santa Tarsila e Santa Emiliana (sécs. IV e VI)
24 de dezembro
Pouco se sabe sobre São Delfino antes de sua promoção ao episcopado. Auxiliou no Concílio de Saragoça em 330, no qual se condenaram os priscilianistas, e também no Concílio de Bordeaux, que condenou os mesmos cismáticos. Batizou S. Paulério em 388, e este, em diversas cartas, fala dele como seu pai e mestre. S. Delfino faleceu a 24 de dezembro de 403. As santas Tarsila e Emiliana eram tias de S. Gregório Magno. Viveram na casa do pai em retiro tão estrito quanto em um mosteiro, bem afastadas do convívio com os homens; e, incitando uma à outra à virtude, por meio do discurso e do exemplo, logo realizaram considerável progresso na vida espiritual. Tarsila foi agraciada certa noite com uma visão de seu tio, o Papa S. Félix, que lhe mostrou uma cadeira preparada para ela no Céu, dizendo: “Vem; eu te receberei nesta habitação de luz”. Ela ficou doente de febre no dia seguinte. Em sua agonia, com os olhos fixos no céu, exclamou aos presentes: “Saí! Abri espaço! Jesus está chegando”. Logo após estas palavras, expirou sua piedosa alma nas mãos de Deus, a 24 de dezembro. Alguns dias depois, apareceu a sua irmã Emiliana, e a convidou para celebrarem juntas a Epifania, na eterna beatitude. Emiliana ficou doente e faleceu a 8 de janeiro. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 523-524.)
Outros santos do dia: São Pedro Canísio, Santo Anastácio II de Antioquia e São Miquéias.
