Acompanhe a liturgia do dia 26 de março de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 26 de março de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Quarta-feira, 3ª Semana da Quaresma, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1
Para enriquecer nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trouxemos um trecho inspirado no nosso livro de março “Santa Faustina: uma biografia espiritual” que nos traz como tema central a Misericórdia Divina, o único remédio para um mundo ferido. Que estas palavras espalhem a misericórdia em vossos corações neste Ano Jubilar.
“O encontro entre a misericórdia e a verdade”, como diz o Salmo 84,11, é perfeito em Deus, mas no coração humano exige equilíbrio: a misericórdia não pode se afastar da verdade, nem a verdade da misericórdia. Irmã Faustina vivenciou essa tensão e compreendeu que só a graça divina pode harmonizá-las. Ela relata a visita de alguém cujas inverdades lhe causaram grande incômodo. Ao perceber a situação, sentiu um profundo impacto, como se seu sangue tivesse gelado.2
Deuteronômio 4,1.5-9
1 E agora, ó Israel, ouve os preceitos e as determinações que eu te ensino, para que, observando-os, vivas e entres na posse da terra que o Senhor Deus de vossos pais vos há de dar.
5 Sabeis que eu vos ensinei os preceitos e as determinações, conforme o Senhor meu Deus me mandou; assim os praticareis na terra que estais para possuir,
6 e os observareis e cumprireis efetivamente. Porque nisto está a vossa sabedoria e inteligência perante os povos, para que, ouvindo todos esses preceitos, digam: ‘Eis um povo sábio e inteligente, uma grande nação’.
7 Não há outra nação tão grande que tenha deuses tão próximos a si como o nosso Deus está presente a todas as nossas preces.
8 Onde há outro povo tão ilustre que tenha cerimônias e ordenações justas, e toda esta lei que eu exporei hoje diante dos vossos olhos?
9 Guarda-te, pois, a ti mesmo e a tua alma com solicitude. Não esqueças as coisas que teus olhos viram e não se apaguem do teu coração durante todos os dias da tua vida. Tu as ensinarás a teus filhos e a teus netos.
147(147B),12-13.15-16.19-20 (R. 12a)
R. Louva, ó Jerusalém, o Senhor.
1 (12) Louva, ó Jerusalém, o Senhor; louva, ó Sião, o teu Deus.
2 (13) Porque reforçou os ferrolhos das tuas portas,
abençoou os teus filhos dentro de ti. R.
4 (15) É ele que envia as suas ordens à terra,
e a sua palavra corre velozmente.
5 (16) É ele que faz cair a neve como lã,
espalha a névoa como cinza, R.
8 (19) É ele que anuncia a sua palavra a Jacó,
as suas justiças e os seus preceitos a Israel.
9 (20) Não fez assim a todas as outras nações,
e não lhes manifestou os seus preceitos. R.
Mateus 5,17-19
17 “Não julgueis que vim abolir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas sim cumprir.
18 Porque em verdade vos digo que, enquanto não passar o céu e a terra, não desaparecerá da lei um só iota ou um só ápice, sem que tudo seja cumprido.
19 Aquele, pois, que violar um destes mínimos mandamentos e ensinar assim aos homens, será considerado o mínimo no reino dos céus, mas o que os guardar e ensinar, este será considerado grande no reino dos céus.
São Ludgero
26 de março
São Ludgero nasceu na Frísia (atual Holanda), por volta do ano 743. Seu pai, um nobre de primeira classe, atendendo ao pedido do próprio filho, entregou o jovenzinho ao cuidado de São Gregório (discípulo de São Bonifácio) e seus sucessores no governo da sé de Utrecht. Gregório o educou no mosteiro e deu-lhe a tonsura clerical. Ludgero, desejoso de progredir ainda mais, dirigiu-se à Inglaterra e passou quatro anos e meio sob a direção de Alcuíno, que era reitor de uma famosa escola em York. Sendo acusado junto ao Imperador Carlos Magno de desperdiçar sua renda e negligenciar o embelezamento das igrejas, o soberano ordenou que ele aparecesse na corte. Na manhã seguinte à sua chegada, o camareiro do imperador foi lhe informar que era exigida a sua presença. O santo, encontrando-se então imerso em suas orações, disse ao oficial que o seguiria assim que as concluísse. O camareiro foi despachado três vezes seguidas até que o santo estivesse pronto, o que os cortesãos interpretaram como uma desfeita à Sua Majestade, e o imperador, um pouco alterado, perguntou-lhe por que o havia feito esperar tanto, apesar de ter ordenado chamá-lo tantas vezes. O bispo respondeu que, embora nutrisse o mais profundo respeito por Sua Majestade, Deus estava-lhe infinitamente acima, e que, enquanto estamos ocupados com Ele, é nosso dever esquecer todo o resto. Esta resposta deixou uma tamanha impressão no imperador, que ele o dispensou honrosamente e cobriu de desgraça seus acusadores. S. Ludgero foi favorecido com os dons de milagres e profecia. Sua derradeira enfermidade, embora violenta, não o impediu de continuar suas funções até o último dia de vida, um Domingo de Ramos, no qual pregou desde muito cedo pela manhã, celebrou a missa logo antes das nove, e pregou novamente antes do cair da noite. No mesmo dia, predisse àqueles à sua volta que morreria na noite seguinte, determinando o exato local que escolhera para ser enterrado em seu mosteiro em Werden. Faleceu como havia previsto, à meia-noite do dia 26 de março.3
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Quarta-feira, 3ª Semana da Quaresma, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1
Para enriquecer nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trouxemos um trecho inspirado no nosso livro de março “Santa Faustina: uma biografia espiritual” que nos traz como tema central a Misericórdia Divina, o único remédio para um mundo ferido. Que estas palavras espalhem a misericórdia em vossos corações neste Ano Jubilar.
“O encontro entre a misericórdia e a verdade”, como diz o Salmo 84,11, é perfeito em Deus, mas no coração humano exige equilíbrio: a misericórdia não pode se afastar da verdade, nem a verdade da misericórdia. Irmã Faustina vivenciou essa tensão e compreendeu que só a graça divina pode harmonizá-las. Ela relata a visita de alguém cujas inverdades lhe causaram grande incômodo. Ao perceber a situação, sentiu um profundo impacto, como se seu sangue tivesse gelado.2
Deuteronômio 4,1.5-9
1 E agora, ó Israel, ouve os preceitos e as determinações que eu te ensino, para que, observando-os, vivas e entres na posse da terra que o Senhor Deus de vossos pais vos há de dar.
5 Sabeis que eu vos ensinei os preceitos e as determinações, conforme o Senhor meu Deus me mandou; assim os praticareis na terra que estais para possuir,
6 e os observareis e cumprireis efetivamente. Porque nisto está a vossa sabedoria e inteligência perante os povos, para que, ouvindo todos esses preceitos, digam: ‘Eis um povo sábio e inteligente, uma grande nação’.
7 Não há outra nação tão grande que tenha deuses tão próximos a si como o nosso Deus está presente a todas as nossas preces.
8 Onde há outro povo tão ilustre que tenha cerimônias e ordenações justas, e toda esta lei que eu exporei hoje diante dos vossos olhos?
9 Guarda-te, pois, a ti mesmo e a tua alma com solicitude. Não esqueças as coisas que teus olhos viram e não se apaguem do teu coração durante todos os dias da tua vida. Tu as ensinarás a teus filhos e a teus netos.
147(147B),12-13.15-16.19-20 (R. 12a)
R. Louva, ó Jerusalém, o Senhor.
1 (12) Louva, ó Jerusalém, o Senhor; louva, ó Sião, o teu Deus.
2 (13) Porque reforçou os ferrolhos das tuas portas,
abençoou os teus filhos dentro de ti. R.
4 (15) É ele que envia as suas ordens à terra,
e a sua palavra corre velozmente.
5 (16) É ele que faz cair a neve como lã,
espalha a névoa como cinza, R.
8 (19) É ele que anuncia a sua palavra a Jacó,
as suas justiças e os seus preceitos a Israel.
9 (20) Não fez assim a todas as outras nações,
e não lhes manifestou os seus preceitos. R.
Mateus 5,17-19
17 “Não julgueis que vim abolir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas sim cumprir.
18 Porque em verdade vos digo que, enquanto não passar o céu e a terra, não desaparecerá da lei um só iota ou um só ápice, sem que tudo seja cumprido.
19 Aquele, pois, que violar um destes mínimos mandamentos e ensinar assim aos homens, será considerado o mínimo no reino dos céus, mas o que os guardar e ensinar, este será considerado grande no reino dos céus.
São Ludgero
26 de março
São Ludgero nasceu na Frísia (atual Holanda), por volta do ano 743. Seu pai, um nobre de primeira classe, atendendo ao pedido do próprio filho, entregou o jovenzinho ao cuidado de São Gregório (discípulo de São Bonifácio) e seus sucessores no governo da sé de Utrecht. Gregório o educou no mosteiro e deu-lhe a tonsura clerical. Ludgero, desejoso de progredir ainda mais, dirigiu-se à Inglaterra e passou quatro anos e meio sob a direção de Alcuíno, que era reitor de uma famosa escola em York. Sendo acusado junto ao Imperador Carlos Magno de desperdiçar sua renda e negligenciar o embelezamento das igrejas, o soberano ordenou que ele aparecesse na corte. Na manhã seguinte à sua chegada, o camareiro do imperador foi lhe informar que era exigida a sua presença. O santo, encontrando-se então imerso em suas orações, disse ao oficial que o seguiria assim que as concluísse. O camareiro foi despachado três vezes seguidas até que o santo estivesse pronto, o que os cortesãos interpretaram como uma desfeita à Sua Majestade, e o imperador, um pouco alterado, perguntou-lhe por que o havia feito esperar tanto, apesar de ter ordenado chamá-lo tantas vezes. O bispo respondeu que, embora nutrisse o mais profundo respeito por Sua Majestade, Deus estava-lhe infinitamente acima, e que, enquanto estamos ocupados com Ele, é nosso dever esquecer todo o resto. Esta resposta deixou uma tamanha impressão no imperador, que ele o dispensou honrosamente e cobriu de desgraça seus acusadores. S. Ludgero foi favorecido com os dons de milagres e profecia. Sua derradeira enfermidade, embora violenta, não o impediu de continuar suas funções até o último dia de vida, um Domingo de Ramos, no qual pregou desde muito cedo pela manhã, celebrou a missa logo antes das nove, e pregou novamente antes do cair da noite. No mesmo dia, predisse àqueles à sua volta que morreria na noite seguinte, determinando o exato local que escolhera para ser enterrado em seu mosteiro em Werden. Faleceu como havia previsto, à meia-noite do dia 26 de março.3