Acompanhe a liturgia do dia 27 de abril de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 27 de abril de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Domingo da Oitava da Páscoa e da Divina Misericórdia, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
Neste Domingo da Divina Misericórdia, convidamos você a elevar uma prece pela alma do nosso amado Papa Francisco, que serviu a Igreja com humildade e amor, e agora repousa na casa do Pai, sob o olhar terno da Mãe da Misericórdia.
Para enriquecer nossa meditação litúrgica, trazemos um trecho do livro Maria na Doutrina, que nos convida a contemplar como a união com Maria transforma o coração apostólico e nos aproxima das chagas gloriosas do Cristo ressuscitado.
“Os que têm a graça de conhecer de perto certas almas marianas constatam com admiração as maravilhas de santidade e fecundidade apostólica que sua união com a Mãe de Jesus opera nelas.” (Maria na Doutrina, p.15)
Atos dos Apóstolos 5,12-16
12 Enquanto isso, eram feitos pelas mãos dos Apóstolos muitos milagres e prodígios entre o povo. Todos estavam num mesmo espírito no pórtico de Salomão.
13 Nenhum dos outros ousava juntar-se com eles, mas o povo dava-lhes grandes louvores.
14 E cada vez aumentava mais a multidão dos homens e mulheres que criam no Senhor,
15 de maneira que traziam os doentes para as ruas e punham-nos em leitos e macas, a fim de que, ao passar Pedro, cobrisse ao menos a sua sombra algum deles, e ficassem livres das suas enfermidades.
16 Concorria também muita gente das cidades vizinhas a Jerusalém, trazendo enfermos e atormentados dos espíritos imundos, os quais eram curados todos.
Sl 117(118),2-4.22-24.25-27a (R. 1)
R. Louvai o Senhor, porque ele é bom, porque a sua misericórdia é eterna.
2 Diga agora Israel que o Senhor é bom
e que a sua misericórdia é eterna.
3 Diga agora a casa de Aarão
que a sua misericórdia é eterna.
4 Digam agora os que temem o Senhor
que a sua misericórdia é eterna. R.
22 A pedra rejeitada pelos construtores
foi posta por pedra angular.
23 Foi o Senhor que fez isto,
e é coisa admirável aos nossos olhos.
24 Este é o dia que fez o Senhor;
exultemos e alegremo-nos nele. R.
25 Ó Senhor, salva-me;
26 Bendito o que vem em nome do Senhor.
Nós vos bendizemos a vós que sois da casa do Senhor.
27a O Senhor é Deus, e brilha sobre nós a sua luz. R.
25 Ó Senhor, salva-me;
26 Bendito o que vem em nome do Senhor.
Nós vos bendizemos a vós que sois da casa do Senhor.
27a O Senhor é Deus, e brilha sobre nós a sua luz. R.
Apocalipse 1,9-11a.12-13.17-19
9 Eu, João, vosso irmão e companheiro na tribulação, no reino e na paciência em Jesus Cristo, estive na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus.
10 Um dia de domingo fui arrebatado em espírito, e ouvi por detrás de mim uma grande voz, como de trombeta,
11 que dizia: “O que vês, escreve-o num livro.”
12 Voltei-me para ver a voz que falava comigo e, ao virar-me, vi sete candelabros de ouro;
13 no meio dos sete candelabros de ouro, um homem, semelhante ao Filho do homem, vestido de hábito talar e cingido pelo peito com um cinto de ouro.
17 Logo que o vi, caí diante de seus pés como morto. Porém ele pôs a sua mão direita sobre mim, dizendo: “Não temas; eu sou o primeiro e o último,
18 e o que vive. Fui morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno.
19 Escreve, pois, as coisas que viste, e não só as que são, mas também as que hão de suceder depois destas.”
João 20,19-31
19 Chegada, pois, a tarde daquele dia, que era o primeiro da semana, e estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se achavam juntos, com medo dos judeus, veio Jesus, e pôs-se no meio deles, dizendo-lhes: “A paz seja convosco”.
20 E, dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Alegraram-se, pois, os discípulos ao ver o Senhor.
21 Disse-lhes novamente: “A paz seja convosco. Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós”.
22 Tendo proferido estas palavras, soprou sobre eles e disse-lhes: “Recebei o Espírito Santo.
23 Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos”.
24 Porém Tomé, um dos doze, que se chama Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.
25 Disseram-lhe, pois, os outros discípulos: “Nós vimos o Senhor”. Mas ele disse-lhes: “Se eu não vir nas suas mãos a abertura dos cravos, e não puser o meu dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, não crerei”.
26 Oito dias depois, estavam os seus discípulos outra vez em casa, e Tomé com eles. Veio Jesus, estando as portas fechadas, e pôs-se no meio, dizendo: “A paz seja convosco”.
27 Depois disse a Tomé: “Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos. Aproxima também a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel”.
28 Respondeu Tomé: “Senhor meu e Deus meu!”.
29 Disse-lhe Jesus: “Tu crestes, Tomé, porque me viste; bem-aventurados os que não viram, e creram”.
30 Outros muitos prodígios fez ainda Jesus na presença de seus discípulos, que não foram escritos neste livro.
31 Estes, porém, foram escritos a fim de que vós creiais que Jesus é o Cristo, Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome.
20,24–29. Gregório: Não é por acaso que aquele discípulo eleito estava então ausente: a clemência celestial conduziu tudo de maneira espantosa para que esse discípulo incrédulo, quando apalpasse em seu Mestre as feridas da carne, sarasse em nós as feridas da infidelidade. Com efeito, a infidelidade de Tomé aproveitou mais à nossa fé que a fé dos discípulos que creram; pois à medida que ele é reconduzido à fé pelo toque, nossa mente põe de lado toda dúvida e é consolidada na fé.
Santa Zita (c. 1212–1272)
27 de abril
Zita viveu por 48 anos servindo a Fatinelli, um cidadão de Lucca (Itália). Durante esse tempo, levantava todas as manhãs, enquanto a casa inteira ainda dormia, para ir assistir à missa, e então trabalhava sem cessar até a noite, ocupada também com as tarefas alheias. Certa vez, absorvida em oração, Zita ficou na igreja até depois da hora em que costumava fazer pão. Apressou-se para casa, censurando a si mesma pela negligência do dever, e deparou-se com o pão já feito e pronto para o forno. Jamais duvidou que fora sua senhora ou algum servo que o havia amassado, e por isso os agradeceu. Eles, porém, ficaram perplexos: a verdade é que aquele pão não fora obra de mãos humanas. Um perfume delicioso emanava do alimento, pois os anjos é que o haviam produzido durante a oração de Zita.
Por anos, seu mestre e sua senhora a trataram como mero animal de carga, enquanto os outros servos, ressentidos de sua diligência como se lhes fosse uma espécie de censura, dirigiam-lhe insultos e agressões. Zita unia esses sofrimentos aos de Cristo, seu Senhor, jamais alterando o doce tom de sua voz ou esquecendo seus modos gentis e discretos. Por fim, Fatinelli, vendo o bom sucesso que acompanhava as tarefas dela, deixou-a a cargo de seus filhos e da casa. Ela temia essa honra mais que a pior humilhação, porém cumpriu escrupulosamente com a confiança que lhe fora depositada. Com sua santa economia, multiplicaram-se os bens de seu mestre, enquanto os pobres se alimentavam à sua porta. Gradualmente, a inabalável paciência da santa sobrepujou os ciúmes dos outros servos, e ela acabou tornando-se a defensora deles junto ao mestre, que era conhecido pelo difícil temperamento, mas não ousava ventilar sua raiva diante de Zita. No fim, as orações e contínuos esforços dela santificaram toda a casa e garantiram-lhe a bênção celestial.
Faleceu em 1272, e, na hora da morte, uma brilhante estrela sobre o sótão em que residia mostrava que Santa Zita havia conquistado o descanso eterno. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 185-186.)
Outros santos do dia: São Pedro Canísio, São Floriberto, Beato Pedro Armengol e Beato Antônio de Siena.
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Domingo da Oitava da Páscoa e da Divina Misericórdia, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
Neste Domingo da Divina Misericórdia, convidamos você a elevar uma prece pela alma do nosso amado Papa Francisco, que serviu a Igreja com humildade e amor, e agora repousa na casa do Pai, sob o olhar terno da Mãe da Misericórdia.
Para enriquecer nossa meditação litúrgica, trazemos um trecho do livro Maria na Doutrina, que nos convida a contemplar como a união com Maria transforma o coração apostólico e nos aproxima das chagas gloriosas do Cristo ressuscitado.
“Os que têm a graça de conhecer de perto certas almas marianas constatam com admiração as maravilhas de santidade e fecundidade apostólica que sua união com a Mãe de Jesus opera nelas.” (Maria na Doutrina, p.15)
Atos dos Apóstolos 5,12-16
12 Enquanto isso, eram feitos pelas mãos dos Apóstolos muitos milagres e prodígios entre o povo. Todos estavam num mesmo espírito no pórtico de Salomão.
13 Nenhum dos outros ousava juntar-se com eles, mas o povo dava-lhes grandes louvores.
14 E cada vez aumentava mais a multidão dos homens e mulheres que criam no Senhor,
15 de maneira que traziam os doentes para as ruas e punham-nos em leitos e macas, a fim de que, ao passar Pedro, cobrisse ao menos a sua sombra algum deles, e ficassem livres das suas enfermidades.
16 Concorria também muita gente das cidades vizinhas a Jerusalém, trazendo enfermos e atormentados dos espíritos imundos, os quais eram curados todos.
Sl 117(118),2-4.22-24.25-27a (R. 1)
R. Louvai o Senhor, porque ele é bom, porque a sua misericórdia é eterna.
2 Diga agora Israel que o Senhor é bom
e que a sua misericórdia é eterna.
3 Diga agora a casa de Aarão
que a sua misericórdia é eterna.
4 Digam agora os que temem o Senhor
que a sua misericórdia é eterna. R.
22 A pedra rejeitada pelos construtores
foi posta por pedra angular.
23 Foi o Senhor que fez isto,
e é coisa admirável aos nossos olhos.
24 Este é o dia que fez o Senhor;
exultemos e alegremo-nos nele. R.
25 Ó Senhor, salva-me;
26 Bendito o que vem em nome do Senhor.
Nós vos bendizemos a vós que sois da casa do Senhor.
27a O Senhor é Deus, e brilha sobre nós a sua luz. R.
25 Ó Senhor, salva-me;
26 Bendito o que vem em nome do Senhor.
Nós vos bendizemos a vós que sois da casa do Senhor.
27a O Senhor é Deus, e brilha sobre nós a sua luz. R.
Apocalipse 1,9-11a.12-13.17-19
9 Eu, João, vosso irmão e companheiro na tribulação, no reino e na paciência em Jesus Cristo, estive na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus.
10 Um dia de domingo fui arrebatado em espírito, e ouvi por detrás de mim uma grande voz, como de trombeta,
11 que dizia: “O que vês, escreve-o num livro.”
12 Voltei-me para ver a voz que falava comigo e, ao virar-me, vi sete candelabros de ouro;
13 no meio dos sete candelabros de ouro, um homem, semelhante ao Filho do homem, vestido de hábito talar e cingido pelo peito com um cinto de ouro.
17 Logo que o vi, caí diante de seus pés como morto. Porém ele pôs a sua mão direita sobre mim, dizendo: “Não temas; eu sou o primeiro e o último,
18 e o que vive. Fui morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno.
19 Escreve, pois, as coisas que viste, e não só as que são, mas também as que hão de suceder depois destas.”
João 20,19-31
19 Chegada, pois, a tarde daquele dia, que era o primeiro da semana, e estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se achavam juntos, com medo dos judeus, veio Jesus, e pôs-se no meio deles, dizendo-lhes: “A paz seja convosco”.
20 E, dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Alegraram-se, pois, os discípulos ao ver o Senhor.
21 Disse-lhes novamente: “A paz seja convosco. Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós”.
22 Tendo proferido estas palavras, soprou sobre eles e disse-lhes: “Recebei o Espírito Santo.
23 Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos”.
24 Porém Tomé, um dos doze, que se chama Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.
25 Disseram-lhe, pois, os outros discípulos: “Nós vimos o Senhor”. Mas ele disse-lhes: “Se eu não vir nas suas mãos a abertura dos cravos, e não puser o meu dedo no lugar dos cravos, e não puser a minha mão no seu lado, não crerei”.
26 Oito dias depois, estavam os seus discípulos outra vez em casa, e Tomé com eles. Veio Jesus, estando as portas fechadas, e pôs-se no meio, dizendo: “A paz seja convosco”.
27 Depois disse a Tomé: “Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos. Aproxima também a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel”.
28 Respondeu Tomé: “Senhor meu e Deus meu!”.
29 Disse-lhe Jesus: “Tu crestes, Tomé, porque me viste; bem-aventurados os que não viram, e creram”.
30 Outros muitos prodígios fez ainda Jesus na presença de seus discípulos, que não foram escritos neste livro.
31 Estes, porém, foram escritos a fim de que vós creiais que Jesus é o Cristo, Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome.
20,24–29. Gregório: Não é por acaso que aquele discípulo eleito estava então ausente: a clemência celestial conduziu tudo de maneira espantosa para que esse discípulo incrédulo, quando apalpasse em seu Mestre as feridas da carne, sarasse em nós as feridas da infidelidade. Com efeito, a infidelidade de Tomé aproveitou mais à nossa fé que a fé dos discípulos que creram; pois à medida que ele é reconduzido à fé pelo toque, nossa mente põe de lado toda dúvida e é consolidada na fé.
Santa Zita (c. 1212–1272)
27 de abril
Zita viveu por 48 anos servindo a Fatinelli, um cidadão de Lucca (Itália). Durante esse tempo, levantava todas as manhãs, enquanto a casa inteira ainda dormia, para ir assistir à missa, e então trabalhava sem cessar até a noite, ocupada também com as tarefas alheias. Certa vez, absorvida em oração, Zita ficou na igreja até depois da hora em que costumava fazer pão. Apressou-se para casa, censurando a si mesma pela negligência do dever, e deparou-se com o pão já feito e pronto para o forno. Jamais duvidou que fora sua senhora ou algum servo que o havia amassado, e por isso os agradeceu. Eles, porém, ficaram perplexos: a verdade é que aquele pão não fora obra de mãos humanas. Um perfume delicioso emanava do alimento, pois os anjos é que o haviam produzido durante a oração de Zita.
Por anos, seu mestre e sua senhora a trataram como mero animal de carga, enquanto os outros servos, ressentidos de sua diligência como se lhes fosse uma espécie de censura, dirigiam-lhe insultos e agressões. Zita unia esses sofrimentos aos de Cristo, seu Senhor, jamais alterando o doce tom de sua voz ou esquecendo seus modos gentis e discretos. Por fim, Fatinelli, vendo o bom sucesso que acompanhava as tarefas dela, deixou-a a cargo de seus filhos e da casa. Ela temia essa honra mais que a pior humilhação, porém cumpriu escrupulosamente com a confiança que lhe fora depositada. Com sua santa economia, multiplicaram-se os bens de seu mestre, enquanto os pobres se alimentavam à sua porta. Gradualmente, a inabalável paciência da santa sobrepujou os ciúmes dos outros servos, e ela acabou tornando-se a defensora deles junto ao mestre, que era conhecido pelo difícil temperamento, mas não ousava ventilar sua raiva diante de Zita. No fim, as orações e contínuos esforços dela santificaram toda a casa e garantiram-lhe a bênção celestial.
Faleceu em 1272, e, na hora da morte, uma brilhante estrela sobre o sótão em que residia mostrava que Santa Zita havia conquistado o descanso eterno. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 185-186.)
Outros santos do dia: São Pedro Canísio, São Floriberto, Beato Pedro Armengol e Beato Antônio de Siena.