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Acompanhe a liturgia do dia 27 de agosto de 2024, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 27 de agosto de 2024, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Terça-feira, Santa Mônica, Memória, 21ª semana do tempo comum, Ano B
Para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, a partir de hoje traremos, em preparação para a Liturgia, um trecho inspirado nas homilias de São João Maria Vianney, em “Sermões do Cura d’Ars”. Que estas palavras, repletas de sabedoria e zelo pastoral, sirvam de guia e reflexão no caminho da fé.
O que pode ser mais consolador para um cristão do que saber que adora a um Deus que está verdadeiramente presente, em corpo e alma? “Ah, Senhor”, exclama o rei Davi, “um dia na vossa companhia vale mais do que mil nos lugares deste mundo!” O que torna nossas igrejas tão sagradas e dignas de reverência? Não é a presença real de Jesus Cristo? Que privilégio abençoado é o da nação cristã! 1.
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 2
II Tessalonicenses 2,1-3a.14-16(17)
1 Ora, nós vos rogamos, irmãos, pela vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo e pela nossa reunião com ele,
2 que não vos movais facilmente por vossos sentimentos, nem vos perturbeis, nem por qualquer espírito, nem com certos discursos, nem com qualquer carta como enviada de nós, como se o dia do Senhor estivesse perto.
3a Ninguém de modo algum vos engane,
14 Permanecei, pois, constantes, irmãos, e conservai as tradições que aprendestes, ou por nossas palavras, ou por nossa carta.
15 E o mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo, e Deus nosso Pai, o qual nos amou e nos deu uma consolação eterna e uma boa esperança pela graça,
16 console os vossos corações e os confirme em toda boa obra e palavra.
95,10.11-12a.12b-13 (R. 13b)
R. O Senhor vem julgar a terra!
10 Dizei entre as nações que o Senhor reina. Porque firmou toda a terra, que não será abalada; ele julgará os povos com equidade. R.
11 Alegrem-se os céus, e regozije-se a terra, comova-se o mar e o que ele contém.
12a Alegrar-se-ão os campos e todas as coisas que neles há. R.
12b Então se regozijarão todas as árvores das selvas
13 à vista do Senhor, porque vem, porque vem julgar a terra. Julgará toda a terra com equidade, e os povos segundo a sua verdade. R.
Mateus 23,23-26
23 Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Que pagais a dízima da hortelã e do endro e do cominho, e desprezastes os pontos mais graves da lei: a justiça, a misericórdia e a fé. São estas coisas que era preciso praticar, sem omitir as outras.
24 Condutores cegos, que filtrais um mosquito e engolis um camelo!
25 Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Porque limpais o que está por fora do copo e do prato, e por dentro estais cheios de rapinas e de imundície.
26 Fariseu cego, purifica primeiro o que está dentro do copo e do prato, para que também o que está fora fique limpo.
23,23–24. Orígenes: Ou filtrando um mosquito, isto é, expulsam para longe de si os pecados mínimos, que denominou mosquitos. Por outro lado, engolindo o camelo, ou seja, cometendo os delitos mais graves, que chama de camelos, e que são, evidentemente, animais grandes e tortuosos. São escribas, moralmente falando, aqueles que não julgam haver nada mais nas Escrituras senão aquilo que o sentido literal demonstra; são fariseus todos os que se justificam a si mesmos, e separam-se dos demais dizendo: “Não queiras aproximar-te de mim, pois sou puro”. A hortelã, o endro e o cominho, que são temperos das comidas, não são os alimentos mais essenciais. Assim, também em nossa conduta, existem algumas coisas que são necessárias para a justificação, como a justiça, a misericórdia e a fé. Outras são como temperos dos nossos atos, fazendo-os mais leves: como as abstinências do riso, o jejum, o dobrar o joelho e outras coisas do tipo. E como não considerar como cegos aqueles que não veem? Porque de nada aproveita ser um administrador cuidadoso das coisas mínimas, enquanto se é negligente com as principais. O presente discurso confunde estes homens, certamente não proibindo a observância das coisas pequenas, mas prescrevendo que guardem com maior cuidado as principais.
Santa Mônica
27 de agosto
Mônica, a mãe de Santo Agostinho, nasceu em 332. Após uma infância de singular inocência e piedade, foi oferecida em matrimônio a Patrício, um pagão. Sem demora, dedicou-se à conversão do marido, sempre orando por ele, e conquistando-lhe a reverência e o amor pela santidade de sua vida e afetuosa indulgência. Foi recompensada ao vê-lo batizado um ano antes de morrer. Quando Agostinho se desviou da fé e dos bons costumes, suas orações e lágrimas pareciam não ter fim. Certa vez, instou um erudito bispo a que falasse com o filho para ajuizar-lhe a mente, mas ele se recusou, sem esperança de êxito contra alguém ao mesmo tempo tão capaz e tão teimoso. Contudo, ao ver que ela se derramava em orações e prantos, pediu que tivesse fé, pois não acreditava que a criança digna daquelas lágrimas fosse perecer. Agostinho, ao se dirigir à Itália, pôde por um tempo ver-se livre das inconveniências da mãe, contudo não podia escapar de suas orações, que o cercavam como a própria Providência Divina. Ela o seguiu até a Itália, e lá, com a maravilhosa conversão do filho, sua tristeza transformou-se em alegria. Em Óstia, já na jornada de volta para casa, quando ambos sentavam-se a uma janela, em colóquio sobre a vida dos bem-aventurados, ela se virou para ele e disse: “Filho, quanto a mim, já nada me atrai nesta vida. Não sei o que faço ainda aqui, nem por que ainda estou aqui, se já se desvaneceram para mim todas as esperanças do mundo. Uma só coisa me fazia desejar viver um pouco mais, e era ver-te católico antes de morrer. Deus me concedeu esta graça superabundantemente, pois te vejo desprezar a felicidade terrena para servi-lo. Que faço, pois, aqui?”. Alguns dias depois, teve um ataque de febre, e faleceu, no ano de 387.3
Outros santos do dia: Santa Eutália, São Poimém, São Liziário e São Siágrio.
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Terça-feira, Santa Mônica, Memória, 21ª semana do tempo comum, Ano B
Para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, a partir de hoje traremos, em preparação para a Liturgia, um trecho inspirado nas homilias de São João Maria Vianney, em “Sermões do Cura d’Ars”. Que estas palavras, repletas de sabedoria e zelo pastoral, sirvam de guia e reflexão no caminho da fé.
O que pode ser mais consolador para um cristão do que saber que adora a um Deus que está verdadeiramente presente, em corpo e alma? “Ah, Senhor”, exclama o rei Davi, “um dia na vossa companhia vale mais do que mil nos lugares deste mundo!” O que torna nossas igrejas tão sagradas e dignas de reverência? Não é a presença real de Jesus Cristo? Que privilégio abençoado é o da nação cristã! 1.
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 2
II Tessalonicenses 2,1-3a.14-16(17)
1 Ora, nós vos rogamos, irmãos, pela vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo e pela nossa reunião com ele,
2 que não vos movais facilmente por vossos sentimentos, nem vos perturbeis, nem por qualquer espírito, nem com certos discursos, nem com qualquer carta como enviada de nós, como se o dia do Senhor estivesse perto.
3a Ninguém de modo algum vos engane,
14 Permanecei, pois, constantes, irmãos, e conservai as tradições que aprendestes, ou por nossas palavras, ou por nossa carta.
15 E o mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo, e Deus nosso Pai, o qual nos amou e nos deu uma consolação eterna e uma boa esperança pela graça,
16 console os vossos corações e os confirme em toda boa obra e palavra.
95,10.11-12a.12b-13 (R. 13b)
R. O Senhor vem julgar a terra!
10 Dizei entre as nações que o Senhor reina. Porque firmou toda a terra, que não será abalada; ele julgará os povos com equidade. R.
11 Alegrem-se os céus, e regozije-se a terra, comova-se o mar e o que ele contém.
12a Alegrar-se-ão os campos e todas as coisas que neles há. R.
12b Então se regozijarão todas as árvores das selvas
13 à vista do Senhor, porque vem, porque vem julgar a terra. Julgará toda a terra com equidade, e os povos segundo a sua verdade. R.
Mateus 23,23-26
23 Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Que pagais a dízima da hortelã e do endro e do cominho, e desprezastes os pontos mais graves da lei: a justiça, a misericórdia e a fé. São estas coisas que era preciso praticar, sem omitir as outras.
24 Condutores cegos, que filtrais um mosquito e engolis um camelo!
25 Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Porque limpais o que está por fora do copo e do prato, e por dentro estais cheios de rapinas e de imundície.
26 Fariseu cego, purifica primeiro o que está dentro do copo e do prato, para que também o que está fora fique limpo.
23,23–24. Orígenes: Ou filtrando um mosquito, isto é, expulsam para longe de si os pecados mínimos, que denominou mosquitos. Por outro lado, engolindo o camelo, ou seja, cometendo os delitos mais graves, que chama de camelos, e que são, evidentemente, animais grandes e tortuosos. São escribas, moralmente falando, aqueles que não julgam haver nada mais nas Escrituras senão aquilo que o sentido literal demonstra; são fariseus todos os que se justificam a si mesmos, e separam-se dos demais dizendo: “Não queiras aproximar-te de mim, pois sou puro”. A hortelã, o endro e o cominho, que são temperos das comidas, não são os alimentos mais essenciais. Assim, também em nossa conduta, existem algumas coisas que são necessárias para a justificação, como a justiça, a misericórdia e a fé. Outras são como temperos dos nossos atos, fazendo-os mais leves: como as abstinências do riso, o jejum, o dobrar o joelho e outras coisas do tipo. E como não considerar como cegos aqueles que não veem? Porque de nada aproveita ser um administrador cuidadoso das coisas mínimas, enquanto se é negligente com as principais. O presente discurso confunde estes homens, certamente não proibindo a observância das coisas pequenas, mas prescrevendo que guardem com maior cuidado as principais.
Santa Mônica
27 de agosto
Mônica, a mãe de Santo Agostinho, nasceu em 332. Após uma infância de singular inocência e piedade, foi oferecida em matrimônio a Patrício, um pagão. Sem demora, dedicou-se à conversão do marido, sempre orando por ele, e conquistando-lhe a reverência e o amor pela santidade de sua vida e afetuosa indulgência. Foi recompensada ao vê-lo batizado um ano antes de morrer. Quando Agostinho se desviou da fé e dos bons costumes, suas orações e lágrimas pareciam não ter fim. Certa vez, instou um erudito bispo a que falasse com o filho para ajuizar-lhe a mente, mas ele se recusou, sem esperança de êxito contra alguém ao mesmo tempo tão capaz e tão teimoso. Contudo, ao ver que ela se derramava em orações e prantos, pediu que tivesse fé, pois não acreditava que a criança digna daquelas lágrimas fosse perecer. Agostinho, ao se dirigir à Itália, pôde por um tempo ver-se livre das inconveniências da mãe, contudo não podia escapar de suas orações, que o cercavam como a própria Providência Divina. Ela o seguiu até a Itália, e lá, com a maravilhosa conversão do filho, sua tristeza transformou-se em alegria. Em Óstia, já na jornada de volta para casa, quando ambos sentavam-se a uma janela, em colóquio sobre a vida dos bem-aventurados, ela se virou para ele e disse: “Filho, quanto a mim, já nada me atrai nesta vida. Não sei o que faço ainda aqui, nem por que ainda estou aqui, se já se desvaneceram para mim todas as esperanças do mundo. Uma só coisa me fazia desejar viver um pouco mais, e era ver-te católico antes de morrer. Deus me concedeu esta graça superabundantemente, pois te vejo desprezar a felicidade terrena para servi-lo. Que faço, pois, aqui?”. Alguns dias depois, teve um ataque de febre, e faleceu, no ano de 387.3
Outros santos do dia: Santa Eutália, São Poimém, São Liziário e São Siágrio.