Acompanhe a liturgia do dia 28 de março de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 28 de março de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Sexta-feira, 3ª Semana da Quaresma, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1
Para enriquecer nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trouxemos um trecho inspirado no nosso livro de março “Santa Faustina: uma biografia espiritual” que nos traz como tema central a Misericórdia Divina, o único remédio para um mundo ferido. Que estas palavras espalhem a misericórdia em vossos corações neste Ano Jubilar.
O padre Michel Sopocko descreveu irmã Faustina como uma pessoa de extrema sinceridade, sem exageros ou falsidade, sempre fiel à verdade, mesmo quando isso lhe custava. Sua dedicação à verdade vinha do amor a Jesus, a própria Verdade. Irmã Placyda recorda um episódio do tempo de noviciado de Faustina, quando, na cozinha, três irmãs conversavam sobre sacerdotes e diretores espirituais. No entanto, o teor da conversa estava longe de ser edificante.2
Oséias 14,2-10
2 Converte-te, ó Israel, ao Senhor teu Deus, porque pela iniquidade é que caíste.
3 Tomai convosco palavras, e convertei-vos ao Senhor e dizei-lhe: ‘Tira-nos todas as nossas iniquidades, aceita este bem, e nós te ofereceremos em vez de novilhos os louvores dos nossos lábios.
4 Assur não há de nos salvar; não montaremos em cavalos, nem diremos jamais: Os nossos deuses são as obras das nossas mãos, porque tu te compadecerás deste órfão que se põe nas tuas mãos’.
5 Eu curarei as suas chagas [responde o Senhor], amá-los-ei por um puro efeito da minha bondade, porque já o meu furor se afastou deles.
6 Eu serei como o orvalho, Israel brotará como a açucena, e a sua raiz crescerá forte como as plantas do Líbano.
7 Estender-se-ão os seus ramos, e a sua glória será como a oliveira, e o seu perfume como o do Líbano.
8 Eles virão repousar debaixo da sua sombra, viverão de trigo e propagar-se-ão como a vinha. O seu renome será como o do vinho do Líbano.
9 [Depois disto dirá] Efraim: ‘Que tenho eu mais com os ídolos?’ Sou eu que o ouvirei e que o farei crescer como uma viçosa faia; em mim terão origem os teus frutos [ó Israel].
80(81),6c-8a.8bc-9.10-11ab.14.17 (R. cf. 11.9a)
R. Ouve, meu povo, porque eu sou o teu Deus!
6c quando ouviu uma língua que não entendia.
7 Libertou os seus ombros dos fardos,
e as suas mãos dos cestos com que serviam.
8a “Na tribulação me invocaste, e eu te livrei; R.
8b ouvi-te no recôndito da tempestade,
c provei-te junto das águas da contradição.
9 Ouve, povo meu, e eu te instruirei.
Israel, se me ouvires, R.
10 não haverá em ti deus novo,
nem adorarás deus estranho.
11a Porque eu sou o Senhor teu Deus,
b que te tirei da terra do Egito; R.
14 Se o meu povo me tivesse ouvido,
se Israel tivesse andado nos meus caminhos,
17 Alimentou-os da flor do trigo
e saciou-os de mel saído da pedra. R.
Marcos 12,28b-34
28b vendo que Jesus lhes tinha respondido bem, perguntou-lhe qual era o primeiro de todos os mandamentos.
29 Jesus respondeu-lhe: “O primeiro de todos os mandamentos é este: Ouve, ó Israel: o Senhor teu Deus é um só Deus;
30 e amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e com toda a tua alma, e com todo o teu entendimento, e com todas as tuas forças. Este é o primeiro mandamento.
31 E o segundo é semelhante ao primeiro: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes”.
32 Disse-lhe então o escriba: “Mestre, disseste bem e com verdade que Deus é um só, e que não há outro fora dele;
33 e que o amá-lo com todo o coração, e com todo o entendimento, e com toda a alma, e com todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, vale mais que todos os holocaustos e sacrifícios”.
34 Vendo Jesus que ele tinha respondido sabiamente, disse-lhe: “Não estás longe do reino de Deus”. E, desde então, ninguém mais ousava interrogá-lo.
12,31. Teofilacto: Disse ser semelhante porque estes dois mandamentos são alternadamente consoantes e convertem-se reciprocamente: com efeito, quem ama a Deus, ama suas criaturas. Mas a principal criatura de Deus é o homem, razão pela qual quem ama a Deus deve amar todos os homens; já quem ama o próximo que muitas vezes provoca escândalos, com muito maior razão deve amar quem sempre oferece benefícios.
São Guntrano
28 de março
Apagou com lágrimas de arrependimento os crimes em que acabara se envolvendo pelos bárbaros costumes de seu país. A prosperidade do reino de S. Guntrano, tanto na paz quanto na guerra, condena aqueles que pensam que a política humana não pode ser modelada segundo as máximas do Evangelho, quando na verdade nada mais pode tornar um governo tão próspero. Sempre tratou os pastores da Igreja com respeito e veneração. Era protetor dos oprimidos e adorável padrinho dos súditos. Dedicava a maior atenção ao cuidado dos doentes. Jejuava, orava, derramava lágrimas e oferecia-se a Deus dia e noite como uma vítima pronta para ser sacrificada no altar da Sua justiça, de modo a aplacar-lhe a ira, que o próprio Guntrano acreditava ter provocado e atraído sobre o povo inocente. Era um severo punidor dos crimes de seus oficiais e restringiu com excelentes regras a bárbara libertinagem de suas tropas; ao mesmo tempo, nenhum outro homem concedia tão facilmente seu perdão. Com magnificência monárquica, construiu e dotou de recursos muitas igrejas e mosteiros. Este bom rei faleceu a 23 de março de 593, aos 68 anos de vida, tendo reinado 31 anos e alguns meses.3
Outros santos do dia: São João de Capistrano, São Tutilão, São Prisco e São Malco.
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Sexta-feira, 3ª Semana da Quaresma, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1
Para enriquecer nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trouxemos um trecho inspirado no nosso livro de março “Santa Faustina: uma biografia espiritual” que nos traz como tema central a Misericórdia Divina, o único remédio para um mundo ferido. Que estas palavras espalhem a misericórdia em vossos corações neste Ano Jubilar.
O padre Michel Sopocko descreveu irmã Faustina como uma pessoa de extrema sinceridade, sem exageros ou falsidade, sempre fiel à verdade, mesmo quando isso lhe custava. Sua dedicação à verdade vinha do amor a Jesus, a própria Verdade. Irmã Placyda recorda um episódio do tempo de noviciado de Faustina, quando, na cozinha, três irmãs conversavam sobre sacerdotes e diretores espirituais. No entanto, o teor da conversa estava longe de ser edificante.2
Oséias 14,2-10
2 Converte-te, ó Israel, ao Senhor teu Deus, porque pela iniquidade é que caíste.
3 Tomai convosco palavras, e convertei-vos ao Senhor e dizei-lhe: ‘Tira-nos todas as nossas iniquidades, aceita este bem, e nós te ofereceremos em vez de novilhos os louvores dos nossos lábios.
4 Assur não há de nos salvar; não montaremos em cavalos, nem diremos jamais: Os nossos deuses são as obras das nossas mãos, porque tu te compadecerás deste órfão que se põe nas tuas mãos’.
5 Eu curarei as suas chagas [responde o Senhor], amá-los-ei por um puro efeito da minha bondade, porque já o meu furor se afastou deles.
6 Eu serei como o orvalho, Israel brotará como a açucena, e a sua raiz crescerá forte como as plantas do Líbano.
7 Estender-se-ão os seus ramos, e a sua glória será como a oliveira, e o seu perfume como o do Líbano.
8 Eles virão repousar debaixo da sua sombra, viverão de trigo e propagar-se-ão como a vinha. O seu renome será como o do vinho do Líbano.
9 [Depois disto dirá] Efraim: ‘Que tenho eu mais com os ídolos?’ Sou eu que o ouvirei e que o farei crescer como uma viçosa faia; em mim terão origem os teus frutos [ó Israel].
80(81),6c-8a.8bc-9.10-11ab.14.17 (R. cf. 11.9a)
R. Ouve, meu povo, porque eu sou o teu Deus!
6c quando ouviu uma língua que não entendia.
7 Libertou os seus ombros dos fardos,
e as suas mãos dos cestos com que serviam.
8a “Na tribulação me invocaste, e eu te livrei; R.
8b ouvi-te no recôndito da tempestade,
c provei-te junto das águas da contradição.
9 Ouve, povo meu, e eu te instruirei.
Israel, se me ouvires, R.
10 não haverá em ti deus novo,
nem adorarás deus estranho.
11a Porque eu sou o Senhor teu Deus,
b que te tirei da terra do Egito; R.
14 Se o meu povo me tivesse ouvido,
se Israel tivesse andado nos meus caminhos,
17 Alimentou-os da flor do trigo
e saciou-os de mel saído da pedra. R.
Marcos 12,28b-34
28b vendo que Jesus lhes tinha respondido bem, perguntou-lhe qual era o primeiro de todos os mandamentos.
29 Jesus respondeu-lhe: “O primeiro de todos os mandamentos é este: Ouve, ó Israel: o Senhor teu Deus é um só Deus;
30 e amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, e com toda a tua alma, e com todo o teu entendimento, e com todas as tuas forças. Este é o primeiro mandamento.
31 E o segundo é semelhante ao primeiro: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes”.
32 Disse-lhe então o escriba: “Mestre, disseste bem e com verdade que Deus é um só, e que não há outro fora dele;
33 e que o amá-lo com todo o coração, e com todo o entendimento, e com toda a alma, e com todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, vale mais que todos os holocaustos e sacrifícios”.
34 Vendo Jesus que ele tinha respondido sabiamente, disse-lhe: “Não estás longe do reino de Deus”. E, desde então, ninguém mais ousava interrogá-lo.
12,31. Teofilacto: Disse ser semelhante porque estes dois mandamentos são alternadamente consoantes e convertem-se reciprocamente: com efeito, quem ama a Deus, ama suas criaturas. Mas a principal criatura de Deus é o homem, razão pela qual quem ama a Deus deve amar todos os homens; já quem ama o próximo que muitas vezes provoca escândalos, com muito maior razão deve amar quem sempre oferece benefícios.
São Guntrano
28 de março
Apagou com lágrimas de arrependimento os crimes em que acabara se envolvendo pelos bárbaros costumes de seu país. A prosperidade do reino de S. Guntrano, tanto na paz quanto na guerra, condena aqueles que pensam que a política humana não pode ser modelada segundo as máximas do Evangelho, quando na verdade nada mais pode tornar um governo tão próspero. Sempre tratou os pastores da Igreja com respeito e veneração. Era protetor dos oprimidos e adorável padrinho dos súditos. Dedicava a maior atenção ao cuidado dos doentes. Jejuava, orava, derramava lágrimas e oferecia-se a Deus dia e noite como uma vítima pronta para ser sacrificada no altar da Sua justiça, de modo a aplacar-lhe a ira, que o próprio Guntrano acreditava ter provocado e atraído sobre o povo inocente. Era um severo punidor dos crimes de seus oficiais e restringiu com excelentes regras a bárbara libertinagem de suas tropas; ao mesmo tempo, nenhum outro homem concedia tão facilmente seu perdão. Com magnificência monárquica, construiu e dotou de recursos muitas igrejas e mosteiros. Este bom rei faleceu a 23 de março de 593, aos 68 anos de vida, tendo reinado 31 anos e alguns meses.3
Outros santos do dia: São João de Capistrano, São Tutilão, São Prisco e São Malco.