Acompanhe a liturgia do dia 29 de janeiro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 29 de janeiro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Quarta-feira, 3ª Semana do Tempo Comum, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1
Para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trazemos um trecho inspirado no nosso livro de Janeiro “São Pio X”. Que estas palavras sejam foco de reflexão neste início de Ano Jubilar.
O Pe. Giuseppe Sarto era um homem de intensa oração, mas também notável pela sua capacidade de ação. Um exemplo disso foi quando conseguiu negociar a concessão para o fornecimento de cascalho à prefeitura para a manutenção das ruas. Com a colaboração quase voluntária de seus paroquianos, ele conseguiu arrecadar os recursos necessários para atender às demandas da paróquia. Dessa forma, não apenas saldou as dívidas de sua família, mas também todas as pendências financeiras que a paróquia havia acumulado para suprir as inúmeras necessidades de Salzano. Demonstrava ainda grande cuidado ao registrar os nomes dos batizados, casados e falecidos. No caso destes últimos, nos registros de óbitos dos períodos de 1831–1873 e 1874–1885, ele sempre acrescentava um breve, mas significativo, comentário pessoal. Essas anotações revelavam um toque poético entrelaçado com as memórias do falecido, refletindo a sensibilidade única e a delicadeza que eram marcas de sua personalidade.2
Hebreus 10,11-18
11 E enquanto todo sacerdote se apresenta cada dia a exercer o seu ministério e a oferecer muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados,
12 este, ao contrário, tendo oferecido um só sacrifício pelos pecados, está sentado para sempre à direita de Deus,
13 daí por diante esperando até que os meus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés.
14 Porque, com uma só oblação, tornou perfeitos para sempre os que foram santificados.
15 E disso o Espírito Santo também nos dá testemunho. Pois, depois de ter dito:
16 Esta é a aliança que eu farei com eles depois daqueles dias, o Senhor diz: “Porei as minhas leis nos seus corações, e as escreverei nos seus espíritos;
17 e nunca jamais me lembrarei dos seus pecados e das suas iniquidades”.
18 Ora, onde há remissão dos pecados, não é necessária oblação pelo pecado.
109(110),1.2.3.4 (R. 4bc)
R. “Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedec.
1 Disse o Senhor ao meu Senhor:
“Senta-te à minha direita,
até que ponha os teus inimigos por escabelo
de teus pés”. R.
2 O Senhor fará sair de Sião o cetro do teu poder;
“Domina tu no meio dos teus inimigos. R.
3 Contigo está o principado no dia da tua força,
entre os resplendores dos santos;
das minhas entranhas te gerei antes da aurora”. R.
4 Jurou o Senhor, e não se arrependerá:
“Tu és sacerdote eternamente,
segundo a ordem de Melquisedec. R.
Marcos 4,1-20
1 Começou de novo a ensinar à beira do mar, e juntou-se à volta dele tão grande multidão que teve de subir para uma barca e sentar-se dentro dela no mar, enquanto toda a multidão estava em terra na praia.
2 E ensinava-lhes muitas coisas por meio de parábolas, e dizia-lhes na sua doutrina:
3 Ouvi: eis que saiu um semeador a semear.
4 Enquanto semeava, uma parte caiu ao longo do caminho, e vieram as aves do céu e comeram-na.
5 Outra parte caiu sobre o pedregulho, onde tinha pouca terra, e nasceu logo, porque não havia profundidade de terra;
6 mas, quando saiu o sol, foi queimada pelo calor e, como não tinha raiz, secou.
7 Outra parte caiu entre espinhos, e cresceram os espinhos e a sufocaram, e não deu fruto. 8 Outra caiu em boa terra, e deu fruto que vingou e cresceu, e [um grão] dava trinta, outro sessenta, e outro cem”.
9 E disse Jesus: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça”.
10 Quando se encontrou só, os doze, que estavam com ele, interrogaram-no sobre a parábola.
11 E disse-lhes: “A vós é concedido conhecer o mistério do reino de Deus, porém aos que são de fora, tudo se lhes propõe em parábolas,
12 para que, olhando, vejam e não reparem, e, ouvindo, ouçam e não entendam, de sorte que não se convertam, e lhes sejam perdoados os pecados”.
13 E disse-lhes: “Não entendeis esta parábola? E como entendereis todas as outras?
14 O semeador semeia a palavra.
15 E os que recebem a semente ao longo do caminho são aqueles nos quais a palavra é semeada, mas, tendo-a ouvido, vem logo Satanás e tira a palavra que foi semeada nos seus corações.
16 Igualmente os que receberam a semente em lugar pedregoso são os que, ouvindo a palavra, logo a recebem com gosto,
17 mas não têm raízes em si, são inconstantes. Depois, levantando-se a tribulação e a perseguição por causa da palavra, sucumbem imediatamente.
18 Os que recebem a semente entre espinhos são aqueles que ouvem a palavra,
19 mas as solicitudes do século, a ilusão das riquezas e os outros afetos desordenados, entrando, afogam a palavra, e ela fica infrutuosa.
20 Enfim, os que recebem a semente em boa terra são aqueles que ouvem a palavra e a recebem, e dão fruto: um a trinta, outro a sessenta, e outro a cem”
São Gildas, o Sábio
29 de janeiro
Seu pai, que se chamava Cauno e era rei de certas províncias meridionais de Gales do Norte, foi morto na guerra pelo próprio Rei Artur. São Gildas converteu suas aflições temporais nos maiores proveitos espirituais, e, desprezando um mundo falso e traidor, aspirava com todo seu coração ao Reino celestial. Abraçando a vida monástica, retirou-se em companhia de São Cadoc, abade de Llancarfan, para certas ilhas desertas, das quais foram despojados por piratas provenientes das Órcades. Duas ilhas, uma chamada Ronech, e a outra Ecni, providenciaram-lhes por algum tempo um feliz retiro, o qual voluntariamente abandonaram para ir pregar aos pecadores a obrigação de se fazer penitência, e para convidar os homens todos ao bem-aventurado estado do amor divino. Desempenhadas pelo espaço de alguns anos essas funções apostólicas, retirou-se o santo para a região sudoeste da Bretanha, à Abadia de Glastonbury, onde veio a falecer, e foi enterrado no ano de 570. Sobreviveram diversos relatos de seus milagres e profecias. A morte do marido a deixou como regente do reino. De imediato, proibiu a escravidão de cristãos, fez tudo ao seu alcance para promover a piedade e preencheu a França de hospitais e casas religiosas. Assim que seu filho Clotário atingiu a idade de governar, ela retirou-se do mundo e ingressou no convento de Chelles. Lá, parecia ter esquecido completamente o grande nome de que antes desfrutara no mundo, e veio a se distinguir do resto da comunidade unicamente por sua extrema humildade, sua obediência aos superiores espirituais e sua devoção aos doentes, que confortava e servia com maravilhosa caridade. Conforme se aproximava seu fim, Deus a visitou com uma severa doença, a qual suportou com paciência cristã, até que, a 30 de janeiro de 680, encomendou a alma em devota oração. 3
Outros santos do dia: Santo Aquilino, São Constâncio, São Sarbel e São Sulpício Severo.
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Quarta-feira, 3ª Semana do Tempo Comum, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1
Para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trazemos um trecho inspirado no nosso livro de Janeiro “São Pio X”. Que estas palavras sejam foco de reflexão neste início de Ano Jubilar.
O Pe. Giuseppe Sarto era um homem de intensa oração, mas também notável pela sua capacidade de ação. Um exemplo disso foi quando conseguiu negociar a concessão para o fornecimento de cascalho à prefeitura para a manutenção das ruas. Com a colaboração quase voluntária de seus paroquianos, ele conseguiu arrecadar os recursos necessários para atender às demandas da paróquia. Dessa forma, não apenas saldou as dívidas de sua família, mas também todas as pendências financeiras que a paróquia havia acumulado para suprir as inúmeras necessidades de Salzano. Demonstrava ainda grande cuidado ao registrar os nomes dos batizados, casados e falecidos. No caso destes últimos, nos registros de óbitos dos períodos de 1831–1873 e 1874–1885, ele sempre acrescentava um breve, mas significativo, comentário pessoal. Essas anotações revelavam um toque poético entrelaçado com as memórias do falecido, refletindo a sensibilidade única e a delicadeza que eram marcas de sua personalidade.2
Hebreus 10,11-18
11 E enquanto todo sacerdote se apresenta cada dia a exercer o seu ministério e a oferecer muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados,
12 este, ao contrário, tendo oferecido um só sacrifício pelos pecados, está sentado para sempre à direita de Deus,
13 daí por diante esperando até que os meus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés.
14 Porque, com uma só oblação, tornou perfeitos para sempre os que foram santificados.
15 E disso o Espírito Santo também nos dá testemunho. Pois, depois de ter dito:
16 Esta é a aliança que eu farei com eles depois daqueles dias, o Senhor diz: “Porei as minhas leis nos seus corações, e as escreverei nos seus espíritos;
17 e nunca jamais me lembrarei dos seus pecados e das suas iniquidades”.
18 Ora, onde há remissão dos pecados, não é necessária oblação pelo pecado.
109(110),1.2.3.4 (R. 4bc)
R. “Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedec.
1 Disse o Senhor ao meu Senhor:
“Senta-te à minha direita,
até que ponha os teus inimigos por escabelo
de teus pés”. R.
2 O Senhor fará sair de Sião o cetro do teu poder;
“Domina tu no meio dos teus inimigos. R.
3 Contigo está o principado no dia da tua força,
entre os resplendores dos santos;
das minhas entranhas te gerei antes da aurora”. R.
4 Jurou o Senhor, e não se arrependerá:
“Tu és sacerdote eternamente,
segundo a ordem de Melquisedec. R.
Marcos 4,1-20
1 Começou de novo a ensinar à beira do mar, e juntou-se à volta dele tão grande multidão que teve de subir para uma barca e sentar-se dentro dela no mar, enquanto toda a multidão estava em terra na praia.
2 E ensinava-lhes muitas coisas por meio de parábolas, e dizia-lhes na sua doutrina:
3 Ouvi: eis que saiu um semeador a semear.
4 Enquanto semeava, uma parte caiu ao longo do caminho, e vieram as aves do céu e comeram-na.
5 Outra parte caiu sobre o pedregulho, onde tinha pouca terra, e nasceu logo, porque não havia profundidade de terra;
6 mas, quando saiu o sol, foi queimada pelo calor e, como não tinha raiz, secou.
7 Outra parte caiu entre espinhos, e cresceram os espinhos e a sufocaram, e não deu fruto. 8 Outra caiu em boa terra, e deu fruto que vingou e cresceu, e [um grão] dava trinta, outro sessenta, e outro cem”.
9 E disse Jesus: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça”.
10 Quando se encontrou só, os doze, que estavam com ele, interrogaram-no sobre a parábola.
11 E disse-lhes: “A vós é concedido conhecer o mistério do reino de Deus, porém aos que são de fora, tudo se lhes propõe em parábolas,
12 para que, olhando, vejam e não reparem, e, ouvindo, ouçam e não entendam, de sorte que não se convertam, e lhes sejam perdoados os pecados”.
13 E disse-lhes: “Não entendeis esta parábola? E como entendereis todas as outras?
14 O semeador semeia a palavra.
15 E os que recebem a semente ao longo do caminho são aqueles nos quais a palavra é semeada, mas, tendo-a ouvido, vem logo Satanás e tira a palavra que foi semeada nos seus corações.
16 Igualmente os que receberam a semente em lugar pedregoso são os que, ouvindo a palavra, logo a recebem com gosto,
17 mas não têm raízes em si, são inconstantes. Depois, levantando-se a tribulação e a perseguição por causa da palavra, sucumbem imediatamente.
18 Os que recebem a semente entre espinhos são aqueles que ouvem a palavra,
19 mas as solicitudes do século, a ilusão das riquezas e os outros afetos desordenados, entrando, afogam a palavra, e ela fica infrutuosa.
20 Enfim, os que recebem a semente em boa terra são aqueles que ouvem a palavra e a recebem, e dão fruto: um a trinta, outro a sessenta, e outro a cem”
São Gildas, o Sábio
29 de janeiro
Seu pai, que se chamava Cauno e era rei de certas províncias meridionais de Gales do Norte, foi morto na guerra pelo próprio Rei Artur. São Gildas converteu suas aflições temporais nos maiores proveitos espirituais, e, desprezando um mundo falso e traidor, aspirava com todo seu coração ao Reino celestial. Abraçando a vida monástica, retirou-se em companhia de São Cadoc, abade de Llancarfan, para certas ilhas desertas, das quais foram despojados por piratas provenientes das Órcades. Duas ilhas, uma chamada Ronech, e a outra Ecni, providenciaram-lhes por algum tempo um feliz retiro, o qual voluntariamente abandonaram para ir pregar aos pecadores a obrigação de se fazer penitência, e para convidar os homens todos ao bem-aventurado estado do amor divino. Desempenhadas pelo espaço de alguns anos essas funções apostólicas, retirou-se o santo para a região sudoeste da Bretanha, à Abadia de Glastonbury, onde veio a falecer, e foi enterrado no ano de 570. Sobreviveram diversos relatos de seus milagres e profecias. A morte do marido a deixou como regente do reino. De imediato, proibiu a escravidão de cristãos, fez tudo ao seu alcance para promover a piedade e preencheu a França de hospitais e casas religiosas. Assim que seu filho Clotário atingiu a idade de governar, ela retirou-se do mundo e ingressou no convento de Chelles. Lá, parecia ter esquecido completamente o grande nome de que antes desfrutara no mundo, e veio a se distinguir do resto da comunidade unicamente por sua extrema humildade, sua obediência aos superiores espirituais e sua devoção aos doentes, que confortava e servia com maravilhosa caridade. Conforme se aproximava seu fim, Deus a visitou com uma severa doença, a qual suportou com paciência cristã, até que, a 30 de janeiro de 680, encomendou a alma em devota oração. 3
Outros santos do dia: Santo Aquilino, São Constâncio, São Sarbel e São Sulpício Severo.