Acompanhe a liturgia do dia 29 de março de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 29 de março de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Sábado, 3ª Semana da Quaresma, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1
Para enriquecer nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trouxemos um trecho inspirado no nosso livro de março “Santa Faustina: uma biografia espiritual” que nos traz como tema central a Misericórdia Divina, o único remédio para um mundo ferido. Que estas palavras espalhem a misericórdia em vossos corações neste Ano Jubilar.
O profundo amor de Faustina pela Eucaristia teve origem em sua infância. “Desde a mais tenra idade, o Senhor Jesus presente no Santíssimo Sacramento me atraía a si”, recorda. Aos 7 anos, experimentou o arrebatamento do amor divino durante um ofício de Vésperas, quando o Santíssimo Sacramento estava exposto. Dois anos depois, ao fazer sua primeira comunhão, seu encontro com Jesus foi tão intenso que, ao voltar para casa sozinha, sentiu-se completamente acompanhada por Sua presença. “Não estou sozinha”, afirmou, “estou caminhando com o Senhor”.2
Oséias 6,1-6
1 Eles, vendo-se na sua tribulação, logo pela manhã recorrerão a mim: ‘Vinde e voltemos para o Senhor,
2 porque ele nos cativou, e ele nos livrará; ele nos feriu, e ele nos curará.
3 Ele nos dará a vida em dois dias: ao terceiro dia nos ressuscitará, e nós viveremos em sua presença. Entraremos na ciência do Senhor e o seguiremos a fim de o conhecer. A sua vinda está preparada como a da aurora, e ele descerá sobre nós como a chuva temporã e serôdia costuma vir sobre a terra’.
4 Que te farei eu, ó Efraim? Que te farei eu, ó Judá? A vossa piedade é como uma nuvem da manhã, e como o orvalho transitório da manhã.
5 Por isso é que eu os tratei duramente pelos meus profetas, eu os matei pelas palavras da minha boca, e os juízos que eu exercerei sobre ti sairão tão claros como a luz.
6 Porque o que eu quero é misericórdia e não sacrifício, e o conhecimento de Deus mais que os holocaustos.
50(51),3-4.18-19.20-21ab (R. cf. Os 6,6)
R. Porque o que eu quero é misericórdia e não sacrifício.
3 Tem piedade de mim, ó Deus,
segundo a tua grande misericórdia;
e, segundo a multidão das tuas clemências,
apaga a minha iniquidade.
4 Lava-me mais e mais da minha iniquidade,
e purifica-me do meu pecado. R.
18 Porque, se quisesses um sacrifício, eu o teria oferecido;
mas tu não te comprazes com holocaustos.
19 O sacrifício digno de Deus é um espírito compungido;
não desprezarás, ó Deus, um coração contrito e
humilhado. R.
20 Senhor, sê benigno com Sião por tua boa-vontade,
para que se edifiquem os muros de Jerusalém.
21 Então aceitarás os sacrifícios legítimos,
as oferendas e os holocaustos, e bezerros
serão colocados então sobre o teu altar. R.
Lucas 18,9-14
9 Disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos como justos e desprezavam os outros:
10 “Subiram dois homens ao templo para fazer oração: um fariseu e outro publicano.
11 O fariseu, de pé, orava em seu interior desta forma: ‘Graças te dou, ó Deus, porque não sou como os outros homens: ladrões, injustos, adúlteros, nem como este publicano.
12 Jejuo duas vezes na semana e pago o dízimo de tudo o que possuo’.
13 O publicano, porém, conservando-se a distância, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem piedade de mim pecador’.
14 Digo-vos que este voltou justificado para sua casa, e não o outro; porque quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado”.
São Jonas, São Baraquísio e seus companheiros
29 de março
O Rei Sapor, soberano da Pérsia, no décimo-oitavo ano de seu reinado promoveu uma sangrenta perseguição contra os cristãos, dizimando igrejas e mosteiros. Jonas e Baraquísio, dois irmãos da cidade de Beth Asa, ao saber que diversos cristãos haviam sido condenados à morte em Hubaham, foram lá encorajá-los e servi-los. Nove integrantes daquele grupo receberam a coroa do martírio. Após a execução deles, Jonas e Baraquísio foram apreendidos por os terem exortado a morrer. O presidente ordenou aos dois irmãos que obedecessem ao Rei da Pérsia e idolatrassem o sol, a luz, o fogo e a água. Eles responderam que era mais sensato obedecer ao Rei imortal do Céu e da Terra do que a um príncipe mortal. Jonas foi espancado com porretes nodosos e varas, e depois colocado em um lago congelado, com uma corda atada ao pé. Baraquísio teve duas placas de ferro e dois martelos incandescentes aplicados sob cada braço, e chumbo derretido vertido em seus dois olhos e narinas; depois, foi carregado até a prisão e ali dependurado por um só pé. Apesar dessas cruéis torturas, os dois irmãos permaneceram firmes na fé cristã. Então se elaboraram novos tormentos, ainda mais horríveis, sob os quais enfim entregaram suas vidas, enquanto suas almas puras alçavam voo rumo ao Céu, para lá receber a coroa do martírio, tão fielmente conquistada.3
Outros santos do dia: São Marcos de Aresusa, São Ruperto, São Ludolfo e São Secundo.
O maior clube de leitores católicos do Brasil.
Sábado, 3ª Semana da Quaresma, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1
Para enriquecer nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trouxemos um trecho inspirado no nosso livro de março “Santa Faustina: uma biografia espiritual” que nos traz como tema central a Misericórdia Divina, o único remédio para um mundo ferido. Que estas palavras espalhem a misericórdia em vossos corações neste Ano Jubilar.
O profundo amor de Faustina pela Eucaristia teve origem em sua infância. “Desde a mais tenra idade, o Senhor Jesus presente no Santíssimo Sacramento me atraía a si”, recorda. Aos 7 anos, experimentou o arrebatamento do amor divino durante um ofício de Vésperas, quando o Santíssimo Sacramento estava exposto. Dois anos depois, ao fazer sua primeira comunhão, seu encontro com Jesus foi tão intenso que, ao voltar para casa sozinha, sentiu-se completamente acompanhada por Sua presença. “Não estou sozinha”, afirmou, “estou caminhando com o Senhor”.2
Oséias 6,1-6
1 Eles, vendo-se na sua tribulação, logo pela manhã recorrerão a mim: ‘Vinde e voltemos para o Senhor,
2 porque ele nos cativou, e ele nos livrará; ele nos feriu, e ele nos curará.
3 Ele nos dará a vida em dois dias: ao terceiro dia nos ressuscitará, e nós viveremos em sua presença. Entraremos na ciência do Senhor e o seguiremos a fim de o conhecer. A sua vinda está preparada como a da aurora, e ele descerá sobre nós como a chuva temporã e serôdia costuma vir sobre a terra’.
4 Que te farei eu, ó Efraim? Que te farei eu, ó Judá? A vossa piedade é como uma nuvem da manhã, e como o orvalho transitório da manhã.
5 Por isso é que eu os tratei duramente pelos meus profetas, eu os matei pelas palavras da minha boca, e os juízos que eu exercerei sobre ti sairão tão claros como a luz.
6 Porque o que eu quero é misericórdia e não sacrifício, e o conhecimento de Deus mais que os holocaustos.
50(51),3-4.18-19.20-21ab (R. cf. Os 6,6)
R. Porque o que eu quero é misericórdia e não sacrifício.
3 Tem piedade de mim, ó Deus,
segundo a tua grande misericórdia;
e, segundo a multidão das tuas clemências,
apaga a minha iniquidade.
4 Lava-me mais e mais da minha iniquidade,
e purifica-me do meu pecado. R.
18 Porque, se quisesses um sacrifício, eu o teria oferecido;
mas tu não te comprazes com holocaustos.
19 O sacrifício digno de Deus é um espírito compungido;
não desprezarás, ó Deus, um coração contrito e
humilhado. R.
20 Senhor, sê benigno com Sião por tua boa-vontade,
para que se edifiquem os muros de Jerusalém.
21 Então aceitarás os sacrifícios legítimos,
as oferendas e os holocaustos, e bezerros
serão colocados então sobre o teu altar. R.
Lucas 18,9-14
9 Disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos como justos e desprezavam os outros:
10 “Subiram dois homens ao templo para fazer oração: um fariseu e outro publicano.
11 O fariseu, de pé, orava em seu interior desta forma: ‘Graças te dou, ó Deus, porque não sou como os outros homens: ladrões, injustos, adúlteros, nem como este publicano.
12 Jejuo duas vezes na semana e pago o dízimo de tudo o que possuo’.
13 O publicano, porém, conservando-se a distância, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem piedade de mim pecador’.
14 Digo-vos que este voltou justificado para sua casa, e não o outro; porque quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado”.
São Jonas, São Baraquísio e seus companheiros
29 de março
O Rei Sapor, soberano da Pérsia, no décimo-oitavo ano de seu reinado promoveu uma sangrenta perseguição contra os cristãos, dizimando igrejas e mosteiros. Jonas e Baraquísio, dois irmãos da cidade de Beth Asa, ao saber que diversos cristãos haviam sido condenados à morte em Hubaham, foram lá encorajá-los e servi-los. Nove integrantes daquele grupo receberam a coroa do martírio. Após a execução deles, Jonas e Baraquísio foram apreendidos por os terem exortado a morrer. O presidente ordenou aos dois irmãos que obedecessem ao Rei da Pérsia e idolatrassem o sol, a luz, o fogo e a água. Eles responderam que era mais sensato obedecer ao Rei imortal do Céu e da Terra do que a um príncipe mortal. Jonas foi espancado com porretes nodosos e varas, e depois colocado em um lago congelado, com uma corda atada ao pé. Baraquísio teve duas placas de ferro e dois martelos incandescentes aplicados sob cada braço, e chumbo derretido vertido em seus dois olhos e narinas; depois, foi carregado até a prisão e ali dependurado por um só pé. Apesar dessas cruéis torturas, os dois irmãos permaneceram firmes na fé cristã. Então se elaboraram novos tormentos, ainda mais horríveis, sob os quais enfim entregaram suas vidas, enquanto suas almas puras alçavam voo rumo ao Céu, para lá receber a coroa do martírio, tão fielmente conquistada.3
Outros santos do dia: São Marcos de Aresusa, São Ruperto, São Ludolfo e São Secundo.