Acompanhe a liturgia do dia 29 de abril de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 29 de abril de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
2ª Semana da Páscoa, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
Em nossa jornada pascal, deixemo-nos guiar pela sabedoria do povo fiel, reconhecendo que a verdadeira compreensão dos mistérios marianos muitas vezes se revela nos corações simples e humildes, como nos ensina “Maria na Doutrina”:
“Pelo raciocínio dos teólogos? Não! A história das diversas crenças marianas mostra-nos que o povo fiel… professou cada uma dessas coisas novas muito antes de os teólogos as considerarem.” (Maria na Doutrina, p. 20)
Atos dos Apóstolos 4,32-37
132 A multidão dos que criam tinha um só coração e uma só alma, e nenhum dizia ser sua coisa alguma daquelas que possuía, mas tudo entre eles era comum.
33 E os Apóstolos, com grande coragem, davam testemunho da ressurreição de Jesus Cristo nosso Senhor, e era grande em todos eles a graça.
34 Não havia nenhum necessitado entre eles, porque todos os que possuíam campos ou casas, vendendo-os, traziam o preço do que vendiam
35 e depunham-no aos pés dos Apóstolos, e distribuía-se por cada um segundo a sua necessidade.
36 José, a quem os Apóstolos davam o sobrenome de Barnabé (que quer dizer Filho de consolação), Levita, natural de Chipre,
37 tendo um campo, vendeu-o, elevou o preço e o depôs aos pés dos Apóstolos.
Sl 92(93),1ab.1c-2.5 (R. 1a)
R. O Senhor reinou, e vestiu-se de magnificência.
1a O Senhor reinou, e vestiu-se de magnificência
b Vestiu-se o Senhor de fortaleza. R.
1c E cingiu-se dela.
2 Porque firmou o orbe da terra, que não será abalado. R.
5 Os teus testemunhos, Senhor,
são digníssimos de fé.
A santidade convém à tua casa,
Senhor, em toda a duração dos dias. R.
João 3,7b-15
7b “É preciso que vós nasçais de novo.
8 O espírito sopra onde quer, e tu ouves a sua voz, mas não sabes donde ele vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que nasceu do espírito.”
9 Replicou Nicodemos: “Como se pode fazer isso?”.
10 Respondeu Jesus: “Tu és mestre em Israel e não sabes estas coisas?
11 Em verdade, em verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e damos testemunho do que vimos, e vós [com tudo isso] não recebeis o nosso testemunho.
12 Se vos tenho falado das coisas terrenas, e não acreditais, como acreditareis se vos falar das celestes?
13 Ninguém subiu ao céu, senão aquele que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu.
14 E como Moisés levantou no deserto a serpente, assim também importa que seja levantado o Filho do homem,
15 a fim de que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
3,8. Teofilacto: E isto refuta por completo Macedônio [herege que negava a divindade do Espírito Santo]. Com efeito, ele asseverou de que o Espírito anto era servo; porém, como se vê, ele opera de seu próprio poder, onde e como quer.
3,13. Gregório: E como nos fizemos um com ele, Nosso Senhor eleva-se conosco ao Céu, donde desceu sozinho. Assim, aquele que sempre esteve no Céu, a ele se reverte todos os dias.
Santa Catarina de Siena (1347–1380)
29 de abril
Catarina, filha de um humilde comerciante, foi criada para ser a guia e guardiã da Igreja em um dos períodos mais escuros de sua história: o século XIV. Quando criança, a oração era seu deleite. Rezava a Ave-Maria em cada degrau que subia da escada, e ganhou como recompensa uma visão do Cristo em Sua glória. Quando tinha apenas sete anos, fez um voto de virgindade, e depois sofreu uma terrível perseguição da família por se recusar a contrair matrimônio. Nosso Senhor entregou-lhe Seu Coração em troca do de Catarina, deu-lhe a comunhão com Suas próprias mãos e estampou-lhe no corpo a marca de Suas chagas.
Aos quinze anos, ela ingressou na Ordem Terceira de São Domingos, mas continuou a residir na loja de seu pai, onde unia a vida de caridade ativa com a oração de uma santa contemplativa. Desde esse humilde lar, a virgem seráfica foi convocada a defender a causa da Igreja universal. Armada da autoridade papal e acompanhada por três confessores, viajou pela Itália, reconduzindo as cidades rebeldes à obediência à Santa Sé e conquistando para Deus as almas endurecidas. Diante dos olhos de quase todo o mundo, foi atrás de Gregório XI em Avignon, trouxe-o de volta a Roma e através de suas cartas aos reis e rainhas da Europa obteve êxito para a causa papal. Foi a conselheira de Urbano VI e repreendeu com aspereza os cardeais desleais que tiveram parte na eleição de um antipapa. Muito antes a santa virgem previra o terrível cisma que se iniciou antes de sua morte. Dia e noite chorava e orava pela unidade e pela paz. Mas o demônio incitou o povo romano contra o Papa, para que alguém tirasse a vida do Vigário de Cristo. Com intenso fervor Santa Catarina suplicou a Nosso Senhor que impedisse tão terrível crime. Em espírito, viu a cidade inteira repleta de demônios tentando o povo a resistir e mesmo a assassinar o Papa. A índole sediciosa foi arrefecida pelas orações de Catarina, mas os demônios ventilaram sua malícia flagelando a própria santa, que felizmente resistiu a tudo por Deus e Sua Igreja. Faleceu em Roma, em 1380, aos 33 anos. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 190-191.)
Outros santos do dia: São Vilfrido o Moço, São Roberto de Molesmes e Santa Antônia.
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2ª Semana da Páscoa, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
Em nossa jornada pascal, deixemo-nos guiar pela sabedoria do povo fiel, reconhecendo que a verdadeira compreensão dos mistérios marianos muitas vezes se revela nos corações simples e humildes, como nos ensina “Maria na Doutrina”:
“Pelo raciocínio dos teólogos? Não! A história das diversas crenças marianas mostra-nos que o povo fiel… professou cada uma dessas coisas novas muito antes de os teólogos as considerarem.” (Maria na Doutrina, p. 20)
Atos dos Apóstolos 4,32-37
132 A multidão dos que criam tinha um só coração e uma só alma, e nenhum dizia ser sua coisa alguma daquelas que possuía, mas tudo entre eles era comum.
33 E os Apóstolos, com grande coragem, davam testemunho da ressurreição de Jesus Cristo nosso Senhor, e era grande em todos eles a graça.
34 Não havia nenhum necessitado entre eles, porque todos os que possuíam campos ou casas, vendendo-os, traziam o preço do que vendiam
35 e depunham-no aos pés dos Apóstolos, e distribuía-se por cada um segundo a sua necessidade.
36 José, a quem os Apóstolos davam o sobrenome de Barnabé (que quer dizer Filho de consolação), Levita, natural de Chipre,
37 tendo um campo, vendeu-o, elevou o preço e o depôs aos pés dos Apóstolos.
Sl 92(93),1ab.1c-2.5 (R. 1a)
R. O Senhor reinou, e vestiu-se de magnificência.
1a O Senhor reinou, e vestiu-se de magnificência
b Vestiu-se o Senhor de fortaleza. R.
1c E cingiu-se dela.
2 Porque firmou o orbe da terra, que não será abalado. R.
5 Os teus testemunhos, Senhor,
são digníssimos de fé.
A santidade convém à tua casa,
Senhor, em toda a duração dos dias. R.
João 3,7b-15
7b “É preciso que vós nasçais de novo.
8 O espírito sopra onde quer, e tu ouves a sua voz, mas não sabes donde ele vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que nasceu do espírito.”
9 Replicou Nicodemos: “Como se pode fazer isso?”.
10 Respondeu Jesus: “Tu és mestre em Israel e não sabes estas coisas?
11 Em verdade, em verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e damos testemunho do que vimos, e vós [com tudo isso] não recebeis o nosso testemunho.
12 Se vos tenho falado das coisas terrenas, e não acreditais, como acreditareis se vos falar das celestes?
13 Ninguém subiu ao céu, senão aquele que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu.
14 E como Moisés levantou no deserto a serpente, assim também importa que seja levantado o Filho do homem,
15 a fim de que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
3,8. Teofilacto: E isto refuta por completo Macedônio [herege que negava a divindade do Espírito Santo]. Com efeito, ele asseverou de que o Espírito anto era servo; porém, como se vê, ele opera de seu próprio poder, onde e como quer.
3,13. Gregório: E como nos fizemos um com ele, Nosso Senhor eleva-se conosco ao Céu, donde desceu sozinho. Assim, aquele que sempre esteve no Céu, a ele se reverte todos os dias.
Santa Catarina de Siena (1347–1380)
29 de abril
Catarina, filha de um humilde comerciante, foi criada para ser a guia e guardiã da Igreja em um dos períodos mais escuros de sua história: o século XIV. Quando criança, a oração era seu deleite. Rezava a Ave-Maria em cada degrau que subia da escada, e ganhou como recompensa uma visão do Cristo em Sua glória. Quando tinha apenas sete anos, fez um voto de virgindade, e depois sofreu uma terrível perseguição da família por se recusar a contrair matrimônio. Nosso Senhor entregou-lhe Seu Coração em troca do de Catarina, deu-lhe a comunhão com Suas próprias mãos e estampou-lhe no corpo a marca de Suas chagas.
Aos quinze anos, ela ingressou na Ordem Terceira de São Domingos, mas continuou a residir na loja de seu pai, onde unia a vida de caridade ativa com a oração de uma santa contemplativa. Desde esse humilde lar, a virgem seráfica foi convocada a defender a causa da Igreja universal. Armada da autoridade papal e acompanhada por três confessores, viajou pela Itália, reconduzindo as cidades rebeldes à obediência à Santa Sé e conquistando para Deus as almas endurecidas. Diante dos olhos de quase todo o mundo, foi atrás de Gregório XI em Avignon, trouxe-o de volta a Roma e através de suas cartas aos reis e rainhas da Europa obteve êxito para a causa papal. Foi a conselheira de Urbano VI e repreendeu com aspereza os cardeais desleais que tiveram parte na eleição de um antipapa. Muito antes a santa virgem previra o terrível cisma que se iniciou antes de sua morte. Dia e noite chorava e orava pela unidade e pela paz. Mas o demônio incitou o povo romano contra o Papa, para que alguém tirasse a vida do Vigário de Cristo. Com intenso fervor Santa Catarina suplicou a Nosso Senhor que impedisse tão terrível crime. Em espírito, viu a cidade inteira repleta de demônios tentando o povo a resistir e mesmo a assassinar o Papa. A índole sediciosa foi arrefecida pelas orações de Catarina, mas os demônios ventilaram sua malícia flagelando a própria santa, que felizmente resistiu a tudo por Deus e Sua Igreja. Faleceu em Roma, em 1380, aos 33 anos. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 190-191.)
Outros santos do dia: São Vilfrido o Moço, São Roberto de Molesmes e Santa Antônia.