Acompanhe a liturgia do dia 30 de maio de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 30 de maio de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
6ª Semana da Páscoa, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
Repetindo o tema da véspera, a liturgia nos convida a contemplar a alegria como dom que nasce da fidelidade na dor. Maria é a mulher da esperança silenciosa, e Carlo encontrava força em sua presença constante — especialmente ao meditar seus privilégios e sua intercessão infalível.
“Aquela que foi preservada do pecado original, zelosamente guardada pelo Pai, criada pelo Espírito Santo, é uma de nós […] Sua oração é infalível.” (Carlo Acutis, sua vida, seu exemplo e seus milagres, p. 73)
Atos dos Apóstolos 18,9-18
9 Então o Senhor disse a Paulo em visão, durante a noite: “Não temas, mas fala, e não te cales,
10 porque eu estou contigo, e ninguém porá as mãos sobre ti para te fazer mal, pois tenho muito povo nesta cidade.”
11 E ficou ali um ano e seis meses, ensinando entre eles a palavra de Deus.
12 Mas, sendo Gálio procônsul da Acaia, os judeus se levantaram com um só ânimo contra Paulo, e o levaram ao tribunal,
13 dizendo: “Este persuade os homens a adorar a Deus de modo contrário à lei.”
14 E, querendo Paulo abrir a boca, disse Gálio aos judeus: “Se fosse alguma injustiça ou crime enorme, ó judeus, com razão eu vos ouviria;
15 mas, se são questões de palavras, de nomes e da vossa lei, vede-o vós mesmos: eu não quero ser juiz dessas coisas.”
16 E expulsou-os do tribunal.
17 Então todos agarraram Sóstenes, chefe da sinagoga, e o espancaram diante do tribunal; e Gálio nada disso se incomodava.
18 Paulo, tendo permanecido ali muitos dias, despediu-se dos irmãos e navegou para a Síria, com Priscila e Áquila. Em Cencreia cortou o cabelo, pois fizera um voto.
Sl 46(47),2-3.4-5.6-7 (R. 8a)
R. Porque Deus é o Rei de toda a terra.
2 Nações, dai todas as palmas em aplauso;
celebrai a Deus com vozes de regozijo.
3 Porque o Senhor é excelso e terrível,
rei supremo sobre a terra. R.
4 Submeteu os povos a nós
e as nações debaixo dos nossos pés.
5 Escolheu-nos por sua herança,
a nós, porção bela de Jacó, que tanto amou. R.
6 Subiu Deus entre júbilo,
e o Senhor ao som da trombeta.
7 Cantai salmos ao nosso Deus, cantai;
cantai salmos ao nosso Rei, cantai. R.
João 16,20-23a
20 “Em verdade, em verdade vos digo que vós haveis de chorar e gemer, e o mundo se há de alegrar, e haveis de estar tristes, mas a vossa tristeza há de converter-se em alegria.
21 A mulher, quando dá à luz, está em tristeza, porque chegou a sua hora, mas, depois que deu à luz um menino, já se não lembra da aflição, pelo gozo que tem de ter nascido ao mundo um homem.
22 Vós sem dúvida também estais agora tristes, mas eu hei de ver-vos de novo, e o vosso coração se alegrará, e ninguém vos tirará a vossa alegria.
23 E, naquele dia, não me interrogareis sobre nada.”
16,21. Alcuíno: Ora, a mulher é a Santa Igreja, a ela semelhante pela fecundidade das boas obras e porque gera filhos espirituais. Esta mulher, enquanto dá à luz, isto é, enquanto se dedica a progredir nas virtudes, enquanto é de todo lado tentada e atormentada, sente tristeza porque chegou a sua hora de sofrer; com efeito, “ninguém jamais odiou a sua própria carne” (Ef 5,29).
Beda: E não deve parecer exótico chamar de “nascido” quem migrou desta vida. Assim como se costuma dizer que nasce quem, saindo do útero da mãe, ingressa nesta luz sensível, do mesmo modo pode-se dizer que nasceu quem, solto dos grilhões da carne, é elevado à luz eterna. Daí que nas solenidades dos santos, em que lembramos o dia em que migraram desta vida à outra, não celebremos o aniversário de suas mortes, mas de seus nascimentos.
Santa Joana D’Arc (1412–1431)
30 de maio
Em Domrémy, no Alto Meuse, nasceu a 6 de janeiro de 1412, de pais devotos, a mais ilustre heroína de todos os tempos, Santa Joana D’Arc. Ensinada desde cedo pela mãe a rezar a cada noite: “Ó Deus, salvai a França”, não podia deixar de conceber por seu país aquele amor tão ardente que mais tarde viria a consumir-lhe a própria vida. Enquanto os ingleses dominavam o norte da França, sua futura conquistadora, ignorando a sabedoria mundana, pastoreava seu rebanho em paz e aprendia a sabedoria de Deus em um santuário à beira da estrada. Porém, ouvindo vozes do céu e recebendo diretamente de São Miguel Arcanjo a ordem de libertar seu país dos inimigos, apressou-se em ver o rei, e o convenceu de sua missão divina. Assim que surgiu seu estandarte no campo de batalha, com a inscrição “Jesus, Maria”, logo levantou o cerco de Orléans e levou Carlos VII a ser coroado em Reims. Mais tarde, abandonada pelo mesmo rei, caiu nas mãos dos ingleses, que lhe impuseram um julgamento teatral e a queimaram como herege. Mas a Donzela de Orléans enfim obteve o que lhe era de direito, pois, com uma pompa maior do que qualquer rei jamais recebeu ao ser coroado, e em meio a aclamações do mundo inteiro, a 13 de maio de 1920 o Papa Bento XV a proclamou S. Joana D’Arc. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 238-239.)
Outros santos do dia: São Gavino, Santo Exuperâncio, São Fernando III de Castela, Santo Isaac de Constantinopla e São Félix I.
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6ª Semana da Páscoa, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
Repetindo o tema da véspera, a liturgia nos convida a contemplar a alegria como dom que nasce da fidelidade na dor. Maria é a mulher da esperança silenciosa, e Carlo encontrava força em sua presença constante — especialmente ao meditar seus privilégios e sua intercessão infalível.
“Aquela que foi preservada do pecado original, zelosamente guardada pelo Pai, criada pelo Espírito Santo, é uma de nós […] Sua oração é infalível.” (Carlo Acutis, sua vida, seu exemplo e seus milagres, p. 73)
Atos dos Apóstolos 18,9-18
9 Então o Senhor disse a Paulo em visão, durante a noite: “Não temas, mas fala, e não te cales,
10 porque eu estou contigo, e ninguém porá as mãos sobre ti para te fazer mal, pois tenho muito povo nesta cidade.”
11 E ficou ali um ano e seis meses, ensinando entre eles a palavra de Deus.
12 Mas, sendo Gálio procônsul da Acaia, os judeus se levantaram com um só ânimo contra Paulo, e o levaram ao tribunal,
13 dizendo: “Este persuade os homens a adorar a Deus de modo contrário à lei.”
14 E, querendo Paulo abrir a boca, disse Gálio aos judeus: “Se fosse alguma injustiça ou crime enorme, ó judeus, com razão eu vos ouviria;
15 mas, se são questões de palavras, de nomes e da vossa lei, vede-o vós mesmos: eu não quero ser juiz dessas coisas.”
16 E expulsou-os do tribunal.
17 Então todos agarraram Sóstenes, chefe da sinagoga, e o espancaram diante do tribunal; e Gálio nada disso se incomodava.
18 Paulo, tendo permanecido ali muitos dias, despediu-se dos irmãos e navegou para a Síria, com Priscila e Áquila. Em Cencreia cortou o cabelo, pois fizera um voto.
Sl 46(47),2-3.4-5.6-7 (R. 8a)
R. Porque Deus é o Rei de toda a terra.
2 Nações, dai todas as palmas em aplauso;
celebrai a Deus com vozes de regozijo.
3 Porque o Senhor é excelso e terrível,
rei supremo sobre a terra. R.
4 Submeteu os povos a nós
e as nações debaixo dos nossos pés.
5 Escolheu-nos por sua herança,
a nós, porção bela de Jacó, que tanto amou. R.
6 Subiu Deus entre júbilo,
e o Senhor ao som da trombeta.
7 Cantai salmos ao nosso Deus, cantai;
cantai salmos ao nosso Rei, cantai. R.
João 16,20-23a
20 “Em verdade, em verdade vos digo que vós haveis de chorar e gemer, e o mundo se há de alegrar, e haveis de estar tristes, mas a vossa tristeza há de converter-se em alegria.
21 A mulher, quando dá à luz, está em tristeza, porque chegou a sua hora, mas, depois que deu à luz um menino, já se não lembra da aflição, pelo gozo que tem de ter nascido ao mundo um homem.
22 Vós sem dúvida também estais agora tristes, mas eu hei de ver-vos de novo, e o vosso coração se alegrará, e ninguém vos tirará a vossa alegria.
23 E, naquele dia, não me interrogareis sobre nada.”
16,21. Alcuíno: Ora, a mulher é a Santa Igreja, a ela semelhante pela fecundidade das boas obras e porque gera filhos espirituais. Esta mulher, enquanto dá à luz, isto é, enquanto se dedica a progredir nas virtudes, enquanto é de todo lado tentada e atormentada, sente tristeza porque chegou a sua hora de sofrer; com efeito, “ninguém jamais odiou a sua própria carne” (Ef 5,29).
Beda: E não deve parecer exótico chamar de “nascido” quem migrou desta vida. Assim como se costuma dizer que nasce quem, saindo do útero da mãe, ingressa nesta luz sensível, do mesmo modo pode-se dizer que nasceu quem, solto dos grilhões da carne, é elevado à luz eterna. Daí que nas solenidades dos santos, em que lembramos o dia em que migraram desta vida à outra, não celebremos o aniversário de suas mortes, mas de seus nascimentos.
Santa Joana D’Arc (1412–1431)
30 de maio
Em Domrémy, no Alto Meuse, nasceu a 6 de janeiro de 1412, de pais devotos, a mais ilustre heroína de todos os tempos, Santa Joana D’Arc. Ensinada desde cedo pela mãe a rezar a cada noite: “Ó Deus, salvai a França”, não podia deixar de conceber por seu país aquele amor tão ardente que mais tarde viria a consumir-lhe a própria vida. Enquanto os ingleses dominavam o norte da França, sua futura conquistadora, ignorando a sabedoria mundana, pastoreava seu rebanho em paz e aprendia a sabedoria de Deus em um santuário à beira da estrada. Porém, ouvindo vozes do céu e recebendo diretamente de São Miguel Arcanjo a ordem de libertar seu país dos inimigos, apressou-se em ver o rei, e o convenceu de sua missão divina. Assim que surgiu seu estandarte no campo de batalha, com a inscrição “Jesus, Maria”, logo levantou o cerco de Orléans e levou Carlos VII a ser coroado em Reims. Mais tarde, abandonada pelo mesmo rei, caiu nas mãos dos ingleses, que lhe impuseram um julgamento teatral e a queimaram como herege. Mas a Donzela de Orléans enfim obteve o que lhe era de direito, pois, com uma pompa maior do que qualquer rei jamais recebeu ao ser coroado, e em meio a aclamações do mundo inteiro, a 13 de maio de 1920 o Papa Bento XV a proclamou S. Joana D’Arc. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 238-239.)
Outros santos do dia: São Gavino, Santo Exuperâncio, São Fernando III de Castela, Santo Isaac de Constantinopla e São Félix I.