Acompanhe a liturgia do dia 31 de março de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 31 de março de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Segunda-feira, 4º Semana da Quaresma, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1
Para enriquecer nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trouxemos um trecho inspirado no nosso livro de março “Santa Faustina: uma biografia espiritual” que nos traz como tema central a Misericórdia Divina, o único remédio para um mundo ferido. Que estas palavras espalhem a misericórdia em vossos corações neste Ano Jubilar.
“Mesmo se o deserto é terrível, continuo caminhando com a cabeça erguida e fito o sol, ou seja, o Coração misericordioso de Jesus.” (Santa Faustina, p. 75)
Isaías 65,17-21
17 Porque criarei novos céus e uma nova terra,a e não persistirão na memória as antigas calamidades, nem voltarão mais ao espírito.
18 Mas vos folgareis e exultareis para sempre naquelas coisas que vou criar, porque farei de Jerusalém uma cidade de júbilo, e do seu povo, um povo de alegria.
19 Terei as minhas delícias em Jerusalém e a minha alegria no meu povo; e não se ouvirá mais nele a voz de choro nem a voz de lamento.
20 Não haverá ali mais menino que viva poucos dias, nem velho que não encha os seus dias; porque o menino morrerá aos cem anos, e o pecador somente aos cem anos será amaldiçoado.
21 Edificarão casas e habitarão nelas; plantarão vinhas e comerão o seu fruto.
Sl 29(30),2 e 4.5-6.11-12a e 13b (R. 2a)
R. Eu te glorificarei, Senhor, porque me recebeste.
2 Eu te glorificarei, Senhor, porque me recebeste,
e não permitiste que os meus inimigos
se alegrassem à minha custa.
4 Senhor, tiraste do inferno a minha alma;
puseste-me a salvo dos que descem à cova. R.
5 Santos do Senhor, cantai-lhe hinos
e celebrai a sua santa memória.
6 Porque ele castiga-nos na sua ira
e dá-nos a vida na sua benevolência.
De tarde estaremos em lágrimas
e de manhã em alegria. R.
11 O Senhor ouviu-me e compadeceu-se de mim;
o Senhor fez-se meu protetor.
12a Tu converteste o meu pranto em gozo;
13 Senhor, Deus meu, eu te louvarei para sempre. R.
João 4,43-54
43 Passados dois dias, partiu Jesus dali e foi para a Galileia,
44 porque o mesmo Jesus tinha afirmado que um profeta não recebe honra na sua pátria.e
45 Ao chegar à Galileia, foi recebido pelos galileus, porque tinham visto todas as coisas que ele tinha feito em Jerusalém no dia da festa (pois eles também tinham ido à festa).
46 Foi depois novamente a Caná da Galileia, onde tinha convertido a água em vinho. Havia ali um régulo,de Cafarnaum, cujo filho estava doente.
47 Tendo ouvido dizer que Jesus vinha da Judeia para a Galileia, foi ter com ele e rogou-lhe que fosse à sua casa curar seu filho, que estava a morrer.
48 Disse-lhe, pois, Jesus: “Vós, se não virdes milagres e prodígios,g não credes”.
49 Pediu-lhe o régulo: “Senhor, vem antes que meu filho morra”.
50 Disse-lhe Jesus: “Vai, o teu filho vive”. Deu o homem crédito ao que Jesus lhe disse, e partiu.
51 Quando já ia para casa, vieram os seus criados ao seu encontro e deram-lhe a notícia de que seu filho vivia.
52 Perguntou-lhes a hora em que o doente se achara melhor. Responderam-lhe: “Ontem, à hora sétima,a o deixou a febre”.
53 Reconheceu então o pai ser aquela mesma a hora em que Jesus lhe dissera: “Teu filho vive”. E creu nele, e toda a sua casa.
54 Foi este o segundo milagre de Jesus, [o que ocorreu] depois de ter vindo da Judeia para a Galileia.
4,46–54. Beda: Disto concluímos que há graus diversos de fé, como, aliás, se verifica nas demais virtudes: início, progresso e perfeição. No caso deste oficial, quando foi ter com Nosso Senhor a pedir-lhe a cura do filho, contava-se entre os iniciantes; como soube, porém, que o filho fora curado, entrou a progredir; por fim, assim que ouviu a notícia da boca de seus servidores, atingiu a perfeição.
São Benjamim (329–424)
31 de março
Isdegerd, filho de Sapor III, impôs um fim às cruéis perseguições contra os cristãos na Pérsia, que haviam começado com Sapor II. A Igreja desfrutou de doze anos de paz naquele reino, quando em 420 foi perturbada pelo zelo indiscreto de Abdas, um bispo cristão que queimou o Templo do Fogo (Atar), a grande divindade persa. Por conta disso, o Rei Isdegerd demoliu todas as igrejas cristãs na Pérsia, ordenou a morte de Abdas e promoveu uma grande perseguição contra a Igreja, que se seguiu por quarenta anos com grande fúria. Isdegerd morreu no ano seguinte, em 421, mas seu filho e sucessor Varanes prosseguiu com a perseguição, de um modo ainda mais desumano. O próprio relato das crueldades que exerceu sobre os cristãos nos horroriza.
Entre os gloriosos soldados de Cristo estava São Benjamin, um diácono. O tirano mandou que ele fosse espancado e aprisionado. Ficou trancafiado por um ano na masmorra, quando o embaixador de um imperador conseguiu sua soltura sob a condição de que jamais falasse a respeito de religião com nenhum cortesão. O embaixador transmitiu a mensagem de que ele acataria a ordem; mas Benjamim, embaixador por sua vez do Evangelho, declarou que não perderia uma única oportunidade de anunciar o Cristo. O rei, sendo informado de que ele ainda pregava a fé em seu país, ordenou sua prisão e mandou que lhe trespassassem varas entre as unhas e a carne das mãos e pés, e que as estocassem nas partes mais macias, repetidas vezes, com extrema violência. Por fim, enfiaram-lhe uma estaca nodosa que rasgou e dilacerou suas vísceras, e em tal tormento ele enfim expirou, no ano de 424. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 149-150.)
Outros santos do dia: Santa Balbina, Santo Acácio, São Guido de Pomposa e Santa Joana de Tolosa.
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Segunda-feira, 4º Semana da Quaresma, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1
Para enriquecer nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trouxemos um trecho inspirado no nosso livro de março “Santa Faustina: uma biografia espiritual” que nos traz como tema central a Misericórdia Divina, o único remédio para um mundo ferido. Que estas palavras espalhem a misericórdia em vossos corações neste Ano Jubilar.
“Mesmo se o deserto é terrível, continuo caminhando com a cabeça erguida e fito o sol, ou seja, o Coração misericordioso de Jesus.” (Santa Faustina, p. 75)
Isaías 65,17-21
17 Porque criarei novos céus e uma nova terra,a e não persistirão na memória as antigas calamidades, nem voltarão mais ao espírito.
18 Mas vos folgareis e exultareis para sempre naquelas coisas que vou criar, porque farei de Jerusalém uma cidade de júbilo, e do seu povo, um povo de alegria.
19 Terei as minhas delícias em Jerusalém e a minha alegria no meu povo; e não se ouvirá mais nele a voz de choro nem a voz de lamento.
20 Não haverá ali mais menino que viva poucos dias, nem velho que não encha os seus dias; porque o menino morrerá aos cem anos, e o pecador somente aos cem anos será amaldiçoado.
21 Edificarão casas e habitarão nelas; plantarão vinhas e comerão o seu fruto.
Sl 29(30),2 e 4.5-6.11-12a e 13b (R. 2a)
R. Eu te glorificarei, Senhor, porque me recebeste.
2 Eu te glorificarei, Senhor, porque me recebeste,
e não permitiste que os meus inimigos
se alegrassem à minha custa.
4 Senhor, tiraste do inferno a minha alma;
puseste-me a salvo dos que descem à cova. R.
5 Santos do Senhor, cantai-lhe hinos
e celebrai a sua santa memória.
6 Porque ele castiga-nos na sua ira
e dá-nos a vida na sua benevolência.
De tarde estaremos em lágrimas
e de manhã em alegria. R.
11 O Senhor ouviu-me e compadeceu-se de mim;
o Senhor fez-se meu protetor.
12a Tu converteste o meu pranto em gozo;
13 Senhor, Deus meu, eu te louvarei para sempre. R.
João 4,43-54
43 Passados dois dias, partiu Jesus dali e foi para a Galileia,
44 porque o mesmo Jesus tinha afirmado que um profeta não recebe honra na sua pátria.e
45 Ao chegar à Galileia, foi recebido pelos galileus, porque tinham visto todas as coisas que ele tinha feito em Jerusalém no dia da festa (pois eles também tinham ido à festa).
46 Foi depois novamente a Caná da Galileia, onde tinha convertido a água em vinho. Havia ali um régulo,de Cafarnaum, cujo filho estava doente.
47 Tendo ouvido dizer que Jesus vinha da Judeia para a Galileia, foi ter com ele e rogou-lhe que fosse à sua casa curar seu filho, que estava a morrer.
48 Disse-lhe, pois, Jesus: “Vós, se não virdes milagres e prodígios,g não credes”.
49 Pediu-lhe o régulo: “Senhor, vem antes que meu filho morra”.
50 Disse-lhe Jesus: “Vai, o teu filho vive”. Deu o homem crédito ao que Jesus lhe disse, e partiu.
51 Quando já ia para casa, vieram os seus criados ao seu encontro e deram-lhe a notícia de que seu filho vivia.
52 Perguntou-lhes a hora em que o doente se achara melhor. Responderam-lhe: “Ontem, à hora sétima,a o deixou a febre”.
53 Reconheceu então o pai ser aquela mesma a hora em que Jesus lhe dissera: “Teu filho vive”. E creu nele, e toda a sua casa.
54 Foi este o segundo milagre de Jesus, [o que ocorreu] depois de ter vindo da Judeia para a Galileia.
4,46–54. Beda: Disto concluímos que há graus diversos de fé, como, aliás, se verifica nas demais virtudes: início, progresso e perfeição. No caso deste oficial, quando foi ter com Nosso Senhor a pedir-lhe a cura do filho, contava-se entre os iniciantes; como soube, porém, que o filho fora curado, entrou a progredir; por fim, assim que ouviu a notícia da boca de seus servidores, atingiu a perfeição.
São Benjamim (329–424)
31 de março
Isdegerd, filho de Sapor III, impôs um fim às cruéis perseguições contra os cristãos na Pérsia, que haviam começado com Sapor II. A Igreja desfrutou de doze anos de paz naquele reino, quando em 420 foi perturbada pelo zelo indiscreto de Abdas, um bispo cristão que queimou o Templo do Fogo (Atar), a grande divindade persa. Por conta disso, o Rei Isdegerd demoliu todas as igrejas cristãs na Pérsia, ordenou a morte de Abdas e promoveu uma grande perseguição contra a Igreja, que se seguiu por quarenta anos com grande fúria. Isdegerd morreu no ano seguinte, em 421, mas seu filho e sucessor Varanes prosseguiu com a perseguição, de um modo ainda mais desumano. O próprio relato das crueldades que exerceu sobre os cristãos nos horroriza.
Entre os gloriosos soldados de Cristo estava São Benjamin, um diácono. O tirano mandou que ele fosse espancado e aprisionado. Ficou trancafiado por um ano na masmorra, quando o embaixador de um imperador conseguiu sua soltura sob a condição de que jamais falasse a respeito de religião com nenhum cortesão. O embaixador transmitiu a mensagem de que ele acataria a ordem; mas Benjamim, embaixador por sua vez do Evangelho, declarou que não perderia uma única oportunidade de anunciar o Cristo. O rei, sendo informado de que ele ainda pregava a fé em seu país, ordenou sua prisão e mandou que lhe trespassassem varas entre as unhas e a carne das mãos e pés, e que as estocassem nas partes mais macias, repetidas vezes, com extrema violência. Por fim, enfiaram-lhe uma estaca nodosa que rasgou e dilacerou suas vísceras, e em tal tormento ele enfim expirou, no ano de 424. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 149-150.)
Outros santos do dia: Santa Balbina, Santo Acácio, São Guido de Pomposa e Santa Joana de Tolosa.