Acompanhe a liturgia do dia 10 de julho de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 10 de julho de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
São Bento, abade, Memória, 14ª Semana do Tempo Comum
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
Diante das perseguições e das dores, Jesus não promete fuga, mas fidelidade. Maria permaneceu. Sua presença aos pés da Cruz não era barulho, mas força — feita de amor que não foge.
“Ela permaneceu. No fim, é isso que Deus mais espera de nós.” (Nossa Senhora do Carmo, p. 98)
Gênesis 46,1-7.28-30
1 Israel partiu com tudo o que tinha e, chegando a Bersabeia, ofereceu sacrifícios ao Deus de seu pai Isaac.
2 Deus falou a Israel em visão, durante a noite, dizendo: “Jacó! Jacó!” Ele respondeu: “Eis-me aqui!”
3 Deus disse: “Eu sou Deus, o Deus de teu pai. Não temas descer ao Egito, pois ali farei de ti uma grande nação.
4 Eu descerei contigo ao Egito e eu te farei voltar. E José porá as mãos sobre os teus olhos”.
5 Então Jacó partiu de Bersabeia. Os filhos de Israel colocaram Jacó, seu pai, com seus filhos e suas mulheres, nos carros que o faraó enviara para transportá-lo.
6 Levaram seus rebanhos e os bens que haviam adquirido na terra de Canaã, e foram ao Egito, Jacó com toda a sua descendência.
7 Levou consigo ao Egito seus filhos, netos, filhas e netas – toda a sua descendência.
46,28 Jacó enviou Judá adiante de si, a José, para que este lhe mostrasse o caminho a Gósen. E chegaram à terra de Gósen.
29 José aprontou seu carro e subiu ao encontro de Israel, seu pai, em Gósen. Quando o encontrou, lançou-se-lhe ao pescoço, e chorou longo tempo abraçado a ele.
30 Israel disse a José: “Agora posso morrer, depois que vi o teu rosto e que ainda vives”.
Sl 36(37),3-4.18-19.27-28.39-40 (R. 39a)
R. A salvação de quem é justo vem de Deus.
3 Confia no Senhor e faze o bem,
e sobre a terra habitarás em segurança.
4 Coloca no Senhor tua alegria,
e ele dará o que pedir teu coração. R.
18 O Senhor cuida da vida dos honestos,
e sua herança permanece eternamente.
19 Não serão envergonhados nos maus dias,
mas nos tempos de penúria saciados. R.
27 Evita o mal e faze o bem,
e terás tua morada para sempre.
28 Porque o Senhor ama a justiça,
e jamais desampara seus amigos fiéis. R.
39 A salvação dos justos vem de Deus,
ele é sua fortaleza no tempo da aflição.
40 O Senhor os ajuda e liberta,
livra-os dos ímpios e os protege,
porque nele confiaram. R.
Mateus 10,16-23
16 Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; sede, portanto, prudentes como as serpentes e simples como as pombas.
17 Acautelai-vos dos homens, porque vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas.
18 Sereis levados diante de governadores e reis por minha causa, para dar testemunho diante deles e dos gentios.
19 Quando vos entregarem, não vos preocupeis com o modo como falareis ou com o que direis, pois naquela hora vos será concedido o que haveis de dizer.
20 Porque não sois vós que falareis, mas o Espírito do vosso Pai é que falará em vós.
21 O irmão entregará à morte o irmão, e o pai, o filho; os filhos se levantarão contra os pais e os matarão.
22 Sereis odiados por todos por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até o fim será salvo.
23 Quando vos perseguirem numa cidade, fugi para outra. Em verdade vos digo: não acabareis de percorrer as cidades de Israel antes que venha o Filho do Homem.
São Hidulfo de Tréveris († c. 707)
11 de julho
São Hidulfo nasceu em Ratisbona, na Bavária, em uma das famílias mais ilustres do país, e na juventude renunciou grandes posses temporais para se consagrar a Deus na vida monástica, que ele abraçou com o irmão Santo Erardo. Hidulfo foi consagrado arcebispo de Tréveris, e se ocupou por algum tempo com todas os deveres de um pastor vigilante e zeloso. O mosteiro de São Maximino fora fundado no século IV, e certamente observava a disciplina dos monges orientais; Hidulfo introduziu ali a Ordem Beneditina por volta do ano 665, e aumentou tanto os seus proventos e fixou-lhe tão perfeito espírito de virtude monástica, que foi a maravilha de sua época, e por muito tempo uma das abadias mais florescentes da Alemanha. Hidulfo era muito atraído pelos encantos do santo retiro: a feliz segurança e liberdade daquela vida, os exercícios de humildade, penitência e oração, a independência que ali se conquistava dos apegos e distrações mundanas, em permanente dedicação às coisas do alto. Impressionava-lhe também o exemplo e o convívio de muitos homens divinos que adornavam a Igreja daquele tempo e que nela mantinham vivo o verdadeiro espírito de Cristo, e o odor de santidade que se espalhava por influência dessas personalidades angélicas, elevadas a tais alturas graças aos exercícios monásticos. As obrigações de seu cargo o detiveram algum tempo, mas por fim encontrou meios de entregar sua sé para São Veomado, abade do mosteiro de S. Maximino, e ali se escondeu. Mas vendo ser impossível viver escondido em sua própria diocese, como desejava, retirou-se em segredo por entre as montanhas dos Voges, nos confins de Lorena, e fixou-se em um pequeno eremitério, no local concedido pelos monges de Senones e Estival, e no qual mais tarde, por volta do ano 676, construiu o mosteiro de Moyen-Moutier. Trezentos monges serviam a Deus sob sua direção, pois, além daqueles que integravam o mosteiro de Moyen-Moutier, assumiu também – a pedido da comunidade e de seu amigo São Die no leito de morte – os cuidados daquela abadia, e muitos viveram em celas separadas sob seu guiamento. S. Hidulfo governou seu próprio mosteiro por mais de 30 anos. Faleceu em 707 – ou 713, segundo alguns. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 302-303.)
Outros santos do dia: Santa Olga, Santo Olivério Plunkett, São Pio I e São Sabino.
O maior clube de leitores católicos do Brasil.
São Bento, abade, Memória, 14ª Semana do Tempo Comum
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” (Devocionário a São José, página 33.)
Diante das perseguições e das dores, Jesus não promete fuga, mas fidelidade. Maria permaneceu. Sua presença aos pés da Cruz não era barulho, mas força — feita de amor que não foge.
“Ela permaneceu. No fim, é isso que Deus mais espera de nós.” (Nossa Senhora do Carmo, p. 98)
Gênesis 46,1-7.28-30
1 Israel partiu com tudo o que tinha e, chegando a Bersabeia, ofereceu sacrifícios ao Deus de seu pai Isaac.
2 Deus falou a Israel em visão, durante a noite, dizendo: “Jacó! Jacó!” Ele respondeu: “Eis-me aqui!”
3 Deus disse: “Eu sou Deus, o Deus de teu pai. Não temas descer ao Egito, pois ali farei de ti uma grande nação.
4 Eu descerei contigo ao Egito e eu te farei voltar. E José porá as mãos sobre os teus olhos”.
5 Então Jacó partiu de Bersabeia. Os filhos de Israel colocaram Jacó, seu pai, com seus filhos e suas mulheres, nos carros que o faraó enviara para transportá-lo.
6 Levaram seus rebanhos e os bens que haviam adquirido na terra de Canaã, e foram ao Egito, Jacó com toda a sua descendência.
7 Levou consigo ao Egito seus filhos, netos, filhas e netas – toda a sua descendência.
46,28 Jacó enviou Judá adiante de si, a José, para que este lhe mostrasse o caminho a Gósen. E chegaram à terra de Gósen.
29 José aprontou seu carro e subiu ao encontro de Israel, seu pai, em Gósen. Quando o encontrou, lançou-se-lhe ao pescoço, e chorou longo tempo abraçado a ele.
30 Israel disse a José: “Agora posso morrer, depois que vi o teu rosto e que ainda vives”.
Sl 36(37),3-4.18-19.27-28.39-40 (R. 39a)
R. A salvação de quem é justo vem de Deus.
3 Confia no Senhor e faze o bem,
e sobre a terra habitarás em segurança.
4 Coloca no Senhor tua alegria,
e ele dará o que pedir teu coração. R.
18 O Senhor cuida da vida dos honestos,
e sua herança permanece eternamente.
19 Não serão envergonhados nos maus dias,
mas nos tempos de penúria saciados. R.
27 Evita o mal e faze o bem,
e terás tua morada para sempre.
28 Porque o Senhor ama a justiça,
e jamais desampara seus amigos fiéis. R.
39 A salvação dos justos vem de Deus,
ele é sua fortaleza no tempo da aflição.
40 O Senhor os ajuda e liberta,
livra-os dos ímpios e os protege,
porque nele confiaram. R.
Mateus 10,16-23
16 Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; sede, portanto, prudentes como as serpentes e simples como as pombas.
17 Acautelai-vos dos homens, porque vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas.
18 Sereis levados diante de governadores e reis por minha causa, para dar testemunho diante deles e dos gentios.
19 Quando vos entregarem, não vos preocupeis com o modo como falareis ou com o que direis, pois naquela hora vos será concedido o que haveis de dizer.
20 Porque não sois vós que falareis, mas o Espírito do vosso Pai é que falará em vós.
21 O irmão entregará à morte o irmão, e o pai, o filho; os filhos se levantarão contra os pais e os matarão.
22 Sereis odiados por todos por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até o fim será salvo.
23 Quando vos perseguirem numa cidade, fugi para outra. Em verdade vos digo: não acabareis de percorrer as cidades de Israel antes que venha o Filho do Homem.
São Hidulfo de Tréveris († c. 707)
11 de julho
São Hidulfo nasceu em Ratisbona, na Bavária, em uma das famílias mais ilustres do país, e na juventude renunciou grandes posses temporais para se consagrar a Deus na vida monástica, que ele abraçou com o irmão Santo Erardo. Hidulfo foi consagrado arcebispo de Tréveris, e se ocupou por algum tempo com todas os deveres de um pastor vigilante e zeloso. O mosteiro de São Maximino fora fundado no século IV, e certamente observava a disciplina dos monges orientais; Hidulfo introduziu ali a Ordem Beneditina por volta do ano 665, e aumentou tanto os seus proventos e fixou-lhe tão perfeito espírito de virtude monástica, que foi a maravilha de sua época, e por muito tempo uma das abadias mais florescentes da Alemanha. Hidulfo era muito atraído pelos encantos do santo retiro: a feliz segurança e liberdade daquela vida, os exercícios de humildade, penitência e oração, a independência que ali se conquistava dos apegos e distrações mundanas, em permanente dedicação às coisas do alto. Impressionava-lhe também o exemplo e o convívio de muitos homens divinos que adornavam a Igreja daquele tempo e que nela mantinham vivo o verdadeiro espírito de Cristo, e o odor de santidade que se espalhava por influência dessas personalidades angélicas, elevadas a tais alturas graças aos exercícios monásticos. As obrigações de seu cargo o detiveram algum tempo, mas por fim encontrou meios de entregar sua sé para São Veomado, abade do mosteiro de S. Maximino, e ali se escondeu. Mas vendo ser impossível viver escondido em sua própria diocese, como desejava, retirou-se em segredo por entre as montanhas dos Voges, nos confins de Lorena, e fixou-se em um pequeno eremitério, no local concedido pelos monges de Senones e Estival, e no qual mais tarde, por volta do ano 676, construiu o mosteiro de Moyen-Moutier. Trezentos monges serviam a Deus sob sua direção, pois, além daqueles que integravam o mosteiro de Moyen-Moutier, assumiu também – a pedido da comunidade e de seu amigo São Die no leito de morte – os cuidados daquela abadia, e muitos viveram em celas separadas sob seu guiamento. S. Hidulfo governou seu próprio mosteiro por mais de 30 anos. Faleceu em 707 – ou 713, segundo alguns. (Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 302-303.)
Outros santos do dia: Santa Olga, Santo Olivério Plunkett, São Pio I e São Sabino.