Carta de uma alma condenada ao Inferno 
Espiritualidade, Formação, Sem categoria

Carta de uma alma condenada ao Inferno 

Data da Publicação: 25/02/2022
Tempo de leitura:
Autor: Redação MBC
Data da Publicação: 25/02/2022
Tempo de leitura:
Autor: Redação MBC

A Carta do Além conta a história da condenação eterna de uma jovem chamada Âni. 

Esta carta foi encontrada entre os pertences de uma freira falecida, amiga da jovem que foi condenada. 

Leia a seguir, trechos do relato de Âni, que descreve a realidade horrenda daqueles que foram destinados a passar a eternidade no fogo eterno. 

Clara! Não rezes por mim. Sou condenada. Se te comunico isso e se a respeito de algumas circunstâncias da minha condenação te dou pormenorizadas informações, não creias que eu o faça por amizade

Aqui não amamos a ninguém mais. Faço-o como ‘parcela daquele poder que sempre quer o mal e sempre produz o bem’. 

Em verdade, queria também ver-te aqui, onde eu para sempre vim parar!

Aqui pensamos todos da mesma forma. A nossa vontade está petrificada no mal — no que vós chamais ‘mal’. Mesmo quando fazemos algo de ‘bem’, como eu agora, descerrando-te os olhos sobre o Inferno, não o fazemos com boa intenção

Nós aqui não reconhecemos bem algum em ninguém!

Tudo para nós se torna um tormento. Cada conhecimento recebido ao falecer, cada lembrança da vida e do que sabemos, se transforma numa flama incandescente. 

E todas essas lembranças nos mostram aquele medonho lado que fora uma graça que desprezamos. Como isso atormenta! 

Não comemos, não dormimos, nem andamos com as pernas. Fitamos, estarrecidos, nossa vida falhada, uivando e rangendo os dentes, atormentados e cheios de ódio. 

Ouves tu? Aqui, bebemos ódio como água. Odiamo-nos mutuamente. 

Mais do que tudo, odiamos a Deus. Procuro tornar-te isso compreensível. 

Os homens, na terra, que conhecem a Deus pela criação e revelação, podem amá-Lo; não são forçados a fazê-lo. 

Forçada, acrescento que Deus é ainda misericordioso para conosco. Disse ‘forçada’. A razão é esta: ainda que voluntariamente escreva esta carta, não me é possível mentir, como eu bem queria. 

Deus era misericordioso para conosco pelo que não deixou a nossa vontade produzir e efetivar na Terra todo o mal que desejávamos fazer. 

Se Ele tivesse permitido, teríamos aumentado muito a nossa culpa e castigo. Deixou-nos morrer prematuramente — como a mim — ou introduziu circunstâncias atenuantes. 

Durante a minha vida, deixei-me até levar algumas vezes a confessar-me e comungar. Propriamente, não tinha nada para confessar. Pensamentos e sentimentos comigo não entravam em conta. E, para coisas piores, eu não estava madura ainda.

Um dia, tu mesma me disseste ‘Âni, se não rezares mais, perder-te-ás’. Eu rezava realmente muito pouco; e também só contrariada, de má vontade, contrariada. 

Todos os que no Inferno ardem, não rezaram, ou não rezaram bastante. A oração é o primeiro passo para Deus. Sempre decisivo. 

Principalmente a oração para a Mãe do Cristo, cujo nome não nos é lícito pronunciar. A devoção a Ela arranca ao demônio inúmeras almas, que os pecados lhe teriam infalivelmente lhe atirado às mãos. 

Nos últimos anos da vida eu realmente não rezava mais e assim me privava das graças, sem as quais ninguém pode se salvar.  Aqui não recebemos mais graça alguma. E, mesmo que a recebêssemos, com escárnio a rejeitaríamos. 

Pela morte, cada um entra num estado final, fixo e inalterável. É verdade que, até a morte, a gente pode se converter a Deus ou virar-Lhe as costas. 

Anos inteiros eu vivera afastada de Deus. Consequentemente, decidi-me no último chamamento da graça, contra Deus. Não queria mais me levantar. 

Na atuação do demônio, eu não acreditava nunca. Agora atesto que, a pessoas como eu era, ele influencia poderosamente. 

Num outro dia, tu me repreendeste porque, ao invés de uma genuflexão, fiz uma ligeira inclinação da cabeça. Tomastes isso como preguiça e não parecias suspeitar que, já então, eu não acreditava mais na presença de Cristo no Sacramento. 

À esta altura, eu tinha arranjado minha própria religião. Agradou-me a opinião generalizada no escritório, de que, após a morte, a alma voltaria para este mundo em outro ser e passaria por outros e mais outros seres, numa sucessão sem fim. 

Aos poucos, eu própria arranjei um deus: bem privilegiado para se chamar deus; de mim muito longe para não me obrigar a relações com ele. 

Esse ‘deus’ não tinha um céu para me galhardear nem um inferno para me amedrontar. 

Porque, no fundo, eu vivia revoltada contra Deus. Tu não percebias isso. Sempre me consideravas ainda católica. Como tal, queria eu também ser chamada; até mesmo pagava a contribuição para a Igreja. 

Antes do meu casamento, confessei-me e comunguei mais essa vez. Era uma formalidade como qualquer outra. 

A vida matrimonial corria, em geral, em boa harmonia. Meu marido e eu tínhamos a mesma opinião em quase todos os pontos. Também nisso: não nos queríamos impor o encargo de filhos. 

Era um ano de prazeres terrenos entre o casamento e minha repentina morte. 

Interiormente, porém, nunca me sentia deveras feliz. Algo roía-me sempre na alma. Eu desejava que, pela morte, — a qual sem dúvida iria demorar muito tempo ainda —, tudo acabasse. E acabou. 

Clara, o Inferno pode ser mal desenhado, porém nunca exagerado. Sobretudo eu escarnecia sempre dele. Lembras-te como, numa conversa sobre isso, eu te meti um fósforo aceso debaixo do nariz e disse: ‘é assim que cheira!’

Tu apagaste tão logo a chama. Aqui ninguém a extingue. digo-te mais: o fogo de que fala a Bíblia, não significa tormento de consciência. Fogo significa fogo

Tente entendê-lo em sentido real, quando Aquele declarou: ‘Afastai-vos de mim, vós, malditos, ide para o fogo eterno. Literalmente!

Aqui, não podemos pensar nem querer o que queremos. O nosso maior tormento consiste em que sabemos exatamente que nunca veremos a Deus. 

Quanto pode torturar o que na terra nos era indiferente! Enquanto a faca está em cima da mesa, deixa-te fria. Vês-lhe o fio, porém não o sentes. Mas entra a faca na carne e gritarás de dor. 

Agora sentimos a perda de Deus; antes só a víamos. 

Além disso, todas as almas não sofrem igualmente. Quanto mais frívolo, maldoso e decidido alguém foi no pecar, tanto mais lhe pesa a perda de Deus. 

Isso explica o motivo de os católicos condenados sofrem mais do que os de outra crença: porque receberam e desaproveitaram, em geral, mais luzes e graças. 

Quem sabia mais, sofre mais do que aquele que menos conhecimento tinha. Quem pecou por maldade, sofre mais do que aquele que caiu por fraqueza. 

Mas nenhum sofre mais do que merece. 

Antes do meu fim repentino, de certo não conhecia o Inferno tal qual é. Nenhum ente humano o conhece. Mas eu estava exatamente inteirada disso: se tu morreres, entrarás na eternidade como que revoltada contra Deus. E suportarás as consequências. 

Minha morte ocorreu do seguinte modo:

Há uma semana — falo de acordo com a vossa contagem, porque calculada pelas dores, eu poderia já estar ardendo no Inferno há dez anos — meu marido e eu fizemos, no domingo, uma excursão, que foi a última para mim. 

Eu me sentia bem, como raras vezes, Passou-me, porém, um sinistro pressentimento…

Inesperadamente, na viagem de volta, ficamos ofuscados pela luz de um automóvel que vinha no sentido contrário, em alta velocidade. Meu marido perdeu o controle da direção. 

Jesus! Eu estremeci. Não como oração, mas como grito. Sentia uma dor esmagadora por compressão — uma bagatela em comparação com o tormento atual. Perdi, então, os sentidos. 

Estranho! Naquela mesma manhã, nascera-me inexplicavelmente a ideia: poderia ir mais uma vez à missa. Soava-me como súplica. Porém, claro e decidido, cortou o meu “não”  fio da ideia. Com isso, acabei definitivamente. Agora suporto todas as consequências. 

Acordei das trevas no momento da minha morte. Vi-me de repente envolvida de luz ofuscante. Era no mesmo lugar onde estava o meu cadáver. 

Aconteceu como em teatro, quando de repente apagam as luzes, a cortina é ruidosamente removida e aparece a cena tragicamente iluminada: a cena da minha vida. 

Como num espelho, assim eu vi minha alma. Vi as graças pisadas aos pés desde a juventude até o último “não” dado a Deus. 

Apossou-se de mim a impressão com que de um assassino levado ao tribunal à frente da sua vítima inanimada. 

Entretanto, nem me era possível permanecer na vista de Deus, negado e reprovado por mim. Restava-me uma só coisa: a fuga. 

Assim como Caim fugiu do cadáver de Abel, minha alma se atirou longe desse aspecto horrível. 

Era o juízo particular. 

O invisível juiz falou: ‘Afasta-te!’. Logo caiu minha alma, como uma sombra sulfúrica, no lugar do tormento eterno.

Redação MBC

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A Carta do Além conta a história da condenação eterna de uma jovem chamada Âni. 

Esta carta foi encontrada entre os pertences de uma freira falecida, amiga da jovem que foi condenada. 

Leia a seguir, trechos do relato de Âni, que descreve a realidade horrenda daqueles que foram destinados a passar a eternidade no fogo eterno. 

Clara! Não rezes por mim. Sou condenada. Se te comunico isso e se a respeito de algumas circunstâncias da minha condenação te dou pormenorizadas informações, não creias que eu o faça por amizade

Aqui não amamos a ninguém mais. Faço-o como ‘parcela daquele poder que sempre quer o mal e sempre produz o bem’. 

Em verdade, queria também ver-te aqui, onde eu para sempre vim parar!

Aqui pensamos todos da mesma forma. A nossa vontade está petrificada no mal — no que vós chamais ‘mal’. Mesmo quando fazemos algo de ‘bem’, como eu agora, descerrando-te os olhos sobre o Inferno, não o fazemos com boa intenção

Nós aqui não reconhecemos bem algum em ninguém!

Tudo para nós se torna um tormento. Cada conhecimento recebido ao falecer, cada lembrança da vida e do que sabemos, se transforma numa flama incandescente. 

E todas essas lembranças nos mostram aquele medonho lado que fora uma graça que desprezamos. Como isso atormenta! 

Não comemos, não dormimos, nem andamos com as pernas. Fitamos, estarrecidos, nossa vida falhada, uivando e rangendo os dentes, atormentados e cheios de ódio. 

Ouves tu? Aqui, bebemos ódio como água. Odiamo-nos mutuamente. 

Mais do que tudo, odiamos a Deus. Procuro tornar-te isso compreensível. 

Os homens, na terra, que conhecem a Deus pela criação e revelação, podem amá-Lo; não são forçados a fazê-lo. 

Forçada, acrescento que Deus é ainda misericordioso para conosco. Disse ‘forçada’. A razão é esta: ainda que voluntariamente escreva esta carta, não me é possível mentir, como eu bem queria. 

Deus era misericordioso para conosco pelo que não deixou a nossa vontade produzir e efetivar na Terra todo o mal que desejávamos fazer. 

Se Ele tivesse permitido, teríamos aumentado muito a nossa culpa e castigo. Deixou-nos morrer prematuramente — como a mim — ou introduziu circunstâncias atenuantes. 

Durante a minha vida, deixei-me até levar algumas vezes a confessar-me e comungar. Propriamente, não tinha nada para confessar. Pensamentos e sentimentos comigo não entravam em conta. E, para coisas piores, eu não estava madura ainda.

Um dia, tu mesma me disseste ‘Âni, se não rezares mais, perder-te-ás’. Eu rezava realmente muito pouco; e também só contrariada, de má vontade, contrariada. 

Todos os que no Inferno ardem, não rezaram, ou não rezaram bastante. A oração é o primeiro passo para Deus. Sempre decisivo. 

Principalmente a oração para a Mãe do Cristo, cujo nome não nos é lícito pronunciar. A devoção a Ela arranca ao demônio inúmeras almas, que os pecados lhe teriam infalivelmente lhe atirado às mãos. 

Nos últimos anos da vida eu realmente não rezava mais e assim me privava das graças, sem as quais ninguém pode se salvar.  Aqui não recebemos mais graça alguma. E, mesmo que a recebêssemos, com escárnio a rejeitaríamos. 

Pela morte, cada um entra num estado final, fixo e inalterável. É verdade que, até a morte, a gente pode se converter a Deus ou virar-Lhe as costas. 

Anos inteiros eu vivera afastada de Deus. Consequentemente, decidi-me no último chamamento da graça, contra Deus. Não queria mais me levantar. 

Na atuação do demônio, eu não acreditava nunca. Agora atesto que, a pessoas como eu era, ele influencia poderosamente. 

Num outro dia, tu me repreendeste porque, ao invés de uma genuflexão, fiz uma ligeira inclinação da cabeça. Tomastes isso como preguiça e não parecias suspeitar que, já então, eu não acreditava mais na presença de Cristo no Sacramento. 

À esta altura, eu tinha arranjado minha própria religião. Agradou-me a opinião generalizada no escritório, de que, após a morte, a alma voltaria para este mundo em outro ser e passaria por outros e mais outros seres, numa sucessão sem fim. 

Aos poucos, eu própria arranjei um deus: bem privilegiado para se chamar deus; de mim muito longe para não me obrigar a relações com ele. 

Esse ‘deus’ não tinha um céu para me galhardear nem um inferno para me amedrontar. 

Porque, no fundo, eu vivia revoltada contra Deus. Tu não percebias isso. Sempre me consideravas ainda católica. Como tal, queria eu também ser chamada; até mesmo pagava a contribuição para a Igreja. 

Antes do meu casamento, confessei-me e comunguei mais essa vez. Era uma formalidade como qualquer outra. 

A vida matrimonial corria, em geral, em boa harmonia. Meu marido e eu tínhamos a mesma opinião em quase todos os pontos. Também nisso: não nos queríamos impor o encargo de filhos. 

Era um ano de prazeres terrenos entre o casamento e minha repentina morte. 

Interiormente, porém, nunca me sentia deveras feliz. Algo roía-me sempre na alma. Eu desejava que, pela morte, — a qual sem dúvida iria demorar muito tempo ainda —, tudo acabasse. E acabou. 

Clara, o Inferno pode ser mal desenhado, porém nunca exagerado. Sobretudo eu escarnecia sempre dele. Lembras-te como, numa conversa sobre isso, eu te meti um fósforo aceso debaixo do nariz e disse: ‘é assim que cheira!’

Tu apagaste tão logo a chama. Aqui ninguém a extingue. digo-te mais: o fogo de que fala a Bíblia, não significa tormento de consciência. Fogo significa fogo

Tente entendê-lo em sentido real, quando Aquele declarou: ‘Afastai-vos de mim, vós, malditos, ide para o fogo eterno. Literalmente!

Aqui, não podemos pensar nem querer o que queremos. O nosso maior tormento consiste em que sabemos exatamente que nunca veremos a Deus. 

Quanto pode torturar o que na terra nos era indiferente! Enquanto a faca está em cima da mesa, deixa-te fria. Vês-lhe o fio, porém não o sentes. Mas entra a faca na carne e gritarás de dor. 

Agora sentimos a perda de Deus; antes só a víamos. 

Além disso, todas as almas não sofrem igualmente. Quanto mais frívolo, maldoso e decidido alguém foi no pecar, tanto mais lhe pesa a perda de Deus. 

Isso explica o motivo de os católicos condenados sofrem mais do que os de outra crença: porque receberam e desaproveitaram, em geral, mais luzes e graças. 

Quem sabia mais, sofre mais do que aquele que menos conhecimento tinha. Quem pecou por maldade, sofre mais do que aquele que caiu por fraqueza. 

Mas nenhum sofre mais do que merece. 

Antes do meu fim repentino, de certo não conhecia o Inferno tal qual é. Nenhum ente humano o conhece. Mas eu estava exatamente inteirada disso: se tu morreres, entrarás na eternidade como que revoltada contra Deus. E suportarás as consequências. 

Minha morte ocorreu do seguinte modo:

Há uma semana — falo de acordo com a vossa contagem, porque calculada pelas dores, eu poderia já estar ardendo no Inferno há dez anos — meu marido e eu fizemos, no domingo, uma excursão, que foi a última para mim. 

Eu me sentia bem, como raras vezes, Passou-me, porém, um sinistro pressentimento…

Inesperadamente, na viagem de volta, ficamos ofuscados pela luz de um automóvel que vinha no sentido contrário, em alta velocidade. Meu marido perdeu o controle da direção. 

Jesus! Eu estremeci. Não como oração, mas como grito. Sentia uma dor esmagadora por compressão — uma bagatela em comparação com o tormento atual. Perdi, então, os sentidos. 

Estranho! Naquela mesma manhã, nascera-me inexplicavelmente a ideia: poderia ir mais uma vez à missa. Soava-me como súplica. Porém, claro e decidido, cortou o meu “não”  fio da ideia. Com isso, acabei definitivamente. Agora suporto todas as consequências. 

Acordei das trevas no momento da minha morte. Vi-me de repente envolvida de luz ofuscante. Era no mesmo lugar onde estava o meu cadáver. 

Aconteceu como em teatro, quando de repente apagam as luzes, a cortina é ruidosamente removida e aparece a cena tragicamente iluminada: a cena da minha vida. 

Como num espelho, assim eu vi minha alma. Vi as graças pisadas aos pés desde a juventude até o último “não” dado a Deus. 

Apossou-se de mim a impressão com que de um assassino levado ao tribunal à frente da sua vítima inanimada. 

Entretanto, nem me era possível permanecer na vista de Deus, negado e reprovado por mim. Restava-me uma só coisa: a fuga. 

Assim como Caim fugiu do cadáver de Abel, minha alma se atirou longe desse aspecto horrível. 

Era o juízo particular. 

O invisível juiz falou: ‘Afasta-te!’. Logo caiu minha alma, como uma sombra sulfúrica, no lugar do tormento eterno.

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