Arcebispo de Bolonha, Cardeal Matteo Zuppi se destaca por sua atuação pastoral voltada ao diálogo, com presença no debate eclesial italiano.
Arcebispo de Bolonha, Cardeal Matteo Zuppi se destaca por sua atuação pastoral voltada ao diálogo, com presença no debate eclesial italiano.
Entre os nomes mais citados nas conversas sobre o futuro da Igreja está o do Cardeal Matteo Zuppi. Arcebispo de Bolonha e presidente da Conferência Episcopal Italiana, Zuppi tem se destacado por uma atuação pastoral voltada à escuta, à proximidade com os pobres e ao diálogo, especialmente em contextos de conflito e fragilidade social. Seu perfil combina a firmeza doutrinal com um estilo pastoral marcado pela misericórdia e pela presença entre o povo. Neste artigo, vamos conhecer melhor quem é o Cardeal Zuppi, sua formação, missão e atuação dentro e fora da Itália.
Matteo Maria Zuppi nasceu em 11 de outubro de 1955, em Roma, Itália. Cresceu em uma família católica numerosa e desde jovem teve contato com a vida eclesial e com movimentos de engajamento social.
Foi ordenado sacerdote em 9 de maio de 1981, para o clero da Diocese de Palestrina, estando profundamente vinculado à Comunidade de Santo Egídio, da qual é membro desde a juventude.
Zuppi foi nomeado bispo auxiliar de Roma em 31 de janeiro de 2012 por Bento XVI, recebendo a ordenação episcopal em 14 de abril do mesmo ano.
Foi criado cardeal pelo Papa Francisco no consistório de 5 de outubro de 2019, recebendo o título de Cardeal-Presbítero de Sant’Egidio in Trastevere.
Realizou sua formação sacerdotal em Roma e formou-se em Teologia na Pontifícia Universidade Lateranense, com especialização em História da Igreja pela Universidade La Sapienza.
Além de pároco por longos anos, foi capelão da Comunidade de Santo Egídio e, posteriormente, bispo auxiliar de Roma. Em 27 de outubro de 2015, foi nomeado Arcebispo de Bolonha, sede de grande prestígio na Igreja italiana.
Desde maio de 2022, é presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI), nomeado diretamente pelo Papa Francisco. Também é Arcebispo Metropolitano de Bolonha.
Você sabe quem são os cardeais brasileiros?
Zuppi é conhecido por sua forte atuação pastoral junto aos pobres, imigrantes, marginalizados e pessoas em situação de rua. É defensor de uma “Igreja em saída”, conforme os apelos do Papa Francisco.
Suas homilias frequentemente destacam a misericórdia, a proximidade com os sofredores e o anúncio do Evangelho com simplicidade. É defensor da paz e da reconciliação, com grande sensibilidade ecumênica.
Zuppi possui um perfil mediático moderado, mas com forte presença no debate eclesial e social italiano, especialmente em temas como imigração, paz e justiça social. Sua figura carismática o colocou entre os cardeais mais influentes do mundo atual.
É considerado um dos cardeais mais próximos do Papa Francisco, especialmente por compartilhar da mesma visão pastoral voltada à misericórdia, inclusão e justiça social.
Em julho de 2022, o Papa Francisco confiou ao Cardeal Zuppi a missão delicada de representar o Vaticano em um esforço diplomático para a paz entre Rússia e Ucrânia.
Participou dos Sínodos da Família e da Amazônia. É figura chave nos preparativos para o Sínodo sobre a Sinodalidade.
Do conclave ao Habemus Papam: como é escolhido um Papa?
É autor de diversos livros que tratam da fé, misericórdia, cultura do encontro e doutrina social da Igreja. Dentre os mais conhecidos:
Seu lema episcopal é “Gaudium Domini fortitudo vestra” — “A alegria do Senhor é a vossa força” (cf. Ne 8,10), expressando seu estilo pastoral alegre e esperançoso.
Zuppi é amplamente mencionado como um dos cardeais italianos mais bem cotados para o futuro conclave. Sua atuação como presidente da CEI e seu engajamento nos temas mais caros ao Papa Francisco o tornam uma voz relevante e de consenso.
Zuppi é chamado por muitos de “Dom Matteo” com carinho popular. É também conhecido por se deslocar frequentemente de bicicleta por Roma. É o primeiro cardeal a ter vínculo direto com a Comunidade de Santo Egídio, o que reforça seu compromisso com o diálogo e a paz. Além disso, é frequentemente convidado para eventos públicos e inter-religiosos, onde expressa com leveza e profundidade os valores do Evangelho.
Leia também este Guia para Católicos sobre os Cardeais
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Entre os nomes mais citados nas conversas sobre o futuro da Igreja está o do Cardeal Matteo Zuppi. Arcebispo de Bolonha e presidente da Conferência Episcopal Italiana, Zuppi tem se destacado por uma atuação pastoral voltada à escuta, à proximidade com os pobres e ao diálogo, especialmente em contextos de conflito e fragilidade social. Seu perfil combina a firmeza doutrinal com um estilo pastoral marcado pela misericórdia e pela presença entre o povo. Neste artigo, vamos conhecer melhor quem é o Cardeal Zuppi, sua formação, missão e atuação dentro e fora da Itália.
Matteo Maria Zuppi nasceu em 11 de outubro de 1955, em Roma, Itália. Cresceu em uma família católica numerosa e desde jovem teve contato com a vida eclesial e com movimentos de engajamento social.
Foi ordenado sacerdote em 9 de maio de 1981, para o clero da Diocese de Palestrina, estando profundamente vinculado à Comunidade de Santo Egídio, da qual é membro desde a juventude.
Zuppi foi nomeado bispo auxiliar de Roma em 31 de janeiro de 2012 por Bento XVI, recebendo a ordenação episcopal em 14 de abril do mesmo ano.
Foi criado cardeal pelo Papa Francisco no consistório de 5 de outubro de 2019, recebendo o título de Cardeal-Presbítero de Sant’Egidio in Trastevere.
Realizou sua formação sacerdotal em Roma e formou-se em Teologia na Pontifícia Universidade Lateranense, com especialização em História da Igreja pela Universidade La Sapienza.
Além de pároco por longos anos, foi capelão da Comunidade de Santo Egídio e, posteriormente, bispo auxiliar de Roma. Em 27 de outubro de 2015, foi nomeado Arcebispo de Bolonha, sede de grande prestígio na Igreja italiana.
Desde maio de 2022, é presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI), nomeado diretamente pelo Papa Francisco. Também é Arcebispo Metropolitano de Bolonha.
Você sabe quem são os cardeais brasileiros?
Zuppi é conhecido por sua forte atuação pastoral junto aos pobres, imigrantes, marginalizados e pessoas em situação de rua. É defensor de uma “Igreja em saída”, conforme os apelos do Papa Francisco.
Suas homilias frequentemente destacam a misericórdia, a proximidade com os sofredores e o anúncio do Evangelho com simplicidade. É defensor da paz e da reconciliação, com grande sensibilidade ecumênica.
Zuppi possui um perfil mediático moderado, mas com forte presença no debate eclesial e social italiano, especialmente em temas como imigração, paz e justiça social. Sua figura carismática o colocou entre os cardeais mais influentes do mundo atual.
É considerado um dos cardeais mais próximos do Papa Francisco, especialmente por compartilhar da mesma visão pastoral voltada à misericórdia, inclusão e justiça social.
Em julho de 2022, o Papa Francisco confiou ao Cardeal Zuppi a missão delicada de representar o Vaticano em um esforço diplomático para a paz entre Rússia e Ucrânia.
Participou dos Sínodos da Família e da Amazônia. É figura chave nos preparativos para o Sínodo sobre a Sinodalidade.
Do conclave ao Habemus Papam: como é escolhido um Papa?
É autor de diversos livros que tratam da fé, misericórdia, cultura do encontro e doutrina social da Igreja. Dentre os mais conhecidos:
Seu lema episcopal é “Gaudium Domini fortitudo vestra” — “A alegria do Senhor é a vossa força” (cf. Ne 8,10), expressando seu estilo pastoral alegre e esperançoso.
Zuppi é amplamente mencionado como um dos cardeais italianos mais bem cotados para o futuro conclave. Sua atuação como presidente da CEI e seu engajamento nos temas mais caros ao Papa Francisco o tornam uma voz relevante e de consenso.
Zuppi é chamado por muitos de “Dom Matteo” com carinho popular. É também conhecido por se deslocar frequentemente de bicicleta por Roma. É o primeiro cardeal a ter vínculo direto com a Comunidade de Santo Egídio, o que reforça seu compromisso com o diálogo e a paz. Além disso, é frequentemente convidado para eventos públicos e inter-religiosos, onde expressa com leveza e profundidade os valores do Evangelho.
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