Devoção

A vida de Santa Isabel da Hungria

Já imaginou uma vida toda dedicada a Deus no serviço aos pobres? Conheça a história, a fé e o legado de Santa Isabel da Hungria.

A vida de Santa Isabel da Hungria
Devoção

A vida de Santa Isabel da Hungria

Já imaginou uma vida toda dedicada a Deus no serviço aos pobres? Conheça a história, a fé e o legado de Santa Isabel da Hungria.

Data da Publicação: 13/11/2023
Tempo de leitura:
Autor: Redação MBC
Data da Publicação: 13/11/2023
Tempo de leitura:
Autor: Redação MBC

Santa Isabel da Hungria foi uma jovem que viveu na Idade Média e, apesar de seu breve tempo de vida, deixou um grande testemunho de santidade, sobretudo pelo serviço que prestou pessoalmente aos pobres. Desde a infância já rezava fielmente e dedicava especial atenção aos mais necessitados. Mesmo diante das dificuldades e misérias, após a morte do marido, manteve-se firme na fé e nas obras de misericórdia que realizava.

É notável a presença do favor divino na vida de Santa Isabel da Hungria, o qual se manifesta concretamente na experiência do milagre das rosas. Neste artigo, você vai conhecer a história desta grande santa, desde o nascimento até a sua canonização.

Quem foi Santa Isabel da Hungria?

Santa Isabel da Hungria, uma mulher extraordinária do século XIII, viveu uma vida marcada pela caridade, humildade e fé. Desde antes de seu matrimônio abençoado até a viuvez e as adversidades que enfrentou — como a miséria, as perseguições e o exílio —, ela se dedicou incansavelmente aos pobres e doentes. Seu legado perdura nas obras que deixou, como a fundação de hospitais, bem como nos santuários a ela dedicados. Reconhecida pelo seu testemunho de amor a Deus e serviço aos mais necessitados foi rapidamente canonizada, tornando-se um grande exemplo de vida para os fiéis.

Os principais episódios da vida de Santa Isabel da Hungria

vitral de santa isabel da hungria

Nascimento e infância

Santa Isabel da Hungria nasceu em 1207, numa família nobre e piamente católica. Filha de André II, Rei da Hungria, e da rainha Gertrudes, sua linhagem a conectava a importantes casas reais europeias. Desde cedo, conforme as práticas comuns da época, Isabel foi destinada a se casar com o Duque Luiz da Turíngia. Assim, sua infância na corte do futuro esposo foi marcada por uma educação que favorecia e fortalecia ainda mais a sua fé e devoção.

Desse modo, a jovem Isabel destacava-se não apenas pela sua nobreza, mas também por sua devoção exemplar — dedicava horas do seu dia à oração — e sua generosidade, sobretudo para com os pobres. Essas virtudes não escapavam à atenção da corte, provocando tanto admiração quanto críticas e intrigas. Contudo, esses conflitos serviam como prelúdio para os desafios que ela enfrentaria mais adiante em sua jornada.

A infância de Santa Isabel tornou-se, portanto, o solo fértil onde brotariam as virtudes que a transformariam em uma santa notável, marcada por sua compaixão, caridade e fé inabalável.

Casamento

Desde a mais tenra idade, Isabel foi prometida em casamento ao Duque Luiz da Turíngia, consolidando, assim, uma aliança política. Dessa forma, ela foi acolhida na corte do futuro esposo ainda na infância. Aos 14 anos, a jovem uniu-se a Luís IV, num casamento abençoado pelo amor e pela compreensão mútua. Ele a amava muito e tinha consciência de que sua esposa era, de fato, um dom precioso.

A respeito do casamento de Santa Isabel, Papa Bento XVI afirma: “O seu matrimónio foi profundamente feliz: Isabel ajudava o cônjuge a elevar as suas qualidades humanas a nível sobrenatural, e ele, em contrapartida, protegia a esposa na sua generosidade aos pobres e nas suas práticas religiosas.” 1

O cuidado com os pobres de Santa Isabel da Hungria

Desde cedo, Santa Isabel da Hungria demonstrou interesse pelos mais necessitados. Desse modo, dedicou sua vida ao cuidado amoroso dos pobres, incorporando a caridade em suas ações diárias. Mesmo durante a celebração do matrimônio, ela direcionou parte das despesas do banquete para auxiliar os menos favorecidos. 1

Sua sensibilidade e devoção a levavam a enxergar as contradições que existiam entre a fé e a prática cristã, assumindo cada vez mais para si a pobreza e a caridade. Mesmo diante de inúmeras adversidades, ela continuou a dedicar-se aos desamparados, construindo hospitais e servindo os mais miseráveis.

Viuvez e morte

O casamento da jovem Isabel com o príncipe da Turíngia — embora muito feliz — não durou muito, uma vez que ele faleceu prematuramente durante as Cruzadas. Assim, Isabel ficou viúva aos 20 anos, e a perda de seu esposo marcou o início de uma grande jornada de provações. No entanto, ela enfrentou a viuvez com notável humildade e devoção, dedicando-se ainda mais aos pobres.

As dificuldades da jovem viúva aumentaram quando seu cunhado usurpou o governo, resultando na expulsão de Isabel do castelo de Wartburg. Acompanhada por apenas duas servas, peregrinou por aldeias, trabalhando, assistindo aos doentes e costurando. Após enfrentar muitas adversidades e miséria absoluta com seus filhos, a intervenção paterna a restaurou à nobreza. Contudo, sua saúde já estava debilitada. Aos 24 anos, uma febre intensa a acometeu, e em 17 de novembro de 1231, Isabel “adormeceu docilmente no Senhor”. 1

Santa Isabel da Hungria e os pobres

Santa Isabel da Hungria, conhecida por sua dedicação aos menos favorecidos, deixou um impacto significativo no cuidado aos doentes, especialmente por meio da fundação de hospitais.

Isabel não apenas praticava as obras de misericórdia, como também as vivenciava intensamente. Ela fornecia alimentos, roupas, pagava dívidas, cuidava dos enfermos e enterrava os mortos. Descendo do seu castelo, acompanhada por suas servas, visitava as casas dos pobres, distribuindo pão, carne e outros alimentos. Além disso, seu cuidado não era apenas material, pois ela — pessoalmente —controlava as condições dos leitos e roupas dos necessitados. 1

Apesar de tudo que a jovem enfrentou após a morte de seu esposo, jamais deixou de lado sua dedicação aos mais necessitados. E, mesmo depois de ser reabilitada à nobreza, expressou sua vontade de renunciar às suas posses por amor aos pobres. O diretor espiritual de Isabel, Frei Conrado, relata, mais tarde, ao Papa Gregório IX o seguinte episódio: “Isabel renunciou à própria vontade e a todas as vaidades do mundo. Ela queria renunciar também a todas as posses, mas eu desaconselhei-a por amor aos pobres. Pouco tempo mais tarde, construiu um hospital, recolheu doentes e inválidos e serviu à sua mesa os mais miseráveis e desamparados. Quando a repreendi por estes gestos, Isabel respondeu que dos pobres recebia uma especial graça e humildade”. 1

O milagre das rosas

santa isabel da hungria milagre das rosas
Pintura retratando o milagre das rosas de Santa Isabel da Hungria.

É no contexto de sua dedicação assídua aos pobres que acontece um milagre na vida de Santa Isabel da Hungria. Certa vez, enquanto ela carregava pães em seu avental para entregar aos pobres, a jovem encontra o seu esposo que lhe pergunta o que ela estava a levar. Quando Isabel abre o seu avental, aparecem rosas lindas, em vez de pão. 1 Esse episódio destaca a ligação espiritual profunda de Isabel com Deus e sua dedicação aos necessitados, sendo uma imagem recorrente em representações artísticas de sua vida.

A transformação do pão em rosas é um sinal visível da presença de Deus na vida de Isabel, bem como no seu serviço aos menos favorecidos. Esse episódio, enraizado na simplicidade de seu ato caridoso, destaca a harmonia entre a devoção espiritual e a prática efetiva da caridade. Ao longo dos séculos, o “milagre das rosas” tornou-se um símbolo da generosidade de Santa Isabel e da bênção divina que coroou seus esforços em favor dos necessitados.

O legado de Santa Isabel da Hungria

Estátua de Santa Isabel da Hungria.
Estátua de Santa Isabel da Hungria.

Canonização

Santa Isabel da Hungria, apesar de sua curta vida de 24 anos, conquistou uma devoção tão extraordinária que, apenas quatro anos após sua morte, o Papa Gregório IX proclamou-a Santa. A rápida canonização reflete a profunda reverência que sua vida virtuosa e suas obras de caridade inspiraram.

Além disso, no mesmo ano de sua canonização, uma igreja foi consagrada em honra a Santa Isabel na Hungria, em Marburgo. Este santuário não apenas simboliza a devoção popular a ela, mas também serve como local de peregrinação para os fiéis que buscam inspiração em sua vida de caridade e serviço aos pobres. Ao longo dos séculos, outros santuários foram erguidos em sua honra, testemunhando a continuidade e a amplitude do legado de fé e caridade deixado por Santa Isabel da Hungria.

Depois de mergulhar na vida de Santa Isabel da Hungria, conheça mais 7 mulheres santas para se inspirar.

Devoção

Esta grande santa foi um verdadeiro exemplo de fé e amor ao próximo. Santa Isabel da Hungria escolheu seguir Cristo pobre e crucificado presente nos menos favorecidos. Sua devoção aos pobres foi tão notável que ela é reconhecida como Padroeira da Terceira Ordem Regular de São Francisco e da Ordem Franciscana Secular, evidenciando o impacto duradouro de sua dedicação aos mais necessitados.

Para nós, a sua generosidade e intimidade, aliadas à vivência da caridade, servem como inspiração para imitar Cristo, especialmente no serviço aos pobres. Portanto, a devoção a Santa Isabel da Hungria leva-nos não só a celebrar a sua vida, mas também nos convida — nas palavras de Bento XVI — “a redescobrir Cristo, a amá-lo, a ter fé e deste modo a encontrar a verdadeira justiça e o amor, assim como a alegria de que um dia seremos imersos no Amor divino, na alegria da eternidade com Deus.” 1

Santa Isabel da Hungria, rogai por nós!

Referências

  1. Papa Bento XVI, Audiência Geral, 20 de outubro de 2010[][][][][][][]

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    Redação MBC

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    O que você vai encontrar neste artigo?

    Santa Isabel da Hungria foi uma jovem que viveu na Idade Média e, apesar de seu breve tempo de vida, deixou um grande testemunho de santidade, sobretudo pelo serviço que prestou pessoalmente aos pobres. Desde a infância já rezava fielmente e dedicava especial atenção aos mais necessitados. Mesmo diante das dificuldades e misérias, após a morte do marido, manteve-se firme na fé e nas obras de misericórdia que realizava.

    É notável a presença do favor divino na vida de Santa Isabel da Hungria, o qual se manifesta concretamente na experiência do milagre das rosas. Neste artigo, você vai conhecer a história desta grande santa, desde o nascimento até a sua canonização.

    Quem foi Santa Isabel da Hungria?

    Santa Isabel da Hungria, uma mulher extraordinária do século XIII, viveu uma vida marcada pela caridade, humildade e fé. Desde antes de seu matrimônio abençoado até a viuvez e as adversidades que enfrentou — como a miséria, as perseguições e o exílio —, ela se dedicou incansavelmente aos pobres e doentes. Seu legado perdura nas obras que deixou, como a fundação de hospitais, bem como nos santuários a ela dedicados. Reconhecida pelo seu testemunho de amor a Deus e serviço aos mais necessitados foi rapidamente canonizada, tornando-se um grande exemplo de vida para os fiéis.

    Os principais episódios da vida de Santa Isabel da Hungria

    vitral de santa isabel da hungria

    Nascimento e infância

    Santa Isabel da Hungria nasceu em 1207, numa família nobre e piamente católica. Filha de André II, Rei da Hungria, e da rainha Gertrudes, sua linhagem a conectava a importantes casas reais europeias. Desde cedo, conforme as práticas comuns da época, Isabel foi destinada a se casar com o Duque Luiz da Turíngia. Assim, sua infância na corte do futuro esposo foi marcada por uma educação que favorecia e fortalecia ainda mais a sua fé e devoção.

    Desse modo, a jovem Isabel destacava-se não apenas pela sua nobreza, mas também por sua devoção exemplar — dedicava horas do seu dia à oração — e sua generosidade, sobretudo para com os pobres. Essas virtudes não escapavam à atenção da corte, provocando tanto admiração quanto críticas e intrigas. Contudo, esses conflitos serviam como prelúdio para os desafios que ela enfrentaria mais adiante em sua jornada.

    A infância de Santa Isabel tornou-se, portanto, o solo fértil onde brotariam as virtudes que a transformariam em uma santa notável, marcada por sua compaixão, caridade e fé inabalável.

    Casamento

    Desde a mais tenra idade, Isabel foi prometida em casamento ao Duque Luiz da Turíngia, consolidando, assim, uma aliança política. Dessa forma, ela foi acolhida na corte do futuro esposo ainda na infância. Aos 14 anos, a jovem uniu-se a Luís IV, num casamento abençoado pelo amor e pela compreensão mútua. Ele a amava muito e tinha consciência de que sua esposa era, de fato, um dom precioso.

    A respeito do casamento de Santa Isabel, Papa Bento XVI afirma: “O seu matrimónio foi profundamente feliz: Isabel ajudava o cônjuge a elevar as suas qualidades humanas a nível sobrenatural, e ele, em contrapartida, protegia a esposa na sua generosidade aos pobres e nas suas práticas religiosas.” 1

    O cuidado com os pobres de Santa Isabel da Hungria

    Desde cedo, Santa Isabel da Hungria demonstrou interesse pelos mais necessitados. Desse modo, dedicou sua vida ao cuidado amoroso dos pobres, incorporando a caridade em suas ações diárias. Mesmo durante a celebração do matrimônio, ela direcionou parte das despesas do banquete para auxiliar os menos favorecidos. 1

    Sua sensibilidade e devoção a levavam a enxergar as contradições que existiam entre a fé e a prática cristã, assumindo cada vez mais para si a pobreza e a caridade. Mesmo diante de inúmeras adversidades, ela continuou a dedicar-se aos desamparados, construindo hospitais e servindo os mais miseráveis.

    Viuvez e morte

    O casamento da jovem Isabel com o príncipe da Turíngia — embora muito feliz — não durou muito, uma vez que ele faleceu prematuramente durante as Cruzadas. Assim, Isabel ficou viúva aos 20 anos, e a perda de seu esposo marcou o início de uma grande jornada de provações. No entanto, ela enfrentou a viuvez com notável humildade e devoção, dedicando-se ainda mais aos pobres.

    As dificuldades da jovem viúva aumentaram quando seu cunhado usurpou o governo, resultando na expulsão de Isabel do castelo de Wartburg. Acompanhada por apenas duas servas, peregrinou por aldeias, trabalhando, assistindo aos doentes e costurando. Após enfrentar muitas adversidades e miséria absoluta com seus filhos, a intervenção paterna a restaurou à nobreza. Contudo, sua saúde já estava debilitada. Aos 24 anos, uma febre intensa a acometeu, e em 17 de novembro de 1231, Isabel “adormeceu docilmente no Senhor”. 1

    Santa Isabel da Hungria e os pobres

    Santa Isabel da Hungria, conhecida por sua dedicação aos menos favorecidos, deixou um impacto significativo no cuidado aos doentes, especialmente por meio da fundação de hospitais.

    Isabel não apenas praticava as obras de misericórdia, como também as vivenciava intensamente. Ela fornecia alimentos, roupas, pagava dívidas, cuidava dos enfermos e enterrava os mortos. Descendo do seu castelo, acompanhada por suas servas, visitava as casas dos pobres, distribuindo pão, carne e outros alimentos. Além disso, seu cuidado não era apenas material, pois ela — pessoalmente —controlava as condições dos leitos e roupas dos necessitados. 1

    Apesar de tudo que a jovem enfrentou após a morte de seu esposo, jamais deixou de lado sua dedicação aos mais necessitados. E, mesmo depois de ser reabilitada à nobreza, expressou sua vontade de renunciar às suas posses por amor aos pobres. O diretor espiritual de Isabel, Frei Conrado, relata, mais tarde, ao Papa Gregório IX o seguinte episódio: “Isabel renunciou à própria vontade e a todas as vaidades do mundo. Ela queria renunciar também a todas as posses, mas eu desaconselhei-a por amor aos pobres. Pouco tempo mais tarde, construiu um hospital, recolheu doentes e inválidos e serviu à sua mesa os mais miseráveis e desamparados. Quando a repreendi por estes gestos, Isabel respondeu que dos pobres recebia uma especial graça e humildade”. 1

    O milagre das rosas

    santa isabel da hungria milagre das rosas
    Pintura retratando o milagre das rosas de Santa Isabel da Hungria.

    É no contexto de sua dedicação assídua aos pobres que acontece um milagre na vida de Santa Isabel da Hungria. Certa vez, enquanto ela carregava pães em seu avental para entregar aos pobres, a jovem encontra o seu esposo que lhe pergunta o que ela estava a levar. Quando Isabel abre o seu avental, aparecem rosas lindas, em vez de pão. 1 Esse episódio destaca a ligação espiritual profunda de Isabel com Deus e sua dedicação aos necessitados, sendo uma imagem recorrente em representações artísticas de sua vida.

    A transformação do pão em rosas é um sinal visível da presença de Deus na vida de Isabel, bem como no seu serviço aos menos favorecidos. Esse episódio, enraizado na simplicidade de seu ato caridoso, destaca a harmonia entre a devoção espiritual e a prática efetiva da caridade. Ao longo dos séculos, o “milagre das rosas” tornou-se um símbolo da generosidade de Santa Isabel e da bênção divina que coroou seus esforços em favor dos necessitados.

    O legado de Santa Isabel da Hungria

    Estátua de Santa Isabel da Hungria.
    Estátua de Santa Isabel da Hungria.

    Canonização

    Santa Isabel da Hungria, apesar de sua curta vida de 24 anos, conquistou uma devoção tão extraordinária que, apenas quatro anos após sua morte, o Papa Gregório IX proclamou-a Santa. A rápida canonização reflete a profunda reverência que sua vida virtuosa e suas obras de caridade inspiraram.

    Além disso, no mesmo ano de sua canonização, uma igreja foi consagrada em honra a Santa Isabel na Hungria, em Marburgo. Este santuário não apenas simboliza a devoção popular a ela, mas também serve como local de peregrinação para os fiéis que buscam inspiração em sua vida de caridade e serviço aos pobres. Ao longo dos séculos, outros santuários foram erguidos em sua honra, testemunhando a continuidade e a amplitude do legado de fé e caridade deixado por Santa Isabel da Hungria.

    Depois de mergulhar na vida de Santa Isabel da Hungria, conheça mais 7 mulheres santas para se inspirar.

    Devoção

    Esta grande santa foi um verdadeiro exemplo de fé e amor ao próximo. Santa Isabel da Hungria escolheu seguir Cristo pobre e crucificado presente nos menos favorecidos. Sua devoção aos pobres foi tão notável que ela é reconhecida como Padroeira da Terceira Ordem Regular de São Francisco e da Ordem Franciscana Secular, evidenciando o impacto duradouro de sua dedicação aos mais necessitados.

    Para nós, a sua generosidade e intimidade, aliadas à vivência da caridade, servem como inspiração para imitar Cristo, especialmente no serviço aos pobres. Portanto, a devoção a Santa Isabel da Hungria leva-nos não só a celebrar a sua vida, mas também nos convida — nas palavras de Bento XVI — “a redescobrir Cristo, a amá-lo, a ter fé e deste modo a encontrar a verdadeira justiça e o amor, assim como a alegria de que um dia seremos imersos no Amor divino, na alegria da eternidade com Deus.” 1

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    Referências

    1. Papa Bento XVI, Audiência Geral, 20 de outubro de 2010[][][][][][][]

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