Sempre que pecamos sentimos uma espécie de desordem interior. São João da Cruz enumera 5 consequências do pecado na nossa alma. Confira!
Sempre que pecamos sentimos uma espécie de desordem interior. São João da Cruz enumera 5 consequências do pecado na nossa alma. Confira!
A nossa vida deve ser uma constante busca pela união com Nosso Senhor e quanto mais soubermos identificar aquilo que nos afasta Dele, melhor poderemos combater essas tentações. São João da Cruz enumera cinco consequências do pecado – ou seja, das tentações, dos apetites – na alma. Confira quais são elas.
E, por isso, Nosso Salvador disse pela boca de São Mateus (15,26): não é conveniente tomar o pão dos filhos e dá-lo aos cães. E diz também, em outra passagem, por meio do mesmo Evangelista (7,6): não deis aos cães o que é santo. Com estas citações, Nosso Senhor compara aqueles que, negando os apetites das criaturas, dispõem-se a receber puramente o espírito de Deus – isto é, os filhos de Deus – com aqueles que, como os cães, procuram nas criaturas o alimento para seus apetites.
Quanto mais intenso é o apetite, maior é o tormento que traz à alma, de maneira que o tormento depende da força do apetite, e maior será o número de tormentos que a acossam quanto mais apetites a possuam, pois na alma se cumpre, ainda nesta vida, o que no Apocalipse (18,7) se diz de Babilônia, com as seguintes palavras: Quanto se tem glorificado e vivido em deleites, tanto lhe dai de tormento e pranto.
O terceiro dano que os apetites causam na alma é sua cegueira e obscurecimento. Assim como os vapores obscurecem o ar e não deixam passar a luz do sol, ou como o espelho embaçado não pode refletir com nitidez a imagem daquilo que está diante dele, ou como na água turva não se consegue distinguir bem o rosto que nela se mira, assim também a alma que se encontra cativa de seus apetites tem o entendimento obscurecido e não permite que o sol da razão natural nem o sol da Sabedoria sobrenatural de Deus possam penetrá-la e iluminá-la com claridade. Sobre isso, diz Davi (Sl 29,13): Minhas maldades me cercaram por todos os lados, e não pude ver.
O terceiro dano que os apetites causam na alma é sua cegueira e obscurecimento. Assim como O quarto dano que os apetites causam à alma é o de sujá-la e manchá-la, conforme ensinamento do Eclesiástico (13,1): Quem toca no betume fica manchado. Ora, tocar no betume é satisfazer o apetite de sua vontade em alguma coisa criada.
Os apetites enfraquecem a virtude da alma porque são nela como os ramos que, crescendo ao redor da árvore, sugam-lhe a seiva e a impedem que dê tanto fruto. De tais almas, diz o Senhor (Mt 24,19): Mas ai das grávidas e das que amamentarem naqueles dias! Por gravidez e amamentação se entende aqui os apetites que, se não mortificados, consomem pouco a pouco a virtude da alma e se desenvolvem em prejuízo dela, tal como os ramos que prejudicam a árvore.
Veja também: o que são os pecados capitais?
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A nossa vida deve ser uma constante busca pela união com Nosso Senhor e quanto mais soubermos identificar aquilo que nos afasta Dele, melhor poderemos combater essas tentações. São João da Cruz enumera cinco consequências do pecado – ou seja, das tentações, dos apetites – na alma. Confira quais são elas.
E, por isso, Nosso Salvador disse pela boca de São Mateus (15,26): não é conveniente tomar o pão dos filhos e dá-lo aos cães. E diz também, em outra passagem, por meio do mesmo Evangelista (7,6): não deis aos cães o que é santo. Com estas citações, Nosso Senhor compara aqueles que, negando os apetites das criaturas, dispõem-se a receber puramente o espírito de Deus – isto é, os filhos de Deus – com aqueles que, como os cães, procuram nas criaturas o alimento para seus apetites.
Quanto mais intenso é o apetite, maior é o tormento que traz à alma, de maneira que o tormento depende da força do apetite, e maior será o número de tormentos que a acossam quanto mais apetites a possuam, pois na alma se cumpre, ainda nesta vida, o que no Apocalipse (18,7) se diz de Babilônia, com as seguintes palavras: Quanto se tem glorificado e vivido em deleites, tanto lhe dai de tormento e pranto.
O terceiro dano que os apetites causam na alma é sua cegueira e obscurecimento. Assim como os vapores obscurecem o ar e não deixam passar a luz do sol, ou como o espelho embaçado não pode refletir com nitidez a imagem daquilo que está diante dele, ou como na água turva não se consegue distinguir bem o rosto que nela se mira, assim também a alma que se encontra cativa de seus apetites tem o entendimento obscurecido e não permite que o sol da razão natural nem o sol da Sabedoria sobrenatural de Deus possam penetrá-la e iluminá-la com claridade. Sobre isso, diz Davi (Sl 29,13): Minhas maldades me cercaram por todos os lados, e não pude ver.
O terceiro dano que os apetites causam na alma é sua cegueira e obscurecimento. Assim como O quarto dano que os apetites causam à alma é o de sujá-la e manchá-la, conforme ensinamento do Eclesiástico (13,1): Quem toca no betume fica manchado. Ora, tocar no betume é satisfazer o apetite de sua vontade em alguma coisa criada.
Os apetites enfraquecem a virtude da alma porque são nela como os ramos que, crescendo ao redor da árvore, sugam-lhe a seiva e a impedem que dê tanto fruto. De tais almas, diz o Senhor (Mt 24,19): Mas ai das grávidas e das que amamentarem naqueles dias! Por gravidez e amamentação se entende aqui os apetites que, se não mortificados, consomem pouco a pouco a virtude da alma e se desenvolvem em prejuízo dela, tal como os ramos que prejudicam a árvore.
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