A Igreja permite a cremação de corpos?
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A Igreja permite a cremação de corpos?

Data da Publicação: 23/02/2022
Tempo de leitura:
Autor: Redação MBC
Data da Publicação: 23/02/2022
Tempo de leitura:
Autor: Redação MBC

Quando o assunto é a morte, provavelmente você já tenha ouvido alguém dizer: “minha família está ciente: quando eu morrer, quero ser cremado.” 

Mas, será que essa é uma prática permitida pela doutrina católica? 

A resposta é: sim! Porém, existem ressalvas. E logo você entenderá o motivo. 

Primeiramente, é importante que você saiba que nem sempre foi assim. Até 1963, a cremação de corpos era estritamente proibida pela Igreja. 

Essa decisão se deu por conta de um cenário muito triste que tomou conta da Europa, especialmente no período pós Revolução Francesa. 

Tratava-se de um grande movimento de falta de fé, em que as pessoas optavam pela cremação como uma forma de provar que a ressurreição dos mortos — uma das grandes verdades da doutrina católica — não existia. 

Porém, com o passar dos anos, a onda de protestos com a intenção de atestar que não havia como Deus ressuscitar alguém, foi diminuindo. 

Basta pensarmos um pouco para chegarmos à conclusão de que o Deus que ressuscita o pó que está no túmulo, faz o mesmo com o pó que está no crematório. 

Por isso, no número 117 do Cânon, a Igreja “recomenda insistentemente que se conserve o costume de sepultar os corpos dos defuntos.” 

E essa recomendação tem um motivo: Nosso Senhor Jesus Cristo foi sepultado e, no terceiro dia, ressuscitou. 

Eis a fé que professamos: após a morte e o juízo particular, aguardaremos o dia do juízo final, quando nosso corpo será unido à alma novamente. 

Portanto, apesar de aconselhar fortemente que mantenhamos a tradição do sepultamento, a Igreja “não proíbe a cremação. A não ser que tenha sido escolhida por motivos contrários à doutrina cristã” — como acontecia na origem dessa prática post mortem

Redação MBC

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Quando o assunto é a morte, provavelmente você já tenha ouvido alguém dizer: “minha família está ciente: quando eu morrer, quero ser cremado.” 

Mas, será que essa é uma prática permitida pela doutrina católica? 

A resposta é: sim! Porém, existem ressalvas. E logo você entenderá o motivo. 

Primeiramente, é importante que você saiba que nem sempre foi assim. Até 1963, a cremação de corpos era estritamente proibida pela Igreja. 

Essa decisão se deu por conta de um cenário muito triste que tomou conta da Europa, especialmente no período pós Revolução Francesa. 

Tratava-se de um grande movimento de falta de fé, em que as pessoas optavam pela cremação como uma forma de provar que a ressurreição dos mortos — uma das grandes verdades da doutrina católica — não existia. 

Porém, com o passar dos anos, a onda de protestos com a intenção de atestar que não havia como Deus ressuscitar alguém, foi diminuindo. 

Basta pensarmos um pouco para chegarmos à conclusão de que o Deus que ressuscita o pó que está no túmulo, faz o mesmo com o pó que está no crematório. 

Por isso, no número 117 do Cânon, a Igreja “recomenda insistentemente que se conserve o costume de sepultar os corpos dos defuntos.” 

E essa recomendação tem um motivo: Nosso Senhor Jesus Cristo foi sepultado e, no terceiro dia, ressuscitou. 

Eis a fé que professamos: após a morte e o juízo particular, aguardaremos o dia do juízo final, quando nosso corpo será unido à alma novamente. 

Portanto, apesar de aconselhar fortemente que mantenhamos a tradição do sepultamento, a Igreja “não proíbe a cremação. A não ser que tenha sido escolhida por motivos contrários à doutrina cristã” — como acontecia na origem dessa prática post mortem

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