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Você conhece as graças extraordinárias que o Manto de Nossa Senhora de Guadalupe esconde? Confira neste artigo!
Você conhece as graças extraordinárias que o Manto de Nossa Senhora de Guadalupe esconde? Confira neste artigo!
O manto de Nossa Senhora de Guadalupe atrai não apenas fiéis, como também cientistas não necessariamente religiosos.
Desde a aparição de Nossa Senhora de Guadalupe, muito já se estudou sobre o seu manto. Neste artigo, apresentamos algumas das descobertas já feitas.
Quando subia apressado a colina de Tepeyac para assistir à Missa numa missão franciscana, Juan Diego, um índio de 55 anos que vivia 8 quilômetros ao norte da Cidade do México, ouviu uma multidão de pássaros cantando. Depois, quando pararam, ouviu a voz de uma mulher a chamá-lo não pelo seu nome, mas pelo diminutivo afetuoso “Juanito”, “Juan Dieguito”. Ela então perguntou: “Juan, menor e mais querido dos meus filhinhos, aonde tu ias?”.
Era a primeira de três visões que San Juan Diego, era um índio pobre, teria de Nossa Senhora e que mudaria a história da América. Nós temos um artigo específico sobre A história de Nossa Senhora de Guadalupe, caso queira ler mais. Neste texto, queremos nos concentrar na tilma, o impressionante manto de Nossa Senhora de Guadalupe que não tem outra explicação, senão a divina.
Para isso, vamos recorrer ao trecho de Joan Carrol Cruz no livro Aparições de Nossa Senhora, onde encontramos a descrição do manto. Joan compilou, através de uma pesquisa meticulosa de santuários, igrejas, conventos e mosteiros estrangeiros, vários escritos sobre ocorrências milagrosas de fé e tornou-se uma das autoras mais lidas de seu tempo.
A tilma, um pano feito de planta de agave, que geralmente se desintegra dentro de vinte anos, é similar a um tecido grosseiro para sacos. Durante os muitos exames por que a tilma da aparição passou, observou-se que a tecedura é tão frouxa que quando se fica atrás dela, pode-se ver claramente as características da basílica, como através de uma grade. A peça é feita de três tiras, cada uma medindo 53 centímetros de largura e 1,98 metro de comprimento, com a imagem gravada em duas das tiras. Na moldura dourada, a terceira tira, que ficava sobre as costas de Juan, está dobrada por trás das duas tiras frontais. Estas se ligam pela costura frouxa original, que é visível pela extensão da tira ao longo da orelha esquerda da figura, descendo do pulso esquerdo ao joelho e passando ao lado da cabeça do anjo. A figura de Nossa Senhora mede 1,40 metro de altura.
Artistas confirmam que a tilma é um tecido absolutamente impróprio para a aplicação de pintura. Segundo eles, o retrato foi pintado sem pinceladas, como um banho, em quatro técnicas diferentes: óleo, têmpera, aquarela e afresco. A aplicação dessas tintas foi tão permanente que, em contraste com os quadros feitos pelo homem que datam de 1531, a imagem não exigiu nenhuma restauração e permanece até hoje sendo uma maravilha artística.
Em 1666, 135 anos depois da aparição, formou-se uma comissão de pintores para estudar o retrato milagroso. No mesmo ano uma junta científica também a examinou e considerou-a obra de Deus, “o único capaz de produzir efeitos milagrosos acima de todas as forças da natureza”.
Além disso, um biofísico da Universidade da Flórida examinou o retrato em 1979 e declarou que “a pintura é milagrosa”.
Ao longo dos anos, acréscimos foram feitos ao manto. A douradura, a prata acrescida à lua e outros ornatos desfizeram-se ou desvaneceram, enquanto os traços originais permaneceram os mesmos.
Em 1929, quando se examinaram os olhos do retrato, descobriu-se algo mais. É possível ver neles, como numa imagem 3×4, um rosto com barba, um ombro e parte de uma auréola. O semblante corresponde exatamente aos retratos contemporâneos de Juan Diego. A descoberta foi confirmada por renomados e respeitados oculistas em 1951 e de novo em 1956.
Leia também: O simbolismo de Nossa Senhora de Guadalupe.
Os índios que estudaram a imagem pela primeira vez leram nela mensagens que não eram claras para os outros. Como Nossa Senhora está na frente do Sol, eles concluíram que ela é maior que seu deus-sol, Huitzilopochtli. A deusa-lua, Tezcatlipoca, igualmente perdeu estatura, uma vez que Nossa Senhora está em cima da crescente lunar. A pequena cruz negra do broche que ela traz no pescoço lembrou aos índios os frades espanhóis e o símbolo do estandarte do capitão Hernán Cortés. Que a Virgem Maria seja erguida por uma criança alada sinalizava que ela é um ser celestial, entretanto, suas mãos unidas em oração significam que há alguém superior a ela. As plumas brancas no pescoço e nas mangas foram tomadas como marca de realeza, assim como as 46 estrelas douradas e a borda de ouro. O azul-esverdeado do manto foi interpretado como uma cor reservada à divindade. Foi a leitura da imagem que converteu tribos inteiras à fé.
Dos 45 Papas que reinaram desde o surgimento do retrato milagroso, 25 emitiram decretos a respeito dele. O primeiro foi o Papa Gregório XIII, em 1575. Indulgências foram concedidas por outros pontífices, entre os quais o Papa Bento XIV, que escreveu em 1754:
Tudo na imagem é milagroso, uma imagem que emana de flores colhidas de um solo completamente árido no qual só arbustos espinhosos podem crescer (…). Uma imagem que não se deteriora de nenhuma forma, nem em seu supremo encanto nem em sua cor cintilante (…). Deus não fez nada semelhante para nenhuma outra nação.
Bento XVI
Três Papas ordenaram a coroação da imagem, e o Papa João Paulo II visitou o México em cinco ocasiões, a primeira delas em janeiro de 1979. Em cada uma das visitas, rezou diante da imagem de 450 anos de Nossa Senhora.
O milagroso retrato continua a deixar os espectadores intrigados, os artistas desconcertados e os cientistas perplexos.
Reze conosco a Novena a Nossa Senhora de Guadalupe.
As Aparições de Nossa Senhora de Guadalupe mudaram para sempre a história das Américas. Para saber mais sobre a história da Aparição, nós recomendamos a obra Nossa Senhora de Guadalupe: Imperatriz das Américas.
Esta obra apresenta todos os detalhes das aparições e do milagre da Virgem de Guadalupe.
Além disso, ela traz uma grande riqueza de fatos históricos, teológicos e científicos para você compreender toda a importância e beleza das aparições.
Nela, você vai conhecer:
O maior clube de leitores católicos do Brasil.
O manto de Nossa Senhora de Guadalupe atrai não apenas fiéis, como também cientistas não necessariamente religiosos.
Desde a aparição de Nossa Senhora de Guadalupe, muito já se estudou sobre o seu manto. Neste artigo, apresentamos algumas das descobertas já feitas.
Quando subia apressado a colina de Tepeyac para assistir à Missa numa missão franciscana, Juan Diego, um índio de 55 anos que vivia 8 quilômetros ao norte da Cidade do México, ouviu uma multidão de pássaros cantando. Depois, quando pararam, ouviu a voz de uma mulher a chamá-lo não pelo seu nome, mas pelo diminutivo afetuoso “Juanito”, “Juan Dieguito”. Ela então perguntou: “Juan, menor e mais querido dos meus filhinhos, aonde tu ias?”.
Era a primeira de três visões que San Juan Diego, era um índio pobre, teria de Nossa Senhora e que mudaria a história da América. Nós temos um artigo específico sobre A história de Nossa Senhora de Guadalupe, caso queira ler mais. Neste texto, queremos nos concentrar na tilma, o impressionante manto de Nossa Senhora de Guadalupe que não tem outra explicação, senão a divina.
Para isso, vamos recorrer ao trecho de Joan Carrol Cruz no livro Aparições de Nossa Senhora, onde encontramos a descrição do manto. Joan compilou, através de uma pesquisa meticulosa de santuários, igrejas, conventos e mosteiros estrangeiros, vários escritos sobre ocorrências milagrosas de fé e tornou-se uma das autoras mais lidas de seu tempo.
A tilma, um pano feito de planta de agave, que geralmente se desintegra dentro de vinte anos, é similar a um tecido grosseiro para sacos. Durante os muitos exames por que a tilma da aparição passou, observou-se que a tecedura é tão frouxa que quando se fica atrás dela, pode-se ver claramente as características da basílica, como através de uma grade. A peça é feita de três tiras, cada uma medindo 53 centímetros de largura e 1,98 metro de comprimento, com a imagem gravada em duas das tiras. Na moldura dourada, a terceira tira, que ficava sobre as costas de Juan, está dobrada por trás das duas tiras frontais. Estas se ligam pela costura frouxa original, que é visível pela extensão da tira ao longo da orelha esquerda da figura, descendo do pulso esquerdo ao joelho e passando ao lado da cabeça do anjo. A figura de Nossa Senhora mede 1,40 metro de altura.
Artistas confirmam que a tilma é um tecido absolutamente impróprio para a aplicação de pintura. Segundo eles, o retrato foi pintado sem pinceladas, como um banho, em quatro técnicas diferentes: óleo, têmpera, aquarela e afresco. A aplicação dessas tintas foi tão permanente que, em contraste com os quadros feitos pelo homem que datam de 1531, a imagem não exigiu nenhuma restauração e permanece até hoje sendo uma maravilha artística.
Em 1666, 135 anos depois da aparição, formou-se uma comissão de pintores para estudar o retrato milagroso. No mesmo ano uma junta científica também a examinou e considerou-a obra de Deus, “o único capaz de produzir efeitos milagrosos acima de todas as forças da natureza”.
Além disso, um biofísico da Universidade da Flórida examinou o retrato em 1979 e declarou que “a pintura é milagrosa”.
Ao longo dos anos, acréscimos foram feitos ao manto. A douradura, a prata acrescida à lua e outros ornatos desfizeram-se ou desvaneceram, enquanto os traços originais permaneceram os mesmos.
Em 1929, quando se examinaram os olhos do retrato, descobriu-se algo mais. É possível ver neles, como numa imagem 3×4, um rosto com barba, um ombro e parte de uma auréola. O semblante corresponde exatamente aos retratos contemporâneos de Juan Diego. A descoberta foi confirmada por renomados e respeitados oculistas em 1951 e de novo em 1956.
Leia também: O simbolismo de Nossa Senhora de Guadalupe.
Os índios que estudaram a imagem pela primeira vez leram nela mensagens que não eram claras para os outros. Como Nossa Senhora está na frente do Sol, eles concluíram que ela é maior que seu deus-sol, Huitzilopochtli. A deusa-lua, Tezcatlipoca, igualmente perdeu estatura, uma vez que Nossa Senhora está em cima da crescente lunar. A pequena cruz negra do broche que ela traz no pescoço lembrou aos índios os frades espanhóis e o símbolo do estandarte do capitão Hernán Cortés. Que a Virgem Maria seja erguida por uma criança alada sinalizava que ela é um ser celestial, entretanto, suas mãos unidas em oração significam que há alguém superior a ela. As plumas brancas no pescoço e nas mangas foram tomadas como marca de realeza, assim como as 46 estrelas douradas e a borda de ouro. O azul-esverdeado do manto foi interpretado como uma cor reservada à divindade. Foi a leitura da imagem que converteu tribos inteiras à fé.
Dos 45 Papas que reinaram desde o surgimento do retrato milagroso, 25 emitiram decretos a respeito dele. O primeiro foi o Papa Gregório XIII, em 1575. Indulgências foram concedidas por outros pontífices, entre os quais o Papa Bento XIV, que escreveu em 1754:
Tudo na imagem é milagroso, uma imagem que emana de flores colhidas de um solo completamente árido no qual só arbustos espinhosos podem crescer (…). Uma imagem que não se deteriora de nenhuma forma, nem em seu supremo encanto nem em sua cor cintilante (…). Deus não fez nada semelhante para nenhuma outra nação.
Bento XVI
Três Papas ordenaram a coroação da imagem, e o Papa João Paulo II visitou o México em cinco ocasiões, a primeira delas em janeiro de 1979. Em cada uma das visitas, rezou diante da imagem de 450 anos de Nossa Senhora.
O milagroso retrato continua a deixar os espectadores intrigados, os artistas desconcertados e os cientistas perplexos.
Reze conosco a Novena a Nossa Senhora de Guadalupe.
As Aparições de Nossa Senhora de Guadalupe mudaram para sempre a história das Américas. Para saber mais sobre a história da Aparição, nós recomendamos a obra Nossa Senhora de Guadalupe: Imperatriz das Américas.
Esta obra apresenta todos os detalhes das aparições e do milagre da Virgem de Guadalupe.
Além disso, ela traz uma grande riqueza de fatos históricos, teológicos e científicos para você compreender toda a importância e beleza das aparições.
Nela, você vai conhecer: