Conheça a vida de Santo Inácio de Loyola, um dos maiores Santos da história da Igreja, pai de muitos santos jesuítas.
Conheça a vida de Santo Inácio de Loyola, um dos maiores Santos da história da Igreja, pai de muitos santos jesuítas.
Santo Inácio de Loyola é um nome que podemos afirmar ser conhecido por católicos de todos os cantos do mundo. Um fidalgo e militar bruto que se rendeu ao Rei dos Reis e viveu como um manso servo do Senhor. Fundou uma das ordens religiosas mais influentes de toda história da Igreja: a Companhia de Jesus. Foi um mestre da vida interior, com os Exercícios Espirituais. E, de certa forma, é responsável direto pela penetração do Catolicismo no Brasil. Afinal, São José de Anchieta foi um presente jesuíta para a Terra de Santa Cruz.
Em comemoração ao dia de Santo Inácio de Loyola, dia 30 de julho, iremos, então, conversar sobre a vida de Iñigo López de Onãz y Loyola, um dos maiores santos de todos os tempos.
Santo Inácio de Loyola era o filho mais novo de treze irmãos. Vindo de uma família nobre do norte da Espanha, Iñigo (seu nome de batismo) logo cedo já demonstrou que tinha aptidões militares e grande desejo de se consagrar no meio das batalhas e guerras. Não era, antes de sua conversão, muito interessado nos estudos e cultivava desejos de glória e reconhecimento na aristocracia espanhola.
Para sua felicidade (e nossa!), foi resgatado por Deus em um lindo processo de conversão que entraremos mais a fundo adiante. A partir desse momento, todas as suas aptidões originais se moldariam à realidade do Cristo. Lutaria batalhas, mas espirituais. Conduziria exércitos, mas de membros da Companhia. Alcançaria glória, mas do Céu. Conquistaria pessoas, mas para Deus.
A conversão de Santo Inácio de Loyola é um exemplo alegórico do “Efeito Borboleta”! Esse efeito, usado para descrever a teoria do caos, diz que o bater de asas de uma borboleta pode gerar sequência de eventos tão imprevisíveis ao ponto de levar a um tufão do outro lado do mundo. E é assim com a conversão de Inácio. Uma bala de canhão teve como consequência final uma nova onda de disseminação do Catolicismo pelo mundo.
No século XVI, período em que Santo Inácio de Loyola viveu, a Europa passava por uma série de mudanças significativas que moldariam seu futuro. O continente estava imerso em movimentos extremamente críticos à Santa Igreja: o Renascimento e a Reforma Protestante.
As nações viam os valores católicos sendo corroídos e modificados por espiritualidades e filosofias que endeusavam o homem. Ao mesmo tempo, verdadeiras guerras eram travadas entre os países que abraçavam o protestantismo e os países que se mantinham fieis à Igreja.
Além disso, a Europa estava envolvida em grandes explorações marítimas e descobertas geográficas. Colombo já havia chegado às Américas, Vasco da Gama alcançou a Índia por mar, e novas rotas comerciais estavam sendo estabelecidas, o que levou ao crescimento do comércio, ao aumento do poder econômico de algumas nações e à expansão de seus impérios coloniais.
Nesse cenário, Santo Inácio de Loyola fundou a Companhia de Jesus, também conhecida como Ordem dos Jesuítas, em 1540. Essa ordem religiosa desempenhou um papel fundamental na Contrarreforma, um grande movimento da Igreja para responder às críticas protestantes e revitalizar sua influência.
Uma pessoa, por mais mundana que seja, é arrebatada pela Verdade se for honesta e humilde o suficiente. Foi assim com Iñigo. O nobre militar participava de uma batalha em Pamplona, em 1521, quando foi ferido gravemente na perna por uma bala de canhão. Teve início aí um período longo de recuperação, tanto de sua perna quanto de sua alma. Por paixões humanas, ele prolongava sua recuperação devido deformidades que o ferimento havia causado. Durante a fase de convalescença, entediado de tanto ficar confinado no leito, pediu romances de cavalaria para ler. No entanto, o entregaram livros espirituais, incluindo a “Vida de Cristo” de Ludolfo de Saxônia e a “Flos Sanctorum“, uma compilação de biografias de santos. A partir daí, sua vida ganhou novo sentido em Cristo.
A leitura também foi fundamental para a conversão de outro grande santo, saiba mais em: A conversão de Santo Agostinho.
Reforçamos a grandiosidade do soldado de Deus. Seus frutos podem ser sintetizados em dois grandes grupos: a Companhia de Jesus e os Exercícios Espirituais. O zelo apostólico da Companhia forneceu uma das aventuras missionárias mais extraordinárias da história da Igreja. A simplicidade e eficácia dos Exercícios difundiu o aprofundamento na vida de oração.
Entre a conversão e a fundação da Companhia, se passou mais de uma década. Após sua peregrinação à Terra Santa e seus estudos teológicos em Paris, Inácio reuniu um grupo de amigos dedicados a seguir uma vida de serviço a Deus e aos outros. Juntos, eles formaram uma comunidade espiritual conhecida como os “Companheiros de Jesus”. Esses homens compartilhavam uma visão comum de viver uma vida cristã autêntica, marcada por devoção, estudo, contemplação e serviço ativo. Eles buscavam ser “contemplativos na ação” e estavam dispostos a ir aonde quer que a necessidade de sua missão os levasse. Em 1540, o Papa Paulo III aprovou oficialmente a fundação da Companhia de Jesus, concedendo-lhes status de ordem religiosa por meio da bula Regimini militantes ecclesiae.
Em todo globo, as nações colheram frutos do ardor missionário dos Jesuítas.
O epicentro da heresia protestante, o Império Germânico, foi agraciado com São Pedro Fabro, primeiro companheiro de Santo Inácio. Lá, ele combateu com fervor ímpar as doutrinas luteranas, fazendo embates pessoais com grandes protestantes da época.
A Ásia, terra distante tanto em termos geográficos quanto religiosos, foi abençoada com São Francisco Xavier. O padroeiro das missões teve feitos extraordinários e, após 50 anos de sua morte, haviam por volta de 500 mil cristãos por onde havia pisado.
A América recebeu um grande influxo de jesuítas. No Brasil, São José de Anchieta catequisava o povo indígena com piedade inigualável.
A África era presenteada com Padre Gonçalo da Silveira, que foi responsável até pelo batismo de reis do continente.
O único continente que Santo Inácio não viu ser alcançado em vida pela Companhia foi a Oceania, que receberia os primeiros jesuítas apenas no século XIX.
Saiba mais sobre os efeitos da vida de Santo Inácio no Brasil.
O próprio Santo Inácio dizia que: “assim como passear, caminhar e correr são exercícios corporais, da mesma maneira todos os modos de preparar a dispor a alma – para expurgar de si todas as afeições desordenadas e, uma vez eliminadas estas, buscar e encontrar a vontade divina na disposição de sua vida para a saúde de sua alma – chamam-se Exercícios Espirituais”
Dessa forma, o livro não traz grandes sermões complexos, nem propõe algo diferente do que a Igreja sempre ensinou. Mas transforma esse conhecimento em uma rotina de meditação que se baseia no Evangelho e no Catecismo. É um livro revolucionário simplesmente por ter Jesus como centro.
E se você quiser saber mais sobre esse grande homem, a Minha Biblioteca Católica publicou a biografia escrita por J.M.S Daurignac, uma devota exemplar de Santo Inácio. Um livro com absoluta riqueza de detalhes e uma escrita envolvente. O livro também mostra a faceta taumaturga pouco conhecida do fundador da Companhia. O box é exclusivo para assinantes do clube e acompanha o Guia de Leitura “Ad Maiorem Dei Gloriam”, lema dos Jesuítas e da MBC.
O maior clube de leitores católicos do Brasil.
Santo Inácio de Loyola é um nome que podemos afirmar ser conhecido por católicos de todos os cantos do mundo. Um fidalgo e militar bruto que se rendeu ao Rei dos Reis e viveu como um manso servo do Senhor. Fundou uma das ordens religiosas mais influentes de toda história da Igreja: a Companhia de Jesus. Foi um mestre da vida interior, com os Exercícios Espirituais. E, de certa forma, é responsável direto pela penetração do Catolicismo no Brasil. Afinal, São José de Anchieta foi um presente jesuíta para a Terra de Santa Cruz.
Em comemoração ao dia de Santo Inácio de Loyola, dia 30 de julho, iremos, então, conversar sobre a vida de Iñigo López de Onãz y Loyola, um dos maiores santos de todos os tempos.
Santo Inácio de Loyola era o filho mais novo de treze irmãos. Vindo de uma família nobre do norte da Espanha, Iñigo (seu nome de batismo) logo cedo já demonstrou que tinha aptidões militares e grande desejo de se consagrar no meio das batalhas e guerras. Não era, antes de sua conversão, muito interessado nos estudos e cultivava desejos de glória e reconhecimento na aristocracia espanhola.
Para sua felicidade (e nossa!), foi resgatado por Deus em um lindo processo de conversão que entraremos mais a fundo adiante. A partir desse momento, todas as suas aptidões originais se moldariam à realidade do Cristo. Lutaria batalhas, mas espirituais. Conduziria exércitos, mas de membros da Companhia. Alcançaria glória, mas do Céu. Conquistaria pessoas, mas para Deus.
A conversão de Santo Inácio de Loyola é um exemplo alegórico do “Efeito Borboleta”! Esse efeito, usado para descrever a teoria do caos, diz que o bater de asas de uma borboleta pode gerar sequência de eventos tão imprevisíveis ao ponto de levar a um tufão do outro lado do mundo. E é assim com a conversão de Inácio. Uma bala de canhão teve como consequência final uma nova onda de disseminação do Catolicismo pelo mundo.
No século XVI, período em que Santo Inácio de Loyola viveu, a Europa passava por uma série de mudanças significativas que moldariam seu futuro. O continente estava imerso em movimentos extremamente críticos à Santa Igreja: o Renascimento e a Reforma Protestante.
As nações viam os valores católicos sendo corroídos e modificados por espiritualidades e filosofias que endeusavam o homem. Ao mesmo tempo, verdadeiras guerras eram travadas entre os países que abraçavam o protestantismo e os países que se mantinham fieis à Igreja.
Além disso, a Europa estava envolvida em grandes explorações marítimas e descobertas geográficas. Colombo já havia chegado às Américas, Vasco da Gama alcançou a Índia por mar, e novas rotas comerciais estavam sendo estabelecidas, o que levou ao crescimento do comércio, ao aumento do poder econômico de algumas nações e à expansão de seus impérios coloniais.
Nesse cenário, Santo Inácio de Loyola fundou a Companhia de Jesus, também conhecida como Ordem dos Jesuítas, em 1540. Essa ordem religiosa desempenhou um papel fundamental na Contrarreforma, um grande movimento da Igreja para responder às críticas protestantes e revitalizar sua influência.
Uma pessoa, por mais mundana que seja, é arrebatada pela Verdade se for honesta e humilde o suficiente. Foi assim com Iñigo. O nobre militar participava de uma batalha em Pamplona, em 1521, quando foi ferido gravemente na perna por uma bala de canhão. Teve início aí um período longo de recuperação, tanto de sua perna quanto de sua alma. Por paixões humanas, ele prolongava sua recuperação devido deformidades que o ferimento havia causado. Durante a fase de convalescença, entediado de tanto ficar confinado no leito, pediu romances de cavalaria para ler. No entanto, o entregaram livros espirituais, incluindo a “Vida de Cristo” de Ludolfo de Saxônia e a “Flos Sanctorum“, uma compilação de biografias de santos. A partir daí, sua vida ganhou novo sentido em Cristo.
A leitura também foi fundamental para a conversão de outro grande santo, saiba mais em: A conversão de Santo Agostinho.
Reforçamos a grandiosidade do soldado de Deus. Seus frutos podem ser sintetizados em dois grandes grupos: a Companhia de Jesus e os Exercícios Espirituais. O zelo apostólico da Companhia forneceu uma das aventuras missionárias mais extraordinárias da história da Igreja. A simplicidade e eficácia dos Exercícios difundiu o aprofundamento na vida de oração.
Entre a conversão e a fundação da Companhia, se passou mais de uma década. Após sua peregrinação à Terra Santa e seus estudos teológicos em Paris, Inácio reuniu um grupo de amigos dedicados a seguir uma vida de serviço a Deus e aos outros. Juntos, eles formaram uma comunidade espiritual conhecida como os “Companheiros de Jesus”. Esses homens compartilhavam uma visão comum de viver uma vida cristã autêntica, marcada por devoção, estudo, contemplação e serviço ativo. Eles buscavam ser “contemplativos na ação” e estavam dispostos a ir aonde quer que a necessidade de sua missão os levasse. Em 1540, o Papa Paulo III aprovou oficialmente a fundação da Companhia de Jesus, concedendo-lhes status de ordem religiosa por meio da bula Regimini militantes ecclesiae.
Em todo globo, as nações colheram frutos do ardor missionário dos Jesuítas.
O epicentro da heresia protestante, o Império Germânico, foi agraciado com São Pedro Fabro, primeiro companheiro de Santo Inácio. Lá, ele combateu com fervor ímpar as doutrinas luteranas, fazendo embates pessoais com grandes protestantes da época.
A Ásia, terra distante tanto em termos geográficos quanto religiosos, foi abençoada com São Francisco Xavier. O padroeiro das missões teve feitos extraordinários e, após 50 anos de sua morte, haviam por volta de 500 mil cristãos por onde havia pisado.
A América recebeu um grande influxo de jesuítas. No Brasil, São José de Anchieta catequisava o povo indígena com piedade inigualável.
A África era presenteada com Padre Gonçalo da Silveira, que foi responsável até pelo batismo de reis do continente.
O único continente que Santo Inácio não viu ser alcançado em vida pela Companhia foi a Oceania, que receberia os primeiros jesuítas apenas no século XIX.
Saiba mais sobre os efeitos da vida de Santo Inácio no Brasil.
O próprio Santo Inácio dizia que: “assim como passear, caminhar e correr são exercícios corporais, da mesma maneira todos os modos de preparar a dispor a alma – para expurgar de si todas as afeições desordenadas e, uma vez eliminadas estas, buscar e encontrar a vontade divina na disposição de sua vida para a saúde de sua alma – chamam-se Exercícios Espirituais”
Dessa forma, o livro não traz grandes sermões complexos, nem propõe algo diferente do que a Igreja sempre ensinou. Mas transforma esse conhecimento em uma rotina de meditação que se baseia no Evangelho e no Catecismo. É um livro revolucionário simplesmente por ter Jesus como centro.
E se você quiser saber mais sobre esse grande homem, a Minha Biblioteca Católica publicou a biografia escrita por J.M.S Daurignac, uma devota exemplar de Santo Inácio. Um livro com absoluta riqueza de detalhes e uma escrita envolvente. O livro também mostra a faceta taumaturga pouco conhecida do fundador da Companhia. O box é exclusivo para assinantes do clube e acompanha o Guia de Leitura “Ad Maiorem Dei Gloriam”, lema dos Jesuítas e da MBC.