Destaque, Formação

A vida de São João Maria Vianney

Conheça a vida de São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes, um pastor inigualável e um verdadeiro apóstolo do confessionário!

A vida de São João Maria Vianney
Destaque, Formação

A vida de São João Maria Vianney

Conheça a vida de São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes, um pastor inigualável e um verdadeiro apóstolo do confessionário!

Data da Publicação: 10/07/2024
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica
Data da Publicação: 10/07/2024
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica

Não é por acaso que São João Maria Vianney é conhecido como o padroeiro dos sacerdotes. Estamos falando de um dos maiores exemplos de como a vivência da vocação pode levar a transformações profundas em lugares que, sem a ação divina, poderiam ser considerados esquecidos.

E um exemplo disso reside na cidade que, por causa de São João Maria Vianney, entrou para sempre na história do catolicismo: a diminuta Ars. E é sobre o amor à vocação e à Igreja que iremos conversar, usando por base a história desse santo extraordinário. 

Quem foi São João Maria Vianney?

João Batista Maria Vianney nasceu em 1786 num pequeno povoado francês chamado Dardilly. Seus pais eram camponeses muito pobres, porém muito piedosos. Esse carinho com as coisas de Deus foi infundido desde cedo em São João, que, apesar de ter sido analfabeto até os 17 anos, era considerada a alma religiosa da família, tamanha a disposição de sua alma para o serviço a Deus. 

Sao João Maria Vianney adorando o Santíssimo

Depois de um período de incertezas, enfrentando inicialmente até resistência de seu pai, que entendia que teria muitos gastos com a formação de seu filho, São João entra no seminário. A sua falta de formação seria um grande problema. Pela infância no campo e com estudos deficitários também por conta do contexto da Revolução Francesa, o jovem Vianney tinha muita dificuldade com o latim. A despeito disso, foi ordenado. Exerceu inicialmente o ministério com o Padre Balley, que seria o grande amigo e companheiro do santo. 

Por fim, foi designado vigário de um vilarejo de “meras” 230 almas: Ars. E ali alcançou a maturidade espiritual que foi capaz de transformar um pedaço de terra escondido na França em um dos grandes centros de peregrinação católica do mundo. E fez isso primeiro transformando (por mérito único e exclusivo de Deus) esses primeiros 230. 

Faleceu em 04 de agosto de 1859, em odor de santidade. Data essa que até hoje a Igreja reserva para lembrar sua memória.  

Outro grande Santo francês é São Luís Maira Grignion de Montfort. Conheça mais sobre sua vida neste artigo!

São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes

O Cura d’Ars é um exemplo ímpar de padre. Motivo pelo qual recebeu o título de padroeiro dos sacerdotes. Se tem algo que conhecendo sua vida podemos afirmar categoricamente é que São João Maria Vianney amava profundamente cada alma que lhe era confiada. Penitências, pregações, administração dos Sacramentos… Tudo era feito por ele de uma maneira heroica com o único objetivo de zelar pela salvação do seu rebanho. 

Um bom pastor

Quando o bispo da época lhe avisou que iria para Ars, a frase dita tinha sido: “Não há muito amor a Deus naquela paróquia”. Mas na verdade, o que não havia era alguém para mostrar o amor a Deus. Rapidamente São João Maria Vianney ganhou a estima de toda a população. Se portava como um pastor que ia atrás de cada ovelha. Frequentava cada casebre. Perguntava por cada criança. Rezava por cada alma. Realizava penitência por cada filho. As penitências que o santo fazia eram tamanhas que castigavam seu corpo ao ponto de, no final da vida, dizer que “talvez tenha exagerado”. Mas quem ama faz de tudo pelo amado, mesmo que isso leve a algum sacrifício.  

Pregador e catequista infatigável

O corpo incorrupto de São João Maria Vianney.
O corpo incorrupto de São João Maria Vianney.

Dissemos anteriormente que o Padre Vianney tinha dificuldade com o aprendizado, em especial no latim. Portanto, para ele era muito custoso escrever sermões. Mas isso nem de perto foi uma desculpa para não propagar o Evangelho. Inclusive, vários de seus sermões são preservados até hoje. Quem os lê com atenção consegue sentir o calor de uma alma que desejava a conversão sincera e verdadeira. 

E não era apenas nos sermões. O Cura d’Ars fornecia à sua comunidade um exemplo irrepreensível. Não deixava o catolicismo morrer da porta da igreja para fora e fomentava virtudes e costumes santos de segunda a segunda. A cidade, pelo menos durante a época em que São João era vivo, modificou toda sua estrutura em prol do Reino de Deus. Os homens já não mais trabalhavam durante todo o domingo. Os locais de divertimento deixaram de ser locais de indução ao pecado. As famílias passaram a frequentar juntas os Sacramentos e eventos paroquiais. E tudo isso pelo entendimento do que é verdadeiramente importante.  

Apóstolo do confessionário

Se um católico com formação simples já entende que a Confissão é uma boia lançada a uma pessoa que está se afogando, imagine então um sacerdote santo! O Padre Vianney passava horas incontáveis no confessionário, ministrando esse tão importante Sacramento. E ele era dotado de dons extraordinários. Identificava no meio das multidões que o assistiam quem precisava imediatamente de se confessar. Conseguia dizer com precisão há quanto tempo a pessoa não frequentava o Sacramento. Lhe eram revelados pecados ocultos. Tudo isso pode atiçar nossa curiosidade, mas não deve desviar do ponto principal de tudo isso: a salvação das almas.

A devoção à Virgem Maria de São João Maria Vianney

O Padre Vianney dizia que “começara a amar a Mãe de Deus mesmo antes de conhecê-la.” Com quatro anos já nutria carinho pelo Santo Rosário e pela Santíssima Virgem. Nessa idade recebeu de sua mãe uma pequena imagem de madeira, que guardava sempre junto de si. Sempre que o Angelus era entoado, se ajoelhava e rezava com a imagem. 

Essa devoção foi crescendo junto com sua espiritualidade. Dizia que seu “terço valia mais que mil sermões” e estimulava em cada paroquiano a prática dessa poderosa oração. Boa parte do seu ministério sacerdotal era envolto pela devoção mariana. Consagrava suas ações a Maria e recorria à Mãe de Deus sempre. Ao completar uma hora do dia, costumava fazer o sinal da cruz e rezar uma Ave-Maria. 

Nisso também devemos imitar o grande Cura d’Ars. Pois ao mesmo tempo que pedia os carinhos maternais de Nossa Senhora, a imitava fornecendo a todos ao seu redor um carinho paternal. Peçamos a intercessão de São João Maria Vianney e entreguemos a ele todo nosso clero, para que eles imitem o exemplo desse portentoso santo e, assim, propaguem pelos quatro cantos do mundo o Evangelho.

Confira: 4 meios para aumentar a devoção a Nossa Senhora.

Redação Minha Biblioteca Católica

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Não é por acaso que São João Maria Vianney é conhecido como o padroeiro dos sacerdotes. Estamos falando de um dos maiores exemplos de como a vivência da vocação pode levar a transformações profundas em lugares que, sem a ação divina, poderiam ser considerados esquecidos.

E um exemplo disso reside na cidade que, por causa de São João Maria Vianney, entrou para sempre na história do catolicismo: a diminuta Ars. E é sobre o amor à vocação e à Igreja que iremos conversar, usando por base a história desse santo extraordinário. 

Quem foi São João Maria Vianney?

João Batista Maria Vianney nasceu em 1786 num pequeno povoado francês chamado Dardilly. Seus pais eram camponeses muito pobres, porém muito piedosos. Esse carinho com as coisas de Deus foi infundido desde cedo em São João, que, apesar de ter sido analfabeto até os 17 anos, era considerada a alma religiosa da família, tamanha a disposição de sua alma para o serviço a Deus. 

Sao João Maria Vianney adorando o Santíssimo

Depois de um período de incertezas, enfrentando inicialmente até resistência de seu pai, que entendia que teria muitos gastos com a formação de seu filho, São João entra no seminário. A sua falta de formação seria um grande problema. Pela infância no campo e com estudos deficitários também por conta do contexto da Revolução Francesa, o jovem Vianney tinha muita dificuldade com o latim. A despeito disso, foi ordenado. Exerceu inicialmente o ministério com o Padre Balley, que seria o grande amigo e companheiro do santo. 

Por fim, foi designado vigário de um vilarejo de “meras” 230 almas: Ars. E ali alcançou a maturidade espiritual que foi capaz de transformar um pedaço de terra escondido na França em um dos grandes centros de peregrinação católica do mundo. E fez isso primeiro transformando (por mérito único e exclusivo de Deus) esses primeiros 230. 

Faleceu em 04 de agosto de 1859, em odor de santidade. Data essa que até hoje a Igreja reserva para lembrar sua memória.  

Outro grande Santo francês é São Luís Maira Grignion de Montfort. Conheça mais sobre sua vida neste artigo!

São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes

O Cura d’Ars é um exemplo ímpar de padre. Motivo pelo qual recebeu o título de padroeiro dos sacerdotes. Se tem algo que conhecendo sua vida podemos afirmar categoricamente é que São João Maria Vianney amava profundamente cada alma que lhe era confiada. Penitências, pregações, administração dos Sacramentos… Tudo era feito por ele de uma maneira heroica com o único objetivo de zelar pela salvação do seu rebanho. 

Um bom pastor

Quando o bispo da época lhe avisou que iria para Ars, a frase dita tinha sido: “Não há muito amor a Deus naquela paróquia”. Mas na verdade, o que não havia era alguém para mostrar o amor a Deus. Rapidamente São João Maria Vianney ganhou a estima de toda a população. Se portava como um pastor que ia atrás de cada ovelha. Frequentava cada casebre. Perguntava por cada criança. Rezava por cada alma. Realizava penitência por cada filho. As penitências que o santo fazia eram tamanhas que castigavam seu corpo ao ponto de, no final da vida, dizer que “talvez tenha exagerado”. Mas quem ama faz de tudo pelo amado, mesmo que isso leve a algum sacrifício.  

Pregador e catequista infatigável

O corpo incorrupto de São João Maria Vianney.
O corpo incorrupto de São João Maria Vianney.

Dissemos anteriormente que o Padre Vianney tinha dificuldade com o aprendizado, em especial no latim. Portanto, para ele era muito custoso escrever sermões. Mas isso nem de perto foi uma desculpa para não propagar o Evangelho. Inclusive, vários de seus sermões são preservados até hoje. Quem os lê com atenção consegue sentir o calor de uma alma que desejava a conversão sincera e verdadeira. 

E não era apenas nos sermões. O Cura d’Ars fornecia à sua comunidade um exemplo irrepreensível. Não deixava o catolicismo morrer da porta da igreja para fora e fomentava virtudes e costumes santos de segunda a segunda. A cidade, pelo menos durante a época em que São João era vivo, modificou toda sua estrutura em prol do Reino de Deus. Os homens já não mais trabalhavam durante todo o domingo. Os locais de divertimento deixaram de ser locais de indução ao pecado. As famílias passaram a frequentar juntas os Sacramentos e eventos paroquiais. E tudo isso pelo entendimento do que é verdadeiramente importante.  

Apóstolo do confessionário

Se um católico com formação simples já entende que a Confissão é uma boia lançada a uma pessoa que está se afogando, imagine então um sacerdote santo! O Padre Vianney passava horas incontáveis no confessionário, ministrando esse tão importante Sacramento. E ele era dotado de dons extraordinários. Identificava no meio das multidões que o assistiam quem precisava imediatamente de se confessar. Conseguia dizer com precisão há quanto tempo a pessoa não frequentava o Sacramento. Lhe eram revelados pecados ocultos. Tudo isso pode atiçar nossa curiosidade, mas não deve desviar do ponto principal de tudo isso: a salvação das almas.

A devoção à Virgem Maria de São João Maria Vianney

O Padre Vianney dizia que “começara a amar a Mãe de Deus mesmo antes de conhecê-la.” Com quatro anos já nutria carinho pelo Santo Rosário e pela Santíssima Virgem. Nessa idade recebeu de sua mãe uma pequena imagem de madeira, que guardava sempre junto de si. Sempre que o Angelus era entoado, se ajoelhava e rezava com a imagem. 

Essa devoção foi crescendo junto com sua espiritualidade. Dizia que seu “terço valia mais que mil sermões” e estimulava em cada paroquiano a prática dessa poderosa oração. Boa parte do seu ministério sacerdotal era envolto pela devoção mariana. Consagrava suas ações a Maria e recorria à Mãe de Deus sempre. Ao completar uma hora do dia, costumava fazer o sinal da cruz e rezar uma Ave-Maria. 

Nisso também devemos imitar o grande Cura d’Ars. Pois ao mesmo tempo que pedia os carinhos maternais de Nossa Senhora, a imitava fornecendo a todos ao seu redor um carinho paternal. Peçamos a intercessão de São João Maria Vianney e entreguemos a ele todo nosso clero, para que eles imitem o exemplo desse portentoso santo e, assim, propaguem pelos quatro cantos do mundo o Evangelho.

Confira: 4 meios para aumentar a devoção a Nossa Senhora.

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