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Acompanhe a liturgia do dia 7 de setembro de 2024, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 7 de setembro de 2024, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Sábado, 22ª semana do tempo comum, Ano B
Para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, a partir de hoje – no mês de setembro – traremos, em preparação para a Liturgia, um trecho inspirado nos textos de São Francisco de Sales, de sua obra “Tratado do Amor de Deus”. Que estas palavras, repletas de sabedoria e zelo pastoral, sirvam de guia e reflexão no caminho da fé.
A morte, as aflições, os esforços e os desafios que marcam nossa vida – determinados com justiça pelo Senhor como consequência de nossos pecados – são, pela Sua infinita misericórdia, degraus que nos conduzem ao Céu, oportunidades para crescermos em graça e acumularmos méritos para alcançar a glória eterna. Benditas sejam a fome, a sede, a pobreza, a tristeza, a doença, a morte e a perseguição, pois são, na verdade, justos castigos por nossas faltas. No entanto, esses castigos são tão suavizados, como dizem os médicos, tão “aromatizados” pela bondade, brandura e clemência divinas, que a amargura que eles trazem se torna suportável, e até desejável.1
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 2
I Coríntios 4,6b-15
6 Ora, estas coisas, irmãos, eu as figurei em mim e em Apolo, por causa de vós; para que aprendais em nós a não ir além do que está escrito, ensoberbecendo-se um contra outro por causa de um terceiro.
7 Com efeito, quem é que te distingue? E que tens tu, que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias, como se o não tiveras recebido?
8 Vós já estais saciados, já estais ricos, reinais sem nós; e queira Deus que reineis, para
também nós reinarmos convosco.
9 Porque entendo que Deus nos expôs a nós, Apóstolos, como os últimos dos homens, como destinados à morte, pois somos dados em espetáculo ao mundo, e aos anjos, e aos homens.
10 Nós néscios por Cristo, e vós sábios em Cristo; nós fracos, e vós fortes; vós nobres, e nós desprezíveis.
11 Até esta hora sofremos a fome e a sede, e estamos nus, e somos esbofeteados, e não temos morada certa,
12 e cansamo-nos a trabalhar por nossas próprias mãos; amaldiçoam-nos, e bendizemos; perseguem-nos, e o sofremos [com paciência];
13 somos blasfemados, e rogamos. Tornamo-nos como a imundície deste mundo, a escória de todos até agora.
14 Não escrevo estas coisas para vos envergonhar, mas admoesto-vos como a meus filhos caríssimos.
15 Porque, ainda que tenhais dez mil preceptores em Cristo, não tendes, todavia, muitos pais. Fui eu que vos gerei em Jesus Cristo por meio do Evangelho.
144,17-18.19-20.21 (R. 18a)
R. O Senhor está perto de todos os que o invocam!
17 Justo é o Senhor em todos os seus caminhos e santo em todas as suas obras.
18 O Senhor está perto de todos os que o invocam, de todos os que o invocam com sinceridade. R.
19 Ele fará a vontade dos que o temem e atenderá a sua oração, e os salvará.
20 O Senhor guarda todos os que o amam, e exterminará todos os pecadores. R.
21 A minha boca publicará o louvor do Senhor; e bendiga toda a carne o seu santo nome,
para sempre e pelos séculos dos séculos. R.
Lucas 6,1-5
1 Aconteceu que, num sábado, chamado o segundo-primeiro, passando Jesus pelas searas, os seus discípulos colhiam espigas e, debulhando-as nas mãos, as comiam.
2 Alguns dos fariseus disseram-lhes: “Por que fazeis o que não é permitido nos sábados?”.
3 E Jesus respondeu-lhes: “Não lestes o que fez Davi quando teve fome, ele e os que com ele estavam?
4 Como entrou na casa de Deus, tomou os pães da proposição e comeu deles, e deu aos seus companheiros, embora não fosse permitido comer deles senão aos sacerdotes?”.
5 E acrescentou: “O Filho do homem é Senhor também do sábado”.
6,1–5. Ambrósio: Este não é um mistério de pouca relevância. O campo é todo este mundo. A messe do campo é a fecundidade numerosa dos santos. As espigas do campo são os frutos da Igreja, que eram colhidos pelos trabalho dos apóstolos, os quais se alimentam do nosso avanço, como que separando os frutos espirituais das cascas corpóreas, trazendo-os à luz da fé por meio dos milagres portentosos que operavam.
São Clodoaldo
7 de setembro
Desejando viver separado do mundo, retirou-se em segredo à Provença, mas quando seu eremitério tornou-se público, voltou a Paris, onde foi recebido com as maiores alegrias que se poderiam imaginar. Sob o veemente pedido do povo, foi ordenado sacerdote por Eusébio, bispo de Paris, em 551, e serviu àquela igreja por vezes na função de ministro sagrado. Depois se retirou para Nogent-sur-Seine, hoje chamada de Saint-Cloud (São Clodoaldo), duas léguas ao sul de Paris, onde construiu um mosteiro. Ali reuniu muitos homens devotos, que fugiram do mundo por temor de nele perderem suas almas. S. Clodoaldo era tratado por eles como seu superior e os incitava a todas as virtudes, mediante suas palavras e seu exemplo. Foi infatigável em instruir e exortar o povo do país vizinho, e encerrou seus dias em piedade, por volta do ano 560.3
Outros santos do dia: São João de Nicomédia, Santo Hesíquio, Santa Regina de Alésia e Santa Madelberta.
O maior clube de leitores católicos do Brasil.
Sábado, 22ª semana do tempo comum, Ano B
Para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, a partir de hoje – no mês de setembro – traremos, em preparação para a Liturgia, um trecho inspirado nos textos de São Francisco de Sales, de sua obra “Tratado do Amor de Deus”. Que estas palavras, repletas de sabedoria e zelo pastoral, sirvam de guia e reflexão no caminho da fé.
A morte, as aflições, os esforços e os desafios que marcam nossa vida – determinados com justiça pelo Senhor como consequência de nossos pecados – são, pela Sua infinita misericórdia, degraus que nos conduzem ao Céu, oportunidades para crescermos em graça e acumularmos méritos para alcançar a glória eterna. Benditas sejam a fome, a sede, a pobreza, a tristeza, a doença, a morte e a perseguição, pois são, na verdade, justos castigos por nossas faltas. No entanto, esses castigos são tão suavizados, como dizem os médicos, tão “aromatizados” pela bondade, brandura e clemência divinas, que a amargura que eles trazem se torna suportável, e até desejável.1
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 2
I Coríntios 4,6b-15
6 Ora, estas coisas, irmãos, eu as figurei em mim e em Apolo, por causa de vós; para que aprendais em nós a não ir além do que está escrito, ensoberbecendo-se um contra outro por causa de um terceiro.
7 Com efeito, quem é que te distingue? E que tens tu, que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias, como se o não tiveras recebido?
8 Vós já estais saciados, já estais ricos, reinais sem nós; e queira Deus que reineis, para
também nós reinarmos convosco.
9 Porque entendo que Deus nos expôs a nós, Apóstolos, como os últimos dos homens, como destinados à morte, pois somos dados em espetáculo ao mundo, e aos anjos, e aos homens.
10 Nós néscios por Cristo, e vós sábios em Cristo; nós fracos, e vós fortes; vós nobres, e nós desprezíveis.
11 Até esta hora sofremos a fome e a sede, e estamos nus, e somos esbofeteados, e não temos morada certa,
12 e cansamo-nos a trabalhar por nossas próprias mãos; amaldiçoam-nos, e bendizemos; perseguem-nos, e o sofremos [com paciência];
13 somos blasfemados, e rogamos. Tornamo-nos como a imundície deste mundo, a escória de todos até agora.
14 Não escrevo estas coisas para vos envergonhar, mas admoesto-vos como a meus filhos caríssimos.
15 Porque, ainda que tenhais dez mil preceptores em Cristo, não tendes, todavia, muitos pais. Fui eu que vos gerei em Jesus Cristo por meio do Evangelho.
144,17-18.19-20.21 (R. 18a)
R. O Senhor está perto de todos os que o invocam!
17 Justo é o Senhor em todos os seus caminhos e santo em todas as suas obras.
18 O Senhor está perto de todos os que o invocam, de todos os que o invocam com sinceridade. R.
19 Ele fará a vontade dos que o temem e atenderá a sua oração, e os salvará.
20 O Senhor guarda todos os que o amam, e exterminará todos os pecadores. R.
21 A minha boca publicará o louvor do Senhor; e bendiga toda a carne o seu santo nome,
para sempre e pelos séculos dos séculos. R.
Lucas 6,1-5
1 Aconteceu que, num sábado, chamado o segundo-primeiro, passando Jesus pelas searas, os seus discípulos colhiam espigas e, debulhando-as nas mãos, as comiam.
2 Alguns dos fariseus disseram-lhes: “Por que fazeis o que não é permitido nos sábados?”.
3 E Jesus respondeu-lhes: “Não lestes o que fez Davi quando teve fome, ele e os que com ele estavam?
4 Como entrou na casa de Deus, tomou os pães da proposição e comeu deles, e deu aos seus companheiros, embora não fosse permitido comer deles senão aos sacerdotes?”.
5 E acrescentou: “O Filho do homem é Senhor também do sábado”.
6,1–5. Ambrósio: Este não é um mistério de pouca relevância. O campo é todo este mundo. A messe do campo é a fecundidade numerosa dos santos. As espigas do campo são os frutos da Igreja, que eram colhidos pelos trabalho dos apóstolos, os quais se alimentam do nosso avanço, como que separando os frutos espirituais das cascas corpóreas, trazendo-os à luz da fé por meio dos milagres portentosos que operavam.
São Clodoaldo
7 de setembro
Desejando viver separado do mundo, retirou-se em segredo à Provença, mas quando seu eremitério tornou-se público, voltou a Paris, onde foi recebido com as maiores alegrias que se poderiam imaginar. Sob o veemente pedido do povo, foi ordenado sacerdote por Eusébio, bispo de Paris, em 551, e serviu àquela igreja por vezes na função de ministro sagrado. Depois se retirou para Nogent-sur-Seine, hoje chamada de Saint-Cloud (São Clodoaldo), duas léguas ao sul de Paris, onde construiu um mosteiro. Ali reuniu muitos homens devotos, que fugiram do mundo por temor de nele perderem suas almas. S. Clodoaldo era tratado por eles como seu superior e os incitava a todas as virtudes, mediante suas palavras e seu exemplo. Foi infatigável em instruir e exortar o povo do país vizinho, e encerrou seus dias em piedade, por volta do ano 560.3
Outros santos do dia: São João de Nicomédia, Santo Hesíquio, Santa Regina de Alésia e Santa Madelberta.