Liturgia diária

Liturgia Diária 17/01/25

Acompanhe a liturgia do dia 17 de janeiro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Liturgia Diária 17/01/25
Liturgia diária

Liturgia Diária 17/01/25

Acompanhe a liturgia do dia 17 de janeiro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Data da Publicação: 16/01/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica
Data da Publicação: 16/01/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica

Sexta-feira, Santo Antão, abade, Memória, 1ª Semana do tempo comum, Ano C

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1

Para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trazemos um trecho inspirado no nosso livro de Janeiro “São Pio X”. Que estas palavras sejam foco de reflexão neste início de Ano Jubilar.

As origens da família Sarto remontam à cidade de Este, em Pádua. O bisavô de Giuseppe mudou-se para Riese, perto do Monte Grappa, a aproximadamente 40 km de Treviso. O pai, Giovanni Battista Sarto, era proprietário de uma pequena propriedade agrícola, uma casa, 21 varas de terreno e uma vaca. A mãe, Margherita Sanson, era costureira de Vedelago, nos arredores de Riese. Giovanni também trabalhava como cursore, equivalente a um oficial municipal, recebendo salário e podendo coletar contribuições da população.2

Primeira leitura

Hebreus 4,1-5.11

1 Temamos então que, desprezando a promessa de entrar no seu descanso, haja algum dentre vós que seja dele excluído.
2 Porque, como eles, também nós recebemos a boa nova; mas a palavra que eles ouviram não lhes aproveitou, por não ser acompanhada da fé naqueles que a tinham ouvido.
3 Porém nós, que cremos, entraremos no repouso, segundo disse: Por isso lhes jurei na minha ira: Não entrarão no meu repouso; e com certeza estavam concluídas as suas obras depois da criação do mundo.
4 Porque em certo lugar falou assim do sétimo dia: E Deus descansou no sétimo dia de todas as suas obras.
5 E outra vez aqui: Não entrarão no meu repouso.
11 Apressemo-nos, pois, a entrar naquele descanso, para que ninguém caia em tal exemplo de incredulidade.

Salmo

77(78),3 e 4bc.6c-7.8 (R. cf. 7c)

R. Não se esqueçam das obras de Deus!

3 o que ouvimos e compreendemos, e o que nossos pais nos contaram.
4b nem à sua posteridade.
c Publicaram os louvores do Senhor, e o seu poder R.

6c o contarão também a seus filhos,
7 para que ponham em Deus a sua esperança
e não se esqueçam das obras de Deus,
e busquem com cuidado os seus mandamentos, R.

8 para que não sejam como seus pais,
uma geração má e rebelde;
uma geração que não encaminhou reto o seu coração,
nem o seu espírito foi fiel a Deus. R.

Evangelho

Marcos 2,1-12

1 Passados alguns dias, entrou Jesus outra vez em Cafarnaum.
2 E soube-se que ele estava em casa, juntando-se ali muitas pessoas, de modo que não cabiam nem mesmo diante da porta; e ele pregava-lhes a palavra.
3 E foram ter com ele uns que que conduziam um paralítico, transportado entre quatro [homens].
4 Como não pudessem apresentá-lo por causa da multidão, desencobriram o teto sob o qual estava [Jesus] e, tendo feito uma abertura, desceram o leito em que jazia o paralítico.
5 Vendo Jesus a fé daqueles homens, disse ao paralítico: “Filho, teus pecados te são perdoados”.
6 E estavam ali sentados alguns escribas, os quais discorriam nos seus corações:
7 “Como fala assim este homem? Ele blasfema! Quem pode perdoar os pecados, senão apenas Deus?”
8 E Jesus, logo conhecendo no seu espírito que eles discorriam desta maneira dentro
de si, disse-lhes: “Por que pensais isso nos vossos corações?
9 O que é mais fácil, dizer ao paralítico: ‘Os teus pecados te são perdoados’, ou dizer: ‘Levanta-te, toma o teu leito, e anda?’.
10 Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra poder de perdoar pecados
(disse ao paralítico),
11 eu te digo: ‘Levanta-te, toma o teu leito, e vai para tua casa’”.
12 Imediatamente ele se levantou e, tomando o seu leito, retirou-se à vista de toda a multidão, de maneira que todos se admiraram e louvavam a Deus, dizendo: “Nunca vimos tal coisa”.

Comentário Patrístico

2,4–12. Beda: Ou, uma vez aberto o teto, o doente é baixado, pois, descobertos os mistérios da Escritura, chega-se ao conhecimento de Cristo, isto é, pela piedade da fé se desce até sua humildade. Já pelo fato de o doente ser posto no chão com o leito indica-se que Cristo deve ser conhecido pelo homem ainda posto nesta carne. Erguer-se do leito é o ato pelo qual a alma se arranca dos desejos carnais em que jazia adoecida. Tomar o leito é separar a própria carne – corrigida pelos freios da continência e por meio da esperança dos prêmios celestes – dos prazeres terrenos. Ir para casa depois de tomar o leito é chegar ao Paraíso. Ou o homem saudável que tinha estado doente leva o leito de volta para a casa quando a alma, tendo recebido o perdão dos pecados, se conduz – com seu próprio corpo – para sua conservação interna.

Santo do dia

Santo Antão

17 de janeiro

Santo Antão: Santo Antão nasceu no ano de 251, no Alto Egito. Ouvindo na missa as palavras: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo que tens, e dá aos pobres (Mt 19,21), decidiu doar todos os seus inúmeros bens. E então implorou a um velho ermitão que o introduzisse na vida espiritual. Também prestou visita a vários anacoretas, com o intuito de imitar a principal virtude de cada um. Para servir a Deus de modo mais perfeito, Antão penetrou o deserto e enclausurou-se em uma ruína, construindo ali uma porta para que ninguém pudesse entrar. Neste lugar, os demônios o atacaram com intensa fúria, sob a forma de diversos monstros, chegando a feri-lo gravemente; mas sua coragem jamais cedeu, e ele os superou a todos confiando em Deus e no sinal da cruz. Certa noite, quando Antão se encontrava em seu retiro, diversos demônios flagelaram-no tão terrivelmente que ficou semimorto. Um amigo o encontrou nesse estado e, pensando que tivesse morrido, levou-o para casa. No entanto, quando Antão recuperou os sentidos, persuadiu o amigo a levá-lo de volta ao seu ermo, apesar dos ferimentos. Ali, prostrado pela fraqueza, desafiou os demônios, dizendo: “Não vos temo! Não podeis separar-me do amor de Cristo!”. Depois de mais ataques, todos em vão, os demônios fugiram, e Cristo apareceu a Antão em Sua glória. Seu único alimento era pão e água, os quais jamais consumia antes do crepúsculo – e às vezes apenas em dois, três ou quatro dias por semana. Vestia-se com pano de saco e pele de carneiro, e com frequência ficava ajoelhado em oração desde o nascer até o pôr do sol. Muitas almas lhe acorriam em busca de conselho, e, após vinte anos de solidão, consentiu em guiá-las na santidade – assim fundando o primeiro mosteiro. Seus inúmeros milagres atraíam tamanhas multidões que ele se viu obrigado a fugir novamente para o ermo, onde passou a viver de trabalho manual. Expirou em paz, em idade bastante avançada. Santo Atanásio, seu biógrafo, diz que o mero conhecimento de como viveu S. Antão já serve como um belo guiamento para a virtude.3

Outros santos do dia: Santa Leonila, Mariano e Julião Sabas, Santa Roselina de Villeneuve e São Januário Sánchez Delgadillo.


Referências

  1. Devocionário a São José, página 33.[]
  2. São Pio X, p. 82-83.[]
  3. Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 27-28.[]

Redação Minha Biblioteca Católica

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Sexta-feira, Santo Antão, abade, Memória, 1ª Semana do tempo comum, Ano C

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1

Para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trazemos um trecho inspirado no nosso livro de Janeiro “São Pio X”. Que estas palavras sejam foco de reflexão neste início de Ano Jubilar.

As origens da família Sarto remontam à cidade de Este, em Pádua. O bisavô de Giuseppe mudou-se para Riese, perto do Monte Grappa, a aproximadamente 40 km de Treviso. O pai, Giovanni Battista Sarto, era proprietário de uma pequena propriedade agrícola, uma casa, 21 varas de terreno e uma vaca. A mãe, Margherita Sanson, era costureira de Vedelago, nos arredores de Riese. Giovanni também trabalhava como cursore, equivalente a um oficial municipal, recebendo salário e podendo coletar contribuições da população.2

Primeira leitura

Hebreus 4,1-5.11

1 Temamos então que, desprezando a promessa de entrar no seu descanso, haja algum dentre vós que seja dele excluído.
2 Porque, como eles, também nós recebemos a boa nova; mas a palavra que eles ouviram não lhes aproveitou, por não ser acompanhada da fé naqueles que a tinham ouvido.
3 Porém nós, que cremos, entraremos no repouso, segundo disse: Por isso lhes jurei na minha ira: Não entrarão no meu repouso; e com certeza estavam concluídas as suas obras depois da criação do mundo.
4 Porque em certo lugar falou assim do sétimo dia: E Deus descansou no sétimo dia de todas as suas obras.
5 E outra vez aqui: Não entrarão no meu repouso.
11 Apressemo-nos, pois, a entrar naquele descanso, para que ninguém caia em tal exemplo de incredulidade.

Salmo

77(78),3 e 4bc.6c-7.8 (R. cf. 7c)

R. Não se esqueçam das obras de Deus!

3 o que ouvimos e compreendemos, e o que nossos pais nos contaram.
4b nem à sua posteridade.
c Publicaram os louvores do Senhor, e o seu poder R.

6c o contarão também a seus filhos,
7 para que ponham em Deus a sua esperança
e não se esqueçam das obras de Deus,
e busquem com cuidado os seus mandamentos, R.

8 para que não sejam como seus pais,
uma geração má e rebelde;
uma geração que não encaminhou reto o seu coração,
nem o seu espírito foi fiel a Deus. R.

Evangelho

Marcos 2,1-12

1 Passados alguns dias, entrou Jesus outra vez em Cafarnaum.
2 E soube-se que ele estava em casa, juntando-se ali muitas pessoas, de modo que não cabiam nem mesmo diante da porta; e ele pregava-lhes a palavra.
3 E foram ter com ele uns que que conduziam um paralítico, transportado entre quatro [homens].
4 Como não pudessem apresentá-lo por causa da multidão, desencobriram o teto sob o qual estava [Jesus] e, tendo feito uma abertura, desceram o leito em que jazia o paralítico.
5 Vendo Jesus a fé daqueles homens, disse ao paralítico: “Filho, teus pecados te são perdoados”.
6 E estavam ali sentados alguns escribas, os quais discorriam nos seus corações:
7 “Como fala assim este homem? Ele blasfema! Quem pode perdoar os pecados, senão apenas Deus?”
8 E Jesus, logo conhecendo no seu espírito que eles discorriam desta maneira dentro
de si, disse-lhes: “Por que pensais isso nos vossos corações?
9 O que é mais fácil, dizer ao paralítico: ‘Os teus pecados te são perdoados’, ou dizer: ‘Levanta-te, toma o teu leito, e anda?’.
10 Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra poder de perdoar pecados
(disse ao paralítico),
11 eu te digo: ‘Levanta-te, toma o teu leito, e vai para tua casa’”.
12 Imediatamente ele se levantou e, tomando o seu leito, retirou-se à vista de toda a multidão, de maneira que todos se admiraram e louvavam a Deus, dizendo: “Nunca vimos tal coisa”.

Comentário Patrístico

2,4–12. Beda: Ou, uma vez aberto o teto, o doente é baixado, pois, descobertos os mistérios da Escritura, chega-se ao conhecimento de Cristo, isto é, pela piedade da fé se desce até sua humildade. Já pelo fato de o doente ser posto no chão com o leito indica-se que Cristo deve ser conhecido pelo homem ainda posto nesta carne. Erguer-se do leito é o ato pelo qual a alma se arranca dos desejos carnais em que jazia adoecida. Tomar o leito é separar a própria carne – corrigida pelos freios da continência e por meio da esperança dos prêmios celestes – dos prazeres terrenos. Ir para casa depois de tomar o leito é chegar ao Paraíso. Ou o homem saudável que tinha estado doente leva o leito de volta para a casa quando a alma, tendo recebido o perdão dos pecados, se conduz – com seu próprio corpo – para sua conservação interna.

Santo do dia

Santo Antão

17 de janeiro

Santo Antão: Santo Antão nasceu no ano de 251, no Alto Egito. Ouvindo na missa as palavras: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo que tens, e dá aos pobres (Mt 19,21), decidiu doar todos os seus inúmeros bens. E então implorou a um velho ermitão que o introduzisse na vida espiritual. Também prestou visita a vários anacoretas, com o intuito de imitar a principal virtude de cada um. Para servir a Deus de modo mais perfeito, Antão penetrou o deserto e enclausurou-se em uma ruína, construindo ali uma porta para que ninguém pudesse entrar. Neste lugar, os demônios o atacaram com intensa fúria, sob a forma de diversos monstros, chegando a feri-lo gravemente; mas sua coragem jamais cedeu, e ele os superou a todos confiando em Deus e no sinal da cruz. Certa noite, quando Antão se encontrava em seu retiro, diversos demônios flagelaram-no tão terrivelmente que ficou semimorto. Um amigo o encontrou nesse estado e, pensando que tivesse morrido, levou-o para casa. No entanto, quando Antão recuperou os sentidos, persuadiu o amigo a levá-lo de volta ao seu ermo, apesar dos ferimentos. Ali, prostrado pela fraqueza, desafiou os demônios, dizendo: “Não vos temo! Não podeis separar-me do amor de Cristo!”. Depois de mais ataques, todos em vão, os demônios fugiram, e Cristo apareceu a Antão em Sua glória. Seu único alimento era pão e água, os quais jamais consumia antes do crepúsculo – e às vezes apenas em dois, três ou quatro dias por semana. Vestia-se com pano de saco e pele de carneiro, e com frequência ficava ajoelhado em oração desde o nascer até o pôr do sol. Muitas almas lhe acorriam em busca de conselho, e, após vinte anos de solidão, consentiu em guiá-las na santidade – assim fundando o primeiro mosteiro. Seus inúmeros milagres atraíam tamanhas multidões que ele se viu obrigado a fugir novamente para o ermo, onde passou a viver de trabalho manual. Expirou em paz, em idade bastante avançada. Santo Atanásio, seu biógrafo, diz que o mero conhecimento de como viveu S. Antão já serve como um belo guiamento para a virtude.3

Outros santos do dia: Santa Leonila, Mariano e Julião Sabas, Santa Roselina de Villeneuve e São Januário Sánchez Delgadillo.


Referências

  1. Devocionário a São José, página 33.[]
  2. São Pio X, p. 82-83.[]
  3. Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 27-28.[]

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