Liturgia diária

Liturgia Diária 22/03/25

Acompanhe a liturgia do dia 22 de março de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Liturgia Diária 22/03/25
Liturgia diária

Liturgia Diária 22/03/25

Acompanhe a liturgia do dia 22 de março de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Data da Publicação: 21/03/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica
Data da Publicação: 21/03/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica

Sábado, 2ª Semana da Quaresma, Ano C

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1

Para enriquecer nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trouxemos um trecho inspirado no nosso livro de março “Santa Faustina: uma biografia espiritual” que nos traz como tema central a Misericórdia Divina, o único remédio para um mundo ferido. Que estas palavras espalhem a misericórdia em vossos corações neste Ano Jubilar.

O Senhor não impõe a irmã Faustina essa entrega, mas a convida a oferecer-se voluntariamente, como se a salvação de muitos dependesse disso. “Sinto que Deus espera meu consentimento.” Diante disso, ela se abandona completamente a Ele: “Faz de mim o que Te agradar, Senhor. Entrego-me à Tua vontade, que será meu alimento de agora em diante.”2

Primeira leitura

Miquéias 7,14-15.18-20

14 Apascenta com a tua vara o teu povo, o rebanho da tua herança, os que habitam sós no bosque, no meio do Carmelo. Apascentar-se-ão em Basã e Galaad, como nos dias de outrora. 

15 [Sim, diz o Senhor] como no dia da tua saída da terra do Egito, eu te farei ver maravilhas.

18 Ó Deus, quem é semelhante a ti, que apagas a iniquidade e que te esqueces dos pecados dos restantes da sua herança? Ele não derramará mais o seu furor contra os seus, porque é amante da misericórdia. 

19 Voltará, e terá compaixão de nós. Sepultará as nossas iniquidades e lançará todos os nossos pecados ao fundo do mar. 

20 Tu mostrarás a verdade da tua promessa a Jacó e farás misericórdia a Abraão, como juraste a nossos pais desde os dias antigos.

Salmo

102(103),1-2.3-4.9-10.11-12 (R. 8a)

R. O Senhor é compassivo e misericordioso.

1 Bendize, ó minha alma, o Senhor,
e tudo que há em mim,
[bendiga] o seu santo nome.
2 Bendize, ó minha alma, o Senhor,
e não esqueças nenhum dos seus benefícios. R.

3 É ele que perdoa todas as tuas maldades,
e que sara todas as tuas enfermidades.
4 É ele que resgata da morte a tua vida,
e que te coroa da sua misericórdia e das suas graças. R.

9 Não ficará irado para sempre,
nem ameaçará perpetuamente.
10 Não nos tratou segundo os nossos pecados,
nem nos puniu segundo as nossas maldades. R.

11 Porque, assim como está o céu acima da terra,
assim firmou a sua misericórdia sobre
os que o temem.
12 Quanto o oriente dista do ocidente,
tanto ele afastou de nós as nossas maldades. R.

Evangelho

Lucas 15,1-3.11-32

1 Aproximavam-se dele os publicanos e os pecadores para ouvi-lo.

2 E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: “Este homem recebe os pecadores, e come com eles”.

3 Ele propôs-lhe esta parábola, dizendo:

11 Disse mais: “Um homem tinha dois filhos, 

12 e o mais novo deles disse a seu pai: ‘Pai, dá-me a parte dos bens que me toca’. E o pai repartiu entre eles os bens. 

13 Então, passados poucos dias, juntando tudo, o filho mais novo partiu para uma terra distante e lá dissipou os seus bens, vivendo dissolutamente. 

14 Depois de ter consumido tudo, houve naquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidade. 

15 Foi e pôs-se a serviço de um dos cidadãos daquela terra, que mandou-o para os seus campos guardar porcos. 

16 Ele desejava encher o seu ventre das vagens que os porcos comiam, e ninguém lhe dava. 

17 Mas, ao cair em si, disse: ‘Quantos trabalhadores há na casa de meu pai que têm pão em abundância, e eu aqui morro de fome! 

18 Levantar-me-ei e irei ter com meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti. 

19 Já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores’.

20 E, levantando-se, foi para seu pai. Quando estava ainda longe, seu pai o avistou e ficou movido de compaixão. Então, correndo, lançou-lhe os braços ao pescoço e o beijou. 

21 O filho disse-lhe: ‘Pai, pequei  contra o céu e contra ti. Já não sou digno de ser chamado teu filho’. 

22 Porém, o pai disse aos seus servos: ‘Trazei depressa a veste mais preciosa e vesti-a, e metei-lhe um anel no dedo e sapatos nos pés. 

23 Trazei também um vitelo gordo e matai-o, e comamos e festejamos, 

24 porque este meu filho estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi encontrado’. E começaram a banquetear-se. 

25 Ora, o filho mais velho estava no campo. Quando veio e foi-se aproximando de casa, ouviu a sinfonia e o coro à distância. 

26 Então chamou um dos servos e perguntou-lhe o que era aquilo. 

27 Este lhe disse: ‘Teu irmão voltou, e teu pai mandou matar um novilho gordo, porque o recuperou com saúde’.

28 Ele indignou-se, e não queria entrar. Mas o pai saiu e começou a insistir com ele [para que entrasse]. 

29 Ele, porém, disse a seu pai: ‘Há tantos anos que te sirvo, e nunca transgredi nenhuma ordem tua, e jamais me deste um só cabrito para eu me banquetear com os meus amigos.

30 Mas, logo que veio este teu filho, que devorou os seus bens com meretrizes, lhe mandaste matar um novilho gordo’. 

31 Mas o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. 

32 Era, porém, justo que houvesse banquete e festa, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi encontrado’.”

Comentário patrístico

15,17. Agostinho: Entrou em si no momento em que abandonou as coisas exteriores, agradáveis e sedutoras, voltando a atenção para o interior da própria consciência.

Santo do dia

Deogratias de Cartago

22 de março

Após uma vacância de quatorze anos, em 454, São Deogratias foi consagrado arcebispo. Dois anos depois, Genserico saqueou Roma e levou para a África inumeráveis cativos da Itália, Sicília, Sardenha e Córsega, que os mouros e vândalos compartilharam entre si na praia, separando sem qualquer respeito ou compaixão as mulheres chorosas de seus maridos, e as crianças de seus pais. Deogratias vendeu tudo, mesmo os vasos de ouro e de prata da igreja, para resgatar o máximo de cativos que pudesse. Forneceu-lhes alojamentos e leitos e prestou-lhes todo o socorro, e, embora em idade já muito avançada, visitava os doentes todos os dias, frequentemente à noite. Desgastado por essas fadigas, veio a falecer em 457, para o inexprimível luto dos prisioneiros e do seu próprio rebanho. Os antigos calendários de Cartago comemoram sua festa a 5 de janeiro, mas o romano o coloca a 22 de março.3 

Outros santos do dia: São Basílio de Ancira, Santa Léia, Santo Otaviano e São Paulo de Narbonne.


Referências

  1. Devocionário a São José, página 33.[]
  2. Santa Faustina, p. 26.[]
  3. Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 134-135.[]

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Sábado, 2ª Semana da Quaresma, Ano C

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1

Para enriquecer nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trouxemos um trecho inspirado no nosso livro de março “Santa Faustina: uma biografia espiritual” que nos traz como tema central a Misericórdia Divina, o único remédio para um mundo ferido. Que estas palavras espalhem a misericórdia em vossos corações neste Ano Jubilar.

O Senhor não impõe a irmã Faustina essa entrega, mas a convida a oferecer-se voluntariamente, como se a salvação de muitos dependesse disso. “Sinto que Deus espera meu consentimento.” Diante disso, ela se abandona completamente a Ele: “Faz de mim o que Te agradar, Senhor. Entrego-me à Tua vontade, que será meu alimento de agora em diante.”2

Primeira leitura

Miquéias 7,14-15.18-20

14 Apascenta com a tua vara o teu povo, o rebanho da tua herança, os que habitam sós no bosque, no meio do Carmelo. Apascentar-se-ão em Basã e Galaad, como nos dias de outrora. 

15 [Sim, diz o Senhor] como no dia da tua saída da terra do Egito, eu te farei ver maravilhas.

18 Ó Deus, quem é semelhante a ti, que apagas a iniquidade e que te esqueces dos pecados dos restantes da sua herança? Ele não derramará mais o seu furor contra os seus, porque é amante da misericórdia. 

19 Voltará, e terá compaixão de nós. Sepultará as nossas iniquidades e lançará todos os nossos pecados ao fundo do mar. 

20 Tu mostrarás a verdade da tua promessa a Jacó e farás misericórdia a Abraão, como juraste a nossos pais desde os dias antigos.

Salmo

102(103),1-2.3-4.9-10.11-12 (R. 8a)

R. O Senhor é compassivo e misericordioso.

1 Bendize, ó minha alma, o Senhor,
e tudo que há em mim,
[bendiga] o seu santo nome.
2 Bendize, ó minha alma, o Senhor,
e não esqueças nenhum dos seus benefícios. R.

3 É ele que perdoa todas as tuas maldades,
e que sara todas as tuas enfermidades.
4 É ele que resgata da morte a tua vida,
e que te coroa da sua misericórdia e das suas graças. R.

9 Não ficará irado para sempre,
nem ameaçará perpetuamente.
10 Não nos tratou segundo os nossos pecados,
nem nos puniu segundo as nossas maldades. R.

11 Porque, assim como está o céu acima da terra,
assim firmou a sua misericórdia sobre
os que o temem.
12 Quanto o oriente dista do ocidente,
tanto ele afastou de nós as nossas maldades. R.

Evangelho

Lucas 15,1-3.11-32

1 Aproximavam-se dele os publicanos e os pecadores para ouvi-lo.

2 E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: “Este homem recebe os pecadores, e come com eles”.

3 Ele propôs-lhe esta parábola, dizendo:

11 Disse mais: “Um homem tinha dois filhos, 

12 e o mais novo deles disse a seu pai: ‘Pai, dá-me a parte dos bens que me toca’. E o pai repartiu entre eles os bens. 

13 Então, passados poucos dias, juntando tudo, o filho mais novo partiu para uma terra distante e lá dissipou os seus bens, vivendo dissolutamente. 

14 Depois de ter consumido tudo, houve naquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidade. 

15 Foi e pôs-se a serviço de um dos cidadãos daquela terra, que mandou-o para os seus campos guardar porcos. 

16 Ele desejava encher o seu ventre das vagens que os porcos comiam, e ninguém lhe dava. 

17 Mas, ao cair em si, disse: ‘Quantos trabalhadores há na casa de meu pai que têm pão em abundância, e eu aqui morro de fome! 

18 Levantar-me-ei e irei ter com meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti. 

19 Já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores’.

20 E, levantando-se, foi para seu pai. Quando estava ainda longe, seu pai o avistou e ficou movido de compaixão. Então, correndo, lançou-lhe os braços ao pescoço e o beijou. 

21 O filho disse-lhe: ‘Pai, pequei  contra o céu e contra ti. Já não sou digno de ser chamado teu filho’. 

22 Porém, o pai disse aos seus servos: ‘Trazei depressa a veste mais preciosa e vesti-a, e metei-lhe um anel no dedo e sapatos nos pés. 

23 Trazei também um vitelo gordo e matai-o, e comamos e festejamos, 

24 porque este meu filho estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi encontrado’. E começaram a banquetear-se. 

25 Ora, o filho mais velho estava no campo. Quando veio e foi-se aproximando de casa, ouviu a sinfonia e o coro à distância. 

26 Então chamou um dos servos e perguntou-lhe o que era aquilo. 

27 Este lhe disse: ‘Teu irmão voltou, e teu pai mandou matar um novilho gordo, porque o recuperou com saúde’.

28 Ele indignou-se, e não queria entrar. Mas o pai saiu e começou a insistir com ele [para que entrasse]. 

29 Ele, porém, disse a seu pai: ‘Há tantos anos que te sirvo, e nunca transgredi nenhuma ordem tua, e jamais me deste um só cabrito para eu me banquetear com os meus amigos.

30 Mas, logo que veio este teu filho, que devorou os seus bens com meretrizes, lhe mandaste matar um novilho gordo’. 

31 Mas o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. 

32 Era, porém, justo que houvesse banquete e festa, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi encontrado’.”

Comentário patrístico

15,17. Agostinho: Entrou em si no momento em que abandonou as coisas exteriores, agradáveis e sedutoras, voltando a atenção para o interior da própria consciência.

Santo do dia

Deogratias de Cartago

22 de março

Após uma vacância de quatorze anos, em 454, São Deogratias foi consagrado arcebispo. Dois anos depois, Genserico saqueou Roma e levou para a África inumeráveis cativos da Itália, Sicília, Sardenha e Córsega, que os mouros e vândalos compartilharam entre si na praia, separando sem qualquer respeito ou compaixão as mulheres chorosas de seus maridos, e as crianças de seus pais. Deogratias vendeu tudo, mesmo os vasos de ouro e de prata da igreja, para resgatar o máximo de cativos que pudesse. Forneceu-lhes alojamentos e leitos e prestou-lhes todo o socorro, e, embora em idade já muito avançada, visitava os doentes todos os dias, frequentemente à noite. Desgastado por essas fadigas, veio a falecer em 457, para o inexprimível luto dos prisioneiros e do seu próprio rebanho. Os antigos calendários de Cartago comemoram sua festa a 5 de janeiro, mas o romano o coloca a 22 de março.3 

Outros santos do dia: São Basílio de Ancira, Santa Léia, Santo Otaviano e São Paulo de Narbonne.


Referências

  1. Devocionário a São José, página 33.[]
  2. Santa Faustina, p. 26.[]
  3. Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 134-135.[]

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