Acompanhe a liturgia do dia 24 de março de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 24 de março de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Segunda-feira, 3ª Semana da Quaresma, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1
Para enriquecer nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trouxemos um trecho inspirado no nosso livro de março “Santa Faustina: uma biografia espiritual” que nos traz como tema central a Misericórdia Divina, o único remédio para um mundo ferido. Que estas palavras espalhem a misericórdia em vossos corações neste Ano Jubilar.
Em fevereiro de 1935, irmã Faustina visitou sua mãe enferma na casa da família em Głogowiec. No retorno a Vilnius, fez uma parada em Varsóvia, onde, junto com a Madre Superiora, dirigiu-se a Józefinek, uma nova casa nos arredores da cidade, para encontrar-se com a Madre-Geral, Michaela Moraczewska. Ela descreve a Madre-Geral como sempre a mesma, cheia de bondade, paz e plena do Espírito divino, com quem teve uma longa conversa.2
II Reis 5,1-15a
1 Naamã, general do exército do rei da Síria, era um homem poderoso e de grande consideração junto ao seu amo, porque, por meio dele, o Senhor salvou a Síria. Era um homem valente e rico, mas leproso.
2 Ora, uns guerrilheiros tinham saído da Síria e tinham levado cativa do país de Israel uma pequena jovem, que ficou a serviço da mulher de Naamã.
3 Ela disse à sua ama: “Quisera Deus que o meu senhor tivesse ido ter com o profeta que está em Samaria; sem dúvida ele o teria curado da lepra que padece!”
4 Ao ouvir isso, Naamã foi ter com o seu senhor e contou-lhe o acontecido, dizendo: “Uma jovem do país de Israel disse isto e isto”.
5 O rei da Síria respondeu-lhe: “Vai, e eu enviarei uma carta ao rei de Israel”. Partiu Naamã levando dez talentos de prata, seis mil escudos de ouro e dez mudas de vestidos.
6 E levou ao rei de Israel a carta concebida nestes termos: “Quando receberes esta carta, saberás que eu te enviei Naamã, meu servo, para o curares da sua lepra”.
7 O rei de Israel, ao ler a carta, rasgou as suas vestes e disse: “Porventura sou eu Deus, que possa tirar e dar a vida, para que este me mande dizer que cure eu um homem da lepra? Vede como ele anda buscando pretextos contra mim!”
8 Quando soube disso Eliseu, homem de Deus, isto é, que o rei de Israel tinha rasgado as suas vestes, mandou- lhe dizer: “Por que rasgaste as tuas vestes? Venha [esse homem] ter comigo e saiba que há um profeta em Israel”.
9 Foi, pois, Naamã com os seus cavalos e carroças, e parou à porta da casa de Eliseu,
10 que lhe enviou um mensageiro, dizendo: “Vai, lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne será curada, e ficarás limpo”.
11 Irado, Naamã retirou-se, dizendo: “Eu julgava que ele sairia a receber-me e que, diante de mim, invocaria o nome do Senhor seu Deus, e que me tocaria com a sua mão o lugar da lepra e me curaria!
12 Porventura os rios de Damasco, o Abana e o Farfar, não são melhores do que todas as águas de Israel para eu me lavar nelas e ficar limpo?” Como ele voltasse e se retirasse indignado,
13 aproximaram-se dele os seus servos e disseram-lhe: “Pai, ainda que o profeta te tivesse ordenado uma coisa muito difícil, tu devias sem dúvida fazê-la – quanto mais agora que ele te disse: ‘Lava-te e ficarás limpo’”.
14 Então Naamã foi e lavou-se sete vezes no Jordão, conforme a palavra do homem de Deus, e a sua carne tornou-se como a carne dum menino muito tenro, e ele ficou limpo.
15a E, voltando para o homem de Deus com toda a sua comitiva, foi e apresentou-se diante dele.
41(42),2.3; Sl 42(43),3.4 (R. 41[42],3)
R. A minha alma tem sede do Deus forte e vivo.
41,2 Assim como o cervo anseia pelas fontes das águas,
assim a minha alma anseia por ti, ó Deus. R.
3 A minha alma tem sede do Deus forte e vivo.
Quando irei e aparecerei diante da face de Deus? R.
42,3 Envia a tua luz e a tua verdade:
estas me conduzirão e me levarão
ao teu santo monte e aos teus tabernáculos. R.
4 E me aproximarei do altar de Deus,
do Deus que alegra a minha juventude.
Ó Deus, Deus meu, eu te louvarei com a minha cítara. R.
Lucas 4,24-30
24 Ele, porém, lhes disse: “Em verdade vos digo que nenhum profeta é recebido na sua pátria.
25 Em verdade vos digo que muitas viúvas havia em Israel no tempo de Elias, quando foi fechado o céu durante três anos e seis meses, e houve uma grande fome por toda a terra,
26 e a nenhuma delas foi mandado Elias, senão a uma mulher viúva de Sarepta, do território de Sidônia.
27 E muitos leprosos havia em Israel no tempo do profeta Eliseu; e nenhum deles foi curado, senão Naamã, o sírio”.
28 Todos os que estavam na sinagoga, ouvindo isso, encheram-se de ira.
29 Então levantaram-se e lançaram-no fora da cidade, e conduziram-no até o cume do monte sobre o qual estava edificada a sua cidade, para o precipitarem.
30 Mas ele, passando pelo meio deles, retirou-se.
4,27. Ambrósio: Deus não atende ao país [i.e. à nacionalidade, à origem natural], senão ao coração do homem; e a sua graça não é como um direito que se deve à natureza, mas é sim o objeto e o preço de nossos desejos.
Santa Catarina da Suécia
24 de março
Santa Catarina era filha de Ulfo, Príncipe da Nerícia, na Suécia, e de Santa Brígida. O amor de Deus parecia como que impedir nela o uso da razão mundana. Aos sete anos de idade, foi colocada no convento de Risburgh e educada na piedade sob o cuidado da santa abadessa daquela casa. Sendo muito bonita, foi prometida em matrimônio pelo pai a Egardo, um jovem nobre de grande virtude; mas a virgem o persuadiu a se unir a ela num voto mútuo de perpétua castidade. Mediante os diálogos com S. Catarina, ele passou a desejar apenas as graças celestes, e, de modo a tirar proveito delas em sua alma da forma mais abundante, imediatamente concordou com a proposta. O feliz casal, dotado de um só coração e um só desejo, por meio da santa imitação incitava um ao outro à oração, mortificação e obras de caridade. Depois da morte de seu pai, S. Catarina, por devoção à Paixão de Cristo e às relíquias dos mártires, acompanhou sua mãe nas peregrinações e práticas de devoção e penitência. Assim que a mãe faleceu em Roma, em 1373, Catarina retornou à Suécia, vindo mais tarde a falecer como abadessa de Vadstena, a 24 de março de 1381. Durante os últimos vinte e cinco anos de vida, purificava a alma todos os dias pela confissão sacramental de seus pecados.3
Outros santos do dia: São Simão de Trento, São Gabriel Arcanjo, Santo Irineu de Sírmio, Santo Adelmar e Beato Diogo José de Cádiz.
O maior clube de leitores católicos do Brasil.
Segunda-feira, 3ª Semana da Quaresma, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1
Para enriquecer nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trouxemos um trecho inspirado no nosso livro de março “Santa Faustina: uma biografia espiritual” que nos traz como tema central a Misericórdia Divina, o único remédio para um mundo ferido. Que estas palavras espalhem a misericórdia em vossos corações neste Ano Jubilar.
Em fevereiro de 1935, irmã Faustina visitou sua mãe enferma na casa da família em Głogowiec. No retorno a Vilnius, fez uma parada em Varsóvia, onde, junto com a Madre Superiora, dirigiu-se a Józefinek, uma nova casa nos arredores da cidade, para encontrar-se com a Madre-Geral, Michaela Moraczewska. Ela descreve a Madre-Geral como sempre a mesma, cheia de bondade, paz e plena do Espírito divino, com quem teve uma longa conversa.2
II Reis 5,1-15a
1 Naamã, general do exército do rei da Síria, era um homem poderoso e de grande consideração junto ao seu amo, porque, por meio dele, o Senhor salvou a Síria. Era um homem valente e rico, mas leproso.
2 Ora, uns guerrilheiros tinham saído da Síria e tinham levado cativa do país de Israel uma pequena jovem, que ficou a serviço da mulher de Naamã.
3 Ela disse à sua ama: “Quisera Deus que o meu senhor tivesse ido ter com o profeta que está em Samaria; sem dúvida ele o teria curado da lepra que padece!”
4 Ao ouvir isso, Naamã foi ter com o seu senhor e contou-lhe o acontecido, dizendo: “Uma jovem do país de Israel disse isto e isto”.
5 O rei da Síria respondeu-lhe: “Vai, e eu enviarei uma carta ao rei de Israel”. Partiu Naamã levando dez talentos de prata, seis mil escudos de ouro e dez mudas de vestidos.
6 E levou ao rei de Israel a carta concebida nestes termos: “Quando receberes esta carta, saberás que eu te enviei Naamã, meu servo, para o curares da sua lepra”.
7 O rei de Israel, ao ler a carta, rasgou as suas vestes e disse: “Porventura sou eu Deus, que possa tirar e dar a vida, para que este me mande dizer que cure eu um homem da lepra? Vede como ele anda buscando pretextos contra mim!”
8 Quando soube disso Eliseu, homem de Deus, isto é, que o rei de Israel tinha rasgado as suas vestes, mandou- lhe dizer: “Por que rasgaste as tuas vestes? Venha [esse homem] ter comigo e saiba que há um profeta em Israel”.
9 Foi, pois, Naamã com os seus cavalos e carroças, e parou à porta da casa de Eliseu,
10 que lhe enviou um mensageiro, dizendo: “Vai, lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne será curada, e ficarás limpo”.
11 Irado, Naamã retirou-se, dizendo: “Eu julgava que ele sairia a receber-me e que, diante de mim, invocaria o nome do Senhor seu Deus, e que me tocaria com a sua mão o lugar da lepra e me curaria!
12 Porventura os rios de Damasco, o Abana e o Farfar, não são melhores do que todas as águas de Israel para eu me lavar nelas e ficar limpo?” Como ele voltasse e se retirasse indignado,
13 aproximaram-se dele os seus servos e disseram-lhe: “Pai, ainda que o profeta te tivesse ordenado uma coisa muito difícil, tu devias sem dúvida fazê-la – quanto mais agora que ele te disse: ‘Lava-te e ficarás limpo’”.
14 Então Naamã foi e lavou-se sete vezes no Jordão, conforme a palavra do homem de Deus, e a sua carne tornou-se como a carne dum menino muito tenro, e ele ficou limpo.
15a E, voltando para o homem de Deus com toda a sua comitiva, foi e apresentou-se diante dele.
41(42),2.3; Sl 42(43),3.4 (R. 41[42],3)
R. A minha alma tem sede do Deus forte e vivo.
41,2 Assim como o cervo anseia pelas fontes das águas,
assim a minha alma anseia por ti, ó Deus. R.
3 A minha alma tem sede do Deus forte e vivo.
Quando irei e aparecerei diante da face de Deus? R.
42,3 Envia a tua luz e a tua verdade:
estas me conduzirão e me levarão
ao teu santo monte e aos teus tabernáculos. R.
4 E me aproximarei do altar de Deus,
do Deus que alegra a minha juventude.
Ó Deus, Deus meu, eu te louvarei com a minha cítara. R.
Lucas 4,24-30
24 Ele, porém, lhes disse: “Em verdade vos digo que nenhum profeta é recebido na sua pátria.
25 Em verdade vos digo que muitas viúvas havia em Israel no tempo de Elias, quando foi fechado o céu durante três anos e seis meses, e houve uma grande fome por toda a terra,
26 e a nenhuma delas foi mandado Elias, senão a uma mulher viúva de Sarepta, do território de Sidônia.
27 E muitos leprosos havia em Israel no tempo do profeta Eliseu; e nenhum deles foi curado, senão Naamã, o sírio”.
28 Todos os que estavam na sinagoga, ouvindo isso, encheram-se de ira.
29 Então levantaram-se e lançaram-no fora da cidade, e conduziram-no até o cume do monte sobre o qual estava edificada a sua cidade, para o precipitarem.
30 Mas ele, passando pelo meio deles, retirou-se.
4,27. Ambrósio: Deus não atende ao país [i.e. à nacionalidade, à origem natural], senão ao coração do homem; e a sua graça não é como um direito que se deve à natureza, mas é sim o objeto e o preço de nossos desejos.
Santa Catarina da Suécia
24 de março
Santa Catarina era filha de Ulfo, Príncipe da Nerícia, na Suécia, e de Santa Brígida. O amor de Deus parecia como que impedir nela o uso da razão mundana. Aos sete anos de idade, foi colocada no convento de Risburgh e educada na piedade sob o cuidado da santa abadessa daquela casa. Sendo muito bonita, foi prometida em matrimônio pelo pai a Egardo, um jovem nobre de grande virtude; mas a virgem o persuadiu a se unir a ela num voto mútuo de perpétua castidade. Mediante os diálogos com S. Catarina, ele passou a desejar apenas as graças celestes, e, de modo a tirar proveito delas em sua alma da forma mais abundante, imediatamente concordou com a proposta. O feliz casal, dotado de um só coração e um só desejo, por meio da santa imitação incitava um ao outro à oração, mortificação e obras de caridade. Depois da morte de seu pai, S. Catarina, por devoção à Paixão de Cristo e às relíquias dos mártires, acompanhou sua mãe nas peregrinações e práticas de devoção e penitência. Assim que a mãe faleceu em Roma, em 1373, Catarina retornou à Suécia, vindo mais tarde a falecer como abadessa de Vadstena, a 24 de março de 1381. Durante os últimos vinte e cinco anos de vida, purificava a alma todos os dias pela confissão sacramental de seus pecados.3
Outros santos do dia: São Simão de Trento, São Gabriel Arcanjo, Santo Irineu de Sírmio, Santo Adelmar e Beato Diogo José de Cádiz.