Acompanhe a liturgia do dia 28 de janeiro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Acompanhe a liturgia do dia 28 de janeiro de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.
Terça-feira, Santo Tomás de Aquino, presbítero e doutor da Igreja, Memória, 3ª Semana do Tempo Comum, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1
Para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trazemos um trecho inspirado no nosso livro de Janeiro “São Pio X”. Que estas palavras sejam foco de reflexão neste início de Ano Jubilar.
O pároco de Salzano, Pe. Giuseppe Sarto, teve diversas oportunidades para demonstrar sua dedicação à melhoria das condições socioeconômicas da comunidade. Preocupado com a geração de empregos, ele formou uma amizade com a influente família Romanin Jacur, que, em 1872, fundou uma oficina de fiação de seda responsável por cerca de um terço da produção de seda da província de Veneza. A oficina empregava 200 mulheres e tornou-se essencial para o sustento da região. Para que as operárias pudessem participar da Santa Missa antes do início do turno, o Pe. Sarto começou a celebrá-la às 4h30. Apesar das críticas e até mesmo admoestações do bispo por manter boas relações com a família judia Jacur, Sarto, com sua visão ampla e de longo prazo, conseguiu a aprovação para frequentar a casa deles, ganhando sua confiança e estima. Ele estabeleceu uma parceria especialmente próxima com Leone Romanin Jacur (1847–1928), que mais tarde se tornaria senador e figura importante no governo. Essa amizade continuou mesmo durante o pontificado de Sarto. No entanto, sua atitude não deixava margem para dúvidas: era atencioso e sensível nas relações pessoais, mas permanecia intransigente e fiel aos seus princípios e valores.2
Hebreus 10,1-10
1 Efetivamente a lei, tendo a sombra dos bens futuros, não a própria imagem das coisas, nunca pode, com aquelas mesmas vítimas que se oferecem incessantemente cada ano, tornar perfeitos os que se aproximam [do altar].
2 Do contrário, teriam cessado de as oferecer, pois os sacrificadores, uma vez purificados, não mais teriam tido consciência de pecado.
3 Mas nestes sacrifícios faz-se memória dos pecados todos os anos,
4 porque é impossível que, com o sangue dos touros e dos bodes, se retirem os pecados.
Por isso Cristo, entrando no mundo, diz: “Não quiseste hóstia nem oblação, mas me formaste um corpo;
6 os holocaustos pelo pecado não te agradaram.
7 Então eu disse: ‘Eis que venho; está escrito de mim na cabeceira do livro, para fazer, ó Deus, a tua vontade’”.
8 Disse acima: “Não quiseste as hóstias, nem as oblações, nem os holocaustos pelo pecado, nem te são agradáveis as coisas que se oferecem, segundo a lei”.
9 Então disse: “Eis-me que venho para fazer, ó Deus, a tua vontade”. Assim, tira o primeiro, para estabelecer o segundo.
10 Por esta vontade somos santificados mediante a oblação do corpo de Jesus Cristo, [feita] uma só vez.
39(40), 2 e 4ab.7-8a.10.11 (R. cf. 8a.9a)
R. Eis que venho, para fazer a tua vontade Deus meu.
2 Aguardei com ânsia o Senhor,
e atendeu-me,
4a E pôs um novo cântico na minha boca,
b um hino ao nosso Deus. R.
7 Não quiseste sacrifício nem oblação,
mas deste-me ouvidos perfeitos.
E holocausto e [sacrifício] pelo pecado não pediste.
8a Então eu disse: “Eis que venho” R.
10 Anunciei a tua justiça na grande assembleia,
não fecharei os meus lábios; Senhor, tu o sabes. R.
11 Não escondi a tua justiça no meu coração;
publiquei a tua verdade e a salvação que vem de ti;
não escondi a tua misericórdia e a tua verdade
à congregação numerosa. R.
Marcos 3,31-35
31 Chegaram então sua Mãe e seus irmãos, e, estando fora, mandaram-no chamar.
32 Assentada à volta dele a multidão, disseram-lhe: “Eis que tua mãe e teus irmãos te procuram lá fora”.
33 E ele, respondendo-lhes, disse: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?”
34 Então, olhando para os que estavam sentados à volta dele, disse: “Eis minha mãe e meus irmãos.
35 Porque o que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, e minha irmã, e minha mãe”.
Santo Tomás de Aquino
28 de janeiro
Santo Tomás nasceu em uma família nobre de Aquino, na Itália, em 1225. Aos dezenove anos, recebeu o hábito dominicano em Nápoles, onde conduzia seus estudos. Capturado por seus irmãos a caminho de Paris, permaneceu em cativeiro por dois anos, no castelo deles, em Roccasecca. Porém, nem os carinhos da mãe e irmãs, nem as ameaças e estratagemas do irmãos podiam abalar-lhe a confiança em sua vocação. Enquanto S. Tomás permanecia confinado em Roccasecca, seus irmãos se empenharam em armar-lhe uma cilada para cair no pecado, mas a tentativa terminou apenas com o triunfo de sua castidade. Pegando da lareira um tição em brasa, o santo expulsou de sua câmara a miserável criatura com que o haviam trancado ali. Então, desenhando uma cruz sobre a parede, ajoelhou-se em oração, e, sendo arrebatado em êxtase, um anjo o cingiu com uma corda, sinal do dom da perpétua castidade que Deus lhe concedeu. A dor causada pela cinta era tão aguda que S. Tomás soltou um grito lancinante, atraindo os guardas até o quarto. Porém, jamais revelou essa graça a ninguém, exceto ao Irmão Reginaldo, seu confessor, um pouco antes da morte. Assim teve origem a Confraria da Milícia Angélica para a preservação da virtude da castidade. Às palavras miraculosamente proferidas pelo crucifixo em Nápoles, “Falaste bem de Mim, Tomás. Qual deve ser tua recompensa?”, respondeu: “Nada além de vós, Senhor”. Faleceu em Fossanova, em 1274, a caminho do Concílio ecumênico de Lyon, a que o Papa Gregório X o havia convocado. 3
Outros santos do dia: São Leônidas e Santo Amadeu.
O maior clube de leitores católicos do Brasil.
Terça-feira, Santo Tomás de Aquino, presbítero e doutor da Igreja, Memória, 3ª Semana do Tempo Comum, Ano C
“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1
Para enriquecer ainda mais nossa meditação diária, em preparação para a Liturgia, trazemos um trecho inspirado no nosso livro de Janeiro “São Pio X”. Que estas palavras sejam foco de reflexão neste início de Ano Jubilar.
O pároco de Salzano, Pe. Giuseppe Sarto, teve diversas oportunidades para demonstrar sua dedicação à melhoria das condições socioeconômicas da comunidade. Preocupado com a geração de empregos, ele formou uma amizade com a influente família Romanin Jacur, que, em 1872, fundou uma oficina de fiação de seda responsável por cerca de um terço da produção de seda da província de Veneza. A oficina empregava 200 mulheres e tornou-se essencial para o sustento da região. Para que as operárias pudessem participar da Santa Missa antes do início do turno, o Pe. Sarto começou a celebrá-la às 4h30. Apesar das críticas e até mesmo admoestações do bispo por manter boas relações com a família judia Jacur, Sarto, com sua visão ampla e de longo prazo, conseguiu a aprovação para frequentar a casa deles, ganhando sua confiança e estima. Ele estabeleceu uma parceria especialmente próxima com Leone Romanin Jacur (1847–1928), que mais tarde se tornaria senador e figura importante no governo. Essa amizade continuou mesmo durante o pontificado de Sarto. No entanto, sua atitude não deixava margem para dúvidas: era atencioso e sensível nas relações pessoais, mas permanecia intransigente e fiel aos seus princípios e valores.2
Hebreus 10,1-10
1 Efetivamente a lei, tendo a sombra dos bens futuros, não a própria imagem das coisas, nunca pode, com aquelas mesmas vítimas que se oferecem incessantemente cada ano, tornar perfeitos os que se aproximam [do altar].
2 Do contrário, teriam cessado de as oferecer, pois os sacrificadores, uma vez purificados, não mais teriam tido consciência de pecado.
3 Mas nestes sacrifícios faz-se memória dos pecados todos os anos,
4 porque é impossível que, com o sangue dos touros e dos bodes, se retirem os pecados.
Por isso Cristo, entrando no mundo, diz: “Não quiseste hóstia nem oblação, mas me formaste um corpo;
6 os holocaustos pelo pecado não te agradaram.
7 Então eu disse: ‘Eis que venho; está escrito de mim na cabeceira do livro, para fazer, ó Deus, a tua vontade’”.
8 Disse acima: “Não quiseste as hóstias, nem as oblações, nem os holocaustos pelo pecado, nem te são agradáveis as coisas que se oferecem, segundo a lei”.
9 Então disse: “Eis-me que venho para fazer, ó Deus, a tua vontade”. Assim, tira o primeiro, para estabelecer o segundo.
10 Por esta vontade somos santificados mediante a oblação do corpo de Jesus Cristo, [feita] uma só vez.
39(40), 2 e 4ab.7-8a.10.11 (R. cf. 8a.9a)
R. Eis que venho, para fazer a tua vontade Deus meu.
2 Aguardei com ânsia o Senhor,
e atendeu-me,
4a E pôs um novo cântico na minha boca,
b um hino ao nosso Deus. R.
7 Não quiseste sacrifício nem oblação,
mas deste-me ouvidos perfeitos.
E holocausto e [sacrifício] pelo pecado não pediste.
8a Então eu disse: “Eis que venho” R.
10 Anunciei a tua justiça na grande assembleia,
não fecharei os meus lábios; Senhor, tu o sabes. R.
11 Não escondi a tua justiça no meu coração;
publiquei a tua verdade e a salvação que vem de ti;
não escondi a tua misericórdia e a tua verdade
à congregação numerosa. R.
Marcos 3,31-35
31 Chegaram então sua Mãe e seus irmãos, e, estando fora, mandaram-no chamar.
32 Assentada à volta dele a multidão, disseram-lhe: “Eis que tua mãe e teus irmãos te procuram lá fora”.
33 E ele, respondendo-lhes, disse: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?”
34 Então, olhando para os que estavam sentados à volta dele, disse: “Eis minha mãe e meus irmãos.
35 Porque o que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, e minha irmã, e minha mãe”.
Santo Tomás de Aquino
28 de janeiro
Santo Tomás nasceu em uma família nobre de Aquino, na Itália, em 1225. Aos dezenove anos, recebeu o hábito dominicano em Nápoles, onde conduzia seus estudos. Capturado por seus irmãos a caminho de Paris, permaneceu em cativeiro por dois anos, no castelo deles, em Roccasecca. Porém, nem os carinhos da mãe e irmãs, nem as ameaças e estratagemas do irmãos podiam abalar-lhe a confiança em sua vocação. Enquanto S. Tomás permanecia confinado em Roccasecca, seus irmãos se empenharam em armar-lhe uma cilada para cair no pecado, mas a tentativa terminou apenas com o triunfo de sua castidade. Pegando da lareira um tição em brasa, o santo expulsou de sua câmara a miserável criatura com que o haviam trancado ali. Então, desenhando uma cruz sobre a parede, ajoelhou-se em oração, e, sendo arrebatado em êxtase, um anjo o cingiu com uma corda, sinal do dom da perpétua castidade que Deus lhe concedeu. A dor causada pela cinta era tão aguda que S. Tomás soltou um grito lancinante, atraindo os guardas até o quarto. Porém, jamais revelou essa graça a ninguém, exceto ao Irmão Reginaldo, seu confessor, um pouco antes da morte. Assim teve origem a Confraria da Milícia Angélica para a preservação da virtude da castidade. Às palavras miraculosamente proferidas pelo crucifixo em Nápoles, “Falaste bem de Mim, Tomás. Qual deve ser tua recompensa?”, respondeu: “Nada além de vós, Senhor”. Faleceu em Fossanova, em 1274, a caminho do Concílio ecumênico de Lyon, a que o Papa Gregório X o havia convocado. 3
Outros santos do dia: São Leônidas e Santo Amadeu.