Madre Teresa de Calcutá e o aborto: entenda sua firme defesa da vida desde a concepção, inspirada na fé e no amor aos mais pobres.
Madre Teresa de Calcutá e o aborto: entenda sua firme defesa da vida desde a concepção, inspirada na fé e no amor aos mais pobres.
Madre Teresa de Calcutá e o aborto: entenda sua firme defesa da vida desde a concepção, inspirada na fé e no amor aos mais pobres.
Em tempos nos quais o valor da vida humana é frequentemente relativizado, a figura de Santa Teresa de Calcutá se ergue como um farol de clareza e coragem. Seu testemunho foi marcado por uma profunda coerência entre fé e ação, especialmente no que diz respeito à dignidade inviolável de cada ser humano, desde o ventre materno até a morte natural. Em meio à miséria das ruas da Índia e dos clamores dos abandonados, Madre Teresa levantava sua voz, serena e firme, em defesa dos mais frágeis — e isso incluía, de modo particular, os bebês não nascidos.
Este artigo é um convite à reflexão sobre o valor da vida à luz do testemunho desta grande santa do século XX. Ao mergulharmos em suas palavras e ações, veremos que sua postura frente ao aborto não era motivada por ideologias humanas, mas pela lógica do Evangelho, pela caridade vivida até o extremo e pela fidelidade ao ensinamento da Igreja. Conhecer sua visão é, portanto, uma oportunidade de reencontrar a essência da verdadeira compaixão cristã.
Madre Teresa nasceu em 1910, na atual Macedônia, com o nome de Agnes Gonxha Bojaxhiu. Desde jovem, sentiu o chamado missionário e ingressou na Congregação das Irmãs de Loreto, sendo enviada à Índia, onde lecionou por quase duas décadas. Foi em Calcutá que ela discerniu um novo chamado: servir a Jesus nos mais pobres entre os pobres.
Em 1950, fundou as Missionárias da Caridade, congregação que se dedicava a cuidar dos abandonados, dos moribundos, dos doentes e das crianças rejeitadas. Seu trabalho atraiu a atenção do mundo inteiro, rendendo-lhe o Prêmio Nobel da Paz em 1979. No entanto, mais do que prêmios, Madre Teresa desejava almas: sua missão era amar e fazer com que todos se sentissem amados por Deus.
Foi canonizada em 2016 pelo Papa Francisco, tornando-se oficialmente Santa Teresa de Calcutá, embora seu testemunho de santidade já fosse reconhecido e venerado por milhões desde muito antes.
Leia o nosso artigo completo sobre a vida de Madre Teresa de Calcutá.
A missão das Missionárias da Caridade nunca foi apenas de assistência social, mas esteve sempre intrinsecamente ligada à defesa da vida. Desde o início, Madre Teresa via Cristo nos pobres, e por isso cuidava deles como se cuidasse do próprio Senhor. A defesa da dignidade dos moribundos, dos leprosos e das crianças abandonadas era expressão da fé católica vivida radicalmente, com os olhos fixos em Jesus Crucificado.
Essa missão estava intrinsicamente ligada à defesa da vida em todas as suas etapas. Para Madre Teresa, a vida humana não dependia de sua utilidade ou condição física, mas de sua origem e destino em Deus. Foi essa convicção que a levou, inclusive, a intervir em assuntos políticos e sociais quando estavam em jogo princípios fundamentais da fé cristã.
Conta uma de suas biografias que
Madre Teresa jamais recuou quando achou necessário intervir, pública ou privadamente, em questões vitais, fossem elas religiosas, fossem político-sociais. A primeira tomada de posição de destaque foi a expressa em 25 de março de 1979 ao presidente indiano Morarji Desai, enquanto se discutia no parlamento uma medida legislativa sobre a liberdade de religião, na qual estavam inseridas normas que tornariam difíceis, senão verdadeiramente ilegais, muitas atividades da Igreja Católica. Na carta, não usou meias-palavras: “Em nome deste Deus, que alguns dos senhores chamam de Ishvara e outros de Alá, não destruam a liberdade que nosso povo sempre desfrutou para servir e amar a Deus segundo sua consciência e segundo sua fé”.
Para Madre Teresa de Calcutá, o aborto era o maior atentado contra a paz e a dignidade humana. Enraizada no Evangelho, ela via cada vida concebida como um dom de Deus, criada à Sua imagem, e portanto sagrada desde o ventre materno. Para ela, não havia justificativa que tornasse legítima a eliminação de um inocente: “O maior destruidor da paz hoje é o aborto, pois é uma guerra direta, uma execução direta, um assassinato direto cometido pela própria mãe.”
A oposição de Madre Teresa ao aborto nascia de sua fé e da lógica do amor cristão aos mais pobres e indefesos. Se o mundo não protege os bebês ainda não nascidos, ensinamos a resolver os problemas com violência, e não com amor. Por isso, ela defendia com coragem a vida em todas as fases, especialmente onde era mais ameaçada, vendo nos nascituros “os mais pobres entre os pobres”.
Saiba mais sobre a posição de Madre Teresa de Calcutá e o aborto, confira nosso artigo sobre a Igreja Católica e o aborto.
A posição de Madre Teresa refletia, em tudo, o ensinamento da Igreja Católica. Conforme o Catecismo da Igreja 1, “a vida humana deve ser respeitada e protegida de maneira absoluta desde o momento da concepção” e “desde o primeiro momento da sua existência, o ser humano deve ver reconhecidos os seus direitos de pessoa, entre os quais o direito inviolável da vida”.
Na encíclica Evangelium Vitae, São João Paulo II reafirma com vigor: “O aborto direto, isto é, querido como fim ou como meio, constitui sempre uma desordem moral grave, pois é a morte deliberada de um ser humano inocente.” 2 Madre Teresa não apenas cria nisso — ela vivia e lutava por isso diariamente.
Em diversas ocasiões, Madre Teresa manifestou-se publicamente contra o aborto, com palavras que tocavam a mente e o coração dos presentes. Em 13 de maio de 1981, encontrava-se em Florença, na Itália, para uma manifestação do movimento italiano pró-vida, organizada em vista do referendo sobre o aborto. Lemos numa de suas biografias que, nesta ocasião, ela disse: “não podemos permitir que crianças sejam mortas no ventre de suas mães… Se vocês têm medo da criança que está para nascer, deem-na para mim; tomarei eu conta dela, e Deus a guardará…”.
Em 3 de fevereiro de 1994, no Café da Manhã de Oração Nacional em Washington, diante do presidente Bill Clinton, de Hillary e de membros do Congresso, Madre Teresa também afirmou com coragem: “Toda nação que aceita o aborto não está ensinando o próprio povo a amar, mas a fazer uso da violência para obter o que deseja”. Antes disso, em conversa privada com o presidente, olhou-o com firmeza e declarou: “A partir daqui, um sinal de atenção para os mais fracos entre os fracos – os bebês ainda não nascidos – deve manifestar-se ao mundo”. O impacto foi imediato: uma casa de acolhimento para mães solteiras e crianças abandonadas foi aberta pelas Missionárias da Caridade em Washington, graças ao apoio da então primeira-dama.
No dia 26 de outubro de 1985, dirigiu-se à Assembleia Geral da ONU, por ocasião de seu quadragésimo aniversário, com palavras que ecoam até hoje: “Hoje vivemos sob a grave ameaça da guerra nuclear, e tentamos afastar o pensamento da aids; mas não impedimos que sejam mortos os bebês ainda não nascidos. O aborto é uma grave ameaça para a paz. Quando eliminamos uma criança ainda não nascida, estamos tentando eliminar a Deus”.
Madre Teresa está entre os santos recentes que nos mostram como a santidade é possível em qualquer época.
Quando recebeu o Prêmio Nobel da Paz, não suavizou seu discurso. Pelo contrário, aproveitou a ocasião para afirmar verdades duras, mas necessárias: “são coisas que destroem a paz”, disse, referindo-se a tantas formas de injustiça. E completou: “o maior destruidor da paz hoje é o aborto, pois é uma guerra direta, uma execução direta, um assassinato direto cometido pela própria mãe”.
Essa clareza desconcertante era fruto de uma espiritualidade profunda e da total entrega a Jesus nos pobres. Ela sabia que a verdadeira paz não se constrói apenas com palavras ou tratados, mas com amor radical e defesa incondicional da vida.
Você conhece a virtude teologal da caridade?
O amor de Madre Teresa, sem dúvida, não era teórico. Em certa ocasião, uma mãe da Califórnia, já com três filhos, descobriu que tinha um tumor no útero durante uma nova gestação. Desesperada, escreveu-lhe pedindo orientação. A resposta da santa foi simples e poderosa. Enviou-lhe uma medalhinha e um bilhete com poucas palavras: “Não aborte, Deus cuidará de você”. Pouco tempo depois, a mulher escreveu novamente: a criança havia nascido e ela estava completamente curada.
Este episódio, retirado de sua biografia, resume bem a fé e o amor de Madre Teresa: uma confiança total em Deus, aliada à ternura ativa que consola, encoraja e salva.
Conheça a história da Serva de Deus Chiara Petrillo, que amou seus filhos até o fim.
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Madre Teresa de Calcutá e o aborto: entenda sua firme defesa da vida desde a concepção, inspirada na fé e no amor aos mais pobres.
Em tempos nos quais o valor da vida humana é frequentemente relativizado, a figura de Santa Teresa de Calcutá se ergue como um farol de clareza e coragem. Seu testemunho foi marcado por uma profunda coerência entre fé e ação, especialmente no que diz respeito à dignidade inviolável de cada ser humano, desde o ventre materno até a morte natural. Em meio à miséria das ruas da Índia e dos clamores dos abandonados, Madre Teresa levantava sua voz, serena e firme, em defesa dos mais frágeis — e isso incluía, de modo particular, os bebês não nascidos.
Este artigo é um convite à reflexão sobre o valor da vida à luz do testemunho desta grande santa do século XX. Ao mergulharmos em suas palavras e ações, veremos que sua postura frente ao aborto não era motivada por ideologias humanas, mas pela lógica do Evangelho, pela caridade vivida até o extremo e pela fidelidade ao ensinamento da Igreja. Conhecer sua visão é, portanto, uma oportunidade de reencontrar a essência da verdadeira compaixão cristã.
Madre Teresa nasceu em 1910, na atual Macedônia, com o nome de Agnes Gonxha Bojaxhiu. Desde jovem, sentiu o chamado missionário e ingressou na Congregação das Irmãs de Loreto, sendo enviada à Índia, onde lecionou por quase duas décadas. Foi em Calcutá que ela discerniu um novo chamado: servir a Jesus nos mais pobres entre os pobres.
Em 1950, fundou as Missionárias da Caridade, congregação que se dedicava a cuidar dos abandonados, dos moribundos, dos doentes e das crianças rejeitadas. Seu trabalho atraiu a atenção do mundo inteiro, rendendo-lhe o Prêmio Nobel da Paz em 1979. No entanto, mais do que prêmios, Madre Teresa desejava almas: sua missão era amar e fazer com que todos se sentissem amados por Deus.
Foi canonizada em 2016 pelo Papa Francisco, tornando-se oficialmente Santa Teresa de Calcutá, embora seu testemunho de santidade já fosse reconhecido e venerado por milhões desde muito antes.
Leia o nosso artigo completo sobre a vida de Madre Teresa de Calcutá.
A missão das Missionárias da Caridade nunca foi apenas de assistência social, mas esteve sempre intrinsecamente ligada à defesa da vida. Desde o início, Madre Teresa via Cristo nos pobres, e por isso cuidava deles como se cuidasse do próprio Senhor. A defesa da dignidade dos moribundos, dos leprosos e das crianças abandonadas era expressão da fé católica vivida radicalmente, com os olhos fixos em Jesus Crucificado.
Essa missão estava intrinsicamente ligada à defesa da vida em todas as suas etapas. Para Madre Teresa, a vida humana não dependia de sua utilidade ou condição física, mas de sua origem e destino em Deus. Foi essa convicção que a levou, inclusive, a intervir em assuntos políticos e sociais quando estavam em jogo princípios fundamentais da fé cristã.
Conta uma de suas biografias que
Madre Teresa jamais recuou quando achou necessário intervir, pública ou privadamente, em questões vitais, fossem elas religiosas, fossem político-sociais. A primeira tomada de posição de destaque foi a expressa em 25 de março de 1979 ao presidente indiano Morarji Desai, enquanto se discutia no parlamento uma medida legislativa sobre a liberdade de religião, na qual estavam inseridas normas que tornariam difíceis, senão verdadeiramente ilegais, muitas atividades da Igreja Católica. Na carta, não usou meias-palavras: “Em nome deste Deus, que alguns dos senhores chamam de Ishvara e outros de Alá, não destruam a liberdade que nosso povo sempre desfrutou para servir e amar a Deus segundo sua consciência e segundo sua fé”.
Para Madre Teresa de Calcutá, o aborto era o maior atentado contra a paz e a dignidade humana. Enraizada no Evangelho, ela via cada vida concebida como um dom de Deus, criada à Sua imagem, e portanto sagrada desde o ventre materno. Para ela, não havia justificativa que tornasse legítima a eliminação de um inocente: “O maior destruidor da paz hoje é o aborto, pois é uma guerra direta, uma execução direta, um assassinato direto cometido pela própria mãe.”
A oposição de Madre Teresa ao aborto nascia de sua fé e da lógica do amor cristão aos mais pobres e indefesos. Se o mundo não protege os bebês ainda não nascidos, ensinamos a resolver os problemas com violência, e não com amor. Por isso, ela defendia com coragem a vida em todas as fases, especialmente onde era mais ameaçada, vendo nos nascituros “os mais pobres entre os pobres”.
Saiba mais sobre a posição de Madre Teresa de Calcutá e o aborto, confira nosso artigo sobre a Igreja Católica e o aborto.
A posição de Madre Teresa refletia, em tudo, o ensinamento da Igreja Católica. Conforme o Catecismo da Igreja 1, “a vida humana deve ser respeitada e protegida de maneira absoluta desde o momento da concepção” e “desde o primeiro momento da sua existência, o ser humano deve ver reconhecidos os seus direitos de pessoa, entre os quais o direito inviolável da vida”.
Na encíclica Evangelium Vitae, São João Paulo II reafirma com vigor: “O aborto direto, isto é, querido como fim ou como meio, constitui sempre uma desordem moral grave, pois é a morte deliberada de um ser humano inocente.” 2 Madre Teresa não apenas cria nisso — ela vivia e lutava por isso diariamente.
Em diversas ocasiões, Madre Teresa manifestou-se publicamente contra o aborto, com palavras que tocavam a mente e o coração dos presentes. Em 13 de maio de 1981, encontrava-se em Florença, na Itália, para uma manifestação do movimento italiano pró-vida, organizada em vista do referendo sobre o aborto. Lemos numa de suas biografias que, nesta ocasião, ela disse: “não podemos permitir que crianças sejam mortas no ventre de suas mães… Se vocês têm medo da criança que está para nascer, deem-na para mim; tomarei eu conta dela, e Deus a guardará…”.
Em 3 de fevereiro de 1994, no Café da Manhã de Oração Nacional em Washington, diante do presidente Bill Clinton, de Hillary e de membros do Congresso, Madre Teresa também afirmou com coragem: “Toda nação que aceita o aborto não está ensinando o próprio povo a amar, mas a fazer uso da violência para obter o que deseja”. Antes disso, em conversa privada com o presidente, olhou-o com firmeza e declarou: “A partir daqui, um sinal de atenção para os mais fracos entre os fracos – os bebês ainda não nascidos – deve manifestar-se ao mundo”. O impacto foi imediato: uma casa de acolhimento para mães solteiras e crianças abandonadas foi aberta pelas Missionárias da Caridade em Washington, graças ao apoio da então primeira-dama.
No dia 26 de outubro de 1985, dirigiu-se à Assembleia Geral da ONU, por ocasião de seu quadragésimo aniversário, com palavras que ecoam até hoje: “Hoje vivemos sob a grave ameaça da guerra nuclear, e tentamos afastar o pensamento da aids; mas não impedimos que sejam mortos os bebês ainda não nascidos. O aborto é uma grave ameaça para a paz. Quando eliminamos uma criança ainda não nascida, estamos tentando eliminar a Deus”.
Madre Teresa está entre os santos recentes que nos mostram como a santidade é possível em qualquer época.
Quando recebeu o Prêmio Nobel da Paz, não suavizou seu discurso. Pelo contrário, aproveitou a ocasião para afirmar verdades duras, mas necessárias: “são coisas que destroem a paz”, disse, referindo-se a tantas formas de injustiça. E completou: “o maior destruidor da paz hoje é o aborto, pois é uma guerra direta, uma execução direta, um assassinato direto cometido pela própria mãe”.
Essa clareza desconcertante era fruto de uma espiritualidade profunda e da total entrega a Jesus nos pobres. Ela sabia que a verdadeira paz não se constrói apenas com palavras ou tratados, mas com amor radical e defesa incondicional da vida.
Você conhece a virtude teologal da caridade?
O amor de Madre Teresa, sem dúvida, não era teórico. Em certa ocasião, uma mãe da Califórnia, já com três filhos, descobriu que tinha um tumor no útero durante uma nova gestação. Desesperada, escreveu-lhe pedindo orientação. A resposta da santa foi simples e poderosa. Enviou-lhe uma medalhinha e um bilhete com poucas palavras: “Não aborte, Deus cuidará de você”. Pouco tempo depois, a mulher escreveu novamente: a criança havia nascido e ela estava completamente curada.
Este episódio, retirado de sua biografia, resume bem a fé e o amor de Madre Teresa: uma confiança total em Deus, aliada à ternura ativa que consola, encoraja e salva.
Conheça a história da Serva de Deus Chiara Petrillo, que amou seus filhos até o fim.