Conheça a vida de São Josemaria Escrivá, fundador da Opus Dei, que deixou um grande ensinamento sobre a santidade no cotidiano.
Conheça a vida de São Josemaria Escrivá, fundador da Opus Dei, que deixou um grande ensinamento sobre a santidade no cotidiano.
Alegre, expansivo, comunicativo e dotado de uma habilidade ímpar para contar histórias, essas são algumas das características do nosso querido santo do cotidiano. São Josemaria Escrivá sabia encontrar a felicidade neste mundo enquanto mantinha os olhos fixos na eternidade. Através de seus ensinamentos e de sua própria vida, que é um exemplo notável, aprendemos que é possível conferir um sentido eterno às pequenas atividades cotidianas, desde que as realizemos com amor.
Neste artigo, exploraremos diversos aspectos da vida de São Josemaria. Desde sua infância até a fundação da sua grande obra, o Opus Dei, para compreender melhor o chamado universal à santidade, tema central nos documentos do Concílio Vaticano II.
São Josemaria Escrivá foi um sacerdote espanhol, conhecido por sua profunda espiritualidade e zelo apostólico. Além disso, foi o fundador do Opus Dei, uma instituição da Igreja Católica que promove a santificação do trabalho cotidiano. Sua mensagem central era que todos são chamados à santidade, independentemente de sua condição de vida, e que o trabalho comum pode ser um caminho para Deus.
Canonizado em 2002 pelo Papa João Paulo II, seu legado inspira ainda hoje muitos homens e mulheres a buscar a santidade na vida cotidiana, reforçando que a fé pode e deve permear as atividades humanas, por mais simples que sejam.
A Igreja celebra o dia de São Josemaria Escrivá em 26 de junho. Este dia é uma ocasião para recordar seu exemplo de santidade no cotidiano, especialmente para os seus devotos.
São Josemaria Escrivá nasceu em 9 de janeiro de 1902, em na Barbastro, Espanha. Sua vida foi um testemunho vibrante de fé e serviço a Deus desde a juventude.
São Josemaria Escrivá faleceu em 26 de junho de 1975, em Roma. A sua morte foi sentida por muitos que encontraram em sua mensagem um caminho de santidade no cotidiano. Sem dúvida, ele deixou um legado espiritual profundo, que continua a inspirar pessoas ao redor do mundo.
São Josemaria Escrivá fundou o Opus Dei em 2 de outubro de 1928. Essa obra nasceu com a missão de mostrar que a santidade é para todos. Sendo assim, é possível alcançá-la encontrando Deus através do trabalho e das atividades diárias.
São Josemaria Escrivá nasceu em 9 de janeiro de 1902, em Barbastro, Espanha. Ele teve cinco irmãos, dos quais três menores que ele, faleceram ainda pequenos. Seus pais, José e Dolores, deram aos filhos uma profunda educação cristã. Sendo assim, a formação espiritual de São Josemaria se dava em muitos momentoss, como nas orações em família, na assistência à Santa Missa, no exemplo da fé de seus pais e nas perguntas e respostas em família.
Aos 16 anos, decidiu seguir a vocação sacerdotal, entrando no seminário em 1918. Em 1925, foi ordenado sacerdote e, durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939), enfrentou grandes perigos devido à perseguição religiosa. No entanto, sua fé inabalável e confiança em Deus o mantiveram firme.
Como muitos sacerdotes e religiosos na Espanha daquele período, São Josemaria teve que operar em segredo para evitar a prisão e possível execução pelos milicianos anticlericais. Ele viveu escondido, muitas vezes disfarçando-se e refugiando-se em diferentes lugares para evitar ser capturado. O “simples fato” de ser católico já era um crime, se fosse sacerdote ou religioso, tal crime dispensava o próprio julgamento.
Começam três longos anos de martírio, em que serão assassinados cerca de quatro mil sacerdotes e 2.500 religiosos, além de muitos outros milhares de fiéis, pelo simples fato de o serem. 1
Em 7 de agosto de 1931, São Josemaria teve uma visão que marcou e guiou sua missão de santificar todas as atividades humanas, tecendo o Reino de Cristo nas estruturas da sociedade e transformando a vida ordinária em uma expressão vívida da fé cristã.
Chegou o momento da Consagração: ao elevar a Sagrada Hóstia, sem perder o devido recolhimento, sem me distrair – acabava de fazer in mente a oferenda do Amor Misericordioso – veio ao meu pensamento, com força e clareza extraordinárias, aquela passagem da Escritura: et si exaltatus fuero a terra, omnia traham ad meipsum (Jo 12,32). […] E compreendi que hão de ser os homens e as mulheres de Deus que levantarão a Cruz com as doutrinas de Cristo sobre o pináculo de todas as atividades humanas. E vi triunfar o Senhor, atraindo a Si todas as coisas. 2
São Josemaria viveu uma inquietação, por onze anos, sabendo que Jesus o chamara para algo, mas que ele ainda desconhecia. Onze anos pedindo a Deus que lhe revelasse a sua vontade. E, em 2 de outubro de 1928, durante um retiro que fazia em Madri, São Josemaria Escrivá, por inspiração divina, funda o Opus Dei.
O desenvolvimento do Opus Dei esteve profundamente entrelaçado com a vida de São Josemaria Escrivá. Uma visão que teve, anteriormente, em 1928 revelou-lhe um caminho claro: um chamado à santificação através do trabalho cotidiano, destinado tanto a leigos quanto a sacerdotes diocesanos. São Josemaria entendeu que sua vida, marcada por diversas experiências e desafios, preparava-o para essa missão 3 e
Desde esse momento nunca mais tive sossego e comecei a trabalhar, de má gana, porque resistia a fundar fosse o que fosse, mas comecei a trabalhar, a mexer-me, a fazê-la; a colocar os alicerces”. 4
Após a guerra, a obra do Opus Dei começou a se espalhar pela Espanha e, eventualmente, pelo mundo. São Josemaria viajou incansavelmente, fundando centros e formando membros em diversos países. Ele dedicava-se à orientação espiritual e à formação pessoal, sempre com a convicção de que a santidade era acessível a todos, independentemente de sua profissão ou estado de vida.
Confira 7 conselhos de São Josemaria aos brasileiros.
A Opus Dei, segundo o próprio São Josemaria, seu fundador, é a santificação do trabalho. Ele não só afirmava, mas vivia isso. Qualquer pessoa, onde estiver e no seu estado de vida, pode e deve ser um bom filho de Deus. O profissional, o estudante, o operário, a mãe de família etc.
Somos úteis e capazes de servir, ele dizia, no meio do mundo. Isto é, no trabalho, em casa, na rua, mas para isso é preciso a humildade de bem viver como filho de Deus. Sendo assim, a espiritualidade do Opus Dei fundamenta-se em quatro aspectos essenciais, todos intrinsecamente interligados: a unidade de vida, a santificação do trabalho, a filiação divina e a piedade doutrinal.
A unidade de vida implica viver de forma coerente e integrada. Isto é, não dividindo a vida entre o secular e o espiritual, mas buscando uma unidade que testemunhe a fé em todas as circunstâncias. Essa coerência sustenta-se pela santificação do trabalho, onde cada atividade cotidiana se torna um meio para se aproximar de Deus e servir aos outros com excelência e amor.
A filiação divina destaca a relação pessoal com Deus como Pai, inspirando confiança serena e alegre na Sua providência, enquanto se busca imitar Jesus Cristo em todas as ações. Essa filiação é enriquecida pela piedade doutrinal, que não apenas alimenta a vida espiritual com conhecimento sólido da fé, mas também transforma sentimentos e ações em conformidade com os ensinamentos de Cristo.
Assim, a espiritualidade do Opus Dei não é apenas uma teoria, mas uma prática diária que visa integrar profundamente a vida cristã no mundo moderno, capacitando os fiéis a viverem uma vida plenamente cristã, santificando todas as dimensões de suas vidas com um espírito de serviço e amor a Deus. 5
A essência do Opus Dei é a vocação universal à santidade, e isso está num dos mais importantes textos do Concílio Vaticano II — o Lumem Gentium. O documento trata da natureza da Igreja como Povo de Deus, enfatizando que todos os batizados são chamados à santidade e à participação na missão da Igreja. Especificamente, nos capítulos 4 e 5 de Lumen Gentium, lemos sobre o papel dos leigos e a vocação de todos à santidade na Igreja.
Isso significa que cada ação cotidiana, no trabalho, na família ou nas atividades sociais, pode ser um meio para se aproximar de Deus e servir aos outros com amor, alegria e zelo. Essa é a santificação do cotidiano a qual tanto ensinou e viveu São Josemaria. Esse chamado universal à santidade é uma resposta ao convite evangélico de seguir a Cristo em todas as circunstâncias da vida, buscando a perfeição do amor em tudo o que fazemos.
Em 1964, Papa Paulo VI, líder do Concílio Vaticano II, recebeu o nosso santo do cotidiano em uma audiência privada, demonstrando assim sua estima pessoal e apreço pelo fundador do Opus Dei. Sao Josemaria foi uma das primeiras pessoas com quem ele teve amizade quando acabara de chegar a Roma, em 1946.
Além disso, Paulo VI admirava a visão de São Josemaria sobre a santificação no trabalho diário e a universalidade da vocação à santidade — temas centrais tanto para o Opus Dei quanto para os ensinamentos do Concílio Vaticano II. Desse modo, a missão do Opus Dei de promover a santidade através da vida cotidiana e da santificação do trabalho encontrava eco nas preocupações de Paulo VI, especialmente em relação ao papel dos leigos na Igreja e na sociedade.
São Josemaria Escrivá deixou um legado literário rico e inspirador, que continua a guiar os fiéis na busca da santidade no cotidiano. Seus livros são verdadeiros tesouros espirituais, repletos de sabedoria prática e profunda espiritualidade.
O mais famoso dos seus livros, “Caminho”, foi publicado em 1939 e é composto por 999 pontos de meditação que abordam temas como fé, amor, trabalho e vida de oração. Este livro prático oferece conselhos para viver a fé no dia a dia. Ele destaca a importância da santidade no trabalho e nas pequenas coisas, a fim de incentivar uma vida cristã mais profunda e comprometida.
Lançado em 1986, após a morte de Escrivá, é uma continuação do estilo de “Caminho”, com 1000 pontos que aprofundam temas como o amor a Deus, a caridade e a vida interior.
Publicado em 1987, também segue o formato de “Caminho” e “Sulco”, com 1055 pontos de reflexão. Escrivá enfoca a luta espiritual e o crescimento na vida cristã, encorajando uma relação íntima e constante com Deus.
Este livro, publicado em 1977, reúne 18 homilias de São Josemaria que exploram aspectos fundamentais da vida cristã. As homilias oferecem um olhar profundo sobre temas como a vida de oração, o amor a Deus e aos outros, e a busca da santidade, sempre com uma abordagem prática e acessível.
Publicado em 1973, “É Cristo que passa” contém 18 homilias que destacam a centralidade de Cristo na vida do cristão. As reflexões incentivam os fiéis a reconhecer a presença de Jesus em suas vidas diárias e a viver de acordo com seus ensinamentos.
Você já conhece a Novena do Trabalho de São Josemaria?
Em comemoração ao cinquentenário da vinda de São Josemaria Escrivá ao Brasil, a Lumine TV disponibilizou o original “Um Santo Entre Nós”. Este documentário conta com gravações inéditas da vinda do “santo do cotidiano” ao Brasil, além de depoimentos como os de Padre Francisco Faus e muitos outros que foram impactados com o apostolado do fundador da Opus Dei. Não deixe de conferir:
O maior clube de leitores católicos do Brasil.
Alegre, expansivo, comunicativo e dotado de uma habilidade ímpar para contar histórias, essas são algumas das características do nosso querido santo do cotidiano. São Josemaria Escrivá sabia encontrar a felicidade neste mundo enquanto mantinha os olhos fixos na eternidade. Através de seus ensinamentos e de sua própria vida, que é um exemplo notável, aprendemos que é possível conferir um sentido eterno às pequenas atividades cotidianas, desde que as realizemos com amor.
Neste artigo, exploraremos diversos aspectos da vida de São Josemaria. Desde sua infância até a fundação da sua grande obra, o Opus Dei, para compreender melhor o chamado universal à santidade, tema central nos documentos do Concílio Vaticano II.
São Josemaria Escrivá foi um sacerdote espanhol, conhecido por sua profunda espiritualidade e zelo apostólico. Além disso, foi o fundador do Opus Dei, uma instituição da Igreja Católica que promove a santificação do trabalho cotidiano. Sua mensagem central era que todos são chamados à santidade, independentemente de sua condição de vida, e que o trabalho comum pode ser um caminho para Deus.
Canonizado em 2002 pelo Papa João Paulo II, seu legado inspira ainda hoje muitos homens e mulheres a buscar a santidade na vida cotidiana, reforçando que a fé pode e deve permear as atividades humanas, por mais simples que sejam.
A Igreja celebra o dia de São Josemaria Escrivá em 26 de junho. Este dia é uma ocasião para recordar seu exemplo de santidade no cotidiano, especialmente para os seus devotos.
São Josemaria Escrivá nasceu em 9 de janeiro de 1902, em na Barbastro, Espanha. Sua vida foi um testemunho vibrante de fé e serviço a Deus desde a juventude.
São Josemaria Escrivá faleceu em 26 de junho de 1975, em Roma. A sua morte foi sentida por muitos que encontraram em sua mensagem um caminho de santidade no cotidiano. Sem dúvida, ele deixou um legado espiritual profundo, que continua a inspirar pessoas ao redor do mundo.
São Josemaria Escrivá fundou o Opus Dei em 2 de outubro de 1928. Essa obra nasceu com a missão de mostrar que a santidade é para todos. Sendo assim, é possível alcançá-la encontrando Deus através do trabalho e das atividades diárias.
São Josemaria Escrivá nasceu em 9 de janeiro de 1902, em Barbastro, Espanha. Ele teve cinco irmãos, dos quais três menores que ele, faleceram ainda pequenos. Seus pais, José e Dolores, deram aos filhos uma profunda educação cristã. Sendo assim, a formação espiritual de São Josemaria se dava em muitos momentoss, como nas orações em família, na assistência à Santa Missa, no exemplo da fé de seus pais e nas perguntas e respostas em família.
Aos 16 anos, decidiu seguir a vocação sacerdotal, entrando no seminário em 1918. Em 1925, foi ordenado sacerdote e, durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939), enfrentou grandes perigos devido à perseguição religiosa. No entanto, sua fé inabalável e confiança em Deus o mantiveram firme.
Como muitos sacerdotes e religiosos na Espanha daquele período, São Josemaria teve que operar em segredo para evitar a prisão e possível execução pelos milicianos anticlericais. Ele viveu escondido, muitas vezes disfarçando-se e refugiando-se em diferentes lugares para evitar ser capturado. O “simples fato” de ser católico já era um crime, se fosse sacerdote ou religioso, tal crime dispensava o próprio julgamento.
Começam três longos anos de martírio, em que serão assassinados cerca de quatro mil sacerdotes e 2.500 religiosos, além de muitos outros milhares de fiéis, pelo simples fato de o serem. 1
Em 7 de agosto de 1931, São Josemaria teve uma visão que marcou e guiou sua missão de santificar todas as atividades humanas, tecendo o Reino de Cristo nas estruturas da sociedade e transformando a vida ordinária em uma expressão vívida da fé cristã.
Chegou o momento da Consagração: ao elevar a Sagrada Hóstia, sem perder o devido recolhimento, sem me distrair – acabava de fazer in mente a oferenda do Amor Misericordioso – veio ao meu pensamento, com força e clareza extraordinárias, aquela passagem da Escritura: et si exaltatus fuero a terra, omnia traham ad meipsum (Jo 12,32). […] E compreendi que hão de ser os homens e as mulheres de Deus que levantarão a Cruz com as doutrinas de Cristo sobre o pináculo de todas as atividades humanas. E vi triunfar o Senhor, atraindo a Si todas as coisas. 2
São Josemaria viveu uma inquietação, por onze anos, sabendo que Jesus o chamara para algo, mas que ele ainda desconhecia. Onze anos pedindo a Deus que lhe revelasse a sua vontade. E, em 2 de outubro de 1928, durante um retiro que fazia em Madri, São Josemaria Escrivá, por inspiração divina, funda o Opus Dei.
O desenvolvimento do Opus Dei esteve profundamente entrelaçado com a vida de São Josemaria Escrivá. Uma visão que teve, anteriormente, em 1928 revelou-lhe um caminho claro: um chamado à santificação através do trabalho cotidiano, destinado tanto a leigos quanto a sacerdotes diocesanos. São Josemaria entendeu que sua vida, marcada por diversas experiências e desafios, preparava-o para essa missão 3 e
Desde esse momento nunca mais tive sossego e comecei a trabalhar, de má gana, porque resistia a fundar fosse o que fosse, mas comecei a trabalhar, a mexer-me, a fazê-la; a colocar os alicerces”. 4
Após a guerra, a obra do Opus Dei começou a se espalhar pela Espanha e, eventualmente, pelo mundo. São Josemaria viajou incansavelmente, fundando centros e formando membros em diversos países. Ele dedicava-se à orientação espiritual e à formação pessoal, sempre com a convicção de que a santidade era acessível a todos, independentemente de sua profissão ou estado de vida.
Confira 7 conselhos de São Josemaria aos brasileiros.
A Opus Dei, segundo o próprio São Josemaria, seu fundador, é a santificação do trabalho. Ele não só afirmava, mas vivia isso. Qualquer pessoa, onde estiver e no seu estado de vida, pode e deve ser um bom filho de Deus. O profissional, o estudante, o operário, a mãe de família etc.
Somos úteis e capazes de servir, ele dizia, no meio do mundo. Isto é, no trabalho, em casa, na rua, mas para isso é preciso a humildade de bem viver como filho de Deus. Sendo assim, a espiritualidade do Opus Dei fundamenta-se em quatro aspectos essenciais, todos intrinsecamente interligados: a unidade de vida, a santificação do trabalho, a filiação divina e a piedade doutrinal.
A unidade de vida implica viver de forma coerente e integrada. Isto é, não dividindo a vida entre o secular e o espiritual, mas buscando uma unidade que testemunhe a fé em todas as circunstâncias. Essa coerência sustenta-se pela santificação do trabalho, onde cada atividade cotidiana se torna um meio para se aproximar de Deus e servir aos outros com excelência e amor.
A filiação divina destaca a relação pessoal com Deus como Pai, inspirando confiança serena e alegre na Sua providência, enquanto se busca imitar Jesus Cristo em todas as ações. Essa filiação é enriquecida pela piedade doutrinal, que não apenas alimenta a vida espiritual com conhecimento sólido da fé, mas também transforma sentimentos e ações em conformidade com os ensinamentos de Cristo.
Assim, a espiritualidade do Opus Dei não é apenas uma teoria, mas uma prática diária que visa integrar profundamente a vida cristã no mundo moderno, capacitando os fiéis a viverem uma vida plenamente cristã, santificando todas as dimensões de suas vidas com um espírito de serviço e amor a Deus. 5
A essência do Opus Dei é a vocação universal à santidade, e isso está num dos mais importantes textos do Concílio Vaticano II — o Lumem Gentium. O documento trata da natureza da Igreja como Povo de Deus, enfatizando que todos os batizados são chamados à santidade e à participação na missão da Igreja. Especificamente, nos capítulos 4 e 5 de Lumen Gentium, lemos sobre o papel dos leigos e a vocação de todos à santidade na Igreja.
Isso significa que cada ação cotidiana, no trabalho, na família ou nas atividades sociais, pode ser um meio para se aproximar de Deus e servir aos outros com amor, alegria e zelo. Essa é a santificação do cotidiano a qual tanto ensinou e viveu São Josemaria. Esse chamado universal à santidade é uma resposta ao convite evangélico de seguir a Cristo em todas as circunstâncias da vida, buscando a perfeição do amor em tudo o que fazemos.
Em 1964, Papa Paulo VI, líder do Concílio Vaticano II, recebeu o nosso santo do cotidiano em uma audiência privada, demonstrando assim sua estima pessoal e apreço pelo fundador do Opus Dei. Sao Josemaria foi uma das primeiras pessoas com quem ele teve amizade quando acabara de chegar a Roma, em 1946.
Além disso, Paulo VI admirava a visão de São Josemaria sobre a santificação no trabalho diário e a universalidade da vocação à santidade — temas centrais tanto para o Opus Dei quanto para os ensinamentos do Concílio Vaticano II. Desse modo, a missão do Opus Dei de promover a santidade através da vida cotidiana e da santificação do trabalho encontrava eco nas preocupações de Paulo VI, especialmente em relação ao papel dos leigos na Igreja e na sociedade.
São Josemaria Escrivá deixou um legado literário rico e inspirador, que continua a guiar os fiéis na busca da santidade no cotidiano. Seus livros são verdadeiros tesouros espirituais, repletos de sabedoria prática e profunda espiritualidade.
O mais famoso dos seus livros, “Caminho”, foi publicado em 1939 e é composto por 999 pontos de meditação que abordam temas como fé, amor, trabalho e vida de oração. Este livro prático oferece conselhos para viver a fé no dia a dia. Ele destaca a importância da santidade no trabalho e nas pequenas coisas, a fim de incentivar uma vida cristã mais profunda e comprometida.
Lançado em 1986, após a morte de Escrivá, é uma continuação do estilo de “Caminho”, com 1000 pontos que aprofundam temas como o amor a Deus, a caridade e a vida interior.
Publicado em 1987, também segue o formato de “Caminho” e “Sulco”, com 1055 pontos de reflexão. Escrivá enfoca a luta espiritual e o crescimento na vida cristã, encorajando uma relação íntima e constante com Deus.
Este livro, publicado em 1977, reúne 18 homilias de São Josemaria que exploram aspectos fundamentais da vida cristã. As homilias oferecem um olhar profundo sobre temas como a vida de oração, o amor a Deus e aos outros, e a busca da santidade, sempre com uma abordagem prática e acessível.
Publicado em 1973, “É Cristo que passa” contém 18 homilias que destacam a centralidade de Cristo na vida do cristão. As reflexões incentivam os fiéis a reconhecer a presença de Jesus em suas vidas diárias e a viver de acordo com seus ensinamentos.
Você já conhece a Novena do Trabalho de São Josemaria?
Em comemoração ao cinquentenário da vinda de São Josemaria Escrivá ao Brasil, a Lumine TV disponibilizou o original “Um Santo Entre Nós”. Este documentário conta com gravações inéditas da vinda do “santo do cotidiano” ao Brasil, além de depoimentos como os de Padre Francisco Faus e muitos outros que foram impactados com o apostolado do fundador da Opus Dei. Não deixe de conferir: