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Conheça o dogma da Assunção de Nossa Senhora, o que isso significa, como se fundamenta e o que tem a nos ensinar.
Conheça o dogma da Assunção de Nossa Senhora, o que isso significa, como se fundamenta e o que tem a nos ensinar.
Conheça o dogma da Assunção de Nossa Senhora, o que isso significa, como se fundamenta e o que tem a nos ensinar.
A Assunção de Nossa Senhora é um mistério que anuncia o destino sobrenatural de nossa alma, bem como a dignidade do corpo humano, uma vez que somos chamados à santidade, a fim de participar da glória celeste. Não à toa, Maria é o nosso maior modelo de santidade.
Neste artigo, vamos entender o que é um dogma, o que é, de fato, a Assunção de Nossa Senhora e quais os seus fundamentos. Além disso, veremos como o mistério da assunção é para nós uma esperança da vida eterna.
Um dogma é uma verdade fundamental e essencial da fé que a Igreja Católica reconhece e proclama oficialmente. Mas quando um dogma é proclamado pelo Magistério da Igreja, não está sendo criada uma nova crença, mas sim reconhecida e oficializada uma verdade que já estava presente na tradição da Igreja.
O processo de desenvolvimento de um dogma é semelhante a descobrir uma verdade que sempre esteve lá, mas talvez não tenha sido totalmente compreendida ou reconhecida anteriormente. Assim, quando um dogma é definido, ele esclarece e confirma o que os cristãos já acreditavam ao longo do tempo.
Um dogma pode ser uma verdade revelada por Deus ou uma verdade intimamente ligada a essa revelação divina. 1 Por essa razão, todos os membros da Igreja, os católicos, devem acreditar firmemente no que a Igreja define como dogma. Como católicos, estamos, de fato, obrigados a aceitar tais verdades de fé, uma vez que elas “são luzes no caminho da nossa fé: iluminam-no e tornam-no seguro.” 2
Os dogmas marianos são as verdades doutrinárias oficialmente definidas pela Igreja Católica em relação à Virgem Maria, a mãe de Jesus Cristo. São quatro os dogmas marianos:
Conheça um pouco mais sobre os dogmas marianos.
A Assunção de Nossa Senhora é o dogma que afirma que Maria, mãe de Jesus, após o término de sua vida terrena, foi elevada ao Céu em corpo e alma. 3 Ele foi proclamado solenemente por Pio XII em 1º de novembro de 1950.
Diferentemente da morte comum, a passagem de Maria para a Vida Eterna foi marcada por uma gloriosa transição, livre das aflições terrenas. “Trata-se de um privilégio de Maria, por ser intimamente ligado ao fato de ser Mãe de Jesus: visto que a morte e a corrupção do corpo humano são consequências do pecado, não era oportuno que a Virgem Maria — isenta de pecado — fosse implicada nesta lei humana” 4
A Assunção de Maria para a presença de Deus, em corpo e alma, destaca sua posição única entre todos os santos. Sua união com a Santíssima Trindade atinge a mais alta elevação possível. Por isso, ao pedirmos a intercessão de Maria, confiamos nessa união especial e reconhecemos que nossos pedidos, apresentados a ela como mãe, são entregues com amor e compaixão a seu Filho.
A celebração da Assunção de Nossa Senhora reconhece que, após completar sua jornada na Terra, Maria foi elevada à glória celeste onde reside em uma posição superior à de todos os outros santos e anjos.
“Finalmente, a Virgem Imaculada, preservada imune de toda a mancha da culpa original, terminado o curso da vida terrena, foi elevada ao céu em corpo e alma e exaltada pelo Senhor como rainha, para assim se conformar mais plenamente com o seu Filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado e da morte.” 3
A proclamação solene de um dogma pela Igreja requer dois elementos essenciais. Em primeiro lugar, a presença de um fundamento bíblico, explícito ou não; segundo, a grande maioria dos católicos já acreditarem nessa verdade como uma parte incontestável de sua fé. 5
A Assunção de Nossa Senhora encontra seus fundamentos tanto na tradição da Igreja quanto na base bíblica. A Solenidade da Assunção de Nossa Senhora é celebrada no dia 15 de agosto desde o século V, no entanto a proclamação do dogma só aconteceu em 1950. 4 Ou seja, a crença na assunção de Maria já existia entre os fiéis antes de o Papa definir este dogma mariano.
Na Bíblia, o livro do Apocalipse, no capítulo 12, apresenta uma visão simbólica de uma mulher revestida de sol, com a lua sob seus pés e uma coroa de doze estrelas sobre sua cabeça. 6 A tradição cristã interpreta essa imagem como uma representação de Maria, e a descrição da mulher com seu corpo no céu como uma prefiguração da Assunção — indicando que ela foi levada em corpo e alma à glória celestial.
Além disso, a Assunção é vista como uma consequência natural da Imaculada Conceição — outro dogma mariano. Ao ser concebida sem o pecado original, Maria se tornou uma morada pura para o Filho de Deus. E esse estado de pureza não se limitou à sua concepção, mas permeou toda a sua vida terrena, culminando em sua Assunção ao céu. A ligação entre tais dogmas ressalta a singularidade de Maria como Mãe de Deus e sua participação especial na história da salvação, desde sua concepção até sua gloriosa assunção.
A Assunção de Maria nos lembra que Deus é o Senhor da vida e da morte. Assim como Ele elevou Maria em corpo e alma à glória celestial, Ele também nos chama a olhar além das limitações terrenas e a fixar nosso olhar na eternidade. A esperança na vida eterna não é uma mera crença abstrata, mas uma realidade concreta que molda nossas ações, escolhas e perspectivas.
Maria, ao ser assunta aos céus, reflete a plenitude da nossa vocação como filhos de Deus. Ela é um sinal luminoso daquilo que todos nós somos chamados a ser: participantes na glória divina, co-herdeiros com Cristo. A esperança na vida eterna não é um desejo vago de escapar da morte, mas a certeza de que somos destinados a compartilhar a beleza incomparável da presença de Deus.
O dogma da Assunção também nos ensina sobre a ressurreição dos corpos. Assim como Maria foi levada em corpo e alma para a glória celeste, nós também seremos chamados a experimentar a transformação de nossos corpos mortais em corpos gloriosos. Essa promessa nos enche de esperança, especialmente quando enfrentamos a fragilidade da vida humana e a inevitabilidade da morte.
A Assunção de Maria é um convite a vivermos uma vida de santidade e preparação para a vida eterna, conformando a nossa vontade com a vontade de Deus. Assim como Maria viveu em íntima união com Deus, também somos chamados a cultivar essa relação profunda e transformadora. Nossas ações terrenas, orientadas pela esperança na vida eterna, ganham um significado mais profundo quando reconhecemos que estamos construindo algo que transcende este mundo passageiro.
Que a Assunção de Maria nos inspire a viver com um coração voltado para o Céu e a abraçar a esperança que nos é oferecida através deste dogma sagrado.
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Conheça o dogma da Assunção de Nossa Senhora, o que isso significa, como se fundamenta e o que tem a nos ensinar.
A Assunção de Nossa Senhora é um mistério que anuncia o destino sobrenatural de nossa alma, bem como a dignidade do corpo humano, uma vez que somos chamados à santidade, a fim de participar da glória celeste. Não à toa, Maria é o nosso maior modelo de santidade.
Neste artigo, vamos entender o que é um dogma, o que é, de fato, a Assunção de Nossa Senhora e quais os seus fundamentos. Além disso, veremos como o mistério da assunção é para nós uma esperança da vida eterna.
Um dogma é uma verdade fundamental e essencial da fé que a Igreja Católica reconhece e proclama oficialmente. Mas quando um dogma é proclamado pelo Magistério da Igreja, não está sendo criada uma nova crença, mas sim reconhecida e oficializada uma verdade que já estava presente na tradição da Igreja.
O processo de desenvolvimento de um dogma é semelhante a descobrir uma verdade que sempre esteve lá, mas talvez não tenha sido totalmente compreendida ou reconhecida anteriormente. Assim, quando um dogma é definido, ele esclarece e confirma o que os cristãos já acreditavam ao longo do tempo.
Um dogma pode ser uma verdade revelada por Deus ou uma verdade intimamente ligada a essa revelação divina. 1 Por essa razão, todos os membros da Igreja, os católicos, devem acreditar firmemente no que a Igreja define como dogma. Como católicos, estamos, de fato, obrigados a aceitar tais verdades de fé, uma vez que elas “são luzes no caminho da nossa fé: iluminam-no e tornam-no seguro.” 2
Os dogmas marianos são as verdades doutrinárias oficialmente definidas pela Igreja Católica em relação à Virgem Maria, a mãe de Jesus Cristo. São quatro os dogmas marianos:
Conheça um pouco mais sobre os dogmas marianos.
A Assunção de Nossa Senhora é o dogma que afirma que Maria, mãe de Jesus, após o término de sua vida terrena, foi elevada ao Céu em corpo e alma. 3 Ele foi proclamado solenemente por Pio XII em 1º de novembro de 1950.
Diferentemente da morte comum, a passagem de Maria para a Vida Eterna foi marcada por uma gloriosa transição, livre das aflições terrenas. “Trata-se de um privilégio de Maria, por ser intimamente ligado ao fato de ser Mãe de Jesus: visto que a morte e a corrupção do corpo humano são consequências do pecado, não era oportuno que a Virgem Maria — isenta de pecado — fosse implicada nesta lei humana” 4
A Assunção de Maria para a presença de Deus, em corpo e alma, destaca sua posição única entre todos os santos. Sua união com a Santíssima Trindade atinge a mais alta elevação possível. Por isso, ao pedirmos a intercessão de Maria, confiamos nessa união especial e reconhecemos que nossos pedidos, apresentados a ela como mãe, são entregues com amor e compaixão a seu Filho.
A celebração da Assunção de Nossa Senhora reconhece que, após completar sua jornada na Terra, Maria foi elevada à glória celeste onde reside em uma posição superior à de todos os outros santos e anjos.
“Finalmente, a Virgem Imaculada, preservada imune de toda a mancha da culpa original, terminado o curso da vida terrena, foi elevada ao céu em corpo e alma e exaltada pelo Senhor como rainha, para assim se conformar mais plenamente com o seu Filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado e da morte.” 3
A proclamação solene de um dogma pela Igreja requer dois elementos essenciais. Em primeiro lugar, a presença de um fundamento bíblico, explícito ou não; segundo, a grande maioria dos católicos já acreditarem nessa verdade como uma parte incontestável de sua fé. 5
A Assunção de Nossa Senhora encontra seus fundamentos tanto na tradição da Igreja quanto na base bíblica. A Solenidade da Assunção de Nossa Senhora é celebrada no dia 15 de agosto desde o século V, no entanto a proclamação do dogma só aconteceu em 1950. 4 Ou seja, a crença na assunção de Maria já existia entre os fiéis antes de o Papa definir este dogma mariano.
Na Bíblia, o livro do Apocalipse, no capítulo 12, apresenta uma visão simbólica de uma mulher revestida de sol, com a lua sob seus pés e uma coroa de doze estrelas sobre sua cabeça. 6 A tradição cristã interpreta essa imagem como uma representação de Maria, e a descrição da mulher com seu corpo no céu como uma prefiguração da Assunção — indicando que ela foi levada em corpo e alma à glória celestial.
Além disso, a Assunção é vista como uma consequência natural da Imaculada Conceição — outro dogma mariano. Ao ser concebida sem o pecado original, Maria se tornou uma morada pura para o Filho de Deus. E esse estado de pureza não se limitou à sua concepção, mas permeou toda a sua vida terrena, culminando em sua Assunção ao céu. A ligação entre tais dogmas ressalta a singularidade de Maria como Mãe de Deus e sua participação especial na história da salvação, desde sua concepção até sua gloriosa assunção.
A Assunção de Maria nos lembra que Deus é o Senhor da vida e da morte. Assim como Ele elevou Maria em corpo e alma à glória celestial, Ele também nos chama a olhar além das limitações terrenas e a fixar nosso olhar na eternidade. A esperança na vida eterna não é uma mera crença abstrata, mas uma realidade concreta que molda nossas ações, escolhas e perspectivas.
Maria, ao ser assunta aos céus, reflete a plenitude da nossa vocação como filhos de Deus. Ela é um sinal luminoso daquilo que todos nós somos chamados a ser: participantes na glória divina, co-herdeiros com Cristo. A esperança na vida eterna não é um desejo vago de escapar da morte, mas a certeza de que somos destinados a compartilhar a beleza incomparável da presença de Deus.
O dogma da Assunção também nos ensina sobre a ressurreição dos corpos. Assim como Maria foi levada em corpo e alma para a glória celeste, nós também seremos chamados a experimentar a transformação de nossos corpos mortais em corpos gloriosos. Essa promessa nos enche de esperança, especialmente quando enfrentamos a fragilidade da vida humana e a inevitabilidade da morte.
A Assunção de Maria é um convite a vivermos uma vida de santidade e preparação para a vida eterna, conformando a nossa vontade com a vontade de Deus. Assim como Maria viveu em íntima união com Deus, também somos chamados a cultivar essa relação profunda e transformadora. Nossas ações terrenas, orientadas pela esperança na vida eterna, ganham um significado mais profundo quando reconhecemos que estamos construindo algo que transcende este mundo passageiro.
Que a Assunção de Maria nos inspire a viver com um coração voltado para o Céu e a abraçar a esperança que nos é oferecida através deste dogma sagrado.