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Formação

O que é o Sacramento da Confissão?

Entenda o sacramento da confissão, a sua importância em nossa vida de fé, como devemos confessar e quais seus efeitos na vida do cristão.

O que é o Sacramento da Confissão?
Formação

O que é o Sacramento da Confissão?

Entenda o sacramento da confissão, a sua importância em nossa vida de fé, como devemos confessar e quais seus efeitos na vida do cristão.

Data da Publicação: 28/08/2023
Tempo de leitura:
Autor: Redação MBC
Data da Publicação: 28/08/2023
Tempo de leitura:
Autor: Redação MBC

Cristo instituiu o sacramento da Confissão — também conhecido como Reconciliação ou Penitência — para restaurar a graça da justificação aos membros pecadores da Igreja. Ele oferece a oportunidade de conversão e reconciliação, especialmente para aqueles que caíram em pecado grave após o Batismo. Os Padres da Igreja consideram esse sacramento como a “segunda tábua de salvação” para aqueles que perderam a graça. 1 Assim, a confissão e a busca pelo perdão são fundamentais tanto no Antigo quanto no Novo Testamento e culminam na instituição do Sacramento da Confissão.

Neste artigo, exploraremos a prática do sacramento da confissão, as condições necessárias para que seja válida, bem como seus efeitos na nossa vida. Além disso, examinaremos suas raízes bíblicas e o rito que o envolve.

O que é um sacramento?

Um sacramento é um sinal sensível e eficaz, instituído por Cristo, que nos transmite a graça divina. Ele é perceptível aos nossos sentidos, como palavras e ações, e tem um poder intrínseco para nos conferir a graça. Os sacramentos da iniciação cristã são o Batismo, a Confirmação e a Eucaristia. 2 Eles marcam o começo da vida cristã, conferindo-nos uma ligação especial com Cristo e a comunidade dos fiéis — sobretudo Eucaristia, que nos une à Cristo.

pintura Retábulo dos Sete Sacramentos, Rogier van der Weyden, nela o sacramento da confissão é também retratada
Retábulo dos Sete Sacramentos, Rogier van der Weyden

Os sacramentos de serviço são o Matrimônio e a Ordem. 3 Eles estão a serviço da comunidade e da Igreja, e os sacramentos de cura são a Confissão e a Unção dos Enfermos. 4 Os sacramentos realizam aquilo que significam, pois é Cristo quem opera por meio deles para nossa salvação e santificação.

A Igreja Católica reconhece, portanto, estes sete sacramentos, que englobam todas as dimensões da vida cristã. Cada um deles traz consigo a presença de Cristo e a graça divina de maneira única e necessária para nossa vida de fé.

O que são os sacramentos? Entenda mais sobre eles aqui.

O que é o Sacramento da Confissão?

O Sacramento da Confissão é o sacramento instituído por Jesus Cristo para perdoar os pecados cometidos após o Batismo. 1 Ele oferece aos fiéis a oportunidade de se arrependerem de seus pecados, confessá-los a um sacerdote e receber o perdão divino. O arrependimento sincero e a contrição perfeita são partes fundamentais da confissão, uma vez que a verdadeira conversão do coração é essencial para a validade do sacramento. 5

O processo de reconciliação começa com um exame de consciência, por meio do qual os fiéis refletem sobre suas ações e reconhecem os pecados cometidos. Em seguida, eles procuram um sacerdote em um momento de confissão, a fim de relatar os seus pecados. Ao final, o confessor impõe ao fiel uma penitência a ser feita em reparação pelos pecados cometidos. O sacerdote age como um intermediário entre o penitente e Deus, conferindo a absolvição dos pecados por meio do poder recebido de Cristo. 6

A absolvição é uma ação que vai além do mero perdão humano. O sacerdote, agindo “in persona Christi”, concede a absolvição sacramental, libertando o penitente da culpa espiritual e restaurando sua amizade com Deus e com a Igreja. Esse ato é um testemunho tangível do amor incondicional de Deus e da Sua misericórdia infinita. 7

O Sacramento da Confissão é um caminho de cura e renovação interior, através do qual os católicos podem experimentar o amor e o perdão de Deus. Ele oferece a oportunidade de reconhecer a própria fragilidade, arrepender-se sinceramente e ser restaurado na graça divina. É, portanto, uma fonte de graça e de crescimento espiritual que nos permite avançar na vida de fé. 8

Sacramento da Confissão na Bíblia

O Sacramento da Confissão tem raízes bíblicas e reflete a contínua vontade de Deus de reconciliar-se com a humanidade. No livro dos Salmos, o rei Davi expressa profundos sentimentos de arrependimento e busca pelo perdão após seu pecado com Betsabeia. 9 Além disso, o Antigo Testamento apresenta a prática de oferecer sacrifícios de expiação como forma de reconciliação com Deus. O livro do Levítico descreve rituais específicos para lidar com determinados pecados e impurezas, enfatizando a importância de buscar purificação e restauração. 10

O Novo Testamento revela que só Deus tem o poder de perdoar pecados; Jesus, o Filho de Deus encarnado, manifesta essa autoridade durante seu ministério terreno. Ele perdoa pecados ao curar um paralítico e afirma ser capaz de fazê-lo como Filho do Homem. 11 No entanto, após Sua ressurreição, Jesus confere também aos apóstolos a autoridade de perdoar os pecados. 

No Evangelho de João, Jesus sopra sobre os discípulos e diz: “Recebei o Espírito Santo; a quem perdoardes os pecados, lhes são perdoados; a quem os retiverdes, lhes são retidos”. 12 Isso estabelece o alicerce para o Sacramento da Confissão como um meio de reconciliação contínua. 13

Ademais, Jesus lhes dá a autoridade de reconciliar os pecadores com a Igreja. Essa dimensão eclesial do ministério apostólico é destacada nas palavras de Jesus a Pedro sobre as chaves do Reino dos Céus: “Tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.” 14. E esse poder é também concedido ao colégio apostólico. 13

Tais palavras indicam que aqueles excluídos da comunhão eclesial também ficam excluídos da comunhão com Deus, enquanto aqueles reintegrados na comunidade também são acolhidos por Deus. Pois “a reconciliação com a Igreja é inseparável da reconciliação com Deus.” 15

Celebração do Sacramento da Reconciliação

Padre Pio, atendendo o sacramento da Confissão
Padre Pio no confessionário.

O rito começa com a saudação e a bênção do sacerdote, em seguida, ocorre a leitura da Palavra de Deus, para iluminar a consciência do penitente, despertar a contrição e preparar o seu coração para o arrependimento. 16 A seguir, o indivíduo reconhece seus pecados — que são a matéria do sacramento — e os confessa ao sacerdote. 

Logo após, ocorre a imposição e a aceitação da penitência. O sacerdote prescreve uma penitência ao penitente, o qual aceita como um ato de reparação pelos pecados cometidos e como parte do processo de reconciliação. 16 O próximo passo no rito é a absolvição, o sacerdote, agindo em nome de Cristo, pronuncia as palavras de absolvição (a forma), perdoando os pecados do penitente: “Deus, Pai de misericórdia, que, pela morte e ressurreição de seu Filho, reconciliou o mundo consigo e enviou o Espírito Santo para a remissão dos pecados, te conceda, pelo ministério da Igreja, o perdão e a paz. E Eu te absolvo dos teus pecados em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.” 7

Depois disso, o penitente expressa louvor e ação de graças a Deus, e o rito se encerra com a despedida e a bênção do sacerdote. 16 O penitente parte da confissão renovado espiritualmente — pois Deus o devolveu a graça santificante, que é remédio espiritual. 

Em situações de grave necessidade, pode-se recorrer à celebração comunitária da reconciliação, envolvendo uma confissão geral e uma absolvição geral. Tal necessidade pode ocorrer quando há perigo iminente de morte ou quando o número de penitentes é grande demais para os confessores ouvirem individualmente todas as confissões em um período razoável. No entanto, para que a absolvição seja válida, os fiéis devem ter a intenção de confessar seus pecados individualmente assim que possível. 17

Efeitos do Sacramento da Confissão na nossa vida 

A prática do Sacramento da Penitência abrange três elementos: a contrição, que é o pesar pelo pecado acompanhado da intenção de não repeti-lo; a confissão completa dos pecados; e a reparação da ofensa, realizada por meio de boas ações. 18

Assim como na vida corporal, quando alguém adoece e não encontra cura, pode perecer, da mesma maneira na vida espiritual, a pessoa fica debilitada pelo pecado. Logo, é imprescindível um remédio para restaurar a saúde espiritual. E essa cura é proporcionada através da graça concedida no sacramento da Penitência.  18

O Sacramento da Penitência é uma grande graça de Deus, um meio pelo qual Ele nos acolhe novamente sem se lembrar dos nossos erros. Além disso, somos fortalecidos para seguir ou recomeçar a nossa vida de fé com retidão, coragem e perseverança. Dessa forma, os efeitos espirituais do sacramento da Penitência são:

  • a reconciliação com Deus, pela qual o penitente recupera a graça;
  • a reconciliação com a Igreja;
  • a remissão da pena eterna, em que incorreu pelos pecados mortais;
  • a remissão, ao menos em parte, das penas temporais, consequência do pecado;
  • a paz e a serenidade da consciência e a consolação espiritual;
  • o acréscimo das forças espirituais para o combate cristão.

“[…] A confissão integral dos pecados educa o penitente para a humildade, o reconhecimento da sua fragilidade pessoal e, ao mesmo tempo, para a consciência da necessidade do perdão de Deus e a confiança de que a Graça divina pode transformar a sua vida.” 19

Veja também: 3 condições para receber o Sacramento da Confissão

Referências

  1. CIC, 1446[][]
  2. CIC 1212[]
  3. CIC, 1534[]
  4. CIC 1421[]
  5. CIC, 1452[]
  6. CIC, 1442[]
  7. CIC, 1449[][]
  8. CIC, 1458[]
  9. Sl, 51[]
  10. Lv 15, 1-33[]
  11. Mc 2, 5-10[]
  12. 20, 21-23[]
  13. CIC, 1444[][]
  14. Mt 16,19[]
  15. CIC, 1445[]
  16. CIC, 1480[][][]
  17. CIC, 1483[]
  18. Catequeses de Santo Tomás, p.86[][]
  19. Discurso do Papa Bento XVI aos participantes no curso promovido pela Penitenciaria Apostólica[]

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    Redação MBC

    Cristo instituiu o sacramento da Confissão — também conhecido como Reconciliação ou Penitência — para restaurar a graça da justificação aos membros pecadores da Igreja. Ele oferece a oportunidade de conversão e reconciliação, especialmente para aqueles que caíram em pecado grave após o Batismo. Os Padres da Igreja consideram esse sacramento como a “segunda tábua de salvação” para aqueles que perderam a graça. 1 Assim, a confissão e a busca pelo perdão são fundamentais tanto no Antigo quanto no Novo Testamento e culminam na instituição do Sacramento da Confissão.

    Neste artigo, exploraremos a prática do sacramento da confissão, as condições necessárias para que seja válida, bem como seus efeitos na nossa vida. Além disso, examinaremos suas raízes bíblicas e o rito que o envolve.

    O que é um sacramento?

    Um sacramento é um sinal sensível e eficaz, instituído por Cristo, que nos transmite a graça divina. Ele é perceptível aos nossos sentidos, como palavras e ações, e tem um poder intrínseco para nos conferir a graça. Os sacramentos da iniciação cristã são o Batismo, a Confirmação e a Eucaristia. 2 Eles marcam o começo da vida cristã, conferindo-nos uma ligação especial com Cristo e a comunidade dos fiéis — sobretudo Eucaristia, que nos une à Cristo.

    pintura Retábulo dos Sete Sacramentos, Rogier van der Weyden, nela o sacramento da confissão é também retratada
    Retábulo dos Sete Sacramentos, Rogier van der Weyden

    Os sacramentos de serviço são o Matrimônio e a Ordem. 3 Eles estão a serviço da comunidade e da Igreja, e os sacramentos de cura são a Confissão e a Unção dos Enfermos. 4 Os sacramentos realizam aquilo que significam, pois é Cristo quem opera por meio deles para nossa salvação e santificação.

    A Igreja Católica reconhece, portanto, estes sete sacramentos, que englobam todas as dimensões da vida cristã. Cada um deles traz consigo a presença de Cristo e a graça divina de maneira única e necessária para nossa vida de fé.

    O que são os sacramentos? Entenda mais sobre eles aqui.

    O que é o Sacramento da Confissão?

    O Sacramento da Confissão é o sacramento instituído por Jesus Cristo para perdoar os pecados cometidos após o Batismo. 1 Ele oferece aos fiéis a oportunidade de se arrependerem de seus pecados, confessá-los a um sacerdote e receber o perdão divino. O arrependimento sincero e a contrição perfeita são partes fundamentais da confissão, uma vez que a verdadeira conversão do coração é essencial para a validade do sacramento. 5

    O processo de reconciliação começa com um exame de consciência, por meio do qual os fiéis refletem sobre suas ações e reconhecem os pecados cometidos. Em seguida, eles procuram um sacerdote em um momento de confissão, a fim de relatar os seus pecados. Ao final, o confessor impõe ao fiel uma penitência a ser feita em reparação pelos pecados cometidos. O sacerdote age como um intermediário entre o penitente e Deus, conferindo a absolvição dos pecados por meio do poder recebido de Cristo. 6

    A absolvição é uma ação que vai além do mero perdão humano. O sacerdote, agindo “in persona Christi”, concede a absolvição sacramental, libertando o penitente da culpa espiritual e restaurando sua amizade com Deus e com a Igreja. Esse ato é um testemunho tangível do amor incondicional de Deus e da Sua misericórdia infinita. 7

    O Sacramento da Confissão é um caminho de cura e renovação interior, através do qual os católicos podem experimentar o amor e o perdão de Deus. Ele oferece a oportunidade de reconhecer a própria fragilidade, arrepender-se sinceramente e ser restaurado na graça divina. É, portanto, uma fonte de graça e de crescimento espiritual que nos permite avançar na vida de fé. 8

    Sacramento da Confissão na Bíblia

    O Sacramento da Confissão tem raízes bíblicas e reflete a contínua vontade de Deus de reconciliar-se com a humanidade. No livro dos Salmos, o rei Davi expressa profundos sentimentos de arrependimento e busca pelo perdão após seu pecado com Betsabeia. 9 Além disso, o Antigo Testamento apresenta a prática de oferecer sacrifícios de expiação como forma de reconciliação com Deus. O livro do Levítico descreve rituais específicos para lidar com determinados pecados e impurezas, enfatizando a importância de buscar purificação e restauração. 10

    O Novo Testamento revela que só Deus tem o poder de perdoar pecados; Jesus, o Filho de Deus encarnado, manifesta essa autoridade durante seu ministério terreno. Ele perdoa pecados ao curar um paralítico e afirma ser capaz de fazê-lo como Filho do Homem. 11 No entanto, após Sua ressurreição, Jesus confere também aos apóstolos a autoridade de perdoar os pecados. 

    No Evangelho de João, Jesus sopra sobre os discípulos e diz: “Recebei o Espírito Santo; a quem perdoardes os pecados, lhes são perdoados; a quem os retiverdes, lhes são retidos”. 12 Isso estabelece o alicerce para o Sacramento da Confissão como um meio de reconciliação contínua. 13

    Ademais, Jesus lhes dá a autoridade de reconciliar os pecadores com a Igreja. Essa dimensão eclesial do ministério apostólico é destacada nas palavras de Jesus a Pedro sobre as chaves do Reino dos Céus: “Tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.” 14. E esse poder é também concedido ao colégio apostólico. 13

    Tais palavras indicam que aqueles excluídos da comunhão eclesial também ficam excluídos da comunhão com Deus, enquanto aqueles reintegrados na comunidade também são acolhidos por Deus. Pois “a reconciliação com a Igreja é inseparável da reconciliação com Deus.” 15

    Celebração do Sacramento da Reconciliação

    Padre Pio, atendendo o sacramento da Confissão
    Padre Pio no confessionário.

    O rito começa com a saudação e a bênção do sacerdote, em seguida, ocorre a leitura da Palavra de Deus, para iluminar a consciência do penitente, despertar a contrição e preparar o seu coração para o arrependimento. 16 A seguir, o indivíduo reconhece seus pecados — que são a matéria do sacramento — e os confessa ao sacerdote. 

    Logo após, ocorre a imposição e a aceitação da penitência. O sacerdote prescreve uma penitência ao penitente, o qual aceita como um ato de reparação pelos pecados cometidos e como parte do processo de reconciliação. 16 O próximo passo no rito é a absolvição, o sacerdote, agindo em nome de Cristo, pronuncia as palavras de absolvição (a forma), perdoando os pecados do penitente: “Deus, Pai de misericórdia, que, pela morte e ressurreição de seu Filho, reconciliou o mundo consigo e enviou o Espírito Santo para a remissão dos pecados, te conceda, pelo ministério da Igreja, o perdão e a paz. E Eu te absolvo dos teus pecados em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.” 7

    Depois disso, o penitente expressa louvor e ação de graças a Deus, e o rito se encerra com a despedida e a bênção do sacerdote. 16 O penitente parte da confissão renovado espiritualmente — pois Deus o devolveu a graça santificante, que é remédio espiritual. 

    Em situações de grave necessidade, pode-se recorrer à celebração comunitária da reconciliação, envolvendo uma confissão geral e uma absolvição geral. Tal necessidade pode ocorrer quando há perigo iminente de morte ou quando o número de penitentes é grande demais para os confessores ouvirem individualmente todas as confissões em um período razoável. No entanto, para que a absolvição seja válida, os fiéis devem ter a intenção de confessar seus pecados individualmente assim que possível. 17

    Efeitos do Sacramento da Confissão na nossa vida 

    A prática do Sacramento da Penitência abrange três elementos: a contrição, que é o pesar pelo pecado acompanhado da intenção de não repeti-lo; a confissão completa dos pecados; e a reparação da ofensa, realizada por meio de boas ações. 18

    Assim como na vida corporal, quando alguém adoece e não encontra cura, pode perecer, da mesma maneira na vida espiritual, a pessoa fica debilitada pelo pecado. Logo, é imprescindível um remédio para restaurar a saúde espiritual. E essa cura é proporcionada através da graça concedida no sacramento da Penitência.  18

    O Sacramento da Penitência é uma grande graça de Deus, um meio pelo qual Ele nos acolhe novamente sem se lembrar dos nossos erros. Além disso, somos fortalecidos para seguir ou recomeçar a nossa vida de fé com retidão, coragem e perseverança. Dessa forma, os efeitos espirituais do sacramento da Penitência são:

    • a reconciliação com Deus, pela qual o penitente recupera a graça;
    • a reconciliação com a Igreja;
    • a remissão da pena eterna, em que incorreu pelos pecados mortais;
    • a remissão, ao menos em parte, das penas temporais, consequência do pecado;
    • a paz e a serenidade da consciência e a consolação espiritual;
    • o acréscimo das forças espirituais para o combate cristão.

    “[…] A confissão integral dos pecados educa o penitente para a humildade, o reconhecimento da sua fragilidade pessoal e, ao mesmo tempo, para a consciência da necessidade do perdão de Deus e a confiança de que a Graça divina pode transformar a sua vida.” 19

    Veja também: 3 condições para receber o Sacramento da Confissão

    Referências

    1. CIC, 1446[][]
    2. CIC 1212[]
    3. CIC, 1534[]
    4. CIC 1421[]
    5. CIC, 1452[]
    6. CIC, 1442[]
    7. CIC, 1449[][]
    8. CIC, 1458[]
    9. Sl, 51[]
    10. Lv 15, 1-33[]
    11. Mc 2, 5-10[]
    12. 20, 21-23[]
    13. CIC, 1444[][]
    14. Mt 16,19[]
    15. CIC, 1445[]
    16. CIC, 1480[][][]
    17. CIC, 1483[]
    18. Catequeses de Santo Tomás, p.86[][]
    19. Discurso do Papa Bento XVI aos participantes no curso promovido pela Penitenciaria Apostólica[]
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