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Entenda o que são os Sacramentos, qual sua origem e natureza e por que eles são necessários para a nossa salvação.
Entenda o que são os Sacramentos, qual sua origem e natureza e por que eles são necessários para a nossa salvação.
Através dos sacramentos, a Igreja realiza a sua missão santificadora. 1 A nossa vida de fé em Cristo precisa dos sacramentos, dos quais a Igreja é a fonte. Aliás, toda a vida litúrgica da Igreja gravita em torno do sacrifício eucarístico e dos sacramentos. 2 No entanto, por vezes, negligenciamos nosso batismo ou adiamos buscar o perdão divino.
Isso muitas vezes ocorre porque não compreendemos plenamente a essência dos sacramentos e como eles nos ligam a Deus e são meios, deixados pelo próprio Cristo, para chegarmos um dia à Sua presença na glória celeste. Por isso, neste artigo, vamos abordar a origem dos sacramentos, sua natureza e por que eles são necessários para a nossa salvação.
“Os sacramentos são sinais eficazes da graça” 3, isto é, eles não são ritos vazios, são meios eficazes pelos quais Deus nos transmite a Sua graça. Pense neles como canais que nos conectam diretamente à vida divina. Através deles recebemos a graça de Deus, que nos fortalece para viver de acordo com a Sua vontade, bem como para crescer espiritualmente.
Jesus Cristo instituiu esses sacramentos e confiou à Igreja a responsabilidade de celebrá-los por meio de rituais visíveis que “significam e realizam as graças próprias de cada sacramento.” 3 No Batismo, não apenas somos limpos do pecado original, mas também nos tornamos membros do Corpo de Cristo — ou seja, passamos a fazer parte da Igreja.
Os sacramentos têm um propósito central: a nossa salvação. Sendo assim, servem para instruir e fortalecer os fiéis, bem como levá-los a prestar culto a Deus. Eles também são chamados “sacramentos da fé” porque não apenas exigem fé, mas também a alimentam, a fortalecem e a expressam.
É importante lembrar que se o sacramento é celebrado de acordo com a intenção da Igreja, o poder de Cristo e do Espírito Santo opera através dele: “é o próprio Cristo que opera: é Ele que baptiza, é Ele que age nos sacramentos para comunicar a graça que o sacramento significa. ” 4. Sendo assim, a sua eficácia não depende da santidade pessoal do ministro que os administra; diferente dos seus frutos, os quais dependem de nossas próprias disposições, ou seja, de quão abertos estamos para receber a graça de Deus. 5
Os sacramentos são sinais sensíveis constituídos por palavras e ações que são acessíveis à nossa realidade. Sendo assim, realizam a graça que representam, em virtude da ação de Cristo e pelo poder do Espírito Santo, que é o “sinal invisível” presente no sacramento. 6.
A parte sensível dos sacramentos é composta por dois elementos distintos: a matéria e a forma. A matéria é a parte tangível, o que vemos e tocamos durante a celebração do sacramento. Ela varia de acordo com cada sacramento, como a água no Batismo ou o pão e o vinho na Eucaristia. Por outro lado, a forma é a frase específica proferida pelo ministro ao realizar o sacramento. É através dessas palavras — específicas de cada sacramento — que a graça é comunicada.
Já a parte invisível dos sacramentos é a graça sacramental, a ação divina que transforma nossas vidas. É ela que confere significado e eficácia aos ritos visíveis e às palavras pronunciadas. Embora não possamos ver ou tocar a graça, ela é a ação divina que atua em nossa alma, a fim de transformá-la e aproximá-la de Deus.
Dessa forma, a parte sensível dos sacramentos, ou seja, a matéria e a forma, atua como um elo entre o mundo visível e a graça invisível.
A Igreja, orientada pelo Espírito — que a guia à verdade completa — reconheceu gradualmente o tesouro dado por Cristo. Assim, ela foi cuidadosamente esclarecendo o modo de administrar os sacramentos, da mesma maneira que fez com as Escrituras Sagradas e os ensinamentos da fé. Ao longo do tempo, a Igreja percebeu que, entre suas celebrações litúrgicas, há sete que são, de fato, sacramentos instituídos pelo próprio Cristo. 7
Podemos perceber semelhanças entre as fases da vida natural e as da vida espiritual, uma vez que os sete sacramentos abarcam todas as partes importantes da vida de um cristão. Eles marcam o nascimento, o crescimento, a cura e a vida de fé. 14
A origem dos sacramentos está enraizada na vida e ministério de Jesus Cristo. Ele instituiu os sacramentos, a fim de proporcionar meios concretos pelos quais a graça divina pudesse ser comunicada a nós. Através da Sagrada Escritura, das tradições apostólicas e do consenso dos santos Padres, a Igreja professa que todos os sacramentos da nova Lei foram instituídos por Jesus Cristo. 15
Desde os seus dias de vida oculta até o seu ministério público, as palavras e ações de Jesus já continham um poder salvífico. Elas não apenas antecipavam o seu mistério pascal, mas também preparavam o caminho para a futura oferta à Igreja. A vida de Cristo é o alicerce sobre o qual os sacramentos se erguem. 16
Os sacramentos são canais ativos das forças do Espírito Santo, os quais fluem do corpo vivo de Cristo, a Igreja. Dessa forma, são o meio pelo qual a Igreja, por meio dos seus ministros, continua a dispensar as graças de Cristo, incorporando os mistérios da Sua vida em ritos sagrados, a fim de nos salvar — e, mais que isso, santificar-nos.
Os sacramentos são necessários para a nossa salvação 17, pois são os meios estabelecidos por Cristo para nos ligar à Sua graça e à Sua obra redentora. Através dos sacramentos, recebemos a graça do Espírito Santo, que nos transforma interiormente, perdoa nossos pecados e nos capacita a viver de acordo com a vontade de Deus.
Cada sacramento tem um propósito específico na nossa vida de fé. O Batismo nos purifica do pecado original e nos introduz na Igreja, a Confirmação fortalece a nossa fé e nos concede os dons do Espírito Santo, a Eucaristia nos alimenta com o corpo e o sangue de Cristo, a fim de nos transformar nele, e assim por diante.
Dessa forma, os sacramentos estão intimamente ligados à Igreja, eles são “da Igreja” porque existem, em primeiro lugar, por meio dela. A Igreja é o local onde a ação redentora de Cristo se desdobra através do Espírito Santo, é o canal vivo por meio do qual os sacramentos fluem. 18 Além disso, os sacramentos estão “para a Igreja”. Eles desempenham um papel fundamental na sua construção e manutenção, a fim de que ela cresça e se manifeste como uma comunidade de fé.
Os sacramentos — sobretudo a Eucaristia — revelam e transmitem o profundo mistério da unidade trinitária de Deus, que é amor. Sendo assim, a vida da Igreja — a nossa vida, afinal, — se realiza nos Sacramentos, uma vez que Cristo age através deles, a fim de nos conduzir ao caminho da graça e da vida eterna.
A nossa vida sacramental é, portanto, uma vida ativa, uma vez que a graça de Cristo atua em nós e exige de nós uma disposição, uma resposta. “O sacramento consiste em “manifestar” aquele mistério num sinal que serve não só para proclamar o mistério, mas também para actuá-lo no homem.” 1
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Através dos sacramentos, a Igreja realiza a sua missão santificadora. 1 A nossa vida de fé em Cristo precisa dos sacramentos, dos quais a Igreja é a fonte. Aliás, toda a vida litúrgica da Igreja gravita em torno do sacrifício eucarístico e dos sacramentos. 2 No entanto, por vezes, negligenciamos nosso batismo ou adiamos buscar o perdão divino.
Isso muitas vezes ocorre porque não compreendemos plenamente a essência dos sacramentos e como eles nos ligam a Deus e são meios, deixados pelo próprio Cristo, para chegarmos um dia à Sua presença na glória celeste. Por isso, neste artigo, vamos abordar a origem dos sacramentos, sua natureza e por que eles são necessários para a nossa salvação.
“Os sacramentos são sinais eficazes da graça” 3, isto é, eles não são ritos vazios, são meios eficazes pelos quais Deus nos transmite a Sua graça. Pense neles como canais que nos conectam diretamente à vida divina. Através deles recebemos a graça de Deus, que nos fortalece para viver de acordo com a Sua vontade, bem como para crescer espiritualmente.
Jesus Cristo instituiu esses sacramentos e confiou à Igreja a responsabilidade de celebrá-los por meio de rituais visíveis que “significam e realizam as graças próprias de cada sacramento.” 3 No Batismo, não apenas somos limpos do pecado original, mas também nos tornamos membros do Corpo de Cristo — ou seja, passamos a fazer parte da Igreja.
Os sacramentos têm um propósito central: a nossa salvação. Sendo assim, servem para instruir e fortalecer os fiéis, bem como levá-los a prestar culto a Deus. Eles também são chamados “sacramentos da fé” porque não apenas exigem fé, mas também a alimentam, a fortalecem e a expressam.
É importante lembrar que se o sacramento é celebrado de acordo com a intenção da Igreja, o poder de Cristo e do Espírito Santo opera através dele: “é o próprio Cristo que opera: é Ele que baptiza, é Ele que age nos sacramentos para comunicar a graça que o sacramento significa. ” 4. Sendo assim, a sua eficácia não depende da santidade pessoal do ministro que os administra; diferente dos seus frutos, os quais dependem de nossas próprias disposições, ou seja, de quão abertos estamos para receber a graça de Deus. 5
Os sacramentos são sinais sensíveis constituídos por palavras e ações que são acessíveis à nossa realidade. Sendo assim, realizam a graça que representam, em virtude da ação de Cristo e pelo poder do Espírito Santo, que é o “sinal invisível” presente no sacramento. 6.
A parte sensível dos sacramentos é composta por dois elementos distintos: a matéria e a forma. A matéria é a parte tangível, o que vemos e tocamos durante a celebração do sacramento. Ela varia de acordo com cada sacramento, como a água no Batismo ou o pão e o vinho na Eucaristia. Por outro lado, a forma é a frase específica proferida pelo ministro ao realizar o sacramento. É através dessas palavras — específicas de cada sacramento — que a graça é comunicada.
Já a parte invisível dos sacramentos é a graça sacramental, a ação divina que transforma nossas vidas. É ela que confere significado e eficácia aos ritos visíveis e às palavras pronunciadas. Embora não possamos ver ou tocar a graça, ela é a ação divina que atua em nossa alma, a fim de transformá-la e aproximá-la de Deus.
Dessa forma, a parte sensível dos sacramentos, ou seja, a matéria e a forma, atua como um elo entre o mundo visível e a graça invisível.
A Igreja, orientada pelo Espírito — que a guia à verdade completa — reconheceu gradualmente o tesouro dado por Cristo. Assim, ela foi cuidadosamente esclarecendo o modo de administrar os sacramentos, da mesma maneira que fez com as Escrituras Sagradas e os ensinamentos da fé. Ao longo do tempo, a Igreja percebeu que, entre suas celebrações litúrgicas, há sete que são, de fato, sacramentos instituídos pelo próprio Cristo. 7
Podemos perceber semelhanças entre as fases da vida natural e as da vida espiritual, uma vez que os sete sacramentos abarcam todas as partes importantes da vida de um cristão. Eles marcam o nascimento, o crescimento, a cura e a vida de fé. 14
A origem dos sacramentos está enraizada na vida e ministério de Jesus Cristo. Ele instituiu os sacramentos, a fim de proporcionar meios concretos pelos quais a graça divina pudesse ser comunicada a nós. Através da Sagrada Escritura, das tradições apostólicas e do consenso dos santos Padres, a Igreja professa que todos os sacramentos da nova Lei foram instituídos por Jesus Cristo. 15
Desde os seus dias de vida oculta até o seu ministério público, as palavras e ações de Jesus já continham um poder salvífico. Elas não apenas antecipavam o seu mistério pascal, mas também preparavam o caminho para a futura oferta à Igreja. A vida de Cristo é o alicerce sobre o qual os sacramentos se erguem. 16
Os sacramentos são canais ativos das forças do Espírito Santo, os quais fluem do corpo vivo de Cristo, a Igreja. Dessa forma, são o meio pelo qual a Igreja, por meio dos seus ministros, continua a dispensar as graças de Cristo, incorporando os mistérios da Sua vida em ritos sagrados, a fim de nos salvar — e, mais que isso, santificar-nos.
Os sacramentos são necessários para a nossa salvação 17, pois são os meios estabelecidos por Cristo para nos ligar à Sua graça e à Sua obra redentora. Através dos sacramentos, recebemos a graça do Espírito Santo, que nos transforma interiormente, perdoa nossos pecados e nos capacita a viver de acordo com a vontade de Deus.
Cada sacramento tem um propósito específico na nossa vida de fé. O Batismo nos purifica do pecado original e nos introduz na Igreja, a Confirmação fortalece a nossa fé e nos concede os dons do Espírito Santo, a Eucaristia nos alimenta com o corpo e o sangue de Cristo, a fim de nos transformar nele, e assim por diante.
Dessa forma, os sacramentos estão intimamente ligados à Igreja, eles são “da Igreja” porque existem, em primeiro lugar, por meio dela. A Igreja é o local onde a ação redentora de Cristo se desdobra através do Espírito Santo, é o canal vivo por meio do qual os sacramentos fluem. 18 Além disso, os sacramentos estão “para a Igreja”. Eles desempenham um papel fundamental na sua construção e manutenção, a fim de que ela cresça e se manifeste como uma comunidade de fé.
Os sacramentos — sobretudo a Eucaristia — revelam e transmitem o profundo mistério da unidade trinitária de Deus, que é amor. Sendo assim, a vida da Igreja — a nossa vida, afinal, — se realiza nos Sacramentos, uma vez que Cristo age através deles, a fim de nos conduzir ao caminho da graça e da vida eterna.
A nossa vida sacramental é, portanto, uma vida ativa, uma vez que a graça de Cristo atua em nós e exige de nós uma disposição, uma resposta. “O sacramento consiste em “manifestar” aquele mistério num sinal que serve não só para proclamar o mistério, mas também para actuá-lo no homem.” 1