Entenda o que é o Sacramento do Matrimônio, como ele é celebrado, o que é necessário para que ele seja válido e os seus efeitos e exigências.
Entenda o que é o Sacramento do Matrimônio, como ele é celebrado, o que é necessário para que ele seja válido e os seus efeitos e exigências.
Assim como o Sacramento da Ordem, o Sacramento do Matrimônio é ordenado à perfeição e ao crescimento de toda a Igreja, ou seja, ao seu bem comum. 1 Pelo primeiro, a Igreja é governada e multiplicada espiritualmente; enquanto pelo segundo, ela é multiplicada corporalmente 1 — uma vez que um dos bens do casamento é a geração e a educação de filhos para o culto a Deus. 2
A união de um homem e uma mulher em matrimônio é muito profunda. Por isso exige também uma preparação adequada, como dedicar tempo ao diálogo, verificar se há concórdia nos valores, descobrir se o outro deseja viver o mesmo, fazer uso da virtude da prudência e da castidade. Neste artigo, vamos abordar a profundidade do sacramento do matrimônio, o que é necessário para que ele seja válido, quais exigências requer dos cônjuges e os seus efeitos na vida conjugal.
Um sacramento, conforme o Catecismo da Igreja Católica 3, é um sinal sensível e eficaz da graça divina, instituído por Cristo e confiado à Igreja, pelo qual a vida divina é dispensada aos fiéis. Eles são, portanto, canais pelos quais a graça divina é transmitida a nós. Esses sacramentos são visíveis, perceptíveis em nossos sentidos, mas carregam em seu cerne a ação invisível e poderosa de Deus — a graça.
Santo Tomás de Aquino 4 reforça essa ideia, explicando que os sacramentos da nova lei, ao contrário dos rituais puramente simbólicos, não apenas representam a graça divina, mas a conferem eficazmente. Eles não são meras encenações, mas sim instrumentos através dos quais a ação salvífica de Cristo é operada em nós. Embora vejamos apenas o sinal sensível, a matéria — como a água no Batismo —, a graça divina, o invisível, é realizada por este sinal. Os sacramentos “realizam eficazmente a graça que significam, em virtude da acção de Cristo e pelo poder do Espírito Santo.” 5
Confira aqui um texto completo sobre o que são os sacramentos.
O sacramento do matrimônio é um ato sagrado pelo qual um homem e uma mulher se unem em uma aliança de amor, comprometendo-se a compartilhar suas vidas em uma união indissolúvel. 6 Essa união é considerada um sinal visível do amor entre Cristo e a Igreja, refletindo a relação íntima e amorosa entre Deus e seu povo. 7 O matrimônio é uma vocação especial, que requer livre consentimento, 8 compromisso mútuo e a intenção de construir uma família fundamentada nos valores cristãos. 9
Através do matrimônio, os cônjuges são chamados a viver um amor fiel, total e exclusivo, aberto à procriação e educação dos filhos. 10 Eles são desafiados e recebem a graça especial de Deus para viverem um amor duradouro e sacrificial, ajudando-se mutuamente a crescer na santidade e a enfrentar os desafios da vida com fé e perseverança. 11
A celebração do matrimônio na Igreja não é apenas um evento social, mas um ato litúrgico que reconhece a presença de Deus no compromisso dos cônjuges. A troca de votos matrimoniais e a bênção nupcial são momentos centrais da cerimônia, em que os cônjuges expressam seu desejo de se amarem e se apoiarem ao longo de suas vidas. 12 A união matrimonial, quando válida e sacramentalmente celebrada, é indissolúvel, 13 refletindo a fidelidade eterna de Deus para com seu povo. 14
O sacramento do matrimônio encontra raízes profundas na Sagrada Escritura, desde o relato da criação do homem e da mulher 15, até a visão das “núpcias do Cordeiro” 16 no final dos tempos. A Bíblia, do princípio ao fim, fala do matrimônio e do seu “mistério”, da sua instituição e do propósito que Deus lhe deu 17. Através das Escrituras, compreendemos que o matrimônio é uma instituição divina, e não apenas uma construção humana.
A vocação para o matrimônio está enraizada na própria natureza do homem e da mulher, criados à imagem de Deus, que é amor. 18 Deus os criou, homem e mulher, para que, através do amor mútuo, refletissem a imagem do Seu amor absoluto e indefectível. 19 O propósito divino para o matrimônio é uma união sagrada que reflete o amor incondicional de Deus, destinada a ser fecunda, conforme Deus abençoou o homem e a mulher, dizendo 19: “Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a.” 20
Na criação, Deus estabeleceu o matrimônio como uma “íntima comunidade da vida e do amor conjugal” e afirmou “Não é bom que o homem esteja só […] Por isso, o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne.” 21 No Evangelho, diante do questionamento dos fariseus a respeito do divórcio, Jesus reafirma e reforça a indissolubilidade do matrimônio: 6 “Portanto, não separe o homem o que Deus uniu.” 22
A aliança nupcial entre Deus e o povo de Israel preparou o caminho para a Aliança nova e eterna, trazida por Cristo através de Sua encarnação e seu sacrifício. 23 Além disso, as bodas de Caná, onde Jesus realizou Seu primeiro milagre a pedido de Sua Mãe, destacam a importância do matrimônio e prenunciam a aliança de Cristo com a humanidade. 24
A celebração do sacramento do matrimônio é um momento sagrado e solene, no qual dois fiéis católicos unem suas vidas em uma aliança perante Deus e a Igreja. A celebração geralmente ocorre durante a santa Missa no rito latino, uma vez que todos os sacramentos estão intrinsecamente ligados ao mistério pascal de Cristo. 25 Nesse contexto eucarístico, os esposos selam seu consentimento mútuo e oferecem suas vidas em união com o sacrifício de Cristo na cruz.
É muito importante que os futuros esposos se preparem espiritualmente para a celebração do matrimônio recebendo o sacramento da Penitência, para que a celebração seja válida, digna e frutuosa. 26
Segundo a tradição latina, são os próprios esposos, como ministros da graça de Cristo, que mutuamente conferem o sacramento do matrimônio, ao expressarem seu consentimento perante a Igreja. Nas tradições das Igrejas orientais, os sacerdotes que oficiam, como bispos ou presbíteros, atuam como testemunhas do mútuo consentimento manifestado pelos esposos, e sua bênção também é necessária para a validação do sacramento. 27
As liturgias do matrimônio são ricas em orações de bênção e de epiclese, pedindo a graça de Deus e Sua bênção sobre o novo casal, especialmente sobre a esposa. Na epiclese deste sacramento, os esposos recebem o Espírito Santo como comunhão do amor de Cristo e da Igreja. O Espírito Santo é considerado o selo da aliança de ambos e a fonte contínua de seu amor e fidelidade. 28
Os protagonistas da aliança matrimonial são um homem e uma mulher batizados, livres para contrair matrimônio e que expressam livremente seu consentimento. Isso significa que não devem ser coagidos ou impedidos por nenhuma lei natural ou eclesiástica. O consentimento mútuo dos cônjuges é o elemento indispensável que constitui o matrimônio. Sem o consentimento, não há matrimônio. 29
A falta de liberdade torna o matrimônio inválido 30 e, neste caso, “ser livre” significa não ser constrangido e não estar impedido por nenhuma lei natural eclesiástica. 29 O consentimento consiste num ato humano pelo qual os esposos se dão e se recebem mutuamente — “Eu recebo-te por minha esposa” ou “Eu recebo-te por meu esposo” — Tal consentimento une os esposos entre si e tem a sua consumação no fato de os dois “se tornarem uma só carne. 31
Para que o “sim” dos esposos seja um ato livre e responsável, e para que a aliança matrimonial tenha bases sólidas e duradouras, a Igreja exige, em sua maioria, a forma eclesiástica da celebração do matrimônio. Isso significa que o matrimônio deve ser celebrado publicamente na liturgia da Igreja. Há várias razões para essa exigência, incluindo a natureza litúrgica do matrimônio e a criação de direitos e deveres na Igreja, entre os cônjuges e em relação aos filhos. 32
O amor conjugal requer que os cônjuges se unam em uma só carne e cresçam em sua comunhão, mantendo fidelidade constante ao compromisso mútuo. 33 Além disso, o amor dos esposos deve ser direcionado à procriação e educação dos filhos, com a abertura à vida sendo uma condição para a validade do casamento.
Os cônjuges são chamados a colaborar com o amor de Deus na formação e enriquecimento de sua família. 34 O amor matrimonial se estende aos frutos da vida moral, espiritual e sobrenatural transmitidos aos filhos através da educação. Os pais desempenham o papel principal de educadores e têm a missão de estar a serviço da vida. 35 O amor conjugal também reflete a igualdade de dignidade pessoal entre ambos os cônjuges, exigindo reconhecimento mútuo e respeito pelo valor de cada parceiro. 36
Para sustentar os esposos em seu compromisso amoroso, a graça divina é dispensada no sacramento do Matrimônio. Este sacramento estabelece um vínculo perpétuo e exclusivo entre os cônjuges, selado por Deus, que reflete Sua aliança com a humanidade. A graça sacramental fortalece o amor e a unidade dos cônjuges, auxiliando-os a alcançar a santidade e a educar seus filhos. 37
O amor matrimonial carrega consigo vários bens e exigências fundamentais que moldam a união dos cônjuges, incluindo a unidade e indissolubilidade. Os efeitos do sacramento do matrimônio são expressos através da graça divina, que é necessária para que os esposos cumpram sua missão diária. ((CIC, 1638[↩]
Assim como o Sacramento da Ordem, o Sacramento do Matrimônio é ordenado à perfeição e ao crescimento de toda a Igreja, ou seja, ao seu bem comum. 1 Pelo primeiro, a Igreja é governada e multiplicada espiritualmente; enquanto pelo segundo, ela é multiplicada corporalmente 1 — uma vez que um dos bens do casamento é a geração e a educação de filhos para o culto a Deus. 2
A união de um homem e uma mulher em matrimônio é muito profunda. Por isso exige também uma preparação adequada, como dedicar tempo ao diálogo, verificar se há concórdia nos valores, descobrir se o outro deseja viver o mesmo, fazer uso da virtude da prudência e da castidade. Neste artigo, vamos abordar a profundidade do sacramento do matrimônio, o que é necessário para que ele seja válido, quais exigências requer dos cônjuges e os seus efeitos na vida conjugal.
Um sacramento, conforme o Catecismo da Igreja Católica 3, é um sinal sensível e eficaz da graça divina, instituído por Cristo e confiado à Igreja, pelo qual a vida divina é dispensada aos fiéis. Eles são, portanto, canais pelos quais a graça divina é transmitida a nós. Esses sacramentos são visíveis, perceptíveis em nossos sentidos, mas carregam em seu cerne a ação invisível e poderosa de Deus — a graça.
Santo Tomás de Aquino 4 reforça essa ideia, explicando que os sacramentos da nova lei, ao contrário dos rituais puramente simbólicos, não apenas representam a graça divina, mas a conferem eficazmente. Eles não são meras encenações, mas sim instrumentos através dos quais a ação salvífica de Cristo é operada em nós. Embora vejamos apenas o sinal sensível, a matéria — como a água no Batismo —, a graça divina, o invisível, é realizada por este sinal. Os sacramentos “realizam eficazmente a graça que significam, em virtude da acção de Cristo e pelo poder do Espírito Santo.” 5
Confira aqui um texto completo sobre o que são os sacramentos.
O sacramento do matrimônio é um ato sagrado pelo qual um homem e uma mulher se unem em uma aliança de amor, comprometendo-se a compartilhar suas vidas em uma união indissolúvel. 6 Essa união é considerada um sinal visível do amor entre Cristo e a Igreja, refletindo a relação íntima e amorosa entre Deus e seu povo. 7 O matrimônio é uma vocação especial, que requer livre consentimento, 8 compromisso mútuo e a intenção de construir uma família fundamentada nos valores cristãos. 9
Através do matrimônio, os cônjuges são chamados a viver um amor fiel, total e exclusivo, aberto à procriação e educação dos filhos. 10 Eles são desafiados e recebem a graça especial de Deus para viverem um amor duradouro e sacrificial, ajudando-se mutuamente a crescer na santidade e a enfrentar os desafios da vida com fé e perseverança. 11
A celebração do matrimônio na Igreja não é apenas um evento social, mas um ato litúrgico que reconhece a presença de Deus no compromisso dos cônjuges. A troca de votos matrimoniais e a bênção nupcial são momentos centrais da cerimônia, em que os cônjuges expressam seu desejo de se amarem e se apoiarem ao longo de suas vidas. 12 A união matrimonial, quando válida e sacramentalmente celebrada, é indissolúvel, 13 refletindo a fidelidade eterna de Deus para com seu povo. 14
O sacramento do matrimônio encontra raízes profundas na Sagrada Escritura, desde o relato da criação do homem e da mulher 15, até a visão das “núpcias do Cordeiro” 16 no final dos tempos. A Bíblia, do princípio ao fim, fala do matrimônio e do seu “mistério”, da sua instituição e do propósito que Deus lhe deu 17. Através das Escrituras, compreendemos que o matrimônio é uma instituição divina, e não apenas uma construção humana.
A vocação para o matrimônio está enraizada na própria natureza do homem e da mulher, criados à imagem de Deus, que é amor. 18 Deus os criou, homem e mulher, para que, através do amor mútuo, refletissem a imagem do Seu amor absoluto e indefectível. 19 O propósito divino para o matrimônio é uma união sagrada que reflete o amor incondicional de Deus, destinada a ser fecunda, conforme Deus abençoou o homem e a mulher, dizendo 19: “Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a.” 20
Na criação, Deus estabeleceu o matrimônio como uma “íntima comunidade da vida e do amor conjugal” e afirmou “Não é bom que o homem esteja só […] Por isso, o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne.” 21 No Evangelho, diante do questionamento dos fariseus a respeito do divórcio, Jesus reafirma e reforça a indissolubilidade do matrimônio: 6 “Portanto, não separe o homem o que Deus uniu.” 22
A aliança nupcial entre Deus e o povo de Israel preparou o caminho para a Aliança nova e eterna, trazida por Cristo através de Sua encarnação e seu sacrifício. 23 Além disso, as bodas de Caná, onde Jesus realizou Seu primeiro milagre a pedido de Sua Mãe, destacam a importância do matrimônio e prenunciam a aliança de Cristo com a humanidade. 24
A celebração do sacramento do matrimônio é um momento sagrado e solene, no qual dois fiéis católicos unem suas vidas em uma aliança perante Deus e a Igreja. A celebração geralmente ocorre durante a santa Missa no rito latino, uma vez que todos os sacramentos estão intrinsecamente ligados ao mistério pascal de Cristo. 25 Nesse contexto eucarístico, os esposos selam seu consentimento mútuo e oferecem suas vidas em união com o sacrifício de Cristo na cruz.
É muito importante que os futuros esposos se preparem espiritualmente para a celebração do matrimônio recebendo o sacramento da Penitência, para que a celebração seja válida, digna e frutuosa. 26
Segundo a tradição latina, são os próprios esposos, como ministros da graça de Cristo, que mutuamente conferem o sacramento do matrimônio, ao expressarem seu consentimento perante a Igreja. Nas tradições das Igrejas orientais, os sacerdotes que oficiam, como bispos ou presbíteros, atuam como testemunhas do mútuo consentimento manifestado pelos esposos, e sua bênção também é necessária para a validação do sacramento. 27
As liturgias do matrimônio são ricas em orações de bênção e de epiclese, pedindo a graça de Deus e Sua bênção sobre o novo casal, especialmente sobre a esposa. Na epiclese deste sacramento, os esposos recebem o Espírito Santo como comunhão do amor de Cristo e da Igreja. O Espírito Santo é considerado o selo da aliança de ambos e a fonte contínua de seu amor e fidelidade. 28
Os protagonistas da aliança matrimonial são um homem e uma mulher batizados, livres para contrair matrimônio e que expressam livremente seu consentimento. Isso significa que não devem ser coagidos ou impedidos por nenhuma lei natural ou eclesiástica. O consentimento mútuo dos cônjuges é o elemento indispensável que constitui o matrimônio. Sem o consentimento, não há matrimônio. 29
A falta de liberdade torna o matrimônio inválido 30 e, neste caso, “ser livre” significa não ser constrangido e não estar impedido por nenhuma lei natural eclesiástica. 29 O consentimento consiste num ato humano pelo qual os esposos se dão e se recebem mutuamente — “Eu recebo-te por minha esposa” ou “Eu recebo-te por meu esposo” — Tal consentimento une os esposos entre si e tem a sua consumação no fato de os dois “se tornarem uma só carne. 31
Para que o “sim” dos esposos seja um ato livre e responsável, e para que a aliança matrimonial tenha bases sólidas e duradouras, a Igreja exige, em sua maioria, a forma eclesiástica da celebração do matrimônio. Isso significa que o matrimônio deve ser celebrado publicamente na liturgia da Igreja. Há várias razões para essa exigência, incluindo a natureza litúrgica do matrimônio e a criação de direitos e deveres na Igreja, entre os cônjuges e em relação aos filhos. 32
O amor conjugal requer que os cônjuges se unam em uma só carne e cresçam em sua comunhão, mantendo fidelidade constante ao compromisso mútuo. 33 Além disso, o amor dos esposos deve ser direcionado à procriação e educação dos filhos, com a abertura à vida sendo uma condição para a validade do casamento.
Os cônjuges são chamados a colaborar com o amor de Deus na formação e enriquecimento de sua família. 34 O amor matrimonial se estende aos frutos da vida moral, espiritual e sobrenatural transmitidos aos filhos através da educação. Os pais desempenham o papel principal de educadores e têm a missão de estar a serviço da vida. 35 O amor conjugal também reflete a igualdade de dignidade pessoal entre ambos os cônjuges, exigindo reconhecimento mútuo e respeito pelo valor de cada parceiro. 36
Para sustentar os esposos em seu compromisso amoroso, a graça divina é dispensada no sacramento do Matrimônio. Este sacramento estabelece um vínculo perpétuo e exclusivo entre os cônjuges, selado por Deus, que reflete Sua aliança com a humanidade. A graça sacramental fortalece o amor e a unidade dos cônjuges, auxiliando-os a alcançar a santidade e a educar seus filhos. 37
O amor matrimonial carrega consigo vários bens e exigências fundamentais que moldam a união dos cônjuges, incluindo a unidade e indissolubilidade. Os efeitos do sacramento do matrimônio são expressos através da graça divina, que é necessária para que os esposos cumpram sua missão diária. ((CIC, 1638[↩]