Conheça a história de Santa Inês, uma jovem mártir que tornou-se padroeira da castidade e que tem muito a nos ensinar sobre essa virtude.
Conheça a história de Santa Inês, uma jovem mártir que tornou-se padroeira da castidade e que tem muito a nos ensinar sobre essa virtude.
“Santa Inês dirigiu-se ao seu sofrimento com mais ânimo e alegria do que uma mulher que se dirige às suas bodas.” Com estas palavras, Santo Ambrósio expressa a grandeza da alma da jovem romana que, vivendo numa era de perseguição aos cristãos, escolheu ser esposa de Cristo e negar todas as propostas de casamento que recebia para celebrar na eternidade o casamento com seu Esposo Celestial.
Neste artigo, você conhecerá uma história recheada de bravura e fortaleza, de amor a Cristo e à sua Igreja, através do testemunho da jovem Inês, uma virgem e mártir dos primeiros séculos do cristianismo que, com apenas 13 anos, foi muito mais forte e determinada do que os soldados romanos que a perseguiam.
Jovem romana instruída no cristianismo desde pequena, Inês é conhecida e venerada por toda a Igreja por sua bravura e por ter sido fiel ao seu voto de castidade, por amor a Cristo, até o seu último suspiro. Santa Inês foi posta à prova diversas vezes, seus perseguidores tentaram de tudo para vê-la negar seu Esposo Eterno, prometeram riquezas, obrigaram-na a adorar outros deuses e levaram-na até mesmo ao prostíbulo mais frequentado de Roma para que fosse violada, mas o Espírito Santo esteve com ela em todos os momentos e a consequência de sua perseguição foi a conversão de inúmeras almas ao cristianismo.
A festa de de Santa Inês é celebrada no calendário da Igreja no dia 21 de janeiro e, em face da sua pureza e castidade, neste dia existe a tradição de abençoar dois cordeirinhos que depois, com a sua lã, as Irmãs da Sagrada Família tecem os sagrados Pálios que são enviados pelo Santo Padre, o Papa, aos novos Arcebispos metropolitanos.
O nome “Inês” vem de “Agnes” que significa, no grego, “pura e casta” e, no latim, “cordeiro”. A santa nasceu por volta do século III, num tempo de forte perseguição contra os cristãos. A tradição acredita que tenha sido durante o império de Diocleciano, um terrível e feroz perseguidor dos cristãos. Santa Inês era de família romana convertida ao cristianismo, de origem nobre e muito bem posicionada na sociedade da época.
Por ter vindo de uma família nobre e com recursos, Inês teve uma formação cristã excelente e, por isso, muito cedo, com apenas 12 anos de idade, decidiu consagrar a sua virgindade a Deus através de um voto de castidade, com o intuito de ser esposa unicamente de Cristo.
Não muito tempo se passou e logo os pretendentes começaram a surgir, visto que a beleza da jovem a destacava. Além disso, sua família tinha uma posição elevada na sociedade romana, o que atraía muitos jovens com interesses, porém todos eram constantemente rejeitados pela donzela que estava decidida em seu compromisso com o seu Esposo Eterno.
Um jovem de família romana antiga e nobre se interessou pela moça e ela, assim como fez com os outros, o rejeitou. O jovem ficou enfurecido e a denunciou por ser cristã às autoridades romanas.
Saiba mais sobre o que é o Sacramento do Matrimônio.
Inicialmente, as autoridades tentaram convencer a moça a se casar com o jovem que a importunava, ofereceram-lhe honras, riquezas, poder e glória, porém, o espírito decidido de Inês manteve-se inabalável e ela recusava veementemente todos os luxos e bens materiais que a ofereciam.
Foi então que, em face da decisão da jovem de manter-se virgem, decidiram obrigá-la a oferecer a sua virgindade a uma deusa pagã, mas é claro que Santa Inês manteve-se firme e, desta vez, a sua recusa custou muito caro: a partir deste momento, a perseguição e a tentativa de vingança contra ela se intensificaram.
As ameaças começaram a ficar mais intensas e, depois que Santa Inês recusou adorar os deuses pagãos, o governador ameaçou levá-la ao prostíbulo mais frequentado de toda a região, a fim de que perdesse sua tão preciosa virgindade e pureza que ela fazia questão de dizer que era dedicada a Jesus Cristo, seu único Senhor.
“Vós podeis embeber vossas espadas com meu sangue; porém, jamais podereis profanar meu corpo, o qual consagrei a Jesus Cristo.”
Foi expressando tal fé em Cristo que Inês foi conduzida à casa de prostituição. Propagaram a notícia de que a todos seria permitido violar a jovem moça. Porém, o Espírito Santo não abandonou a jovem, pelo contrário, a protegeu através de uma forte luz que ofuscava os olhos de quem tentava se aproximar dela.
O único jovem que, descontrolado pela sua luxúria, tentou se aproximar da santa, foi ferido por essa intensa luz, como uma espécie de raio que o cegou. Santa Inês teve misericórdia do jovem e, por meio de suas orações, ele ficou completamente curado.
O desejo de vingança das autoridades aumentava e, por isso, condenaram a jovem à fogueira, mas mais uma vez ela foi milagrosamente preservada. As chamas se abriram em torno dela e não a queimaram, levando mais pessoas à conversão ao cristianismo.
Santa Inês recebeu a coroa do martírio no ano 304, quando foi condenada a ter a cabeça decepada. Ela se dirigiu ao local da morte com determinação e verdadeira alegria para encontrar seu eterno esposo, Jesus Cristo.
Conheça também a história de uma outra jovem mártir que preferiu morrer a perder sua pureza: Santa Maria Goretti.
A primeira Basílica de Santa Inês foi erguida em cima do túmulo dela, nas proximidades de Roma, durante a época de Constantino, onde foram colocados os restos mortais da santa em uma urna de prata doada pelo Papa Paulo V.
Outra importante e suntuosa Basílica dedicada à Santa Inês foi erigida pelo Papa Inocêncio X dentro dos muros de Roma, exatamente no local onde ficava o prostíbulo para o qual ela foi levada na tentativa de retirarem-lhe a pureza.
Santa Inês é a padroeira da castidade pois é para todos nós modelo de tal virtude, visto que foi fiel à sua decisão de manter-se virgem e casta até o último segundo de sua vida: não se rendeu a nenhuma promessa de riquezas e poder, resistiu ao prostíbulo, à fogueira e à sua última sentença sem voltar atrás em sua decisão.
Assim como Santa Inês, devemos nos manter castos durante toda a vida, ainda que o mundo nos convide a viver os nossos desejos de maneira desordenada. A castidade não é uma virtude apenas dos consagrados, também os vocacionados à vida matrimonial precisam vivê-la, visto que tal virtude nada mais é do que a vivência ordenada da sexualidade, seja dentro ou fora do casamento.
Entenda o que quer dizer o 6º Mandamento: não pecar contra a castidade.
A vida de Santa Inês é para nós também um auxílio na vida espiritual, já que ela nos dá um grandioso exemplo de fortaleza. A fortaleza é a coragem e disposição que devemos ter para lutar pelos bens árduos, ou seja, difíceis de conquistar mas que valem a pena.
O céu é o nosso lugar, porém é preciso muita fortaleza para alcançá-lo, é preciso que renunciemos a este mundo e aos prazeres passageiros para que conquistemos as virtudes que nos conduzem à eternidade.
Que sejamos fortes e perseverantes em nossa vida espiritual assim como Santa Inês. Que os nossos olhos estejam voltados para o céu e para a eternidade e que saibamos ignorar todos os bens passageiros que nos prendem aos vícios deste mundo.
Ó Santa Inês, virgem e mártir,
que tão heroicamente defendestes
vossa pureza e vossa fé,
rogai por nós, para que,
pelas vossas intercessões,
possamos viver uma vida de santidade
e permanecer fiéis aos ensinamentos de Cristo.
Santa Inês, que preferistes
sofrer a morte antes de renunciar a Jesus,
obtende para nós a graça de uma fé inabalável
e a coragem de enfrentar qualquer adversidade.
Que possamos seguir o vosso exemplo
de amor a Deus acima de tudo
e de renúncia aos prazeres fugazes deste mundo.
Santa Inês, protetora das virgens,
intercedei por todos aqueles que buscam
a pureza de coração e a castidade,
para que possam viver uma vida
agradável a Deus.
Amém.
O maior clube de leitores católicos do Brasil.
“Santa Inês dirigiu-se ao seu sofrimento com mais ânimo e alegria do que uma mulher que se dirige às suas bodas.” Com estas palavras, Santo Ambrósio expressa a grandeza da alma da jovem romana que, vivendo numa era de perseguição aos cristãos, escolheu ser esposa de Cristo e negar todas as propostas de casamento que recebia para celebrar na eternidade o casamento com seu Esposo Celestial.
Neste artigo, você conhecerá uma história recheada de bravura e fortaleza, de amor a Cristo e à sua Igreja, através do testemunho da jovem Inês, uma virgem e mártir dos primeiros séculos do cristianismo que, com apenas 13 anos, foi muito mais forte e determinada do que os soldados romanos que a perseguiam.
Jovem romana instruída no cristianismo desde pequena, Inês é conhecida e venerada por toda a Igreja por sua bravura e por ter sido fiel ao seu voto de castidade, por amor a Cristo, até o seu último suspiro. Santa Inês foi posta à prova diversas vezes, seus perseguidores tentaram de tudo para vê-la negar seu Esposo Eterno, prometeram riquezas, obrigaram-na a adorar outros deuses e levaram-na até mesmo ao prostíbulo mais frequentado de Roma para que fosse violada, mas o Espírito Santo esteve com ela em todos os momentos e a consequência de sua perseguição foi a conversão de inúmeras almas ao cristianismo.
A festa de de Santa Inês é celebrada no calendário da Igreja no dia 21 de janeiro e, em face da sua pureza e castidade, neste dia existe a tradição de abençoar dois cordeirinhos que depois, com a sua lã, as Irmãs da Sagrada Família tecem os sagrados Pálios que são enviados pelo Santo Padre, o Papa, aos novos Arcebispos metropolitanos.
O nome “Inês” vem de “Agnes” que significa, no grego, “pura e casta” e, no latim, “cordeiro”. A santa nasceu por volta do século III, num tempo de forte perseguição contra os cristãos. A tradição acredita que tenha sido durante o império de Diocleciano, um terrível e feroz perseguidor dos cristãos. Santa Inês era de família romana convertida ao cristianismo, de origem nobre e muito bem posicionada na sociedade da época.
Por ter vindo de uma família nobre e com recursos, Inês teve uma formação cristã excelente e, por isso, muito cedo, com apenas 12 anos de idade, decidiu consagrar a sua virgindade a Deus através de um voto de castidade, com o intuito de ser esposa unicamente de Cristo.
Não muito tempo se passou e logo os pretendentes começaram a surgir, visto que a beleza da jovem a destacava. Além disso, sua família tinha uma posição elevada na sociedade romana, o que atraía muitos jovens com interesses, porém todos eram constantemente rejeitados pela donzela que estava decidida em seu compromisso com o seu Esposo Eterno.
Um jovem de família romana antiga e nobre se interessou pela moça e ela, assim como fez com os outros, o rejeitou. O jovem ficou enfurecido e a denunciou por ser cristã às autoridades romanas.
Saiba mais sobre o que é o Sacramento do Matrimônio.
Inicialmente, as autoridades tentaram convencer a moça a se casar com o jovem que a importunava, ofereceram-lhe honras, riquezas, poder e glória, porém, o espírito decidido de Inês manteve-se inabalável e ela recusava veementemente todos os luxos e bens materiais que a ofereciam.
Foi então que, em face da decisão da jovem de manter-se virgem, decidiram obrigá-la a oferecer a sua virgindade a uma deusa pagã, mas é claro que Santa Inês manteve-se firme e, desta vez, a sua recusa custou muito caro: a partir deste momento, a perseguição e a tentativa de vingança contra ela se intensificaram.
As ameaças começaram a ficar mais intensas e, depois que Santa Inês recusou adorar os deuses pagãos, o governador ameaçou levá-la ao prostíbulo mais frequentado de toda a região, a fim de que perdesse sua tão preciosa virgindade e pureza que ela fazia questão de dizer que era dedicada a Jesus Cristo, seu único Senhor.
“Vós podeis embeber vossas espadas com meu sangue; porém, jamais podereis profanar meu corpo, o qual consagrei a Jesus Cristo.”
Foi expressando tal fé em Cristo que Inês foi conduzida à casa de prostituição. Propagaram a notícia de que a todos seria permitido violar a jovem moça. Porém, o Espírito Santo não abandonou a jovem, pelo contrário, a protegeu através de uma forte luz que ofuscava os olhos de quem tentava se aproximar dela.
O único jovem que, descontrolado pela sua luxúria, tentou se aproximar da santa, foi ferido por essa intensa luz, como uma espécie de raio que o cegou. Santa Inês teve misericórdia do jovem e, por meio de suas orações, ele ficou completamente curado.
O desejo de vingança das autoridades aumentava e, por isso, condenaram a jovem à fogueira, mas mais uma vez ela foi milagrosamente preservada. As chamas se abriram em torno dela e não a queimaram, levando mais pessoas à conversão ao cristianismo.
Santa Inês recebeu a coroa do martírio no ano 304, quando foi condenada a ter a cabeça decepada. Ela se dirigiu ao local da morte com determinação e verdadeira alegria para encontrar seu eterno esposo, Jesus Cristo.
Conheça também a história de uma outra jovem mártir que preferiu morrer a perder sua pureza: Santa Maria Goretti.
A primeira Basílica de Santa Inês foi erguida em cima do túmulo dela, nas proximidades de Roma, durante a época de Constantino, onde foram colocados os restos mortais da santa em uma urna de prata doada pelo Papa Paulo V.
Outra importante e suntuosa Basílica dedicada à Santa Inês foi erigida pelo Papa Inocêncio X dentro dos muros de Roma, exatamente no local onde ficava o prostíbulo para o qual ela foi levada na tentativa de retirarem-lhe a pureza.
Santa Inês é a padroeira da castidade pois é para todos nós modelo de tal virtude, visto que foi fiel à sua decisão de manter-se virgem e casta até o último segundo de sua vida: não se rendeu a nenhuma promessa de riquezas e poder, resistiu ao prostíbulo, à fogueira e à sua última sentença sem voltar atrás em sua decisão.
Assim como Santa Inês, devemos nos manter castos durante toda a vida, ainda que o mundo nos convide a viver os nossos desejos de maneira desordenada. A castidade não é uma virtude apenas dos consagrados, também os vocacionados à vida matrimonial precisam vivê-la, visto que tal virtude nada mais é do que a vivência ordenada da sexualidade, seja dentro ou fora do casamento.
Entenda o que quer dizer o 6º Mandamento: não pecar contra a castidade.
A vida de Santa Inês é para nós também um auxílio na vida espiritual, já que ela nos dá um grandioso exemplo de fortaleza. A fortaleza é a coragem e disposição que devemos ter para lutar pelos bens árduos, ou seja, difíceis de conquistar mas que valem a pena.
O céu é o nosso lugar, porém é preciso muita fortaleza para alcançá-lo, é preciso que renunciemos a este mundo e aos prazeres passageiros para que conquistemos as virtudes que nos conduzem à eternidade.
Que sejamos fortes e perseverantes em nossa vida espiritual assim como Santa Inês. Que os nossos olhos estejam voltados para o céu e para a eternidade e que saibamos ignorar todos os bens passageiros que nos prendem aos vícios deste mundo.
Ó Santa Inês, virgem e mártir,
que tão heroicamente defendestes
vossa pureza e vossa fé,
rogai por nós, para que,
pelas vossas intercessões,
possamos viver uma vida de santidade
e permanecer fiéis aos ensinamentos de Cristo.
Santa Inês, que preferistes
sofrer a morte antes de renunciar a Jesus,
obtende para nós a graça de uma fé inabalável
e a coragem de enfrentar qualquer adversidade.
Que possamos seguir o vosso exemplo
de amor a Deus acima de tudo
e de renúncia aos prazeres fugazes deste mundo.
Santa Inês, protetora das virgens,
intercedei por todos aqueles que buscam
a pureza de coração e a castidade,
para que possam viver uma vida
agradável a Deus.
Amém.