Liturgia diária

Liturgia Diária 15/04/25

Acompanhe a liturgia do dia 15 de abril de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Liturgia Diária 15/04/25
Liturgia diária

Liturgia Diária 15/04/25

Acompanhe a liturgia do dia 15 de abril de 2025, com texto e comentários patrísticos da Bíblia da Minha Biblioteca Católica.

Data da Publicação: 14/04/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica
Data da Publicação: 14/04/2025
Tempo de leitura:
Autor: Redação Minha Biblioteca Católica

Terça-feira da Semana Santa, Ano C

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1

Neste dia, deixemo-nos inspirar pela simplicidade de Maria, que nos aproxima dela e, por meio dela, de Deus.

“Por mais elevada que fosse sua dignidade, a Virgem permaneceu próxima de nós por sua simplicidade. […] A simplicidade a torna mais Mãe!” (Maria na Doutrina, p. 300)​

Primeira leitura

Isaías 49,1-6

1 Ouvi, ilhas; atendei, povos de longe. O Senhor chamou-me desde o ventre de minha mãe; quando eu ainda estava no seio materno, lembrou-se do meu nome.

2 Tornou a minha boca como uma espada aguda;j protegeu-me à sombra da sua mão e fez de mim como que uma flecha escolhida, escondeu-me na sua aljava.

3 E disse-me: “Israel, tu és meu servo, eu serei glorificado em ti”.

4 E eu disse: “Em vão tenho trabalhado; sem fruto e inutilmente consumi as minhas forças”; portanto, o Senhor há de me fazer justiça, e no meu Deus está depositada a recompensa da minha obra.

5 E agora o Senhor, que me formou desde o ventre materno para seu servo, diz-me que lhe reconduza Jacó, mas Israel não se congregará. Eu, porém, serei glorificado aos olhos do Senhor, e o meu Deus fez-me a minha fortaleza.

6 Ele disse-me: “É pouco que tu sejas meu servo para restaurar as tribos de Jacó e converter os restos depreciados de Israel; eis que te estabeleci para luz das gentes, a fim de seres a salvação que envio até a última extremidade da terra”.

Salmo

Sl 70(71),1-2.3-4a.5-6ab.15.17 (R. 15)

R. A minha boca anunciará a vossa justiça.

1 Em ti, Senhor, tenho esperado,
não seja eu jamais confundido.
2 Na tua justiça, livra-me e põe-me a salvo.
Inclina para mim o teu ouvido, e salva-me. R.

3 Sê para mim um Deus protetor
e um asilo seguro para me salvar,
porque tu és a minha força e o meu refúgio.
4a Deus meu, livra-me da mão do pecador,
da mão do transgressor da lei, e do iníquo. R.

5 Porque tu, Senhor, és a minha paciência;
Senhor, tu és a minha esperança desde a minha juventude.
6ab Em ti me firmei desde o meu nascimento;
tu és o meu protetor desde o ventre de minha mãe. R.

15 A minha boca anunciará a tua justiça
e todo o dia publicará a tua salvação.
17 Ensinaste-me, ó Deus, desde a minha juventude,
e eu publicarei as tuas maravilhas até agora. R.

Evangelho

João 13,21-33.36-38

21 Ditas essas palavras, Jesus turbou-se em espírito, e afirmou dizendo: “Em verdade, em verdade vos digo: um de vós me trairá”.

22 Os discípulos olhavam uns para os outros, incertos de quem falava.

23 Ora, um dos discípulos, aquele que Jesus amava, estava reclinado à mesa no seio de Jesus.

24 Simão Pedro acenou-lhe, e disse-lhe: “Pergunta de quem é que Ele fala”.

25 Aquele, então, reclinando-se sobre o peito de Jesus, disse-lhe: “Senhor, quem é?”

26 Respondeu Jesus: “É aquele a quem eu der um bocado de pão molhado”. E, molhando o pão, deu-o a Judas Iscariotes, filho de Simão.

27 E, depois do bocado, entrou nele Satanás. Jesus, pois, disse-lhe: “O que fazes, faze-o depressa”.

28 Nenhum dos que estavam à mesa entendeu por que lhe dissera isto.

29 Pois, como Judas tinha a bolsa, pensavam alguns que Jesus lhe dissera: “Compra o que nos é necessário para a festa”, ou que desse alguma coisa aos pobres.

30 Tendo recebido o bocado, saiu imediatamente. E era noite.

31 Quando ele saiu, disse Jesus: “Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele.

32 Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo.

33 Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco. Vós me buscareis; e como disse aos judeus: Para onde eu vou, vós não podeis ir; assim o digo agora a vós”.

36 Disse-lhe Simão Pedro: “Senhor, para onde vais?” Jesus respondeu-lhe: “Para onde eu vou, tu não me podes seguir agora, mas me seguirás mais tarde”.

37 Disse-lhe Pedro: “Por que não posso seguir-te agora? Darei a minha vida por ti!”

38 Respondeu-lhe Jesus: “Darás a tua vida por mim? Em verdade, em verdade te digo: não cantará o galo antes que me negues três vezes”.

Que tal meditar sobre a liturgia da Terça-feira Santa?

Comentário patrístico

13,21. Agostinho: O Senhor, ao prever o traidor, turbou-se, para mostrar que tinha alma e corpo verdadeiros. Ele sofreu a perturbação da alma voluntariamente, para nos ensinar a suportar a dor sem pecar.

13,23. Agostinho: Esse discípulo que se reclinava sobre o peito de Jesus é o que mais profundamente penetrou os mistérios divinos, pois o amor é a chave que abre o coração do Verbo.

13,26-27. Crisóstomo: Cristo mostra o traidor não abertamente, mas por sinais. Dá-lhe o bocado, mas com tristeza. E Judas, depois de recebê-lo, endurece-se. O bocado era sinal de amizade; para Judas, tornou-se juízo.

13,36-38. Agostinho: Pedro queria dar a vida por Cristo, mas não conhecia ainda sua própria fraqueza. Jesus, porém, prediz sua queda, para que Pedro conheça sua limitação e depois seja confirmado na humildade.

Santo do dia

São Paterno (c. 482–550)

15 de abril

São Paterno nasceu em Poitiers, por volta do ano 482. Seu pai, Patrano, com o consenso da esposa, dirigiu-se à Irlanda, onde terminou seus dias em santa solidão. Paterno, abrasado por seu exemplo, acolheu a vida monástica na Abadia de Marnes. Após um tempo, inflamado pelo desejo de adquirir a perfeição da virtude cristã, dirigiu-se ao País de Gales, e em Cardigan fundou um mosteiro chamado Lhan-Paderne-Vaur, ou “Igreja do Grande Paterno”. Fez uma visita ao pai na Irlanda, mas ao ser chamado de volta para seu mosteiro em Marnes, logo se retirou na companhia de S. Escubilhão, monge daquela casa. Juntos, abraçaram uma austera vida de anacoretas nas florestas de Scicy, na diocese de Coutances (França), próximo ao mar, após obter permissão do bispo e do senhor local. Esta região desabitada – na época, de grande extensão, mas desde então progressivamente invadida pelo mar – era em tempos antigos muito requisitada entre os druidas. S. Paterno converteu à fé os idólatras daquela e de outras regiões vizinhas, até os limites de Bayeux, e convenceu-os a demolir um templo pagão no local, tido em grande veneração pelos antigos gauleses. Em idade avançada, foi consagrado bispo de Avranches por Germano, bispo de Rouen.

Alguns falsos irmãos criaram uma discórdia entre os bispos da província com relação a S. Paterno, e ele preferiu se afastar ao invés de deixar surgir qualquer tipo de dissensão, então, depois de governar sua diocese por treze anos, retirou-se para um ermo na França, onde terminou seus dias, por volta do ano 550. 2

Outros santos do dia: São Ruadano de Lothra, Santa Huna e São Vitoriano.

Referências

  1. Devocionário a São José, página 33.[]
  2. Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 172.[]

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Terça-feira da Semana Santa, Ano C

Oração da manhã

“Inspirai, Senhor, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em Vós comece e termine tudo aquilo que fizermos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.” 1

Neste dia, deixemo-nos inspirar pela simplicidade de Maria, que nos aproxima dela e, por meio dela, de Deus.

“Por mais elevada que fosse sua dignidade, a Virgem permaneceu próxima de nós por sua simplicidade. […] A simplicidade a torna mais Mãe!” (Maria na Doutrina, p. 300)​

Primeira leitura

Isaías 49,1-6

1 Ouvi, ilhas; atendei, povos de longe. O Senhor chamou-me desde o ventre de minha mãe; quando eu ainda estava no seio materno, lembrou-se do meu nome.

2 Tornou a minha boca como uma espada aguda;j protegeu-me à sombra da sua mão e fez de mim como que uma flecha escolhida, escondeu-me na sua aljava.

3 E disse-me: “Israel, tu és meu servo, eu serei glorificado em ti”.

4 E eu disse: “Em vão tenho trabalhado; sem fruto e inutilmente consumi as minhas forças”; portanto, o Senhor há de me fazer justiça, e no meu Deus está depositada a recompensa da minha obra.

5 E agora o Senhor, que me formou desde o ventre materno para seu servo, diz-me que lhe reconduza Jacó, mas Israel não se congregará. Eu, porém, serei glorificado aos olhos do Senhor, e o meu Deus fez-me a minha fortaleza.

6 Ele disse-me: “É pouco que tu sejas meu servo para restaurar as tribos de Jacó e converter os restos depreciados de Israel; eis que te estabeleci para luz das gentes, a fim de seres a salvação que envio até a última extremidade da terra”.

Salmo

Sl 70(71),1-2.3-4a.5-6ab.15.17 (R. 15)

R. A minha boca anunciará a vossa justiça.

1 Em ti, Senhor, tenho esperado,
não seja eu jamais confundido.
2 Na tua justiça, livra-me e põe-me a salvo.
Inclina para mim o teu ouvido, e salva-me. R.

3 Sê para mim um Deus protetor
e um asilo seguro para me salvar,
porque tu és a minha força e o meu refúgio.
4a Deus meu, livra-me da mão do pecador,
da mão do transgressor da lei, e do iníquo. R.

5 Porque tu, Senhor, és a minha paciência;
Senhor, tu és a minha esperança desde a minha juventude.
6ab Em ti me firmei desde o meu nascimento;
tu és o meu protetor desde o ventre de minha mãe. R.

15 A minha boca anunciará a tua justiça
e todo o dia publicará a tua salvação.
17 Ensinaste-me, ó Deus, desde a minha juventude,
e eu publicarei as tuas maravilhas até agora. R.

Evangelho

João 13,21-33.36-38

21 Ditas essas palavras, Jesus turbou-se em espírito, e afirmou dizendo: “Em verdade, em verdade vos digo: um de vós me trairá”.

22 Os discípulos olhavam uns para os outros, incertos de quem falava.

23 Ora, um dos discípulos, aquele que Jesus amava, estava reclinado à mesa no seio de Jesus.

24 Simão Pedro acenou-lhe, e disse-lhe: “Pergunta de quem é que Ele fala”.

25 Aquele, então, reclinando-se sobre o peito de Jesus, disse-lhe: “Senhor, quem é?”

26 Respondeu Jesus: “É aquele a quem eu der um bocado de pão molhado”. E, molhando o pão, deu-o a Judas Iscariotes, filho de Simão.

27 E, depois do bocado, entrou nele Satanás. Jesus, pois, disse-lhe: “O que fazes, faze-o depressa”.

28 Nenhum dos que estavam à mesa entendeu por que lhe dissera isto.

29 Pois, como Judas tinha a bolsa, pensavam alguns que Jesus lhe dissera: “Compra o que nos é necessário para a festa”, ou que desse alguma coisa aos pobres.

30 Tendo recebido o bocado, saiu imediatamente. E era noite.

31 Quando ele saiu, disse Jesus: “Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele.

32 Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo.

33 Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco. Vós me buscareis; e como disse aos judeus: Para onde eu vou, vós não podeis ir; assim o digo agora a vós”.

36 Disse-lhe Simão Pedro: “Senhor, para onde vais?” Jesus respondeu-lhe: “Para onde eu vou, tu não me podes seguir agora, mas me seguirás mais tarde”.

37 Disse-lhe Pedro: “Por que não posso seguir-te agora? Darei a minha vida por ti!”

38 Respondeu-lhe Jesus: “Darás a tua vida por mim? Em verdade, em verdade te digo: não cantará o galo antes que me negues três vezes”.

Que tal meditar sobre a liturgia da Terça-feira Santa?

Comentário patrístico

13,21. Agostinho: O Senhor, ao prever o traidor, turbou-se, para mostrar que tinha alma e corpo verdadeiros. Ele sofreu a perturbação da alma voluntariamente, para nos ensinar a suportar a dor sem pecar.

13,23. Agostinho: Esse discípulo que se reclinava sobre o peito de Jesus é o que mais profundamente penetrou os mistérios divinos, pois o amor é a chave que abre o coração do Verbo.

13,26-27. Crisóstomo: Cristo mostra o traidor não abertamente, mas por sinais. Dá-lhe o bocado, mas com tristeza. E Judas, depois de recebê-lo, endurece-se. O bocado era sinal de amizade; para Judas, tornou-se juízo.

13,36-38. Agostinho: Pedro queria dar a vida por Cristo, mas não conhecia ainda sua própria fraqueza. Jesus, porém, prediz sua queda, para que Pedro conheça sua limitação e depois seja confirmado na humildade.

Santo do dia

São Paterno (c. 482–550)

15 de abril

São Paterno nasceu em Poitiers, por volta do ano 482. Seu pai, Patrano, com o consenso da esposa, dirigiu-se à Irlanda, onde terminou seus dias em santa solidão. Paterno, abrasado por seu exemplo, acolheu a vida monástica na Abadia de Marnes. Após um tempo, inflamado pelo desejo de adquirir a perfeição da virtude cristã, dirigiu-se ao País de Gales, e em Cardigan fundou um mosteiro chamado Lhan-Paderne-Vaur, ou “Igreja do Grande Paterno”. Fez uma visita ao pai na Irlanda, mas ao ser chamado de volta para seu mosteiro em Marnes, logo se retirou na companhia de S. Escubilhão, monge daquela casa. Juntos, abraçaram uma austera vida de anacoretas nas florestas de Scicy, na diocese de Coutances (França), próximo ao mar, após obter permissão do bispo e do senhor local. Esta região desabitada – na época, de grande extensão, mas desde então progressivamente invadida pelo mar – era em tempos antigos muito requisitada entre os druidas. S. Paterno converteu à fé os idólatras daquela e de outras regiões vizinhas, até os limites de Bayeux, e convenceu-os a demolir um templo pagão no local, tido em grande veneração pelos antigos gauleses. Em idade avançada, foi consagrado bispo de Avranches por Germano, bispo de Rouen.

Alguns falsos irmãos criaram uma discórdia entre os bispos da província com relação a S. Paterno, e ele preferiu se afastar ao invés de deixar surgir qualquer tipo de dissensão, então, depois de governar sua diocese por treze anos, retirou-se para um ermo na França, onde terminou seus dias, por volta do ano 550. 2

Outros santos do dia: São Ruadano de Lothra, Santa Huna e São Vitoriano.

Referências

  1. Devocionário a São José, página 33.[]
  2. Butler, Alban. Vida dos Santos, 2021, p. 172.[]

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