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Reze a novena a Santa Catarina de Sena, Doutora da Igreja, e peça a ela que interceda junto a Deus pelas suas intenções.
Reze a novena a Santa Catarina de Sena, Doutora da Igreja, e peça a ela que interceda junto a Deus pelas suas intenções.
Santa Catarina de Sena foi proclamada como doutora da Igreja e é reconhecida por sua sabedoria e contribuições significativas para a teologia. Seu legado perdura, inspirando milhões de devotos a buscarem uma maior intimidade com Nosso Senhor. Reze a novena a Santa Catarina de Sena e peça a ela que interceda junto a Deus pelas suas intenções.
Tradicionalmente, reza-se esta novena entre 20 e 28 de abril, mas também pode ser feita em qualquer outro período do ano.
Nascida em Siena, na Itália, por volta de 1347, “Catarina ouvira o chamamento de Deus desde a mais tenra infância, numa idade em que, normalmente, só se pensa em brincar”. Passava sua infância aproveitando o silêncio e a solidão de sua casa para rezar e, em segredo, flagelar seus ombros com uma corda, por amor a Deus.
Ó notável maravilha da Igreja, serva virgem, que por causa de suas extraordinárias virtudes e pelo que conseguistes para a Igreja e a Sociedade fostes aclamada e abençoada por todos. Vire teu bondoso olhar para mim, que confiante na tua poderosa proteção peço com todo o ardor da afeição e súplica a ti que obtenha pelas tuas preces o favor que ardentemente desejo.
Com tua imensa caridade recebestes de Deus os mais estupendos milagres e tornou-se a alegria e a esperança de todos nós que oramos a ti, e rogamos ao teu coração, que tudo recebestes do Divino Redentor. Serva e virgem, demonstre de novo a sua graça e sua caridade; e, consiga para nós a graça suplicada com a eficácia de sua intercessão junto a Jesus. E, ainda a graça especial de que um dia estejamos juntos no Paraíso em eterna alegria e felicidade. Amém.
(Faça agora o seu pedido a Deus por intercessão de Santa Catarina de Sena)
Pai Nosso, Ave-Maria, Glória.
℣. Rogai por nós, Santa Catarina de Sena.
℟. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Oremos: Fazei, ó Deus onipotente, com que, venerando o nascimento da Bem-Aventurada virgem Catarina, nos alegremos com esta solenidade anual, e devidamente aproveitemos de tão alto exemplo de virtude. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.
“O desejo de isolamento e as lendas dos padres do deserto, que tanto lhe ocupavam a imaginação, levaram-na a sonhar com uma gruta solitária onde pudesse esconder-se para entreter-se exclusivamente com Deus”. De fato, um dia, cruzando o portão de sua cidade, Catarina saiu à procura de uma dessas grutas onde se escondiam os eremitas. Achando uma, entrou e, pondo-se de joelhos, rezou fervorosamente. Nessa experiência, aconteceu-lhe de “ser levantada do solo e flutuar livremente sob a abóbada”. A humilde criança, “temendo tratar-se de uma tentação do diabo para impedi-la de rezar, redobrou de ardor e de firmeza na oração”.
A pequena Catarina não se preocupava com as coisas com que normalmente dispendiam seus familiares. Ainda com sete anos, ansiando entregar-se exclusivamente a Deus, sem nenhuma ligação com o mundo aborrecedor dos homens, Catarina suplicou à Virgem Maria que a conservasse casta, a fim de tornar-se esposa de Jesus. “Amo-O com toda minha alma – dizia a Nossa Senhora – e prometo a Ele e a ti jamais aceitar outro esposo”.
Para fugir de seus pais, que queriam vê-la casada, Catarina cortou sua longa cabeleira, sem lhes dizer uma palavra. Para castigá-la, a mãe impediu-a de ter um quarto próprio, pondo-a para viver com o irmão Stefano. Mas nem isso a podia afastar de seu Bem-Amado. “Durante o dia, enquanto Stefano se atarefava no porão diante dos caldeirões da tinturaria, Catarina tinha o aposento só para ela; e à noite Stefano dormia como uma pedra, sem se aperceber das longas vigílias que a irmã passava em oração, a mil léguas deste mundo terrestre”. Mais tarde, depois de uma experiente vida de oração, Catarina aconselhava aos seus filhos: “Construí uma cela no fundo de vossa alma e de lá não vos afasteis mais”. Parecia prefigurar a bela analogia feita por Santa Teresa de Ávila, ao comparar a alma a um castelo em cujo centro está Jesus.
Visitada em sonho por São Domingos de Gusmão, Catarina tomou a firme resolução de tornar-se “mantelata” – como eram chamadas as leigas da ordem dominicana. Quando comunicou a decisão aos familiares, as reações foram as mais negativas possíveis. O seu virtuoso pai, no entanto, acalmou a todos, com maturidade: “Deixem-na inteiramente livre para servir a seu Esposo e rezar assiduamente por nós. Jamais teríamos sido capazes de proporcionar-lhe tão gloriosa aliança. Não nos lamentemos, pois, se, ao invés de tomar por esposo um homem mortal, ela se entregar ao Deus feito homem, que é eterno”.
Voltando a ter um quarto só para si, Catarina entregou-se com assiduidade à vida de penitência. Consciente de que, como ela mesma escreveu mais tarde, “a satisfação se dá pelo amor, pelo arrependimento e pelo desprezo do pecado” e que “os gestos finitos são insuficientes para punir ou satisfazer, sem a força da caridade”, unia às suas severas mortificações corporais e a seus rigorosos jejuns um amor filial a Jesus.
Admitida, então, na Ordem Terceira de São Domingos, não demorou muito para que sua vida de virtudes atraísse as pessoas à sua volta. Em torno dela, nota o Papa Bento XVI, “foi-se constituindo uma verdadeira família espiritual. Tratava-se de pessoas fascinadas pela respeitabilidade moral desta jovem mulher de elevadíssimo nível de vida, e por vezes impressionadas também pelos fenômenos místicos aos quais assistiam, como os frequentes êxtases. Muitos se puseram ao seu serviço e sobretudo consideraram um privilégio ser orientados espiritualmente por Catarina”. Todos carinhosamente chamavam Catarina de “dolcissima mamma”, pois se consideravam seus filhos espirituais.
Ao lado de uma sólida vida interior, Santa Catarina de Sena desempenhou um papel fundamental na história da Igreja, ao pedir ao Papa Gregório XI o fim do terrível “grande cisma do Ocidente”. Ela exortou o Sumo Pontífice a sair do exílio em Avinhão e voltar para Roma, a fim de devolver a unidade ao povo católico. Fê-lo por amor à Igreja, ao Papa – a quem chamava de “doce Cristo na terra” – e aos sacerdotes – que ela tinha em altíssima conta, mesmo consciente de suas faltas humanas.
Ao fim de sua vida, a santa de Sena configurou-se inteiramente a Nosso Senhor, sendo coroada com os santos estigmas. Ela – “que era capaz de não tomar, durante cinquenta e cinco dias, outro alimento senão uma hóstia” – converteu-se em um milagre vivo de Deus. Por isso, ainda em 1461, menos de um século depois de seu nascimento para o Céu, foi canonizada pelo Papa Pio II. Que a sua intercessão nos torne fiéis e perseverantes na oração e na penitência e fortaleça os nossos laços com a Igreja triunfante, de cuja plenitude pretendemos, com a graça de Deus, participar.
De grandes santos a pessoas comuns, milhares de católicos ao longo dos séculos recorreram às novenas para obter graças especiais.
Tão valiosas práticas espirituais não podem ficar soltas, muitas vezes perdidas, entre papéis e itens velhos, mas merecem estar em um lugar digno de toda sua importância — em nossas casas e também em nossas vidas.
Por isso, é com grande alegria que resgatamos mais este grande tesouro da Igreja, reunindo as principais novenas da nossa fé em um Novenário exclusivo!
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Santa Catarina de Sena foi proclamada como doutora da Igreja e é reconhecida por sua sabedoria e contribuições significativas para a teologia. Seu legado perdura, inspirando milhões de devotos a buscarem uma maior intimidade com Nosso Senhor. Reze a novena a Santa Catarina de Sena e peça a ela que interceda junto a Deus pelas suas intenções.
Tradicionalmente, reza-se esta novena entre 20 e 28 de abril, mas também pode ser feita em qualquer outro período do ano.
Nascida em Siena, na Itália, por volta de 1347, “Catarina ouvira o chamamento de Deus desde a mais tenra infância, numa idade em que, normalmente, só se pensa em brincar”. Passava sua infância aproveitando o silêncio e a solidão de sua casa para rezar e, em segredo, flagelar seus ombros com uma corda, por amor a Deus.
Ó notável maravilha da Igreja, serva virgem, que por causa de suas extraordinárias virtudes e pelo que conseguistes para a Igreja e a Sociedade fostes aclamada e abençoada por todos. Vire teu bondoso olhar para mim, que confiante na tua poderosa proteção peço com todo o ardor da afeição e súplica a ti que obtenha pelas tuas preces o favor que ardentemente desejo.
Com tua imensa caridade recebestes de Deus os mais estupendos milagres e tornou-se a alegria e a esperança de todos nós que oramos a ti, e rogamos ao teu coração, que tudo recebestes do Divino Redentor. Serva e virgem, demonstre de novo a sua graça e sua caridade; e, consiga para nós a graça suplicada com a eficácia de sua intercessão junto a Jesus. E, ainda a graça especial de que um dia estejamos juntos no Paraíso em eterna alegria e felicidade. Amém.
(Faça agora o seu pedido a Deus por intercessão de Santa Catarina de Sena)
Pai Nosso, Ave-Maria, Glória.
℣. Rogai por nós, Santa Catarina de Sena.
℟. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Oremos: Fazei, ó Deus onipotente, com que, venerando o nascimento da Bem-Aventurada virgem Catarina, nos alegremos com esta solenidade anual, e devidamente aproveitemos de tão alto exemplo de virtude. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.
“O desejo de isolamento e as lendas dos padres do deserto, que tanto lhe ocupavam a imaginação, levaram-na a sonhar com uma gruta solitária onde pudesse esconder-se para entreter-se exclusivamente com Deus”. De fato, um dia, cruzando o portão de sua cidade, Catarina saiu à procura de uma dessas grutas onde se escondiam os eremitas. Achando uma, entrou e, pondo-se de joelhos, rezou fervorosamente. Nessa experiência, aconteceu-lhe de “ser levantada do solo e flutuar livremente sob a abóbada”. A humilde criança, “temendo tratar-se de uma tentação do diabo para impedi-la de rezar, redobrou de ardor e de firmeza na oração”.
A pequena Catarina não se preocupava com as coisas com que normalmente dispendiam seus familiares. Ainda com sete anos, ansiando entregar-se exclusivamente a Deus, sem nenhuma ligação com o mundo aborrecedor dos homens, Catarina suplicou à Virgem Maria que a conservasse casta, a fim de tornar-se esposa de Jesus. “Amo-O com toda minha alma – dizia a Nossa Senhora – e prometo a Ele e a ti jamais aceitar outro esposo”.
Para fugir de seus pais, que queriam vê-la casada, Catarina cortou sua longa cabeleira, sem lhes dizer uma palavra. Para castigá-la, a mãe impediu-a de ter um quarto próprio, pondo-a para viver com o irmão Stefano. Mas nem isso a podia afastar de seu Bem-Amado. “Durante o dia, enquanto Stefano se atarefava no porão diante dos caldeirões da tinturaria, Catarina tinha o aposento só para ela; e à noite Stefano dormia como uma pedra, sem se aperceber das longas vigílias que a irmã passava em oração, a mil léguas deste mundo terrestre”. Mais tarde, depois de uma experiente vida de oração, Catarina aconselhava aos seus filhos: “Construí uma cela no fundo de vossa alma e de lá não vos afasteis mais”. Parecia prefigurar a bela analogia feita por Santa Teresa de Ávila, ao comparar a alma a um castelo em cujo centro está Jesus.
Visitada em sonho por São Domingos de Gusmão, Catarina tomou a firme resolução de tornar-se “mantelata” – como eram chamadas as leigas da ordem dominicana. Quando comunicou a decisão aos familiares, as reações foram as mais negativas possíveis. O seu virtuoso pai, no entanto, acalmou a todos, com maturidade: “Deixem-na inteiramente livre para servir a seu Esposo e rezar assiduamente por nós. Jamais teríamos sido capazes de proporcionar-lhe tão gloriosa aliança. Não nos lamentemos, pois, se, ao invés de tomar por esposo um homem mortal, ela se entregar ao Deus feito homem, que é eterno”.
Voltando a ter um quarto só para si, Catarina entregou-se com assiduidade à vida de penitência. Consciente de que, como ela mesma escreveu mais tarde, “a satisfação se dá pelo amor, pelo arrependimento e pelo desprezo do pecado” e que “os gestos finitos são insuficientes para punir ou satisfazer, sem a força da caridade”, unia às suas severas mortificações corporais e a seus rigorosos jejuns um amor filial a Jesus.
Admitida, então, na Ordem Terceira de São Domingos, não demorou muito para que sua vida de virtudes atraísse as pessoas à sua volta. Em torno dela, nota o Papa Bento XVI, “foi-se constituindo uma verdadeira família espiritual. Tratava-se de pessoas fascinadas pela respeitabilidade moral desta jovem mulher de elevadíssimo nível de vida, e por vezes impressionadas também pelos fenômenos místicos aos quais assistiam, como os frequentes êxtases. Muitos se puseram ao seu serviço e sobretudo consideraram um privilégio ser orientados espiritualmente por Catarina”. Todos carinhosamente chamavam Catarina de “dolcissima mamma”, pois se consideravam seus filhos espirituais.
Ao lado de uma sólida vida interior, Santa Catarina de Sena desempenhou um papel fundamental na história da Igreja, ao pedir ao Papa Gregório XI o fim do terrível “grande cisma do Ocidente”. Ela exortou o Sumo Pontífice a sair do exílio em Avinhão e voltar para Roma, a fim de devolver a unidade ao povo católico. Fê-lo por amor à Igreja, ao Papa – a quem chamava de “doce Cristo na terra” – e aos sacerdotes – que ela tinha em altíssima conta, mesmo consciente de suas faltas humanas.
Ao fim de sua vida, a santa de Sena configurou-se inteiramente a Nosso Senhor, sendo coroada com os santos estigmas. Ela – “que era capaz de não tomar, durante cinquenta e cinco dias, outro alimento senão uma hóstia” – converteu-se em um milagre vivo de Deus. Por isso, ainda em 1461, menos de um século depois de seu nascimento para o Céu, foi canonizada pelo Papa Pio II. Que a sua intercessão nos torne fiéis e perseverantes na oração e na penitência e fortaleça os nossos laços com a Igreja triunfante, de cuja plenitude pretendemos, com a graça de Deus, participar.
De grandes santos a pessoas comuns, milhares de católicos ao longo dos séculos recorreram às novenas para obter graças especiais.
Tão valiosas práticas espirituais não podem ficar soltas, muitas vezes perdidas, entre papéis e itens velhos, mas merecem estar em um lugar digno de toda sua importância — em nossas casas e também em nossas vidas.
Por isso, é com grande alegria que resgatamos mais este grande tesouro da Igreja, reunindo as principais novenas da nossa fé em um Novenário exclusivo!
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