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Santidade

A morte de São João da Cruz

Você sabe como foi a morte de São João da Cruz? Veja como foi esta morte santa e quais foram as suas últimas palavras.

A morte de São João da Cruz
Santidade

A morte de São João da Cruz

Você sabe como foi a morte de São João da Cruz? Veja como foi esta morte santa e quais foram as suas últimas palavras.

Data da Publicação: 04/07/2023
Tempo de leitura:
Autor: MBC
Data da Publicação: 04/07/2023
Tempo de leitura:
Autor: MBC

Você sabe como foi a morte de São João da Cruz? Veja como foi esta morte santa e quais foram as suas últimas palavras.


Quem foi São João da Cruz?

Reformador do Carmelo, Poeta, Doutor da Igreja, prisioneiro, místico, escritor… Há muitos adjetivos que podem ser atribuídos a este santo, cuja envergadura assemelha-se à de sua amiga e companheira na reforma do Carmelo, Santa Teresa d’Ávila, ou mesmo de uma de suas filhas espirituais, Santa Teresinha do Menino Jesus.

Nasceu em um pequeno município na província de Ávila no ano de 1542. Sua infância foi humilde, órfão de pai desde muito cedo, buscou desde cedo a vida interior. Esta sempre acompanhou e foi conciliada por sua vida intelectual, o que permitiu que estruturasse uma teologia a partir de suas experiências místicas, em especial, na obra Noite Escura.

Perseguido e feito prisioneiro por despertar invejas em seus companheiros religiosos, São João jamais deixou de abraçar aquela que passou a fazer parte de seu nome: a cruz. Na prisão desenvolveu grande parte de sua obra espiritual. Em 1591 deixou esta terra e sua partida é melhor explicada abaixo.

Além dos santos já mencionados, ainda exerceu grande influência em Santa Edith Stein e São João Paulo II, que debruçaram-se sobre a sua teologia em suas obras — este no doutorado, aquela na obra A Ciência da Cruz. Conheça mais sobre sua vida neste artigo.

Como foi a morte de São João da Cruz?

São João da Cruz, durante sua doença, deu todos os sinais que Deus já havia previsto o momento da sua morte. 

Depois de ter sofrido grandes dores e humilhações, conforme seu pedido a Deus, de “padecer e ser desprezado por Ele”, começa a perguntar as datas dos dias para os irmãos.

A cada dia ele perguntava a data: – “Que dia é hoje?”

No dia 13 de dezembro de 1591, ao ficar sabendo da data: “13/12”, parou de perguntar os dias e passou a perguntar as horas: “Que hora é agora?” – perguntava o Santo a cada toque do sino.

Depois da meia noite, quando São João da Cruz ouviu o sino que tocava, perguntou: – Que sino é esse. O frade respondeu: – “É o sino de matinas.”

São João da Cruz respondeu: – “Irei cantar Matinas no céu!”

Assim morreu São João da Cruz, no dia 14 de dezembro de 1591. Foi beatificado por Clemente X em 1657 e canonizado por Bento XIII em 1726. Segundo Antônio Royo Marin: “Seu corpo incorrupto descansa no convento carmelita de Segóvia, do qual havia sido prior” (MARIN, 2019, p. 451).

Relicário em que se encontram os restos mortais de São João da Cruz após sua morte.
Relicário onde estão os restos mortais de São João da Cruz.

A vida dos santos é para nós um grande exemplo e testemunho de que vale a pena darmos tudo para nos unirmos a Deus e, como diz Santa Teresa d’Ávila, grande amiga de São João da Cruz, “é justo que muito custe aquilo que muito vale.”

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    MBC

    O que você vai encontrar neste artigo?

    Você sabe como foi a morte de São João da Cruz? Veja como foi esta morte santa e quais foram as suas últimas palavras.


    Quem foi São João da Cruz?

    Reformador do Carmelo, Poeta, Doutor da Igreja, prisioneiro, místico, escritor… Há muitos adjetivos que podem ser atribuídos a este santo, cuja envergadura assemelha-se à de sua amiga e companheira na reforma do Carmelo, Santa Teresa d’Ávila, ou mesmo de uma de suas filhas espirituais, Santa Teresinha do Menino Jesus.

    Nasceu em um pequeno município na província de Ávila no ano de 1542. Sua infância foi humilde, órfão de pai desde muito cedo, buscou desde cedo a vida interior. Esta sempre acompanhou e foi conciliada por sua vida intelectual, o que permitiu que estruturasse uma teologia a partir de suas experiências místicas, em especial, na obra Noite Escura.

    Perseguido e feito prisioneiro por despertar invejas em seus companheiros religiosos, São João jamais deixou de abraçar aquela que passou a fazer parte de seu nome: a cruz. Na prisão desenvolveu grande parte de sua obra espiritual. Em 1591 deixou esta terra e sua partida é melhor explicada abaixo.

    Além dos santos já mencionados, ainda exerceu grande influência em Santa Edith Stein e São João Paulo II, que debruçaram-se sobre a sua teologia em suas obras — este no doutorado, aquela na obra A Ciência da Cruz. Conheça mais sobre sua vida neste artigo.

    Como foi a morte de São João da Cruz?

    São João da Cruz, durante sua doença, deu todos os sinais que Deus já havia previsto o momento da sua morte. 

    Depois de ter sofrido grandes dores e humilhações, conforme seu pedido a Deus, de “padecer e ser desprezado por Ele”, começa a perguntar as datas dos dias para os irmãos.

    A cada dia ele perguntava a data: – “Que dia é hoje?”

    No dia 13 de dezembro de 1591, ao ficar sabendo da data: “13/12”, parou de perguntar os dias e passou a perguntar as horas: “Que hora é agora?” – perguntava o Santo a cada toque do sino.

    Depois da meia noite, quando São João da Cruz ouviu o sino que tocava, perguntou: – Que sino é esse. O frade respondeu: – “É o sino de matinas.”

    São João da Cruz respondeu: – “Irei cantar Matinas no céu!”

    Assim morreu São João da Cruz, no dia 14 de dezembro de 1591. Foi beatificado por Clemente X em 1657 e canonizado por Bento XIII em 1726. Segundo Antônio Royo Marin: “Seu corpo incorrupto descansa no convento carmelita de Segóvia, do qual havia sido prior” (MARIN, 2019, p. 451).

    Relicário em que se encontram os restos mortais de São João da Cruz após sua morte.
    Relicário onde estão os restos mortais de São João da Cruz.

    A vida dos santos é para nós um grande exemplo e testemunho de que vale a pena darmos tudo para nos unirmos a Deus e, como diz Santa Teresa d’Ávila, grande amiga de São João da Cruz, “é justo que muito custe aquilo que muito vale.”

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