Conheça a vida de Santa Catarina Labouré, a freira a quem apareceu Nossa Senhora das Graças pedindo a confecção da Medalha Milagrosa.
Conheça a vida de Santa Catarina Labouré, a freira a quem apareceu Nossa Senhora das Graças pedindo a confecção da Medalha Milagrosa.
Você já se perguntou quem é a vidente por trás das visões de Nossa Senhora das Graças, que deram origem à famosa Medalha Milagrosa? Neste artigo, exploraremos a vida de Santa Catarina Labouré, uma irmã vicentina que, ainda na infância, após a morte de sua mãe, escolheu a Virgem Maria como mãe e protetora. A Virgem Maria acolheu a pequena Catarina e atribuiu-lhe uma missão de grande responsabilidade: propagar a devoção à Medalha Milagrosa e suas promessas.
Catarina Labouré nasceu na França, em uma família de camponeses muito numerosa e viveu entre os anos de 1806 e 1876. Ela foi, desde a infância, uma piedosa cristã, buscando sempre jejuar, comungar e servir através do trabalho doméstico. Catarina ingressou na Congregação das Filhas da Caridade, fundada por São Vicente de Paulo, onde vivenciou inúmeras experiências místicas e visões. A Virgem Maria a visitou e lhe confiou a missão de propagar as medalhas milagrosas, destinadas a alcançar milhões de almas em todo o mundo.
O dia de Santa Catarina de Labouré é celebrado em 28 de novembro, um dia depois do dia de Nossa Senhora das Graças.
Catarina nasceu em 1806 na vila de Fain-les-Moutiers, na França, em um contexto pós-revolução francesa, e recebeu o nome de batismo Zoe Labouré. Em face da recente revolução, havia grande negligência religiosa, que atingia até mesmo o próprio pai de Catarina.
Foi a mãe de Catarina que fez nascer no coração dos filhos uma especial devoção à Virgem Maria, que veio a se concretizar na vida da menina quando ela tinha nove anos, pois, com a morte da mãe terrena, entregou-se à Mãe espiritual, a Santíssima Virgem Maria. Desde a infância, era muito piedosa e de grande pureza, jejuava semanalmente, comungava diariamente e servia com amor nas tarefas mais simples e cotidianas.
Aos 21 anos, Catarina manifestou ao pai seu desejo de ingressar na vida religiosa, mas ele negou expressamente. Em seguida, ele a enviou para Paris, tentando convencê-la dos prazeres terrenos e fazê-la se casar. No entanto, as tentativas falharam, pois Catarina apenas fortaleceu seu desejo e insistiu com mais fervor para se tornar uma irmã.
Catarina convenceu o seu pai e entrou finalmente, em 21 de abril de 1830, para o convento das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, em Paris, à Rue du Bac 140.
Logo no início do noviciado, Catarina teve suas primeiras visões místicas. Ela visitava com frequência a relíquia do coração do fundador de sua ordem, São Vicente de Paulo, a quem nutria grande devoção. Durante três dias consecutivos, ela teve a visualização de um coração em cores distintas. Primeiramente, na cor branca, que simboliza a paz. Em seguida, na cor vermelha, representando a caridade. Por fim, na cor preta, que simbolizava as desgraças que iriam cair sobre a França
As visões mais impressionantes de Santa Catarina são, sem dúvida, as da Santíssima Virgem Maria. Ao todo, ela teve três visões da Virgem. Durante essas aparições, Nossa Senhora comunicou importantes direcionamentos e profecias. Além disso, no final, expressou o desejo de que a Medalha fosse feita e distribuída.
O mais impressionante é que Santa Catarina viveu no escondimento e não permitiu que ninguém, exceto seu diretor e sua madre, ficassem sabendo que era a vidente por trás das visões da medalha milagrosa. Tal fato evidencia sua total imitação da Virgem Maria, que nunca quis glórias para si, mas sempre permaneceu no silêncio e na profunda humildade.
Leia também: A história de Nossa Senhora das Graças.
A humildade de Catarina permaneceu em sua alma até o fim. Ela morreu em 31 de dezembro de 1876, em Paris, no local onde trabalhou cerca de 46 anos: o Asilo de Enghien, ajudando os pobres e socorrendo os necessitados. Reconheceram Catarina como a vidente que viu Nossa Senhora das Graças e recebeu a ordem de mandar fazer a Medalha Milagrosa apenas em seu leito de morte.
No dia 18 de julho de 1830, o anjo da guarda de Santa Catarina Labouré a despertou de seu sono e a levou até a capela, onde a Virgem Maria já a aguardava para a primeira aparição. Nessa primeira visão, Nossa Senhora lhe comunicou sua missão, lhe deu direcionamentos sobre a vida cristã e lhe revelou profecias relacionadas à França.
A segunda aparição — a mais importante e conhecida — aconteceu no dia 27 de novembro de 1830, durante a meditação que Catarina fazia na mesma capela. A santa viu dois quadros vivos, onde estava a Virgem Maria de pé sobre meio globo terrestre, esmagando a cabeça de uma serpente. Os dedos da Virgem tinham anéis dos quais saíam raios de luz. Ao redor da Santíssima Virgem Maria, havia uma moldura em formato oval, onde estava escrito: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”.
Neste momento, Nossa Senhora instrui Catarina: “Tu deves cunhar uma medalha a partir deste modelo. As pessoas que a usarem depois de indulgenciada receberão grandes graças, especialmente se a usarem em torno do pescoço; graças serão distribuídas abundantemente sobre aqueles que tiverem confiança.” A Virgem também mostra o verso da medalha contendo o monograma de Maria. A terceira visão é idêntica à segunda, com a única diferença de que a Virgem aparece em cima e atrás do tabernáculo, onde hoje existe uma imagem que representa essa visão.
Saiba mais sobre Nossa Senhora das Graças.
O Papa Pio XI beatificou Santa Catarina Labouré em 1933, e o Papa Pio XII a canonizou em 1947. Após 46 anos de sua morte, quando abriram o caixão da santa, descobriram que o corpo de Catarina Labouré não tinha nenhum sinal de decomposição. O corpo de Santa Catarina permanece incorrupto até hoje e está disponível para visitação no Santuário de Nossa Senhora das Graças, na França.
Comemoramos a memória litúrgica de Santa Catarina Labouré no dia 28 de novembro, um dia após a festa da Medalha Milagrosa.
Quando Santa Catarina recebeu as instruções de Nossa Senhora das Graças para a confecção da medalha, ela apresentou o desejo da Virgem ao seu confessor, que de imediato não acreditou na vidente e pediu-lhe que se esquecesse de tal visão. Meses depois, a Virgem comunicou a Catarina seu desgosto por não ter sido atendida. Catarina levou tal mensagem novamente ao seu confessor, que decidiu retratar a situação ao Arcebispo.
O Arcebispo escutou com grande interesse os relatos das aparições e afirmou que não havia motivos para negar a fabricação das medalhas. Deste modo, no final do mês de julho de 1832, foram feitas as primeiras 2 mil medalhas.
Durante uma terrível epidemia de cólera na França, as irmãs distribuíram as medalhas, então conhecidas como “Medalhas de Nossa Senhora das Graças”. As curas aumentaram milagrosamente, muitos foram protegidos da cólera e inúmeras conversões começaram a acontecer. Logo toda cidade já se referia à medalha como “Medalha Milagrosa”. Em 1835, já haviam mais de um milhão de medalhas. Além disso, na ocasião da morte de Catarina, foram distribuídas mais de 1 bilhão de medalhas ao redor de todo o mundo.
Não deixe de rezar a Novena a Nossa Senhora das Graças.
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Você já se perguntou quem é a vidente por trás das visões de Nossa Senhora das Graças, que deram origem à famosa Medalha Milagrosa? Neste artigo, exploraremos a vida de Santa Catarina Labouré, uma irmã vicentina que, ainda na infância, após a morte de sua mãe, escolheu a Virgem Maria como mãe e protetora. A Virgem Maria acolheu a pequena Catarina e atribuiu-lhe uma missão de grande responsabilidade: propagar a devoção à Medalha Milagrosa e suas promessas.
Catarina Labouré nasceu na França, em uma família de camponeses muito numerosa e viveu entre os anos de 1806 e 1876. Ela foi, desde a infância, uma piedosa cristã, buscando sempre jejuar, comungar e servir através do trabalho doméstico. Catarina ingressou na Congregação das Filhas da Caridade, fundada por São Vicente de Paulo, onde vivenciou inúmeras experiências místicas e visões. A Virgem Maria a visitou e lhe confiou a missão de propagar as medalhas milagrosas, destinadas a alcançar milhões de almas em todo o mundo.
O dia de Santa Catarina de Labouré é celebrado em 28 de novembro, um dia depois do dia de Nossa Senhora das Graças.
Catarina nasceu em 1806 na vila de Fain-les-Moutiers, na França, em um contexto pós-revolução francesa, e recebeu o nome de batismo Zoe Labouré. Em face da recente revolução, havia grande negligência religiosa, que atingia até mesmo o próprio pai de Catarina.
Foi a mãe de Catarina que fez nascer no coração dos filhos uma especial devoção à Virgem Maria, que veio a se concretizar na vida da menina quando ela tinha nove anos, pois, com a morte da mãe terrena, entregou-se à Mãe espiritual, a Santíssima Virgem Maria. Desde a infância, era muito piedosa e de grande pureza, jejuava semanalmente, comungava diariamente e servia com amor nas tarefas mais simples e cotidianas.
Aos 21 anos, Catarina manifestou ao pai seu desejo de ingressar na vida religiosa, mas ele negou expressamente. Em seguida, ele a enviou para Paris, tentando convencê-la dos prazeres terrenos e fazê-la se casar. No entanto, as tentativas falharam, pois Catarina apenas fortaleceu seu desejo e insistiu com mais fervor para se tornar uma irmã.
Catarina convenceu o seu pai e entrou finalmente, em 21 de abril de 1830, para o convento das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, em Paris, à Rue du Bac 140.
Logo no início do noviciado, Catarina teve suas primeiras visões místicas. Ela visitava com frequência a relíquia do coração do fundador de sua ordem, São Vicente de Paulo, a quem nutria grande devoção. Durante três dias consecutivos, ela teve a visualização de um coração em cores distintas. Primeiramente, na cor branca, que simboliza a paz. Em seguida, na cor vermelha, representando a caridade. Por fim, na cor preta, que simbolizava as desgraças que iriam cair sobre a França
As visões mais impressionantes de Santa Catarina são, sem dúvida, as da Santíssima Virgem Maria. Ao todo, ela teve três visões da Virgem. Durante essas aparições, Nossa Senhora comunicou importantes direcionamentos e profecias. Além disso, no final, expressou o desejo de que a Medalha fosse feita e distribuída.
O mais impressionante é que Santa Catarina viveu no escondimento e não permitiu que ninguém, exceto seu diretor e sua madre, ficassem sabendo que era a vidente por trás das visões da medalha milagrosa. Tal fato evidencia sua total imitação da Virgem Maria, que nunca quis glórias para si, mas sempre permaneceu no silêncio e na profunda humildade.
Leia também: A história de Nossa Senhora das Graças.
A humildade de Catarina permaneceu em sua alma até o fim. Ela morreu em 31 de dezembro de 1876, em Paris, no local onde trabalhou cerca de 46 anos: o Asilo de Enghien, ajudando os pobres e socorrendo os necessitados. Reconheceram Catarina como a vidente que viu Nossa Senhora das Graças e recebeu a ordem de mandar fazer a Medalha Milagrosa apenas em seu leito de morte.
No dia 18 de julho de 1830, o anjo da guarda de Santa Catarina Labouré a despertou de seu sono e a levou até a capela, onde a Virgem Maria já a aguardava para a primeira aparição. Nessa primeira visão, Nossa Senhora lhe comunicou sua missão, lhe deu direcionamentos sobre a vida cristã e lhe revelou profecias relacionadas à França.
A segunda aparição — a mais importante e conhecida — aconteceu no dia 27 de novembro de 1830, durante a meditação que Catarina fazia na mesma capela. A santa viu dois quadros vivos, onde estava a Virgem Maria de pé sobre meio globo terrestre, esmagando a cabeça de uma serpente. Os dedos da Virgem tinham anéis dos quais saíam raios de luz. Ao redor da Santíssima Virgem Maria, havia uma moldura em formato oval, onde estava escrito: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”.
Neste momento, Nossa Senhora instrui Catarina: “Tu deves cunhar uma medalha a partir deste modelo. As pessoas que a usarem depois de indulgenciada receberão grandes graças, especialmente se a usarem em torno do pescoço; graças serão distribuídas abundantemente sobre aqueles que tiverem confiança.” A Virgem também mostra o verso da medalha contendo o monograma de Maria. A terceira visão é idêntica à segunda, com a única diferença de que a Virgem aparece em cima e atrás do tabernáculo, onde hoje existe uma imagem que representa essa visão.
Saiba mais sobre Nossa Senhora das Graças.
O Papa Pio XI beatificou Santa Catarina Labouré em 1933, e o Papa Pio XII a canonizou em 1947. Após 46 anos de sua morte, quando abriram o caixão da santa, descobriram que o corpo de Catarina Labouré não tinha nenhum sinal de decomposição. O corpo de Santa Catarina permanece incorrupto até hoje e está disponível para visitação no Santuário de Nossa Senhora das Graças, na França.
Comemoramos a memória litúrgica de Santa Catarina Labouré no dia 28 de novembro, um dia após a festa da Medalha Milagrosa.
Quando Santa Catarina recebeu as instruções de Nossa Senhora das Graças para a confecção da medalha, ela apresentou o desejo da Virgem ao seu confessor, que de imediato não acreditou na vidente e pediu-lhe que se esquecesse de tal visão. Meses depois, a Virgem comunicou a Catarina seu desgosto por não ter sido atendida. Catarina levou tal mensagem novamente ao seu confessor, que decidiu retratar a situação ao Arcebispo.
O Arcebispo escutou com grande interesse os relatos das aparições e afirmou que não havia motivos para negar a fabricação das medalhas. Deste modo, no final do mês de julho de 1832, foram feitas as primeiras 2 mil medalhas.
Durante uma terrível epidemia de cólera na França, as irmãs distribuíram as medalhas, então conhecidas como “Medalhas de Nossa Senhora das Graças”. As curas aumentaram milagrosamente, muitos foram protegidos da cólera e inúmeras conversões começaram a acontecer. Logo toda cidade já se referia à medalha como “Medalha Milagrosa”. Em 1835, já haviam mais de um milhão de medalhas. Além disso, na ocasião da morte de Catarina, foram distribuídas mais de 1 bilhão de medalhas ao redor de todo o mundo.
Não deixe de rezar a Novena a Nossa Senhora das Graças.