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Um dos traços mais marcantes de São João Paulo II é sua profunda devoção à Nossa Senhora. Desde sua infância até seu último suspiro, o amor que ele tinha pela Mãe de Deus era comovente e inspirador.
Neste breve artigo, você conhecerá um pouco melhor sobre essa devoção particular do papa polonês e como Nossa Senhora sempre lhe retribuiu tanto carinho com gestos concretos — a ponto de salvar sua vida.
Karol Wojtyla (ou Lolek, como era seu apelido familiar) cresceu em uma humilde família polonesa, com seu pai — também chamado Karol — sua mãe, Emilia, e o irmão mais velho, Edmund. Desde cedo, Emilia apresentava uma saúde muito frágil, o que levou o pai a pedir uma aposentadoria antecipada, a fim de ficar em casa e cuidar de sua esposa. Porém, a despedida veio cedo demais.
Quando Lolek tinha apenas oito anos, sua mãe acabou falecendo, vítima de insuficiência renal e cardiopatia. Não é preciso dizer o quanto essa perda foi dolorosa para aquele menino que apenas começava a conhecer o mundo. Uma vizinha abraçou-o, tentando consolá-lo pela perda tão precoce. Mas Lolek não haveria de ficar desamparado.
Logo no dia seguinte ao funeral, Karol pai, um homem extremamente piedoso e de muita oração, levou os filhos a uma peregrinação a um imenso santuário mariano. Ali, em meio a orações e um lindo espaço ao ar livre, o pai lhes dizia que a Virgem Maria cuidaria dos dois até o dia em que reencontrariam sua mãe no Céu.
Nesse momento nascia em Karol Wojtyla, nosso Lolek, uma devoção mariana especial que o acompanharia até o fim de sua vida, e também o cumprimento de uma promessa: de fato, a Virgem cuidaria dele a todo instante, e jamais o deixaria desamparado.
Leia mais:
– Conheça 5 santuários marianos incríveis
– 4 meios de aumentar sua devoção à Nossa Senhora
Com o passar do tempo, Karol foi crescendo e se aproximando cada vez mais de Nossa Senhora. Em sua juventude, um famoso livro o impactou profundamente — e tornou-se seu livro de cabeceira: era o Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, de São Luís Maria Grignion de Montfort.
Este pequeno livrinho foi uma das principais leituras de Karol nos tempos mais sombrios de seu país, durante a ocupação do exército nazista — uma leitura que ele mesmo tratou como um momento decisivo em sua vida.
Neste período também, além da difícil convivência com o regime de Hitler, Karol também passou pela dolorosa perda de seu pai, seu último familiar próximo ainda vivo. Em sua biografia, lemos um desabafo comovedor: “Estou completamente só (…). Aos vinte anos, já perdi todas as pessoas que amei!”. 1
Todos esses percalços no caminho não o tiraram do caminho da fé. A cada dia, Karol se tornava um jovem mais piedoso e com intensa vida espiritual. Em 1942, passando a trabalhar em uma fábrica de produtos químicos. Ali, em meio a estacas, canos e baldes de cal, nosso futuro papa fazia suas orações e levava consigo esse pequeno tratado de entrega à Virgem Santíssima, leitura que o acompanharia até o momento mais importante de sua vida — uma frase do livro tornou-se o lema de seu pontificado.
A leitura do Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem e, por conseguinte, sua consagração total a Ela, foram verdadeiramente decisivos na vida de nosso querido papa polonês. Anos depois de ter se tornado sacerdote, bispo e cardeal, Karol tornava-se o Papa João Paulo II sob o lema da consagração total a Maria: “Totus tuus ego sum et omnia mea tua sunt”, do latim: “Sou todo teu e tudo que tenho te pertence”.
A entrega de João Paulo II a Nossa Senhora foi uma marca constante de seu pontificado. De fato, ele sempre foi um papa de grande devoção mariana, e incentivava essa devoção para todos que o rodeavam, incluindo os empregados e guardas da Guarda Suíça, que costumavam ganhar terços do Papa entre um compromisso e outro, enquanto passava pelos corredores e conversava amigavelmente com todos eles.
Sua devoção a Nossa Senhora estava na essência de sua missão neste mundo. Em tudo, lembrava da Mãe de Deus e a ela oferecia todas as coisas, em um constante “Totus tuus” de entrega completa de vida.
Para conhecer melhor essa devoção, você pode acessar um artigo exclusivo sobre o tema.
A partir da experiência de vida de São João Paulo II, podemos dizer que seu amor por Nossa Senhora foi verdadeiramente “correspondido”. Sabemos, é claro, que Nossa Mãe ama a todos os seus filhos, mas o papa teve ocasiões de um cuidado especial e extraordinário.
A maior dessas ocasiões, sem dúvida, foi a do atentado que ele sofreu em 13 de maio de 1981, quando foi ferido gravemente com tiros na Praça de São Pedro e quase perdeu a vida.
Descubra por que São João Paulo II levou um tiro
O atentado chocou o mundo inteiro, e colocou a vida de São João Paulo II em cheque – a bala que atingira seu abdômen havia perfurado vários órgãos e, por poucos milímetros, não fora fatal.
Levado às pressas para o hospital logo que foi atingido, João Paulo II passou cinco horas em uma cirurgia decisiva entre a vida e morte, e depois de recuperado, tanto do tiro quanto de uma infecção posterior, o papa não hesitou em afirmar que sobreviveu apenas porque assim o permitiu a Virgem Maria.
De fato, um dos aspectos que mais chama a atenção no atentado é o fato de que os tiros foram desferidos na exata data e hora em que iniciaram as aparições de Nossa Senhora de Fátima. Por isso, São João Paulo II tratou o episódio como um milagre alcançado por intercessão mariana. Em suas próprias palavras, “uma mão disparou e outra desviou a bala”. Para o papa, sua vida foi salva pelas mãos de Nossa Senhora.
Depois de recuperado, o papa foi ao santuário de Fátima especialmente para agradecer pela graça alcançada. Na ocasião, ofertou uma das balas do atentado, que foi incorporada à coroa da imagem que está em Fátima, e segue ali até hoje.
Leia mais: A morte de São João Paulo II: um caminho direto para o céu
Esse emblemático acontecimento não deixa dúvidas: São João Paulo II recebeu, verdadeiramente, um cuidado especial de Nossa Senhora. Com ele, aprendemos a amá-la totalmente, desinteressadamente, e a entregar-lhe nossas vidas com confiança.
Que São João Paulo II nos ensine a ter uma devoção cada vez mais viva e genuína por Nossa Mãe. Como nos ensina o Papa Bento XVI, ainda como cardeal: “o Papa encontrou o reflexo mais puro da misericórdia de Deus na Mãe de Deus. Ele, que havia perdido a sua mãe quando era muito jovem, amou ainda mais a Mãe de Deus. Escutou as palavras do Senhor crucificado como se estivessem dirigidas a ele pessoalmente: ‘Aqui tens a tua Mãe!’ E fez como o discípulo predileto: acolheu-a no íntimo de seu ser. Totus Tuus! E da mãe aprendeu a conformar-se com Cristo. Confiamos tua querida alma à Mãe de Deus, tua Mãe, que te guiou cada dia e te guiará agora à glória eterna de seu Filho, Jesus Cristo Senhor Nosso. Amém!” 2
São João Paulo II, rogai por nós!
Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!
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Um dos traços mais marcantes de São João Paulo II é sua profunda devoção à Nossa Senhora. Desde sua infância até seu último suspiro, o amor que ele tinha pela Mãe de Deus era comovente e inspirador.
Neste breve artigo, você conhecerá um pouco melhor sobre essa devoção particular do papa polonês e como Nossa Senhora sempre lhe retribuiu tanto carinho com gestos concretos — a ponto de salvar sua vida.
Karol Wojtyla (ou Lolek, como era seu apelido familiar) cresceu em uma humilde família polonesa, com seu pai — também chamado Karol — sua mãe, Emilia, e o irmão mais velho, Edmund. Desde cedo, Emilia apresentava uma saúde muito frágil, o que levou o pai a pedir uma aposentadoria antecipada, a fim de ficar em casa e cuidar de sua esposa. Porém, a despedida veio cedo demais.
Quando Lolek tinha apenas oito anos, sua mãe acabou falecendo, vítima de insuficiência renal e cardiopatia. Não é preciso dizer o quanto essa perda foi dolorosa para aquele menino que apenas começava a conhecer o mundo. Uma vizinha abraçou-o, tentando consolá-lo pela perda tão precoce. Mas Lolek não haveria de ficar desamparado.
Logo no dia seguinte ao funeral, Karol pai, um homem extremamente piedoso e de muita oração, levou os filhos a uma peregrinação a um imenso santuário mariano. Ali, em meio a orações e um lindo espaço ao ar livre, o pai lhes dizia que a Virgem Maria cuidaria dos dois até o dia em que reencontrariam sua mãe no Céu.
Nesse momento nascia em Karol Wojtyla, nosso Lolek, uma devoção mariana especial que o acompanharia até o fim de sua vida, e também o cumprimento de uma promessa: de fato, a Virgem cuidaria dele a todo instante, e jamais o deixaria desamparado.
Leia mais:
– Conheça 5 santuários marianos incríveis
– 4 meios de aumentar sua devoção à Nossa Senhora
Com o passar do tempo, Karol foi crescendo e se aproximando cada vez mais de Nossa Senhora. Em sua juventude, um famoso livro o impactou profundamente — e tornou-se seu livro de cabeceira: era o Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, de São Luís Maria Grignion de Montfort.
Este pequeno livrinho foi uma das principais leituras de Karol nos tempos mais sombrios de seu país, durante a ocupação do exército nazista — uma leitura que ele mesmo tratou como um momento decisivo em sua vida.
Neste período também, além da difícil convivência com o regime de Hitler, Karol também passou pela dolorosa perda de seu pai, seu último familiar próximo ainda vivo. Em sua biografia, lemos um desabafo comovedor: “Estou completamente só (…). Aos vinte anos, já perdi todas as pessoas que amei!”. 1
Todos esses percalços no caminho não o tiraram do caminho da fé. A cada dia, Karol se tornava um jovem mais piedoso e com intensa vida espiritual. Em 1942, passando a trabalhar em uma fábrica de produtos químicos. Ali, em meio a estacas, canos e baldes de cal, nosso futuro papa fazia suas orações e levava consigo esse pequeno tratado de entrega à Virgem Santíssima, leitura que o acompanharia até o momento mais importante de sua vida — uma frase do livro tornou-se o lema de seu pontificado.
A leitura do Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem e, por conseguinte, sua consagração total a Ela, foram verdadeiramente decisivos na vida de nosso querido papa polonês. Anos depois de ter se tornado sacerdote, bispo e cardeal, Karol tornava-se o Papa João Paulo II sob o lema da consagração total a Maria: “Totus tuus ego sum et omnia mea tua sunt”, do latim: “Sou todo teu e tudo que tenho te pertence”.
A entrega de João Paulo II a Nossa Senhora foi uma marca constante de seu pontificado. De fato, ele sempre foi um papa de grande devoção mariana, e incentivava essa devoção para todos que o rodeavam, incluindo os empregados e guardas da Guarda Suíça, que costumavam ganhar terços do Papa entre um compromisso e outro, enquanto passava pelos corredores e conversava amigavelmente com todos eles.
Sua devoção a Nossa Senhora estava na essência de sua missão neste mundo. Em tudo, lembrava da Mãe de Deus e a ela oferecia todas as coisas, em um constante “Totus tuus” de entrega completa de vida.
Para conhecer melhor essa devoção, você pode acessar um artigo exclusivo sobre o tema.
A partir da experiência de vida de São João Paulo II, podemos dizer que seu amor por Nossa Senhora foi verdadeiramente “correspondido”. Sabemos, é claro, que Nossa Mãe ama a todos os seus filhos, mas o papa teve ocasiões de um cuidado especial e extraordinário.
A maior dessas ocasiões, sem dúvida, foi a do atentado que ele sofreu em 13 de maio de 1981, quando foi ferido gravemente com tiros na Praça de São Pedro e quase perdeu a vida.
Descubra por que São João Paulo II levou um tiro
O atentado chocou o mundo inteiro, e colocou a vida de São João Paulo II em cheque – a bala que atingira seu abdômen havia perfurado vários órgãos e, por poucos milímetros, não fora fatal.
Levado às pressas para o hospital logo que foi atingido, João Paulo II passou cinco horas em uma cirurgia decisiva entre a vida e morte, e depois de recuperado, tanto do tiro quanto de uma infecção posterior, o papa não hesitou em afirmar que sobreviveu apenas porque assim o permitiu a Virgem Maria.
De fato, um dos aspectos que mais chama a atenção no atentado é o fato de que os tiros foram desferidos na exata data e hora em que iniciaram as aparições de Nossa Senhora de Fátima. Por isso, São João Paulo II tratou o episódio como um milagre alcançado por intercessão mariana. Em suas próprias palavras, “uma mão disparou e outra desviou a bala”. Para o papa, sua vida foi salva pelas mãos de Nossa Senhora.
Depois de recuperado, o papa foi ao santuário de Fátima especialmente para agradecer pela graça alcançada. Na ocasião, ofertou uma das balas do atentado, que foi incorporada à coroa da imagem que está em Fátima, e segue ali até hoje.
Leia mais: A morte de São João Paulo II: um caminho direto para o céu
Esse emblemático acontecimento não deixa dúvidas: São João Paulo II recebeu, verdadeiramente, um cuidado especial de Nossa Senhora. Com ele, aprendemos a amá-la totalmente, desinteressadamente, e a entregar-lhe nossas vidas com confiança.
Que São João Paulo II nos ensine a ter uma devoção cada vez mais viva e genuína por Nossa Mãe. Como nos ensina o Papa Bento XVI, ainda como cardeal: “o Papa encontrou o reflexo mais puro da misericórdia de Deus na Mãe de Deus. Ele, que havia perdido a sua mãe quando era muito jovem, amou ainda mais a Mãe de Deus. Escutou as palavras do Senhor crucificado como se estivessem dirigidas a ele pessoalmente: ‘Aqui tens a tua Mãe!’ E fez como o discípulo predileto: acolheu-a no íntimo de seu ser. Totus Tuus! E da mãe aprendeu a conformar-se com Cristo. Confiamos tua querida alma à Mãe de Deus, tua Mãe, que te guiou cada dia e te guiará agora à glória eterna de seu Filho, Jesus Cristo Senhor Nosso. Amém!” 2
São João Paulo II, rogai por nós!
Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!