ATENÇÃO PARA GOLPES: nosso único site oficial é bibliotecacatolica.com.br
A figura do sacerdote é fundamental na Igreja Católica. Confira neste artigo o desenvolvimento histórico da figura do sacerdote na Antiga e na Nova Aliança.
Nos povos antigos, o sacerdote era aquele que oferecia vítimas à divindade que cultuavam. Sua posição era sempre elevada, pois cabia a ele cuidar das cerimônias sagradas. Em geral, a expiação dos pecados através do oferecimento de vítimas, oblações.
Não só entre os povos pagãos, mas assim também o era entre o povo de Deus da Antiga Aliança. Seu principal encargo era a apresentação da vítima, do holocausto, a Deus através do seu sacrifício. É comum a menção ao “Sangue da Vítima”. 1
Ainda, relata-se a existência de três graus de sacerdócio no Antigo Testamento:
Exercido por aquele que era o chefe dos sacerdotes, sendo o mais alto grau. Aarão ocupava esse papel 2. Trata-se do responsável pelo oculto.
Em um grau menor estavam os filhos de Aarão e os levitas, 3 que auxiliavam no serviço religioso, no culto.
O último grau era exercido por todo o Povo de Deus. Nesse sentido, os judeus eram um povo de sacerdotes. 4
Veja também Antigo Testamento: origem, divisão e principais temas.
Há uma relação íntima entre o sacerdócio da Antiga e da Nova Aliança. O sacerdócio no Antigo Testamento era uma prefiguração, ainda imperfeita, do que viria no Novo. Era uma sombra dos bens futuros e não sua expressão real. 5
Cristo eleva o sacrifício, o templo e o sacerdócio à mais alta dignidade. O sacrifício de animais é cessado, substituído e elevado pelo sacrifício de Cristo na Cruz — e no altar.
“Não quiseste sacrifício nem oblação, mas me formaste um corpo.” 6
De forma misteriosa, pela oferta de si mesmo, Nosso Senhor torna-se sacerdote e vítima. E, por isso, ocupa o mais alto grau do sacerdócio e é chamado sumo sacerdote da Nova Aliança. 7
E aqueles a quem Cristo escolheu pessoalmente como Apóstolos, receberam na última ceia o dom do sacerdócio ministerial. Por isso, na Missa da quinta-feira santa, recordando a última ceia, celebra-se a instituição do sacerdócio.
Assim como os sacerdotes da Antiga Aliança auxiliavam no culto e no templo para a realização do sacrifício, os sacerdotes da Nova Aliança receberam de Cristo a missão de renovar na Santa Missa seu sacrifício na Cruz, “Fazei isto em memória de mim.” 8
E hoje, nossos padres continuam este sacerdócio ministerial, celebrando a cada Santa Missa o Sacrifício de Cristo no Altar. Todos aqueles que receberam o sacramento da Ordem exercem o sacerdócio ministerial.
Leia mais:
Resta ainda o último grau, o sacerdócio comum. Na Nova Aliança, ele é conferido àqueles que receberam o Sacramento do Batismo. Todos os batizados participam do sacerdócio único de Cristo à sua medida.
O leigo une-se a Cristo pela fé e caridade em união espiritual e não pelo poder sacramental. 9
Sua união se dá pelo sacrifício de si mesmo: Eu vos exorto, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, a oferecerdes vossos corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus: é este o vosso culto. 10
Meu sacrifício, ó Senhor, é um espírito contrito. 11
“E quais outras pedras vivas, vós também vos tornais os materiais deste edifício espiritual, um sacerdócio santo, para oferecer vítimas espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo.” 12
Mas é válido chamar a atenção ao sacerdócio ministerial — e aos padres, em especial — cuja presença e relevância não recebem seu devido valor.
Essa é uma pergunta que todo fiel, em especial leigo, deve fazer. E a resposta fica bem clara nas palavras de São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes:
“Se não tivéssemos o sacramento da Ordem, não teríamos Nosso Senhor. Quem o colocou no tabernáculo? O padre. Quem foi que recebeu nossa alma à entrada da vida? O padre. Quem a alimenta para lhe dar força de fazer sua peregrinação? O padre.”
A Minha Biblioteca Católica está publicando uma seleção inédita de Sermões de São João Maria Vianney, o padroeiro dos sacerdotes. Os Sermões do Cura d’Ars converteram uma cidade inteira e até hoje são um chamado para despertar e viver uma profunda conversão enquanto ainda é o tempo da misericórdia. Clique aqui para saber mais sobre o box completo.
O maior clube de leitores católicos do Brasil.
A figura do sacerdote é fundamental na Igreja Católica. Confira neste artigo o desenvolvimento histórico da figura do sacerdote na Antiga e na Nova Aliança.
Nos povos antigos, o sacerdote era aquele que oferecia vítimas à divindade que cultuavam. Sua posição era sempre elevada, pois cabia a ele cuidar das cerimônias sagradas. Em geral, a expiação dos pecados através do oferecimento de vítimas, oblações.
Não só entre os povos pagãos, mas assim também o era entre o povo de Deus da Antiga Aliança. Seu principal encargo era a apresentação da vítima, do holocausto, a Deus através do seu sacrifício. É comum a menção ao “Sangue da Vítima”. 1
Ainda, relata-se a existência de três graus de sacerdócio no Antigo Testamento:
Exercido por aquele que era o chefe dos sacerdotes, sendo o mais alto grau. Aarão ocupava esse papel 2. Trata-se do responsável pelo oculto.
Em um grau menor estavam os filhos de Aarão e os levitas, 3 que auxiliavam no serviço religioso, no culto.
O último grau era exercido por todo o Povo de Deus. Nesse sentido, os judeus eram um povo de sacerdotes. 4
Veja também Antigo Testamento: origem, divisão e principais temas.
Há uma relação íntima entre o sacerdócio da Antiga e da Nova Aliança. O sacerdócio no Antigo Testamento era uma prefiguração, ainda imperfeita, do que viria no Novo. Era uma sombra dos bens futuros e não sua expressão real. 5
Cristo eleva o sacrifício, o templo e o sacerdócio à mais alta dignidade. O sacrifício de animais é cessado, substituído e elevado pelo sacrifício de Cristo na Cruz — e no altar.
“Não quiseste sacrifício nem oblação, mas me formaste um corpo.” 6
De forma misteriosa, pela oferta de si mesmo, Nosso Senhor torna-se sacerdote e vítima. E, por isso, ocupa o mais alto grau do sacerdócio e é chamado sumo sacerdote da Nova Aliança. 7
E aqueles a quem Cristo escolheu pessoalmente como Apóstolos, receberam na última ceia o dom do sacerdócio ministerial. Por isso, na Missa da quinta-feira santa, recordando a última ceia, celebra-se a instituição do sacerdócio.
Assim como os sacerdotes da Antiga Aliança auxiliavam no culto e no templo para a realização do sacrifício, os sacerdotes da Nova Aliança receberam de Cristo a missão de renovar na Santa Missa seu sacrifício na Cruz, “Fazei isto em memória de mim.” 8
E hoje, nossos padres continuam este sacerdócio ministerial, celebrando a cada Santa Missa o Sacrifício de Cristo no Altar. Todos aqueles que receberam o sacramento da Ordem exercem o sacerdócio ministerial.
Leia mais:
Resta ainda o último grau, o sacerdócio comum. Na Nova Aliança, ele é conferido àqueles que receberam o Sacramento do Batismo. Todos os batizados participam do sacerdócio único de Cristo à sua medida.
O leigo une-se a Cristo pela fé e caridade em união espiritual e não pelo poder sacramental. 9
Sua união se dá pelo sacrifício de si mesmo: Eu vos exorto, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, a oferecerdes vossos corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus: é este o vosso culto. 10
Meu sacrifício, ó Senhor, é um espírito contrito. 11
“E quais outras pedras vivas, vós também vos tornais os materiais deste edifício espiritual, um sacerdócio santo, para oferecer vítimas espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo.” 12
Mas é válido chamar a atenção ao sacerdócio ministerial — e aos padres, em especial — cuja presença e relevância não recebem seu devido valor.
Essa é uma pergunta que todo fiel, em especial leigo, deve fazer. E a resposta fica bem clara nas palavras de São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes:
“Se não tivéssemos o sacramento da Ordem, não teríamos Nosso Senhor. Quem o colocou no tabernáculo? O padre. Quem foi que recebeu nossa alma à entrada da vida? O padre. Quem a alimenta para lhe dar força de fazer sua peregrinação? O padre.”
A Minha Biblioteca Católica está publicando uma seleção inédita de Sermões de São João Maria Vianney, o padroeiro dos sacerdotes. Os Sermões do Cura d’Ars converteram uma cidade inteira e até hoje são um chamado para despertar e viver uma profunda conversão enquanto ainda é o tempo da misericórdia. Clique aqui para saber mais sobre o box completo.