Diante de uma terrível ameaça contra a sua pureza, a menina Maria — futura Santa Maria Goretti —, de apenas 12 anos, corajosamente preferiu a morte ao pecado. Sua história é um oásis de santidade e pureza no meio de um deserto de luxúria e imoralidade. Seu testemunho nos demonstra que é possível nadar contra a correnteza que arrasta o nosso século para uma vida de prazeres e irresponsabilidades.
Continue lendo este artigo para conhecer a riqueza do coração dessa jovem que se entregou a uma morte brutal para não pecar contra a castidade e que, por sua pureza de coração, foi capaz de perdoar o próprio assassino.
Nascida em 1890, no centro da Itália, numa cidade chamada Corinaldo, Maria Goretti era de família simples, numerosa e muito católica. Diante das dificuldades, a família precisou se mudar para outra região, na localidade Ferrera di Conza. Quando o pai de Maria Goretti morreu, por volta dos seus 10 anos de idade, sua mãe precisou intensificar os trabalhos no campo e a menina ficava sozinha em casa cuidando dos afazeres domésticos e de seus irmãos pequenos.
O filho de um fazendeiro, chamado Alexandre, encantou-se por Maria, que de fato era muito bonita embora tivesse apenas 12 anos. Com isso, o jovem de aproximadamente 20 anos passou a investir nessa relação, tentou muitas vezes ter relações íntimas com a menina, que, por sua profunda espiritualidade e relação com Deus, negava todas as investidas categoricamente.
Santa Maria Goretti não pôde estudar, mas tal fato não a impossibilitou de ter aulas sobre o catecismo e de aprender sobre a Igreja. Tanto é que sua determinação fez com que, aos 12 anos, recebesse a primeira comunhão. A menina tinha um espírito de serviço constante. Sempre disposta a ajudar a família e a cumprir o seu dever, possuía uma verdadeira alma íntegra e justa. Mas sua vida chega ao fim em 06 de julho de 1902, quando negou se relacionar com o Alexandre e este golpeou a pobre menina com 14 facadas.
O martírio de Santa Maria Goretti aconteceu quando a menina estava sozinha em casa cuidando se seus irmãos. Ela já havia recusado se relacionar com Alexandre diversas vezes, mas ele não desistiu e, ao ser contrariado mais uma vez, assassinou a jovem menina brutalmente.
Maria resistiu até o último instante, preservando a sua pureza. — “Não! Deus não quer! Se fazes isto, vais para o inferno! Que fazes, Alexandre? Não me toques! É pecado!”: assim “Marieta gritava, mais preocupada em defender o seu pudor do que a sua vida.” 1
Além de ter preservado a pureza de seu corpo, Maria também foi pura de coração, não se deixando levar pelo ódio diante do ato covarde e atroz de seu assassino. Nos últimos instantes de Maria, ela foi capaz de perdoar Alexandre, e tal ato de humildade fez com que ele se arrependesse e se convertesse, tornando-se monge contemplativo após cumprir a sua pena de 27 anos de prisão.
“Eu também lhe perdoo por amor de Jesus. E desejo vê-lo bem perto de mim no Paraíso” — essas foram as palavras de Santa Maria Goretti em seu leito de morte, ao ser questionada se perdoaria o seu assassino.
Santa Maria Goretti foi canonizada em 24 de junho de 1950 pelo Papa Pio XII e Alexandre esteve presente na praça de São Pedro para assistir à canonização, junto com a mãe de Maria, que também o perdoou.
Outro Santo que teve o seu corpo preservado da corrupção foi São Filipe Néri. Saiba mais.
Marieta — como a família a chamava — não se tornou santa da noite para o dia e muito menos em apenas cinco minutos. A sua fortaleza para morrer como mártir da pureza e a sua bondade para perdoar o próprio assassino são frutos de uma vida toda de retidão e espiritualidade profunda com Nosso Senhor. Com apenas 12 anos de vida, Maria deixa claro para todos nós que não existe idade para ser santo, basta amar a Deus de todo o coração e renunciar tudo aquilo que O desagrada.
“Que fazes, Alexandre? Deus não está contente, vais para o inferno.” — Foi com essas palavras que Maria respondeu às ameaças de seu assassino, com fé e esperança na salvação da alma dele. A fé de Maria Goretti é fruto da oração e devoção de sua família que a criou na religião católica, fazendo, desde cedo, brotar no coração da menina um ardente desejo de receber Jesus na Eucaristia e de ser sua fiel serva.
“Maria Goretti é uma destas figuras heróicas da santa Igreja de Deus: 12 anos de vida, mas uma vida cheia de tantos ideais nobres, de uma grandeza de alma que ainda hoje nos admira.” 2
Somos chamados a renunciar o mundo que está ao nosso redor, que nos ensina a satisfazer os nossos prazeres e a agir como animais, nos tornando escravos de nossas próprias paixões. Assim como Santa Maria Goretti, devemos entregar a nossa vida a Deus e agirmos com verdadeiro desprendimento, buscando fazer o que Lhe agrada.
Atualmente, se tornou muito comum dizer que se alguém não rouba e não mata, não tem pecado. Esse, no entanto, não é um ensinamento do Evangelho, que nos orienta a combater toda malícia e luxúria a fim de conquistarmos domínio de nossos próprios atos.
Você sabe o que são os pecados capitais?
Assim como Santa Maria Goretti, é preciso que busquemos a santa pureza e a castidade, preservando o nosso corpo e a nossa alma de toda imoralidade. As virtudes que combatem a luxúria não são exclusividade dos consagrados e celibatários, mas devem ser vividas por todos, inclusive por aqueles que desejam se casar.
Viver a pureza nos dias atuais é um grande desafio, afinal, estamos constantemente sendo expostos a estímulos e vivemos sob a pressão daqueles que nos incentivam a ser “descolados” — um eufemismo para se referir à imoralidade.
“Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!” 3 — A pureza é uma virtude que está para além da sexualidade. Trata-se de pensar, falar e agir sem malícia, com reta intenção. O puro é aquele que guarda o olhar de toda curiosidade leviana, que preserva a sua intimidade por saber que Deus habita nela e que foge do pecado como a presa foge do caçador.
A castidade é a virtude que nos permite viver o amor em sua integralidade e dignidade. A palavra “casta” vem de pureza. Por isso, assim como chamamos a água que brota da fonte de água casta, por estar livre de todo resíduo e contaminação, também nós podemos ser castos, ao estarmos livres de todo resíduo da imoralidade sexual, que nos impede de viver o verdadeiro amor.
O Catecismo da Igreja Católica diz que “A virtude da castidade gira na órbita da virtude cardeal da temperança, a qual visa impregnar de razão as paixões e os apetites da sensibilidade humana.” 4. Isso significa que a castidade nos ajuda a viver com verdadeira liberdade, sem que estejamos sujeitos aos nossos instintos.
Assim como toda a realidade que nos cerca, o ato íntimo entre duas pessoas tem uma finalidade belíssima: unir o esposo e a esposa em uma só carne e perpetuar a espécie humana — e o prazer que vem deste ato é lícito e bem-vindo. No entanto, quando, pela concupiscência da carne, passamos a buscar somente o prazer do ato sexual, nos distanciamos de sua finalidade e, assim, perde-se a dignidade e a beleza desse ato que deve ser vivenciado exclusivamente pelos esposos que se uniram diante de Deus e dos homens.
Salvé, ó suave e amável Santa!
Mártir na terra e Anjo no céu,
da tua glória dirige o olhar
sobre este povo que te ama,
que te venera, que te glorifica,
que te exalta.
Na tua fronte tens claro
e resplandecente
o nome vitorioso de Cristo;
no teu rosto virginal
está a força do amor,
a constância da fidelidade
ao Esposo Divino;
tu és Esposa de sangue,
para reproduzir em ti a Sua imagem.
A ti,
poderosa junto do Anjo de Deus,
confiamos estes nossos filhos
e filhas aqui presentes
e todos os que estão
espiritualmente unidos a nós.
Eles admiram o teu heroísmo,
mas, muito mais, querem imitar-te
no fervor da fé e na incorruptível
pureza dos costumes.
Pais e mães recorrem a ti
para que os assistas
na sua missão educativa.
Em ti, pelas Nossas mãos,
encontram refúgio
todos os adolescentes e a juventude,
para serem protegidos
de qualquer impureza,
e poderem prosseguir
pelo caminho da vida na serenidade
e na alegria dos puros de coração.
O maior clube de leitores católicos do Brasil.
Diante de uma terrível ameaça contra a sua pureza, a menina Maria — futura Santa Maria Goretti —, de apenas 12 anos, corajosamente preferiu a morte ao pecado. Sua história é um oásis de santidade e pureza no meio de um deserto de luxúria e imoralidade. Seu testemunho nos demonstra que é possível nadar contra a correnteza que arrasta o nosso século para uma vida de prazeres e irresponsabilidades.
Continue lendo este artigo para conhecer a riqueza do coração dessa jovem que se entregou a uma morte brutal para não pecar contra a castidade e que, por sua pureza de coração, foi capaz de perdoar o próprio assassino.
Nascida em 1890, no centro da Itália, numa cidade chamada Corinaldo, Maria Goretti era de família simples, numerosa e muito católica. Diante das dificuldades, a família precisou se mudar para outra região, na localidade Ferrera di Conza. Quando o pai de Maria Goretti morreu, por volta dos seus 10 anos de idade, sua mãe precisou intensificar os trabalhos no campo e a menina ficava sozinha em casa cuidando dos afazeres domésticos e de seus irmãos pequenos.
O filho de um fazendeiro, chamado Alexandre, encantou-se por Maria, que de fato era muito bonita embora tivesse apenas 12 anos. Com isso, o jovem de aproximadamente 20 anos passou a investir nessa relação, tentou muitas vezes ter relações íntimas com a menina, que, por sua profunda espiritualidade e relação com Deus, negava todas as investidas categoricamente.
Santa Maria Goretti não pôde estudar, mas tal fato não a impossibilitou de ter aulas sobre o catecismo e de aprender sobre a Igreja. Tanto é que sua determinação fez com que, aos 12 anos, recebesse a primeira comunhão. A menina tinha um espírito de serviço constante. Sempre disposta a ajudar a família e a cumprir o seu dever, possuía uma verdadeira alma íntegra e justa. Mas sua vida chega ao fim em 06 de julho de 1902, quando negou se relacionar com o Alexandre e este golpeou a pobre menina com 14 facadas.
O martírio de Santa Maria Goretti aconteceu quando a menina estava sozinha em casa cuidando se seus irmãos. Ela já havia recusado se relacionar com Alexandre diversas vezes, mas ele não desistiu e, ao ser contrariado mais uma vez, assassinou a jovem menina brutalmente.
Maria resistiu até o último instante, preservando a sua pureza. — “Não! Deus não quer! Se fazes isto, vais para o inferno! Que fazes, Alexandre? Não me toques! É pecado!”: assim “Marieta gritava, mais preocupada em defender o seu pudor do que a sua vida.” 1
Além de ter preservado a pureza de seu corpo, Maria também foi pura de coração, não se deixando levar pelo ódio diante do ato covarde e atroz de seu assassino. Nos últimos instantes de Maria, ela foi capaz de perdoar Alexandre, e tal ato de humildade fez com que ele se arrependesse e se convertesse, tornando-se monge contemplativo após cumprir a sua pena de 27 anos de prisão.
“Eu também lhe perdoo por amor de Jesus. E desejo vê-lo bem perto de mim no Paraíso” — essas foram as palavras de Santa Maria Goretti em seu leito de morte, ao ser questionada se perdoaria o seu assassino.
Santa Maria Goretti foi canonizada em 24 de junho de 1950 pelo Papa Pio XII e Alexandre esteve presente na praça de São Pedro para assistir à canonização, junto com a mãe de Maria, que também o perdoou.
Outro Santo que teve o seu corpo preservado da corrupção foi São Filipe Néri. Saiba mais.
Marieta — como a família a chamava — não se tornou santa da noite para o dia e muito menos em apenas cinco minutos. A sua fortaleza para morrer como mártir da pureza e a sua bondade para perdoar o próprio assassino são frutos de uma vida toda de retidão e espiritualidade profunda com Nosso Senhor. Com apenas 12 anos de vida, Maria deixa claro para todos nós que não existe idade para ser santo, basta amar a Deus de todo o coração e renunciar tudo aquilo que O desagrada.
“Que fazes, Alexandre? Deus não está contente, vais para o inferno.” — Foi com essas palavras que Maria respondeu às ameaças de seu assassino, com fé e esperança na salvação da alma dele. A fé de Maria Goretti é fruto da oração e devoção de sua família que a criou na religião católica, fazendo, desde cedo, brotar no coração da menina um ardente desejo de receber Jesus na Eucaristia e de ser sua fiel serva.
“Maria Goretti é uma destas figuras heróicas da santa Igreja de Deus: 12 anos de vida, mas uma vida cheia de tantos ideais nobres, de uma grandeza de alma que ainda hoje nos admira.” 2
Somos chamados a renunciar o mundo que está ao nosso redor, que nos ensina a satisfazer os nossos prazeres e a agir como animais, nos tornando escravos de nossas próprias paixões. Assim como Santa Maria Goretti, devemos entregar a nossa vida a Deus e agirmos com verdadeiro desprendimento, buscando fazer o que Lhe agrada.
Atualmente, se tornou muito comum dizer que se alguém não rouba e não mata, não tem pecado. Esse, no entanto, não é um ensinamento do Evangelho, que nos orienta a combater toda malícia e luxúria a fim de conquistarmos domínio de nossos próprios atos.
Você sabe o que são os pecados capitais?
Assim como Santa Maria Goretti, é preciso que busquemos a santa pureza e a castidade, preservando o nosso corpo e a nossa alma de toda imoralidade. As virtudes que combatem a luxúria não são exclusividade dos consagrados e celibatários, mas devem ser vividas por todos, inclusive por aqueles que desejam se casar.
Viver a pureza nos dias atuais é um grande desafio, afinal, estamos constantemente sendo expostos a estímulos e vivemos sob a pressão daqueles que nos incentivam a ser “descolados” — um eufemismo para se referir à imoralidade.
“Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!” 3 — A pureza é uma virtude que está para além da sexualidade. Trata-se de pensar, falar e agir sem malícia, com reta intenção. O puro é aquele que guarda o olhar de toda curiosidade leviana, que preserva a sua intimidade por saber que Deus habita nela e que foge do pecado como a presa foge do caçador.
A castidade é a virtude que nos permite viver o amor em sua integralidade e dignidade. A palavra “casta” vem de pureza. Por isso, assim como chamamos a água que brota da fonte de água casta, por estar livre de todo resíduo e contaminação, também nós podemos ser castos, ao estarmos livres de todo resíduo da imoralidade sexual, que nos impede de viver o verdadeiro amor.
O Catecismo da Igreja Católica diz que “A virtude da castidade gira na órbita da virtude cardeal da temperança, a qual visa impregnar de razão as paixões e os apetites da sensibilidade humana.” 4. Isso significa que a castidade nos ajuda a viver com verdadeira liberdade, sem que estejamos sujeitos aos nossos instintos.
Assim como toda a realidade que nos cerca, o ato íntimo entre duas pessoas tem uma finalidade belíssima: unir o esposo e a esposa em uma só carne e perpetuar a espécie humana — e o prazer que vem deste ato é lícito e bem-vindo. No entanto, quando, pela concupiscência da carne, passamos a buscar somente o prazer do ato sexual, nos distanciamos de sua finalidade e, assim, perde-se a dignidade e a beleza desse ato que deve ser vivenciado exclusivamente pelos esposos que se uniram diante de Deus e dos homens.
Salvé, ó suave e amável Santa!
Mártir na terra e Anjo no céu,
da tua glória dirige o olhar
sobre este povo que te ama,
que te venera, que te glorifica,
que te exalta.
Na tua fronte tens claro
e resplandecente
o nome vitorioso de Cristo;
no teu rosto virginal
está a força do amor,
a constância da fidelidade
ao Esposo Divino;
tu és Esposa de sangue,
para reproduzir em ti a Sua imagem.
A ti,
poderosa junto do Anjo de Deus,
confiamos estes nossos filhos
e filhas aqui presentes
e todos os que estão
espiritualmente unidos a nós.
Eles admiram o teu heroísmo,
mas, muito mais, querem imitar-te
no fervor da fé e na incorruptível
pureza dos costumes.
Pais e mães recorrem a ti
para que os assistas
na sua missão educativa.
Em ti, pelas Nossas mãos,
encontram refúgio
todos os adolescentes e a juventude,
para serem protegidos
de qualquer impureza,
e poderem prosseguir
pelo caminho da vida na serenidade
e na alegria dos puros de coração.