Conheça a oração do bom humor que o Papa Francisco rezou diiariamente durante os seus 40 últimos anos de vida.
Conheça a oração do bom humor que o Papa Francisco rezou diiariamente durante os seus 40 últimos anos de vida.
Num tempo marcado por estresse, pressa e desânimo, o bom humor pode parecer um luxo ou até uma frivolidade. No entanto, para os santos, ele era uma virtude profundamente cristã. Saber rir de si mesmo, manter a leveza diante das dificuldades e não se levar tão a sério são sinais de humildade e confiança na providência de Deus.
A “Oração do Bom Humor”, composta por São Thomas More, expressa esse espírito com delicadeza e profundidade. Escrita por um homem que enfrentou a perseguição e o martírio com fé inabalável, ela é um convite a viver com serenidade, fé e um sorriso no rosto — mesmo nos momentos mais difíceis.
São Thomas More foi um leigo, pai de família, intelectual brilhante e chanceler do rei Henrique VIII da Inglaterra. Viveu entre os séculos XV e XVI e é lembrado por sua firmeza de consciência ao se recusar a apoiar o divórcio do rei e a ruptura com a Igreja Católica. Por essa fidelidade, foi preso na Torre de Londres e, mesmo sob intensa pressão, manteve-se fiel à sua fé até o martírio, em 6 de julho de 1535.
Mesmo nas circunstâncias mais adversas, More conservou a lucidez, a fé e o bom humor. Ele é um exemplo luminoso de como a graça pode sustentar o coração humano na serenidade e na esperança, mesmo diante da morte.
Saiba mais sobre a vida de São Thomas More, o padroeiro dos políticos.
O bom humor, muitas vezes desprezado ou tratado como superficial, é, na verdade, uma virtude profundamente cristã. Santo Tomás de Aquino ensina que o riso é necessário ao descanso da alma, e diversos santos viveram e ensinaram essa alegria com santidade.
São Felipe Néri, conhecido como “o santo da alegria”, dizia: “Tristeza e melancolia, eu as lanço fora de casa!”. Santa Teresa d’Ávila também aconselhava suas irmãs a não serem “santas tristes”, pois “um santo triste é um triste santo”. Papa João XXIII, famoso por seu espírito jovial, frequentemente fazia piadas e dizia que “um pouco de humor nos ajuda a suportar o peso das responsabilidades”.
O bom humor cristão não é fuga da realidade, mas fruto da esperança em Deus. É a leveza que nasce da certeza de que o Senhor conduz tudo com amor, mesmo quando não compreendemos seus caminhos.
Esta oração revela a alma de um homem entregue a Deus, que pede não apenas força, mas leveza e humildade para viver com sabedoria. Aqui está a versão em estrofes, que facilita a meditação:
Senhor, dai-me uma boa digestão,
mas também algo para digerir.
Concede-me a saúde do corpo,
com o bom humor necessário para mantê-la.
Dai-me, Senhor, uma alma simples,
que saiba aproveitar tudo o que é bom e puro
para que não se assuste diante do pecado,
mas encontre o modo de colocar de novo as coisas em ordem.
Concede-me uma alma que não conheça o tédio,
as murmurações, suspiros e lamentos,
e não permitais que eu sofra excessivamente
por esse ser tão dominante que chama “Eu”.
Dai-me, Senhor, senso de humor!
Concede-me a graça de compreender as piadas,
para que conheça na vida um pouco de alegria
e possa comunicá-la aos demais. Amém!
O Papa Francisco revelou que, durante mais de quarenta anos, rezou todos os dias a Oração do Bom Humor de São Thomas More. Para ele, essa oração o ajudava a manter o equilíbrio, a leveza e a esperança no meio das muitas responsabilidades e dificuldades da missão. Esse testemunho papal reforça o valor espiritual e humano dessa oração na vida cotidiana dos cristãos.
Esta oração é um convite à leveza evangélica: rir de si mesmo, agradecer mesmo nos dias nublados, buscar o bem com simplicidade e confiança. No mundo marcado por tensões, estresse e melancolia, os cristãos são chamados a ser sinais de alegria serena, que nasce da certeza de que Cristo venceu a morte.
Viver essa oração é, portanto, cultivar um olhar de fé diante das pequenas coisas, oferecer um sorriso como gesto de caridade, e pedir todos os dias a graça de não nos levarmos tão a sério — mas levarmos Deus a sério, com humildade e bom humor.
Leia mais sobre o bom humor destes 6 grandes santos.
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Num tempo marcado por estresse, pressa e desânimo, o bom humor pode parecer um luxo ou até uma frivolidade. No entanto, para os santos, ele era uma virtude profundamente cristã. Saber rir de si mesmo, manter a leveza diante das dificuldades e não se levar tão a sério são sinais de humildade e confiança na providência de Deus.
A “Oração do Bom Humor”, composta por São Thomas More, expressa esse espírito com delicadeza e profundidade. Escrita por um homem que enfrentou a perseguição e o martírio com fé inabalável, ela é um convite a viver com serenidade, fé e um sorriso no rosto — mesmo nos momentos mais difíceis.
São Thomas More foi um leigo, pai de família, intelectual brilhante e chanceler do rei Henrique VIII da Inglaterra. Viveu entre os séculos XV e XVI e é lembrado por sua firmeza de consciência ao se recusar a apoiar o divórcio do rei e a ruptura com a Igreja Católica. Por essa fidelidade, foi preso na Torre de Londres e, mesmo sob intensa pressão, manteve-se fiel à sua fé até o martírio, em 6 de julho de 1535.
Mesmo nas circunstâncias mais adversas, More conservou a lucidez, a fé e o bom humor. Ele é um exemplo luminoso de como a graça pode sustentar o coração humano na serenidade e na esperança, mesmo diante da morte.
Saiba mais sobre a vida de São Thomas More, o padroeiro dos políticos.
O bom humor, muitas vezes desprezado ou tratado como superficial, é, na verdade, uma virtude profundamente cristã. Santo Tomás de Aquino ensina que o riso é necessário ao descanso da alma, e diversos santos viveram e ensinaram essa alegria com santidade.
São Felipe Néri, conhecido como “o santo da alegria”, dizia: “Tristeza e melancolia, eu as lanço fora de casa!”. Santa Teresa d’Ávila também aconselhava suas irmãs a não serem “santas tristes”, pois “um santo triste é um triste santo”. Papa João XXIII, famoso por seu espírito jovial, frequentemente fazia piadas e dizia que “um pouco de humor nos ajuda a suportar o peso das responsabilidades”.
O bom humor cristão não é fuga da realidade, mas fruto da esperança em Deus. É a leveza que nasce da certeza de que o Senhor conduz tudo com amor, mesmo quando não compreendemos seus caminhos.
Esta oração revela a alma de um homem entregue a Deus, que pede não apenas força, mas leveza e humildade para viver com sabedoria. Aqui está a versão em estrofes, que facilita a meditação:
Senhor, dai-me uma boa digestão,
mas também algo para digerir.
Concede-me a saúde do corpo,
com o bom humor necessário para mantê-la.
Dai-me, Senhor, uma alma simples,
que saiba aproveitar tudo o que é bom e puro
para que não se assuste diante do pecado,
mas encontre o modo de colocar de novo as coisas em ordem.
Concede-me uma alma que não conheça o tédio,
as murmurações, suspiros e lamentos,
e não permitais que eu sofra excessivamente
por esse ser tão dominante que chama “Eu”.
Dai-me, Senhor, senso de humor!
Concede-me a graça de compreender as piadas,
para que conheça na vida um pouco de alegria
e possa comunicá-la aos demais. Amém!
O Papa Francisco revelou que, durante mais de quarenta anos, rezou todos os dias a Oração do Bom Humor de São Thomas More. Para ele, essa oração o ajudava a manter o equilíbrio, a leveza e a esperança no meio das muitas responsabilidades e dificuldades da missão. Esse testemunho papal reforça o valor espiritual e humano dessa oração na vida cotidiana dos cristãos.
Esta oração é um convite à leveza evangélica: rir de si mesmo, agradecer mesmo nos dias nublados, buscar o bem com simplicidade e confiança. No mundo marcado por tensões, estresse e melancolia, os cristãos são chamados a ser sinais de alegria serena, que nasce da certeza de que Cristo venceu a morte.
Viver essa oração é, portanto, cultivar um olhar de fé diante das pequenas coisas, oferecer um sorriso como gesto de caridade, e pedir todos os dias a graça de não nos levarmos tão a sério — mas levarmos Deus a sério, com humildade e bom humor.
Leia mais sobre o bom humor destes 6 grandes santos.