Conheça tudo sobre o Corpo Incorrupto de São Filipe Néri, o santo da alegria, conhecido pela famosa expressão "Prefiro o paraíso".
Conheça tudo sobre o Corpo Incorrupto de São Filipe Néri, o santo da alegria, conhecido pela famosa expressão "Prefiro o paraíso".
Conheça tudo sobre o Corpo Incorrupto de São Filipe Néri, o santo da alegria, conhecido pela famosa expressão “Prefiro o paraíso“.
Existem santos cuja alma foi para junto de Deus, mas o corpo continua intacto, desafiando a ciência até hoje. Sem passar por técnicas de preservação dos corpos, os santos incorruptos, como são chamados, amaram a Deus de modo extraordinário.
Entre eles está São Filipe Néri, o chamado “santo da alegria”. Neste post, apresentamos brevemente a história desse grande doutor da Igreja, falamos sobre outros santos que também tiveram seus corpos preservados, e explicamos esse fenômeno de santidade.
São Filipe Néri nasceu em Florença, no dia 21 de julho de 1515, e teve sua páscoa no dia 26 de maio de 1595. Seu pai chamava-se Francesco e sua mãe, Lucrezia. O “apóstolo de Roma”, como também é chamado, descobriu cedo que a verdadeira alegria não está nos bens deste mundo.
Renunciou a cargos e à fortuna familiar para dedicar sua vida aos órfãos, pobres e peregrinos de Roma. Filipe tinha uma capacidade particular de integrar e unir em si duas grandes características aparentemente inimigas uma da outra: foi um grande e profundo místico, porém, com a lucidez e a capacidade reflexiva de um grande teólogo.
Dizendo sim para a glória de Deus, e apaixonado por poesia e música desde a adolescência, iniciou a bela obra do Oratório do Divino Amor, onde reunia jovens e os fazia cantar e rezar. Ali começava o sentido musical da palavra: foi criado o drama lírico com coros e orquestra. A partir daí, Filipe fundou a Congregação do Oratório.
Em 1544, com quase 30 anos, Felipe teve uma experiência extraordinária na vigília de Pentecostes. Enquanto reza nas catacumbas de São Sebastião, ele recebe uma grande efusão do Espírito Santo: vê entrar dentro de sua boca uma bola de fogo, a qual faz arder o seu coração e aumentá-lo consideravelmente de tamanho.
De fato, uma autópsia de seu corpo revelou que o seu músculo cardíaco era maior do que o comum, tendo chegado a deslocar duas costelas para acomodar-se.
Morreu no dia 26 de maio de 1595, partindo para o céu com 80 anos. Foi beatificado, em maio de 1614, por Papa Paulo V; e canonizado, em março de 1622, por Papa Gregório XV.
Já ouviu falar da Peregrinação das Sete Basílicas de Roma? São Filipe Neri foi um grande propagador dessa devoção.
A Incorrupção é a preservação do corpo humano da deteriorização que comumente afeta todo organismo poucos dias após a morte. São excluídas as mumificações, as saponificações e outros processos químicos de preservação dos corpos dos mortos; pois seriam incorrupções artificiais.
Esse seria um sinal de Deus, indicando que aquele santo a tal ponto se afastou do pecado que sua carne foi preservada da corrupção. Assim, ele estaria sendo preparado para a gloriosa ressurreição do corpo.
Santa Cecília teria sido a primeira santa a experimentar o fenômeno da incorruptibilidade. Ela foi martirizada por volta do ano 230 e seu corpo exumado, pela primeira vez, entre os anos 817 e 824. Em 1599, a santa voltou a ser exumada, e seus restos mortais permaneciam iguais.
Santa Bernadette Subirous morreu em 1879 e, em 1909, o corpo permanecia intacto. Ela passou por outras duas exumações. O corpo, incorrupto, está exposto na Igreja de Saint Gildard, em Nevers, na França.
Em agosto de 1859, São João Maria Vianney foi sepultado usando uma máscara de cera. Ao ser exumado, seu corpo foi encontrado incorrupto e seu coração foi removido e colocado em um relicário. Atualmente, São João Maria Vianney pode ser visitado no Santuário de Ars, na França.
São Silvano se encontra em exposição na Igreja de São Brás em Dubrovnik, na Croácia. Ele foi martirizado com um ferimento no pescoço durante o século IV, e até hoje, cerca de 1700 anos depois, seu corpo permanece incorrupto.
Leia também: O corpo incorrupto de São João Maria Vianney.
O corpo inteiro e incorrupto de São Filipe Néri foi enterrado três dias depois de sua morte, que ocorreu em 26 de maio de 1595, não em um cemitério comum, mas em uma pequena capela, no interior da igreja de Santa Maria em Vallicella (também conhecida como “Chiesa Nuova”).
Quatro anos depois, a 7 de março de 1599, seu caixão foi aberto. Encontraram o corpo coberto com teias de aranha e poeira, que entraram através de uma fenda na tampa do caixão.
Suas vestimentas se encontravam bastante sujas; a casula se decompôs de tal modo que ficou toda aos pedaços, e a placa sobre a qual o nome do santo havia sido gravado estava coberta de verdete, de modo que eles esperavam encontrar seu corpo reduzido a cinzas.
Na noite seguinte, porém, havendo removido todas as sujeiras, eles encontraram não somente braços e pernas preservados, mas o tórax e o abdômen tão bonitos e viçosos, e a pele e a carne tão naturais, que todos ficaram impressionados.
O tórax, além disso, mantinha sua coloração branca. O estado do corpo foi considerado, por Andrea Cesalpino, Antonio Porto e Ridolfo Silvestri, três dos mais importantes médicos da época, como indubitavelmente milagroso; e todos os três escreveram sobre o assunto.
O corpo do santo, depois de receber novas vestes, inclusive a casula com a qual ele rezou sua última Missa, foi posto em um novo caixão de cipreste e, na presença de vários e distintos bispos e cardeais, foi novamente depositado no mesmo túmulo em que estava previamente.
Atualmente, encontra-se exposto para veneração sob o altar da Igreja de Santa Maria em Vallicella, em Roma. Suas mãos estão completamente visíveis, mas seu rosto está coberto por uma máscara prateada.
Quer conhecer mais sobre a vida de São Filipe Neri? Conheça esta biografia incrível.
* Com informações do site do Padre Paulo Ricardo
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Conheça tudo sobre o Corpo Incorrupto de São Filipe Néri, o santo da alegria, conhecido pela famosa expressão “Prefiro o paraíso“.
Existem santos cuja alma foi para junto de Deus, mas o corpo continua intacto, desafiando a ciência até hoje. Sem passar por técnicas de preservação dos corpos, os santos incorruptos, como são chamados, amaram a Deus de modo extraordinário.
Entre eles está São Filipe Néri, o chamado “santo da alegria”. Neste post, apresentamos brevemente a história desse grande doutor da Igreja, falamos sobre outros santos que também tiveram seus corpos preservados, e explicamos esse fenômeno de santidade.
São Filipe Néri nasceu em Florença, no dia 21 de julho de 1515, e teve sua páscoa no dia 26 de maio de 1595. Seu pai chamava-se Francesco e sua mãe, Lucrezia. O “apóstolo de Roma”, como também é chamado, descobriu cedo que a verdadeira alegria não está nos bens deste mundo.
Renunciou a cargos e à fortuna familiar para dedicar sua vida aos órfãos, pobres e peregrinos de Roma. Filipe tinha uma capacidade particular de integrar e unir em si duas grandes características aparentemente inimigas uma da outra: foi um grande e profundo místico, porém, com a lucidez e a capacidade reflexiva de um grande teólogo.
Dizendo sim para a glória de Deus, e apaixonado por poesia e música desde a adolescência, iniciou a bela obra do Oratório do Divino Amor, onde reunia jovens e os fazia cantar e rezar. Ali começava o sentido musical da palavra: foi criado o drama lírico com coros e orquestra. A partir daí, Filipe fundou a Congregação do Oratório.
Em 1544, com quase 30 anos, Felipe teve uma experiência extraordinária na vigília de Pentecostes. Enquanto reza nas catacumbas de São Sebastião, ele recebe uma grande efusão do Espírito Santo: vê entrar dentro de sua boca uma bola de fogo, a qual faz arder o seu coração e aumentá-lo consideravelmente de tamanho.
De fato, uma autópsia de seu corpo revelou que o seu músculo cardíaco era maior do que o comum, tendo chegado a deslocar duas costelas para acomodar-se.
Morreu no dia 26 de maio de 1595, partindo para o céu com 80 anos. Foi beatificado, em maio de 1614, por Papa Paulo V; e canonizado, em março de 1622, por Papa Gregório XV.
Já ouviu falar da Peregrinação das Sete Basílicas de Roma? São Filipe Neri foi um grande propagador dessa devoção.
A Incorrupção é a preservação do corpo humano da deteriorização que comumente afeta todo organismo poucos dias após a morte. São excluídas as mumificações, as saponificações e outros processos químicos de preservação dos corpos dos mortos; pois seriam incorrupções artificiais.
Esse seria um sinal de Deus, indicando que aquele santo a tal ponto se afastou do pecado que sua carne foi preservada da corrupção. Assim, ele estaria sendo preparado para a gloriosa ressurreição do corpo.
Santa Cecília teria sido a primeira santa a experimentar o fenômeno da incorruptibilidade. Ela foi martirizada por volta do ano 230 e seu corpo exumado, pela primeira vez, entre os anos 817 e 824. Em 1599, a santa voltou a ser exumada, e seus restos mortais permaneciam iguais.
Santa Bernadette Subirous morreu em 1879 e, em 1909, o corpo permanecia intacto. Ela passou por outras duas exumações. O corpo, incorrupto, está exposto na Igreja de Saint Gildard, em Nevers, na França.
Em agosto de 1859, São João Maria Vianney foi sepultado usando uma máscara de cera. Ao ser exumado, seu corpo foi encontrado incorrupto e seu coração foi removido e colocado em um relicário. Atualmente, São João Maria Vianney pode ser visitado no Santuário de Ars, na França.
São Silvano se encontra em exposição na Igreja de São Brás em Dubrovnik, na Croácia. Ele foi martirizado com um ferimento no pescoço durante o século IV, e até hoje, cerca de 1700 anos depois, seu corpo permanece incorrupto.
Leia também: O corpo incorrupto de São João Maria Vianney.
O corpo inteiro e incorrupto de São Filipe Néri foi enterrado três dias depois de sua morte, que ocorreu em 26 de maio de 1595, não em um cemitério comum, mas em uma pequena capela, no interior da igreja de Santa Maria em Vallicella (também conhecida como “Chiesa Nuova”).
Quatro anos depois, a 7 de março de 1599, seu caixão foi aberto. Encontraram o corpo coberto com teias de aranha e poeira, que entraram através de uma fenda na tampa do caixão.
Suas vestimentas se encontravam bastante sujas; a casula se decompôs de tal modo que ficou toda aos pedaços, e a placa sobre a qual o nome do santo havia sido gravado estava coberta de verdete, de modo que eles esperavam encontrar seu corpo reduzido a cinzas.
Na noite seguinte, porém, havendo removido todas as sujeiras, eles encontraram não somente braços e pernas preservados, mas o tórax e o abdômen tão bonitos e viçosos, e a pele e a carne tão naturais, que todos ficaram impressionados.
O tórax, além disso, mantinha sua coloração branca. O estado do corpo foi considerado, por Andrea Cesalpino, Antonio Porto e Ridolfo Silvestri, três dos mais importantes médicos da época, como indubitavelmente milagroso; e todos os três escreveram sobre o assunto.
O corpo do santo, depois de receber novas vestes, inclusive a casula com a qual ele rezou sua última Missa, foi posto em um novo caixão de cipreste e, na presença de vários e distintos bispos e cardeais, foi novamente depositado no mesmo túmulo em que estava previamente.
Atualmente, encontra-se exposto para veneração sob o altar da Igreja de Santa Maria em Vallicella, em Roma. Suas mãos estão completamente visíveis, mas seu rosto está coberto por uma máscara prateada.
Quer conhecer mais sobre a vida de São Filipe Neri? Conheça esta biografia incrível.
* Com informações do site do Padre Paulo Ricardo